0 
 

 

 

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES 

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 

MBA EM GESTÃO EMPREENDEDORA DE NEGÓCIOS 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM CREMATÓRIO 

PET NA CIDADE DE LAJEADO-RS 

 

 

Iasmine Negri Fritzen 

 

 

 

 

Lajeado, março de 2017 



1 
 

Iasmine Negri Fritzen 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM CREMATÓRIO PET 

NA CIDADE DE LAJEADO-RS 

 

 

Monografia apresentada na disciplina de 

Plano de Negócios – Trabalho de Conclusão 

de Curso, do Curso de Pós-Graduação Latu 

Sensu – MBA em Gestão Empreendedora 

de Negócios, do Centro Universitário 

UNIVATES, como parte da exigência para 

obtenção do título de Especialista. 

 

Orientador: Prof (a). Ma. Lizete Berrá 

 

Lajeado, março de 2017 

 



2 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

À memória da minha chow chow Luli, que 

deixou nossa família enlutada com sua 

partida. Foi o despertar do sentimento de 

necessidade de uma despedida carinhosa 

e adequada.  

 
 



3 
 

 

 

 

AGRADECIMENTOS 

 

 
Agradeço aos meus pais, Gilberto e Elenilce, por terem incentivado e 

oportunizado meus estudos. Sou grata pelas portas abertas, e, principalmente, pelos 

braços abertos.  

Agradeço à minha irmã Tainá, por ser exemplo de competência, dedicação e 

amor à profissão. Mas, sobretudo, por ser a melhor irmã que a vida poderia me 

proporcionar.  

Agradeço à minha prima Mariáh, acadêmica do curso de Medicina Veterinária 

da UFRGS e, assim como eu, amante dos animais, pela ajuda na escolha do tema 

para o meu plano de negócio. Não poderia ter sido mais apaixonante.  

Agradeço aos meus professores da Pós Graduação em Gestão 

Empreendedora de Negócios da UNIVATES, pela contribuição na minha formação. 

Em particular, à minha orientadora Lizete Berrá, por sua atenção, auxílio e por ter 

compreendido a importância do meu projeto.  

Agradeço aos meus colegas de curso, pela troca de experiências e ajuda 

mútua, especialmente durante o período do estudo de conclusão.  

Agradeço aos meus amigos e aos colegas da Frimata, pelo apoio e paciência 

ao me ouvirem falar deste estudo durante meses.  

Agradeço às pessoas que, por gentileza, responderam o meu questionário ou 

colaboraram de alguma forma para a concretização desta pesquisa.  

Agradeço a todos aqueles a quem não me referi explicitamente, mas que 

foram igualmente decisivos na minha jornada.   

 



4 
 

Por fim, porém não menos importante, agradeço a todos os animais, por 

serem a motivação desta monografia. Aos meus cachorros Tequila e Krug, e à 

minha gata Stella, por seu amor e companheirismo.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



5 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Cada vez que pensamos que o problema   

não é nosso, essa atitude é o problema.” 

(Stephen R. Covey) 

 



6 
 

 

 

 

 

 

RESUMO 

 

 
A relação de afeto nutrida pelos tutores por seus animais de estimação aliada à 
escassez de espaço para enterro, proveniente da verticalização das cidades, e aos 
impactos ambientais gerados pela decomposição de cadáveres sugere a carência 
de uma alternativa para suprir a necessidade de destinação adequada dos animais 
após o óbito e solucionar o problema ambiental. Assim, esta monografia apresenta a 
elaboração de um Plano de Negócios com o objetivo de verificar a viabilidade de 
implantação de um crematório pet na cidade de Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil. 
A metodologia deste trabalho se deu através de consulta bibliográfica e entrevista 
via telefone e e-mail com fornecedores e concorrentes. O levantamento de dados 
com o público-alvo foi por meio de aplicação de um questionário via google docs a 
161 indivíduos residentes no Vale do Taquari-RS. Por fim, constatou-se a 
primordialidade do empreendimento e também a sua viabilidade econômica e 
financeira.   
 
Palavras-chave: Plano de Negócios. Crematório Pet. Interação Humano-Animal. 
Meio Ambiente.  

