DETECÇÃO DE PESTICIDAS ORGANOCLORADOS NA ÁGUA E A ASSOCIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HUMANA À ESSES POLUENTES COM O RISCO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2

Autores

  • Ana Paula Guimarães da Costa Carvalho Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Diego Pereira Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Edvane Alcantara Borges Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Giovane Pereira de Oliveira Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Maria Caroline Nazaré Pinto dos Santos Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Roberta Oliveira de Araújo Morais Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Andreza Lopes Maia Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Diene Conceição Poiares Aranha Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Laine Celestino Pinto Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
  • Sylvia de Fátima Santos Guerra Centro Universitário Metropolitano da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v11i3a2019.2171

Palavras-chave:

Pesticidas Organoclorados, Contaminação da Água, Diabetes Mellitus Tipo 2

Resumo

Os pesticidas organoclorados (PCOs) são poluentes orgânicos persistentes (POPs) que constituem uma grande fonte de contaminação da água, solo e ar. A exposição humana a eles pode ser um fator de risco para a diabetes mellitus tipo 2 (DM2), sendo essa associação atribuída a mecanismos de ação dos PCOs que possivelmente influenciam na homeostase da glicose. O objetivo do presente estudo é realizar uma revisão sistemática descritiva da literatura sobre a detecção de PCOs na água e a associação da exposição humana à esses poluentes com o risco de DM2. A busca de artigos foi realizada de março a abril de 2018 nas bases de dados PubMed, Bireme e SciELO, utilizando os descritores “organochlorines and water” e “organochlorines and diabetes”. Foram obtidos 477 artigos, sendo 455 (PubMed), 18 (Bireme) e 4 (SciELO), onde 15 foram incluídos na revisão e 462 foram excluídos. Os estudos de detecção de PCOs na água relataram os diclorodifeniltricloroetanos (DDTs), hexaclorohexanos (HCHs), heptacloros como os mais associados aos riscos ecotoxicológicos e à saúde humana quando em concentrações acima dos padrões estabelecidos. Em relação aos estudos de associação de PCOs com DM2, os DDTs, HCHs e HCB foram os mais associados positivamente ao risco de DM2. Esses achados alertam sobre a responsabilidade social acerca do meio ambiente, enfatizando a criação de estudos e programas de monitoramento ambiental para controle do uso desses PCOs, bem como a criação de estudos futuros que busquem entender a fisiopatologia da DM2 associada aos PCOs, já que essa causalidade ainda não foi bem estabelecida.

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Publicado

19-11-2019

Como Citar

GUIMARÃES DA COSTA CARVALHO, Ana Paula et al. DETECÇÃO DE PESTICIDAS ORGANOCLORADOS NA ÁGUA E A ASSOCIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO HUMANA À ESSES POLUENTES COM O RISCO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2. Revista Destaques Acadêmicos, [S. l.], v. 11, n. 3, 2019. DOI: 10.22410/issn.2176-3070.v11i3a2019.2171. Disponível em: https://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/2171. Acesso em: 1 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde