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Nova disciplina lança olhar diferente sobre a música

Postado em 23/08/2016 08h34min

Por Tiago Silva

“O mundo sem música não é um mundo. A música é uma manifestação humana, um pilar da nossa cultura.” É com esse entusiasmo que o professor Marcos Araújo explica a intenção da Univates ao promover a disciplina de “Experiência da Música” neste segundo semestre letivo de 2016. Vinculada à área de Artes do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS), a disciplina é oferecida pela primeira vez na Instituição.
 
“Havia algumas atividades relacionadas às artes, mas faltava algo mais relacionado à música”, complementa Araújo, doutor em Educação Musical. As aulas buscam proporcionar maior compreensão – teórica e prática – das composições. “As ferramentas com que trabalhamos nas aulas fazem com que a percepção de música e do som seja otimizada. Às vezes, em uma primeira audição, é difícil perceber tudo que a música traz”, explica o professor, que já ministrou aulas no Conservatório de Música de Coimbra, em Portugal.
 
A disciplina pode ser cursada por alunos de todos os cursos da Univates e não há pré-requisitos para cursá-la, como, por exemplo, saber tocar algum instrumento. Para o professor, no Vale do Taquari, a maioria das pessoas tem, de alguma forma, ligação com a música. “Aqui na região, percebo que há muita gente que sabe de música, que já teve alguma aula de música ou que tem algum parente que é músico”, comenta.
 
Diferente das aulas tradicionais, focadas na música erudita europeia, Araújo aborda também a Música Popular Brasileira (MPB) e movimentos contemporâneos, como o funk. “Não adianta a gente trabalhar com um repertório que não faça parte da vida do aluno. Tem que ser algo que ele escute no rádio, que está em seu tablet, que a pessoa escute no celular”, ressalta.
 
A proposta da disciplina atraiu a acadêmica de Publicidade e Propaganda Letícia Toriani. A jovem pretende aproveitar a graduação como uma forma de ter novas experiências, além do currículo regular do curso. “Antes dessa disciplina eu ouvia uma música pelo simples prazer de ouvi-la, e fazia isso nos mais diversos momentos: caminhando, estudando, dirigindo, viajando, indo a shows. O que mudou depois de começar as aulas é que tudo isso foi otimizado em outro nível. Ouvindo uma das minhas músicas preferidas para fazer um dos trabalhos, por exemplo, percebi uma riqueza sonora que, em nenhuma das outras vezes que a ouvi, tinha sido capaz de notar”, conta ela, ao ressaltar: “E estamos apenas na quarta semana de aulas!”
 
Texto: Tiago Silva
 

Tuane Eggers

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