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Alunos da Univates estão em Agrestina

Postado em 22/07/2014 09h30min

Por Marcos Ruschel

O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população. A Univates envia voluntários para o projeto há oito anos.

Os alunos da Instituição viajaram para Recife no dia 17 de julho e permaneceram por três dias na escola de aprendizes-marinheiros de Pernambuco. Na capital pernambucana, receberam instruções, visitaram a cidade, participaram de palestras e conheceram um pouco da cultura local.

A coordenadora do Projeto Rondon na Univates, Dorli Schneider, já participou de nove operações. Durante a cerimônia de abertura, foi convidada a integrar a mesa oficial e representar todos professores e rondonistas. “Foi um momento muito significativo e emocionante, ao mesmo tempo senti um grande orgulho por representar a Univates e também todos os professores presentes na operação”, explica.

A edição deste ano, denominada Operação Guararapes, é realizada nos estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Conta com a participação de 399 alunos de 40 Instituições de Ensino Superior (IES) de todo país. Os estados responsáveis pelo envio do maior número de voluntários são: São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Cada IES envia um grupo composto por oito alunos e dois professores. Em cada município atendido pelo projeto são alocados dois grupos.

No final da manhã de domingo, dia 20, os voluntários da Univates e da Univille foram recepcionados pelos secretários municipais e vereadores de Agrestina. Na ocasião, foi servido almoço com comida típica do agreste e apresentação de música nordestina.

O estudante de Administração da Univates Alexandre Frühauf achou a comunidade de Agrestina bem receptiva. “É um povo bem humilde, que gosta muito de conversar e ouvir nossas propostas. Teremos bons resultados com o projeto”, complementa.

História

A primeira experiência que deu origem ao Projeto Rondon foi realiza em 1967. Estudantes foram levados a conhecer o Brasil e as diferenças culturais das diversas regiões brasileiras. Este formato de expedição seguiu até 1989, quando as atividades foram encerradas. Em 2004 foram feitos estudos para que fosse criado o Projeto Rondon. No ano seguinte foi lançado oficialmente o Projeto. 

Agrestina

Agrestina teve origem através dos retirantes que passavam na região a fim de trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. Para fugirem da seca, um poço foi cavado às margens do Rio Mentirosos, que servia de parada para os sertanejos, surgindo assim o primeiro nome do povoado "Bebedouro". A emancipação política aconteceu em 11 de setembro de 1928, durante o mandato do prefeito Manuel Alves da Silva, desmembrando-se assim, do município de Altinho. A cidade é conhecida como a terra da Mazuca, capital do Chocalho e terra do Alfinim. No município perdura a arte da talha em madeira, além da arte medieval em lustres, luminárias e brasões.

Curiosidade

O Projeto Rondon leva esse nome em homenagem ao marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. O marechal realizava muitos trabalhos com indígenas no Brasil e, por isso, segundo o coronel José Paulo da Cunha Victório, um dos organizadores da Operação Guararapes, o marechal Rondon pode ser considerado um dos precursores dos rondonistas e também patrono das comunicações.

 

Dados do Projeto Rondon | 2005 – 2014

Rondonistas

15.752

Municípios que receberam o projeto

931

Instituições de ensino

500

Estados que receberam o projeto

22

 

Texto: Marcos Ruschel

Marcos Ruschel

Professora Dorli Schneider, coordenadora do Rondon na Univates, integrou a mesa oficial

Marcos Ruschel

Em Recife, rondonistas receberam instruções, visitaram a cidade, participaram de palestras e conheceram um pouco da cultura local

Marcos Ruschel

Professora Dorli Schneider, coordenadora do Rondon na Univates, integrou a mesa oficial

Marcos Ruschel

Marcos Ruschel

Marcos Ruschel

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