 

 

 

 

 

 

 



7 
 

 

 
 

 
 
 

 ABSTRACT  

 

 

The relationship of affection nourished by the tutors for their pets allied to the scarcity 
of burial space, from the verticalization of the cities, and the environmental impacts 
generated by the decomposition of corpses suggests the lack of an alternative to 
supply the need for proper destination of the animals after death and solve the 
environmental problem. Thus, this monograph presents the elaboration of a Business 
Plan with the objective of verifying the viability of implantation of a pet crematorium in 
the city of Lajeado, Rio Grande do Sul, Brazil. The methodology of this work was 
done through bibliographic consultation and interview via telephone and e-mail with 
suppliers and competitors. The data collection with the target audience was through 
the application of a questionnaire via google docs to 161 individuals residing in Vale 
do Taquari-RS. Finally, it was verified the primordiality of the enterprise and also its 
economic and financial viability. 
 
Keywords: Business Plan. Pet Crematorium. Human-Animal Interaction. 
Environment. 

 

 

 

 

 

 

 

 



8 
 

 

 

 

LISTA DE TABELAS 

 
 

Tabela 1 – Gênero .................................................................................................... 45 
Tabela 2 – Faixa etária .............................................................................................. 45 
Tabela 3 – Escolaridade ............................................................................................ 45 
Tabela 4 – Cidade ..................................................................................................... 46 

Tabela 5 – Renda mensal ......................................................................................... 46 
Tabela 6 – Possui animais de estimação .................................................................. 46 

Tabela 7 – Quantidade de animais ............................................................................ 47 
Tabela 8 – Gasto mensal com o pet .......................................................................... 47 
Tabela 9 – Intenção de eternizar o pet com o serviço de cremação ......................... 48 

Tabela 10 – Cremação individual ou cremação coletiva ........................................... 48 

Tabela 11 – Armazenagem das cinzas ..................................................................... 49 
Tabela 12 – Valor que pagaria pelo serviço .............................................................. 49 

Tabela 13 – Já utilizou este tipo de serviço ............................................................... 49 
Tabela 14 – Simples Nacional: Anexo III - Receitas de Locação de Bens Móveis e  
de Prestação de Serviços ......................................................................................... 60 

Tabela 15 – Custo Variável Unitário Cremação Individual ........................................ 63 
Tabela 16 – Custo Variável Unitário Cremação Coletiva .......................................... 63 

Tabela 17 – Custos Fixos Mensais ........................................................................... 64 
Tabela 18 – Custo mensal mão de obra do motorista ............................................... 69 
Tabela 19 – Custo mensal mão de obra do operador de forno ................................. 69 

Tabela 20 – Custo mão de obra do auxiliar de limpeza ............................................ 69 
Tabela 21 – Investimento Fixo Inicial ........................................................................ 73 

Tabela 22 – Estoque Inicial ....................................................................................... 74 
Tabela 23 – Prazo Médio de Vendas ........................................................................ 75 

Tabela 24 – Prazo Médio de Compras ...................................................................... 75 
Tabela 25 – Necessidade Líquida de Capital de Giro em Dias ................................. 75 
Tabela 26 – Caixa Mínimo......................................................................................... 76 
Tabela 27 – Capital de Giro....................................................................................... 76 
Tabela 28 – Investimentos Pré-Operacionais............................................................ 77 

Tabela 29 – Investimento Total ................................................................................. 77 
Tabela 30 – Previsão de Faturamento Mensal e Anual ............................................. 78 
Tabela 31 – Demonstrativo de Resultados................................................................ 79 

Tabela 32 – Fluxo de Caixa....................................................................................... 80 
Tabela 33 – Indicadores de Viabilidade .................................................................... 81 
Tabela 34 – Projeção de DRE Otimista e Pessimista ............................................... 82 

 

 

 



9 
 

 

 

 

 

LISTA DE FIGURAS 

 

 

Figura 1 – Mapa Vale do Taquari-RS ........................................................................ 51 
Figura 2 – Organograma ........................................................................................... 68 
Figura 3 – Forno Crematório Modelo DJ Pet Crematório .......................................... 71 
Figura 4 – Planta Baixa Demonstrativa do Crematório Pet Dreams .......................... 72 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



10 
 

 

 

 

LISTA DE QUADROS 

 

 
Quadro 1 – Análise SWOT ........................................................................................ 28 
Quadro 2 – Balanço Patrimonial ................................................................................ 31 

Quadro 3 – Demonstrativo de Resultados ................................................................ 32 
Quadro 4 – Fluxo de Caixa Mensal ........................................................................... 33 
Quadro 5 – Concorrentes .......................................................................................... 52 
Quadro 6 – Fornecedores ......................................................................................... 54 

Quadro 7 – Análise SWOT ........................................................................................ 66 
Quadro 8 – Objetivo 1 ............................................................................................... 67 

