UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E COMUNIDADES LOCAIS: GESTÃO DE CONFLITOS E INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO
Resumo
O debate conservacionista em torno da criação e implantação de áreas protegidas tem ganhado força nas últimas décadas. A visão de um ambiente intocável, separado do homem, proporcionou, às unidades criadas a partir do modelo aplicado desde a criação do Yellowstone National Park, a necessidade de iniciar processos de expulsão dos habitantes que nela residiam, gerando enormes conflitos com esta população. Este artigo tem por objetivo analisar as relações entre as unidades de conservação e as comunidades que nela sustentam-se, a partir do levantamento de pontos de colisão de interesse e dos instrumentos legais para a inserção das comunidades locais na vida e tomada de decisões nas unidades de conservação. Uma metodologia exploratória-descritiva baseou esta pesquisa, por meio do desenvolvimento de uma pesquisa bibliográfica sobre os aspectos relevantes à temática. A partir do levantado, elucidou-se a situação dos conflitos entre a implantação de unidades e as populações locais, e o potencial da aplicação de ferramentas de participação na integração das comunidades na gestão das áreas protegidas, considerando-se todo o contexto político-histórico e demandas da região.
Palavras-chave
Áreas protegidas; Participação social; Gestão do ambiente.
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.22410/issn.1983-036X.v24i3a2017.1397
Direitos autorais 2017 Matheus Miranda da Silva, Camila Palhares Teixeira, Fernanda Rafaela Canuto Silva, Isadora Ferreira dos Santos
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.
Tradução automática: