A Univates promove encontros mensais com empresas, indústrias, prestadores de serviço e lideranças da região. Os objetivos da ação são dialogar e pensar de forma conjunta o desenvolvimento regional, além de manter relacionamento próximo com os diversos setores da sociedade.

 

Nesta quinta-feira, dia 5, a participação foi do juiz Luís Antônio de Abreu Johnson, que atua no poder judiciário há 37 anos, sendo há sete anos juiz de direito em Lajeado, titular da Vara da Família e Sucessões e estando na direção do Foro de Lajeado nos últimos cinco anos, tendo sido eleito para a gestão do biênio 2016-2017. Johnson também é o juiz coordenador do Centro Judiciário de Mediação de Conflitos e Cidadania (Cejusc), instalado no ano passado em Lajeado.

 

Johnson trouxe alguns dados sobre a estrutura do poder judiciário em Lajeado. O juiz também ressaltou que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul está entre os quatro mais produtivos dos 27 estados. O RS também é o Estado que tem o menor gasto por processo. O poder judiciário do RS tem em média seis mil processos por juiz. Só em 2015, o Tribunal de Justiça gaúcho teve 2.180 novos casos para cada magistrado, ficando atrás somente do Rio de Janeiro. 

 

Hoje o poder judiciário tem suas principais demandas nos processos trabalhistas, que geram 11% da demanda judiciária do país, seguido dos processos da vara civil, que englobam conflitos de interesses de obrigação e contratos de toda a espécie, ocupando 6% dos processos, e das ações indenizatórias e direito do consumidor, que representam 5,9% dos processos e somam mais de três milhões de processos.

 

Para o juiz, a estrutura de Lajeado é excelente. “Temos hoje 11 estruturas judiciais, fruto de esforços do Tribunal de Justiça que conseguiu aparelhar Lajeado com um prédio que vai comportar o crescimento em termos de serviços para os próximos 30 anos”, explica. A estrutura é essencial para manter as atividades em expansão. Hoje tramitam quase 32 mil processos em Lajeado. Nos últimos cinco anos, a oscilação dos processos em trâmite tem mantido esta média: de 29 a 31 mil. 

 

Para Johnson, apesar da estabilidade de processos, a rotatividade dos servidores prejudica o andamento das atividades. “Há grande rotatividade de servidores, embora as vagas sejam sempre preenchidas. Lajeado tem atraído pessoas, mas elas não costumam ficar. Defendo a regionalização dos concursos públicos, pois a grande maioria dos aprovados em concursos é da Grande Porto Alegre, que vem para cumprir seu tempo para assumir vaga nos grandes centros ou voltar para suas terras natais”, defende o juiz.

 

Parceria com a Univates

 

Para o juiz, a Univates presta o melhor serviço de assistência jurídica do Rio Grande do Sul por meio do Serviço de Assistência Jurídica da Univates - Sajur. “Temos o melhor serviço de assistência jurídica do RS pela qualificação e por toda uma construção de gigantes que deram início ao serviço. Não há nenhum serviço de assistência judiciária que tenha o atendimento que é dado aos que necessitam do serviço na Comarca de Lajeado, não só no aspecto judicial, mas na multidisciplinaridade que é oferecida. O conflito não é só aquele que se materializa dentro do processo, ele é muito maior fora do processo. E isso, essa mediação, essa orientação, tem que ser captado não por profissionais da área de Direito, mas, sim, por diferentes profissionais da área social, como os da psicologia. Esse atendimento que a Univates realiza, tanto no aspecto processual quanto no atendimento multidisciplinar, é de qualidade ímpar. O Sajur atende com excelência, a atuação é profissional, científica e qualificada. Os usuários da Comarca de Lajeado têm no Sajur um atendimento tão qualificado quanto na advocacia privada”, elogia Johnson.

 

Texto: Elise Bozzetto