Quadro 9 – Objetivo 2 ............................................................................................... 67 

Quadro 10 – Objetivo 3 ............................................................................................. 67 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



11 
 

 

 

 

SUMÁRIO 

 

 

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14 
1.2 Objetivo geral .................................................................................................... 16 
1.2.1 Objetivos específicos ..................................................................................... 16 
1.3 Justificativa ........................................................................................................ 16 
 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 19 
2.1 A evolução da relação entre humanos e animais ........................................... 19  
2.2 Empreendedorismo ........................................................................................... 21 
2.3 Plano de negócios ............................................................................................. 21 
2.3.1 Mercado ........................................................................................................... 22 
2.3.1.1 Serviços ....................................................................................................... 22 
2.3.1.2 Público-alvo ................................................................................................. 23 
2.3.1.3 Concorrentes ............................................................................................... 24 
2.3.1.4 Fornecedores ............................................................................................... 24 
2.3.2 Plano de marketing ........................................................................................ 24 
2.3.2.1 Visão, missão e valores .............................................................................. 25 
2.3.2.1.1 Visão .......................................................................................................... 25 
2.3.2.1.2 Missão ....................................................................................................... 25 
2.3.2.1.3 Valores ...................................................................................................... 25 
2.3.2.2 Legislações específicas .............................................................................. 26 
2.3.2.3 Produto ......................................................................................................... 26 
2.3.2.4 Preço ............................................................................................................ 26 
2.3.2.5 Praça ............................................................................................................. 27 
2.3.2.6 Promoção ..................................................................................................... 27 
2.3.2.7 Análise SWOT .............................................................................................. 28 
2.3.2.8 Objetivos e metas ........................................................................................ 29 
2.3.3 Plano operacional........................................................................................... 30 
2.3.3.1 Localização .................................................................................................. 30 
2.3.4 Plano financeiro ............................................................................................. 30 
2.3.4.1 Balanço patrimonial .................................................................................... 31 
2.3.4.2 Demonstrativo de resultados ..................................................................... 32 
2.3.4.3 Fluxo de caixa .............................................................................................. 33 
2.3.4.4 Prazo de payback ........................................................................................ 34 
2.3.4.5 VPL (Valor Presente Líquido) ..................................................................... 35 
2.3.4.6 TIR (Taxa Interna de Retorno) .................................................................... 35 
 

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................... 36 

 



12 
 

3.1 Tipos de pesquisa ............................................................................................. 36 
3.1.1 Definição da pesquisa quanto à natureza dos dados ................................. 36 
3.1.2 Definição da pesquisa quanto ao modo de abordagem dos dados ........... 37 
3.1.3 Definição da pesquisa quanto aos objetivos ............................................... 37 
3.1.3.1 Pesquisa exploratória ................................................................................. 38 
3.1.3.2 Pesquisa descritiva ..................................................................................... 38 
3.1.4 Caracterização da pesquisa quanto aos procedimentos técnicos ............ 38 
3.2 População-alvo da pesquisa ............................................................................ 39 
3.2.1 Amostra da pesquisa ..................................................................................... 39 
3.2.1.1 Amostra não probabilística ou de conveniência ...................................... 40 
3.3 Coleta de dados ................................................................................................. 40 
3.3.1.1 Questionário ................................................................................................ 40 
3.3.1.2 Entrevista ..................................................................................................... 41 
3.3.2 Dados secundários ........................................................................................ 41 
3.4 Análise dos dados ............................................................................................. 42 
3.4.1 Distribuição de frequência ............................................................................ 42 
3.5 Limitações do método ...................................................................................... 42 
 

