Em um sentido amplo, o termo humanização significa a ação ou efeito de humanizar, de tornar mais humano, benévolo ou agradável. Sempre que ocorre, ela cria condições melhores para aqueles que a exercem. Pensando nisso e buscando inseri-la no contexto acadêmico, a Univates, em parceria com a Pastoral Universitária Ecumênica (Pasune), realiza o grupo de estudos “Humanização e Educação”.

 

As atividades iniciaram no mês de maio e são abertas à participação da comunidade. Com encontros de uma hora e meia de duração, a proposta se baseia no estudo de autores que abordam a humanização com o objetivo de contextualizá-los na atualidade. “Estamos em uma sociedade marcada por subjetividades éticas e culturais, na qual existem poucas trocas e discussões mais elaboradas a respeito desse tema, e nada mais justo do que uma instituição de ensino para mediar essa conexão”, lembra o professor Dr. João Miguel Back.

 

Segundo ele, a discussão não fica apenas na esfera universitária, podendo ser levada também para os níveis pessoais, sociais e profissionais. “Somos muito materialistas, estamos colonizados por uma lógica de consumismo, o que muitas vezes nos faz esquecer do lado humano das das relações”, garante Back.

 

Atualmente as discussões ocorrem com base no diálogo, mas, conforme o professor, a ideia é posteriormente ampliar as ações, adentrando também na produção científica e na participação em eventos.

 

O próximo encontro ocorre na segunda-feira, dia 05. Na ocasião será realizado estudo do texto “Ética como fundamento crítico da educação humanizadora”, de Antônio Amélio Dalla Costa, Jair Zaro e Jolair da Costa Silva. A atividade acontece na sala 226 do Prédio 7, a partir das 19h30min.

 

As inscrições devem ser realizadas por meio de contato com a com os organizadores da atividade, pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5944. Mais informações pelo e-mail iwribeiro@univates.br. 

 

Texto: Artur Dullius