O SER HUMANO ENQUANTO FIM, TANTO PARA SI MESMO COMO PARA OS DEMAIS: O PRINCÍPIO SUPREMO DA DOUTRINA DA VIRTUDE DE KANT

Autores

  • Rejane Margarete Schaefer Kalsing IFC-Campus Sombrio

Palavras-chave:

Kant. Fórmula da humanidade. Princípio supremo da Doutrina da virtude. Fundamentação da metafísica dos costumes. Metafísica dos costumes.

Resumo

Na Fundamentação da metafísica dos costumes, Kant se propõe a buscar e fixar o princípio supremo da moralidade, o denominado imperativo categórico. Uma de suas formulações, a fórmula do fim em si mesmo ou da humanidade reza propriamente agir de modo a tomar a humanidade, tanto na própria pessoa como na de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim, nunca simplesmente como meio. Essa fórmula é retomada de certa forma na obra Doutrina da virtude, cujo princípio supremo é agir de acordo com uma máxima dos fins tal que os assumir possa ser para cada um uma lei universal. Conforme Kant, com este princípio não é suficiente que o ser humano esteja desautorizado a tomar a si mesmo e aos demais como meio, pois poderia ser indiferente em relação a eles, agora constitui em si mesmo um dever dele propor-se como fim ao ser humano em geral. Segundo Adela Cortina, o critério de moralidade deixa de ser apenas restritivo e passa a ser também positivo, enquanto uma tarefa a realizar. É sobre isso que trata brevemente o presente artigo.

Biografia do Autor

Rejane Margarete Schaefer Kalsing, IFC-Campus Sombrio

licenciada em Filosofia/UFPelmestre em Filosofia/UNISINOSdoutora em Filosofia/UFSCprofessora efetiva de Filosofia do IFC-Campus Sombrio

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Publicado

27-12-2012

Como Citar

KALSING, Rejane Margarete Schaefer. O SER HUMANO ENQUANTO FIM, TANTO PARA SI MESMO COMO PARA OS DEMAIS: O PRINCÍPIO SUPREMO DA DOUTRINA DA VIRTUDE DE KANT. Revista Signos, [S. l.], v. 33, n. 2, 2012. Disponível em: https://www.univates.br/revistas/index.php/signos/article/view/736. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos