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Diplomado pela Univates toma posse como Promotor de Justiça

Postado em 22/04/2014 17h10min

Por Bruna Lais Alves

No último dia 31 de março, o diplomado em Direito pela Univates João Pedro Togni foi nomeado promotor de Justiça pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. Desde o início do mês de abril, ele está participando de um curso de acolhimento e integração, por meio de convocação da Corregedoria-Geral do Ministério Público e da Procuradoria-Geral de Justiça, com duração de trinta dias, oferecido a todos os promotores recém-empossados. Posteriormente, haverá um período de quinze dias de trânsito até o deslocamento para a comarca e, enfim, será iniciado o trabalho na Promotoria de Justiça.

Togni mencionou sobre a fase acadêmica na Instituição, enfatizando que sempre estudou além do que foi exigido em sala de aula. Ele iniciou um estágio acadêmico curricular, no segundo semestre do curso, na Promotoria de Justiça de Lajeado, e sempre estagiou durante sua trajetória acadêmica. O diplomado considera o estágio um ponto fundamental para qualquer estudante, pois possibilita o contato com os conteúdos estudados, o manejo de processos e  conhecimento do mundo profissional para auxiliar a direcionar a carreira.

Para ele, a Instituição foi o primeiro passo para essa conquista. A facilidade em contatar professores foi um diferencial na graduação. Destacou também o uso, sempre que possível, da estrutura oferecida pela Instituição, principalmente utilizando a biblioteca para estudos. Depois de formado, ele residiu em Porto Alegre, onde realizou o curso da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) por um ano e meio. Após o término desse curso, continuou estudando diariamente.

As etapas do concurso para Promotor de Justiça iniciaram no ano de 2012. A primeira prova, objetiva, composta por questões de múltipla escolha, foi realizada ao final do mês de julho do mesmo ano. Posteriormente, realizou quatro provas dissertativas, em dias alternados, entre os meses de outubro e novembro. Após a publicação das notas da segunda etapa da prova dissertativa, Togni passou por exames físicos, clínicos, psiquiátricos e de investigação de vida social, além de apresentar documentos na fase denominada inscrição definitiva para, posteriormente, nos meses de setembro e outubro de 2013, realizar as provas orais. No mês de dezembro de 2013 ocorreu a última etapa, a prova de tribuna. No próximo mês de maio, o recém-nomeado iniciará sua atuação em uma comarca, que ainda não está definida.

O diplomado obteve aprovação também na prova oral do concurso para Juiz de Direito. Na última semana, recebeu convocação para participar do curso para carreira da Magistratura. Nesse momento, teve que optar por qual carreira seguir. “Optei pela carreira do Ministério Público por uma questão de vocação. Acredito que o promotor de Justiça, por suas atribuições, tem condições de dar início a demandas, para solucionar questões sociais, atuando efetivamente em políticas públicas, em gestão, para fins de garantir direitos que são prometidos pela Constituição Federal”, ressaltou Togni.

Segundo ele, pelo fato de julgar demandas, um juiz deve se manter imparcial diante delas. Mesmo que perceba um equívoco ou um grave problema na sociedade, deverá aguardar a iniciativa do titular de uma ação para somente então analisar a discussão.

De acordo com Togni, a aprovação em qualquer concurso público exige muita dedicação. “É um objetivo que deve ficar bem claro durante os estudos, porque há momentos em que existe a vontade de desistir, seguir por outros caminhos. É necessário manter o foco, pois a aprovação depende de estudos diários”, acrescentou.

O promotor de Justiça também falou sobre a compreensão da família, da namorada e dos amigos. Afinal, horas de convívio social são dedicadas aos estudos, a fim de se alcançar o objetivo tão sonhado. Daqui em diante, a expectativa é enfrentar os problemas da sociedade, prestar um bom trabalho, satisfazer demandas sociais e receber as pessoas em sua Promotoria. “O Ministério Público é a casa do povo”, finaliza Togni.

Texto: Bruna Lais Alves

João Pedro Togni também obteve aprovação na prova oral do concurso para Juiz de Direito, mas optou pela carreira no MP

Bruna Lais Alves

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