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................. 44 
4.1 Mercado .............................................................................................................. 44 
4.1.1 Serviços .......................................................................................................... 50 
4.1.2 Público-alvo .................................................................................................... 50 
4.1.3 Concorrentes .................................................................................................. 52 
4.1.4 Fornecedores .................................................................................................. 54 
4.2 Plano de marketing ........................................................................................... 54 
4.2.2 Missão ............................................................................................................. 54 
4.2.3 Valores ............................................................................................................ 55 
4.2.4 Legislações ..................................................................................................... 55 
4.2.4.1 Licenças necessárias .................................................................................. 55 
4.2.4.1.1 Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) ................................ 56 
4.2.4.1.2 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) .............................. 57 
4.2.4.1.4 Leis Estaduais – Rio Grande do Sul ....................................................... 57 
4.2.4.2 Normas trabalhistas .................................................................................... 58 
4.2.4.3 Normas tributárias....................................................................................... 60 
4.2.5 Produto ............................................................................................................ 61 
4.2.6 Preço ............................................................................................................... 62 
4.2.7 Praça................................................................................................................ 65 
4.2.8 Promoção ........................................................................................................ 66 
4.2.9 Análise SWOT ................................................................................................. 66 
4.3 Plano operacional ............................................................................................. 67 
4.3.1 Necessidade de pessoal ................................................................................ 68 
4.3.2 Horário de funcionamento ............................................................................. 70 
4.3.3 Processos operacionais ................................................................................ 70 
4.3.4 Capacidade de produção ............................................................................... 71 
4.3.5 Layout .............................................................................................................. 71 
4.4 Plano financeiro ................................................................................................ 73 
4.4.1 Investimentos fixos ........................................................................................ 73 
4.4.2 Estoque inicial ................................................................................................ 74 
4.4.3 Caixa mínimo .................................................................................................. 74 
4.4.4 Capital de giro ................................................................................................ 76 

 



13 
 

4.4.5 Investimentos pré-operacionais ................................................................... 77 
4.4.6 Investimento total ........................................................................................... 77 
4.4.7 Faturamento mensal e anual ......................................................................... 77 
4.4.8 Demonstrativo de resultados ........................................................................ 79 
4.4.9 Fluxo de caixa ................................................................................................. 80 
 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 83 
 

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 86 
 
APÊNDICE A – Questionário de Pesquisa sobre a implantação de um 
Crematório Pet no Vale do Taquari-RS: ................................................................ 93 
 

ANEXO A – Orçamento forno crematório .............................................................. 97 
 

ANEXO B – Licença Operação Crematório ZôoBraz-Brazcão...........................101 
 

ANEXO C – Declaração Universal do Direito dos Animais ................................ 105 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



14 
 

 
 

1 INTRODUÇÃO 

 

 

A relação entre os seres humanos e os animais mudou ao longo do tempo e 

se tornou fundamental na sociedade contemporânea. De cães de guarda e gatos 

para caça de pragas, passaram a ser companheiros das pessoas, em uma interação 

de afeto e preocupação, tornando-se animais de estimação. 

Nos dias de hoje, não raramente, os animais de estimação são considerados 

membros da família. Essa nova realidade se deve aos benefícios, já comprovados 

cientificamente, da interação entre humanos e pets1 para ambas as partes, seja para 

companhia, lazer, participação em terapias ou em políticas de inclusão social. A 

importância dos pets é o principal motivo de desenvolvimento do mercado, que 

emprega hoje, cerca de 1,7 milhão de pessoas no mundo (ABINPET, 2015).  

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) levantou dados em 

2013, que mostram que o Brasil possui 132,4 milhões de animais de estimação em 

seus domicílios. Sendo que 52,2 milhões são cães, 37,9 milhões são aves, 22,1 

milhões são de gatos, 18 milhões são peixes ornamentais e 2,21 milhões de 

pequenos animais, como répteis e mamíferos (GUIA EMPREENDEDOR, 2016).  

Segundo cálculos da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para 

Animais de Estimação (ABINPET) o mercado dos pets brasileiro é o terceiro maior 

do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e Inglaterra, e ganhando de 

países como França, Alemanha, Japão e até a China, que é o país que possui mais 

animais de estimação no mundo. O crescimento do setor até o final de 2016 será de 

6,7% em comparação a 2015, o que gerará um faturamento de R$ 19,2 bilhões 

(GUIA EMPREENDEDOR, 2016). 

Ainda, conforme Abinpet (2015), o segmento do Pet Serv, que está 

relacionado a serviços, é o segundo que mais fatura, sendo responsável por 17,8% 

do faturamento do setor. 

                                                           
1
 Animal de estimação. 



15 
 

Esta realidade permitiu que muitos empreendedores desenvolvessem seus 

negócios voltados para a prestação de serviços e comercialização de produtos 

voltados para os animais domésticos.  Para conquistar espaço e desenvolver um 

negócio de sucesso nesse mercado, é preciso estar atento ao processo evolutivo 

pelo qual vem passando o perfil dos consumidores, desde a sua reestruturação 

familiar, relacionamento com o pet e a importância que se dá à satisfação das suas 

necessidades. 

Heiden e Santos (2009) afirmam que a importância dada aos animais de 

estimação é decorrente dos benefícios obtidos a partir do vínculo afetivo 

estabelecido com eles. Isso faz com que as pessoas se preocupem com a qualidade 

de vida de seus pets.  

