Diplomado pela Univates em Educação Física, em 2009, João Francisco Oliveira iniciou a prática da modalidade Canoagem Velocidade ainda quando criança, aos 11 anos de idade. Após um longo período longe dos rios, aos 29 anos surgiu o interesse em praticar canoagem na modalidade Freestyle. O convite foi feito por um amigo do atleta, que o incentivou a remar em um cenário diferente do que estava habituado. Foi quando Oliveira, mais conhecido como Chiquinho, se tornou adepto da modalidade.

O diplomado, que é atleta da Associação de Ecologia e Canoagem – AECA, conta que sempre gostou de atividades que proporcionassem contato com a natureza, pela sensação de liberdade durante a prática do esporte. Para os leigos no assunto, Oliveira ressalta que a canoagem velocidade é praticada em águas calmas e a canoagem freestyle é realizada em águas em que há correnteza.

O interesse em competir surgiu quando recebeu convite, em 2011, para participar do campeonato sul-americano na Argentina, no qual obteve a quarta colocação. Para o atleta, a canoagem freestyle é um verdadeiro show para quem assiste e uma forte emoção para quem pratica. “Foi então que me motivei com esse resultado e comecei a treinar sério, fazendo com que a canoagem freestyle se tornasse parte da minha rotina diária”, afirma.

O campeonato brasileiro de canoagem freestyle ocorreu no último fim de semana de março, na cidade de Três Coroas, no Rio Grande do Sul. Oliveira foi agraciado com o título de campeão brasileiro na modalidade, que também serviu como seletiva nacional para o campeonato mundial de canoagem freestyle, a ser realizado em setembro deste ano, na cidade de Otawa, no Canadá.

Com 34 anos de idade, Oliveira revela que pretende competir até 2017, quando o Brasil sediará o campeonato mundial da modalidade. Ele pretende continuar trabalhando para o desenvolvimento do freestyle. “Devo muito à canoagem, pois esse esporte proporcionou momentos incríveis na minha vida, conheci diversos lugares, fiz amizades que abrem as portas para mim em diversos países”, conta.

Texto: Bruna Lais Alves