NONSENSE E IRONIA EM ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS: UMA ANÁLISE DA ARGUMENTAÇÃO INTERNA DO TEXTO
Resumo
Este artigo pretende analisar a polifonia e os encadeamentos argumentativos presentes em Alice no País das Maravilhas, com base em pesquisas desenvolvidas por Ducrot (1987), Carel e Ducrot (2005) e Ducrot e Carel (2013), que têm como ideia fundamental a argumentação interna na língua. Com o objetivo de verificar como se configuram a ironia e o gênero nonsense a partir da combinação entre os conceitos estudados na Teoria da Argumentação na Língua e na Teoria dos Blocos Semânticos, foram selecionados alguns trechos dessa obra de Lewis Carroll. As análises mostraram que o sentido dos enunciados pode ser compreendido de modo mais efetivo com a explicitação das marcas linguísticas que os compõem e, também, com a confrontação dos blocos semânticos.
Palavras-chave
argumentação na língua, blocos semânticos, polifonia, Alice no País das Maravilhas
Texto completo:
PDFDireitos autorais 2017 Ana Emília Klein, Kári Lúcia Forneck
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.
Tradução automática: