MICK MARS revela título de seu álbum solo e diz que viverá só mais 7 anos

Another Side of Mars é o título do primeiro álbum solo de Mick Mars, que está a procura de uma gravadora para lançá-lo, revelou o ex-guitarrista do Mötley Crüe à Rolling Stone. Algumas músicas que deverão fazer parte do disco são Broken on the Inside, Alone, Lonely in Your Grave, Loyal to the Lie, Decay, Fear, Memories e Erased.

De acordo com a descriação de Andy Greene, da Rolling Stone, esse é o álbum “mais sombrio e agressivo do que qualquer outro no catálogo” do guitarrista. Mars, que no ano passado declarou que estava se aposentando de turnês com o Mötley Crüe, afirmou que não excursionará para divulgar seu disco quando o mesmo for lançado: “Eu não faço mais turnês. Eu faria se alguém genuinamente realmente quisesse isso por uma ou algumas noites, porém cansei de viajar e voar”.

Ao melhor estilo Chinese Democracy (disco do Guns N’ Roses) em demorar com o processo de finalização, Mars passou pelo menos os últimos sete anos trabalhando no disco Another Side of Mars. As primeiras sessões foram supervisionadas pelo recém aposentado produtor Michael Wagener (Ozzy Osbourne, Skid Row, Accept). John Corabi, ex-companheiro de Mars no Mötley e atualmente no The Dead Daisies, participou das gravações.

Em outra atualização, Mars contou que acabou de assinar o acordo da venda de sua parte dos direitos de publicação do catálogo do Mötley Crüe. O artista de 72 anos, que desde os 19 sofre com uma doença degenerativa chamada espondilite anquilosante, que lhe causa rigidez e dores nas articulações da coluna, de modo emocionante explicou o motivo de ter vendido sua parte: “Como mencionei, provavelmente viverei mais sete ou oito anos, (então) agora posso relaxar e não me preocupar com nada”.

Mars completou, dizendo: “Cara, eu já tenho idade. Minha intuição me diz que não vou viver até os 85 ou 90 anos. Eu também não quero”, afirmou. “Meu intelecto não quer que esse corpo feio e ferrado continue. Eu gostaria de poder extrair conhecimento do meu cérebro, transferi-lo para um chip e depois implantá-lo em um robô ou em outra pessoa. Ainda tenho muita coisa passando pela minha cabeça”. 

Fonte: roadiecrew.com