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Notícias

19 Dezembro de 2022

Bring Me the Horizon conquista São Paulo em show com guitarras pesadas

A estreia do Knotfest Brasil foi neste domingo, mas a METAL WEEK da produtora 30e segue a todo vapor e o capítulo mais recente dessa semana dominada pelo som pesado no Brasil foi a passagem do Bring Me the Horizon pelo Vibra São Paulo.

Inicialmente contando com a presença também do Motionless in White, que cancelou seus shows no país por motivos de saúde, a apresentação teve abertura do Vended, banda dos filhos de Corey Taylor e Shawn Crahan, ambos integrantes do Slipknot.
 
Os garotos fizeram bonito, conquistando o público em diversos momentos e mostrando que podem, sim, ser o próximo grande nome do Metal. Ao mesmo tempo, ainda davam claros sinais de uma banda relativamente imatura — algo totalmente normal visto que se tratava da primeira passagem dos jovens pelo Brasil, além do fato de não terem sequer um disco cheio lançado.
 
Ainda assim, Griffin Taylor e companhia pareceram muito gratos pela oportunidade de última hora e definitivamente saíram de lá com alguns novos fãs na conta, além de terem feito um ótimo trabalho aquecendo a plateia para a atração principal da noite.
 
Estrutura espetacular e estética cyberpunk marcam show do BMTH
Estamos falando, claro, do Bring Me the Horizon, que já começou seu show colocando o público para cantar junto a plenos pulmões o hit “Can You Feel My Heart”, que se inicia logo após uma introdução super tecnológica e quase cyberpunk, assim como é toda a estética do show de Oli Sykes e seus companheiros de banda.
 
Os telões são uma atração à parte, e a segunda música da noite, “Happy Song”, ajuda a mostrar isso quando faz toda uma espécie de cerimônia de inicialização antes de colocar a plateia para entoar o “S P I R I T” que já virou clássico nos shows dos britânicos. Em outros momentos, no entanto, a estrutura do show chama ainda mais atenção.
 
É o caso da pesadíssima “Dear Diary,”, que explora a estética de jogos de videogame envolvendo zumbis (como House of the Dead e afins) após uma “falha” no sistema que só pode ser corrigida, segundo as instruções exibidas no telão, caso o público crie diversas rodas punk para dar o clima da maior pedrada do setlist.
 
De repente, Pabllo Vittar
Apesar de ter presenteado os fãs com um setlist bem completo e que inclui algumas músicas que devem ficar de fora da apresentação (mais curta) no Knotfest Brasil, a grande sensação da noite foi a participação especial escolhida pelo BMTH e trazida como surpresa para a plateia.
 
Talvez você já tenha até visto nas redes sociais, mas é claro que estamos falando de Pabllo Vittar. A cantora brasileira, que já tem uma relação de longa data com o vocalista Oli Sykes através justamente da internet, apareceu para muito mais do que apenas um aceno ao público.
 
Ela apresentou junto com a banda o hino “Antivist”, que está no disco Sempiternal e também compõe a lista das mais pesadas canções do Bring Me. Tudo isso gerou uma cena inesquecível, com Vittar se soltando bastante no palco e mandando ver em gritos ao seu estilo enquanto o BMTH mostrava, mais uma vez, por que é uma banda que está sempre rompendo barreiras.
 
Ficou até difícil focar em outra coisa depois desse momento histórico, mas o show seguiu com seu momento mais leve: a sequência “DiE4U”, “Follow You” (apresentada em formato acústico) e “Drown”, para levar os emos de plantão à loucura antes de um bis que contou com “Obey” e o sucesso “Throne”, que fechou a noite com chave de ouro.
 
Bring Me the Horizon no Vibra São Paulo
Em resumo, a apresentação do Bring Me the Horizon em São Paulo foi muito mais do que um esquenta para o Knotfest Brasil.
 
Bastava olhar para o público presente para entender o impacto que essa banda vem tendo. Por lá, era possível ver muito mais do que os caras barbudos com camisetas pretas que geralmente vemos em shows de Metal — e digo isso como um cara barbudo de camiseta preta que costuma ir a shows de Metal — e o feat com Pabllo Vittar eleva ainda mais toda essa diversidade, praticamente abrindo as portas do Metal para um novo público.
 
A cereja do bolo foi o final do show: enquanto o telão exibia a mensagem “Bring Me the Horizon just rocked my fucking world”, o sistema de som tocava o funk “E Nós Tem Um Charme Que é Dahora”, da MC Dricka, e os integrantes da banda jogavam palhetas e baquetas para o público.
 
Assim como toda a apresentação, um verdadeiro dedo do meio para quem ainda tem o pensamento elitista que está muito ligado ao Metal e acha que estilos tão diferentes não podem conversar entre si. Que o futuro da cena pesada seja cada vez mais assim!
 
 
 
Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos

 

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