Com o objetivo de promover cada vez mais a inclusão na Univates, a Instituição realiza, de 19 e 26 de setembro, a Semana da Inclusão. A programação busca envolver o público interno e conta com diversas atividades.

 

A visita à empresa Mercur, em Santa Cruz do Sul, contemplou o primeiro dia de programação. Um grupo de funcionários técnico-administrativos da Instituição foi conhecer de perto a história, os princípios e a forma de trabalhar da empresa. A atividade aconteceu na última terça-feira, dia 19, no Laboratório de Inovação Social da Mercur, local que é destinado tanto a colaboradores quanto à comunidade interessada em conhecer a organização. 

 

O objetivo da visita foi conhecer o trabalho desenvolvido pela empresa, que confecciona produtos inclusivos e adaptados para diversos tipos de necessidades, tendo em vista o compromisso de unir pessoas e organizações para criar soluções sustentáveis.

 

Na quinta-feira, dia 21, foi a vez da Mostra de Vídeos acerca da Inclusão. Com uma edição pela manhã e outra à tarde, o intuito foi provocar reflexões quanto ao tema por meio de vídeos e depoimentos, seguidos de discussão e troca de ideias.

 

A Semana da Inclusão encerra no dia 26 de setembro com uma atividade para gestores sobre a Política de Respeito às Individualidades, implantada pela Instituição em 19 de dezembro de 2016, que busca aprimorar e promover um ambiente acolhedor de aprendizagem e de respeito para todos os membros da comunidade acadêmica.

 

Campanha “Que bom que somos diferentes”

 

A Semana da Inclusão deu continuidade à campanha “Que bom que somos diferentes”, lançada pela Agência Experimental de Comunicação (Aecom) da Universidade ao final do evento Diálogos na Contemporaneidade. A campanha contempla a impressão de 100 cartazes pintados de diferentes formas que enfatizam a diferença entre todas as pessoas.

 

Oficinas da Mercur

 

A Mercur trabalha com o propósito de construir com as pessoas e não apenas para as pessoas. Pensando nisso, realiza frequentemente oficinas para desenvolver produtos adaptados às necessidades delas. Esse foi o caso da oficina realizada com os funcionários técnico-administrativos Luiz Henrique Lazzaron, Moisés Figueiredo e Renan Vieira.

 

Lazzaron afirma que a oficina foi muito válida, destacando a dedicação dos condutores em construir com ele um material para auxiliá-lo. “A gente tentou em conjunto achar a melhor forma de criar algo para me ajudar a comer. Eu desenhava as ideias, eles desenhavam para mim, e conseguimos formar um negócio bem legal. Me senti bem à vontade durante a oficina. Acredito que vai me ajudar na minha dificuldade, não só a mim, assim como a outras pessoas”, conta.

 

Vieira também aproveitou a oficina. “Tinha várias coisas para tentar adaptar conforme a minha necessidade, como o engrossador para talheres e lápis. Me senti bem porque vi que não era só eu que estava lá. Acho que vai me ajudar no dia a dia, na parte motora”, explica.

 

Mais segurança para realizar o trabalho que desenvolve na Instituição foi o que Figueiredo levou da atividade. “Me senti muito bem, a oficina foi bem dialogada, com pessoas dispostas a explicar as coisas. Tenho dificuldades motoras para levantar peso e o material desenvolvido pela Mercur vai me ajudar em pequenas tarefas, como tomar água e segurar objetos”, relata.

 

Texto: Bruna Lais Alves, integrante da Comissão Gente Diferente