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Feminismo e resistência foram tema de debate no terceiro dia do Diálogos

Postado em 14/09/2017 09h56min

Por Fernanda Kochhann, acadêmica do curso de Jornalismo

Na noite da última quarta-feira, dia 13, o V Simpósio Internacional Diálogos na Contemporaneidade promoveu debate sobre feminismo e resistência, com a participação da fundadora da Casa da Mãe Joanna, Joanna Burigo, da pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Jane Felipe de Souza e com a mediação do professor Cristiano Bedin da Costa.
 
A Casa da Mãe Joanna é um espaço aberto de mídia, com perspectiva feminista, que promove discussões sobre gênero e identidade. Com descontração, Joanna explorou o papel da linguagem visual nas construções culturais da sociedade e a importância da gradativa desconstrução de enquadramentos estipulados por estereótipos, a partir da ação feminista nos mais variados espaços, como na educação, em pesquisas, na mídia e nas relações entre política e poder, que historicamente são percebidos como espaços de resistência. “Gênero é uma ordem social, ou seja, uma criação do homem, que está naturalizada nas pessoas, sendo o sujeito trans o agente transformador dessa perspectiva dura”, enfatizou a palestrante.
 
Joanna explicou ainda que “é a partir do vocabulário visual que os estereótipos se criam e geram expectativas”. Como exemplo, ela citou as diferenças dos brinquedos de meninas e meninos em relação às cores e, principalmente, ao desenvolvimento cognitivo que proporcionam, salientando que para meninos ela encontrou mais possibilidades do que para meninas. “O que assusta é que a maioria das pessoas não faz uma análise crítica do que essas imagens representam dentro dessa ordem social”, lamentou.
 
Coordenando a pesquisa “Violências de gênero, amor romântico e famílias: entre idealizações e invisibilidades, os maus-tratos emocionais e a morte” desde 2014, a doutora Jane Felipe de Souza discursou sobre as manifestações negativas que podem ocorrer quando as representações do “amor romântico”, idealizado na música e no cinema, não se aplicam na realidade dos casais. “É nesse contexto que podem surgir os maus-tratos emocionais ou, até mesmo, a violência contra as mulheres”, resume Jane. 
 
O Simpósio é promovido pelo Centro de Ciências Humanas e Sociais da Univates. A cobertura completa pode ser conferida na página do evento no Facebook. Mais informações pelo telefone (51) 3714-7000, ramais 5604 e 5605.
 
Outras atividades
 
O Simpósio segue até sexta-feira com diversas atividades, como painéis, oficinas, palestras e apresentações culturais que tratam sobre questões de gênero, identidade e subjetividade. O destaque desta quinta-feira fica por conta dos Diálogos dos Cursos, com atividades que ocorrerão a partir das 19h nos auditórios dos Prédios 7, 9, 11 e 16, além da sala 500 do Prédio 12 e na cafeteria do Teatro Univates. A programação completa do evento pode ser conferida no site https://www.univates.br/evento/dialogos-na-contemporaneidade/programacao
 
Texto: Fernanda Kochhann, acadêmica do curso de Jornalismo
 

Sofia Kich

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