Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Diplomados Destaque

18 Março de 2016

Sabrine Datsch - diplomada em Comércio Exterior

A vontade de morar no exterior acompanhou Sabrine Datsch desde a adolescência, quando frequentava aulas de inglês. A ideia tomou forma a partir do intercâmbio acadêmico que a diplomada em Comércio Exterior realizou durante a graduação, residindo por seis meses em Portugal.

O principal objetivo de viver em outro país era aprimorar a Língua Inglesa. “Na época, eu não estava trabalhando e as vagas que encontrava na área solicitavam nível de inglês avançado, e como eu tinha inglês intermediário, senti a necessidade de aprimorá-lo”, lembra a diplomada. Ela acredita na importância da experiência internacional para abrir novas portas e melhorar o currículo.

Além da sua determinação, o apoio dos pais também foi importante. “Meus pais sempre apoiaram minha vontade de ter uma experiência fora do país. Mas, ao mesmo tempo, tudo teve de ser visto minuciosamente, devido às nossas condições financeiras”, explica. O inglês ganhava reforço em casa mesmo, estudando o idioma por meio da leitura de livros, assistindo a seriados e a filmes e escutando rádios internacionais.

Depois de pesquisar sobre diversos países e contatar agências para se informar quanto a oportunidades de trabalho no exterior, Sabrine e seus pais decidiram que a possibilidade que melhor se encaixava no orçamento da família seria os Estados Unidos. A diplomada explica que, na época, os custos para ir à Austrália, Inglaterra, Nova Zelândia e outros países do seu interesse eram maiores e o dólar estava mais baixo do que atualmente.

“Minha primeira entrevista foi para uma empresa de São Francisco, para a qual não passei devido à exigência de possuir inglês avançado. Mesmo assim, não desisti e, na minha segunda entrevista, então para um conglomerado de Nova Iorque, fui aceita”, recorda Sabrine. Ela lembra também que a própria empresa a aconselhou a procurar um lugar para morar quando já estivesse lá, alertando que existem anúncios com fotos enganosas na internet.

A diplomada seguiu os conselhos e, assim que chegou, alugou um quarto em um hostel e começou a trabalhar. Na mesma semana, ela conheceu uma das moças que seria sua colega de apartamento e que hoje é uma de suas melhores amigas.

“Nova Iorque se diferencia totalmente do restante dos EUA por sua diversidade cultural. Lá residem americanos, indianos, asiáticos, russos, europeus, latinos”, explica Sabrine, ressaltando que, durante a graduação na Univates, aprendeu a lidar com diferentes culturas, e essas aulas a ajudaram muito profissionalmente. Além disso, a empresa se interessou pelos conhecimentos de comércio exterior, administração, marketing, recursos humanos, entre outros que faziam parte de seu currículo acadêmico.

Aos estudantes de Comércio Exterior e de outros cursos, ela recomenda que quem tiver a oportunidade de realizar um intercâmbio não deve perdê-la. Também destaca a importância de aproveitar as palestras, os congressos e os seminários promovidos pela Instituição.

Sabrine reside em Nova Iorque desde abril de 2014, mas no momento está no Brasil para adquirir outro visto, já que a empresa na qual atua tem interesse em que ela continue trabalhando no local. “Por ser um processo bastante burocrático e a própria empresa ser a responsável por realizar os trâmites, durante esse período ficarei no Brasil. Existem vistos que não permitem permanecer no país durante o processo – o visto de trabalho é um deles”, explica.

Para o futuro, ela pensa em aplicar no Brasil seus conhecimentos e estratégias de administração adquiridos no exterior, apostando na relação próxima entre gerência e funcionários, assim como o envolvimento deles em diferentes participações na empresa. Em Nova Iorque, o modelo de trabalho acontece dessa forma.

Texto: Bruna Alves