Essa relação de afetividade também é vista na hora da morte dos animais de 

estimação. Santos (2008) relata que sentimentos como angústia estão envolvidos no 

processo de luto. O sentimento de perda nesse caso pode ser comparado ao de 

perda de uma pessoa. 

Desse sentimento, surge a preocupação em não haver um local adequado 

para se fazer um cerimonial de despedida do animal querido. Segundo Navarro 

(2014), essa questão leva ao interesse em avaliar o potencial de mercado para 

crematórios pets.  

Devido à falta de opção, alguns tutores acabam por enterrar seus animais no 

quintal de casa ou jogar em terrenos baldios. Todavia, essa forma de “descarte” do 

animal pode gerar contaminação ambiental, uma vez que o corpo em decomposição 

produz necrochorume2 (FIGUEIREDO FILHO; PACHECO, 2010).  

Para Souza e Santos (2015), a cremação é mais adequada do que o enterro, 

uma vez que no processo não há nenhum risco ambiental envolvido, pois, qualquer 

microrganismo contaminante é eliminado na queima, bem como todos os gases 

tóxicos também são queimados.  

Este estudo limita-se à região do Vale do Taquari-RS e foi realizado de 

setembro de 2016 a março de 2017. 

                                                           
2
 Líquido com bactérias e substâncias tóxicas que contaminam o solo e o lençol freático. 



16 
 

Frente ao exposto, este estudo busca responder ao seguinte questionamento: 

É viável econômica e financeiramente a instalação de um crematório pet na cidade 

de Lajeado-RS? 

 

1.2 Objetivo geral 

 

Realizar um Plano de Negócios, a fim de verificar a viabilidade financeira e 

econômica da instalação de um Crematório Pet na cidade de Lajeado-RS. 

 

1.2.1 Objetivos específicos 
 

 

 Identificar o perfil dos proprietários de animais de estimação que os 

consideram um membro da família; 

 Realizar uma análise externa do ambiente de negócios; 

 Estimar o mercado potencial de uso de um crematório Pet; 

 Estimar os investimentos, receitas e despesas, e rentabilidade do 

empreendimento. 

 

1.3 Justificativa 

 

Para Bernardi (2011), a ideia de um novo empreendimento envolve a 

visualização de oportunidades, que pode ocorrer através da identificação de 

necessidades e tendências do mercado. 

A crescente importância que os animais de estimação têm recebido impacta 

diretamente na economia brasileira e faz com que o mercado pet do país - que é o 

terceiro maior no mundo - seja uma tendência, tornando promissoras as atividades 

relacionadas ao setor. 

A nova configuração no que tange ao tratamento dos pets reflete no 

desenvolvimento de políticas públicas para animais, como a proibição de animais em 

circos, a restrição quanto a feiras de comércio de animais de estimação e a 



17 
 

proibição da utilização de cavalos em carroças, que culminou na criação da 

Secretaria Especial dos Direitos dos Animais (SEDA) em Porto Alegre (PASTORI; 

MATOS, 2015).  Entre os objetivos da SEDA encontra-se a incorporação de valores 

relacionados à guarda responsável de animais.  

A posse responsável de animais domésticos é um tema bastante disseminado 

na atualidade. Ser tutor de animais de estimação implica assumir deveres e 

obrigações, pois eles têm necessidades e direitos, inclusive reconhecidos pela 

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 

(UNESCO), por meio da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada 

em 27 de janeiro de 1978, sendo subscrita pelo Brasil. O Artigo 13º dessa 

declaração considera que “o animal morto deve de ser tratado com respeito” 

(BONETTO, 2015). 

A preocupação alusiva à destinação dos animais após sua morte tem 

correlação com a questão da verticalização das cidades. De acordo com o Censo 

2010 do IBGE, houve uma intensificação do processo de verticalização das grandes 

cidades, com um forte aumento do número de domicílios na categoria apartamento. 

Como resultado, surge a necessidade de um local apropriado ao descarte dos pets. 

O descarte inadequado de animais tem relação direta com o meio ambiente, 

pois provoca o surgimento de várias patologias que acometem ao homem. Cabe 

citar que a Lei Ambiental, regulamentada pelo Código Civil, criminaliza qualquer ato 

que cause poluição à natureza ou possa prejudicar a saúde humana (MARQUES, 

2016). 

A cremação se apresenta como a forma mais equilibrada de destinação final 

dos animais, pois o processo de queima elimina os microrganismos contaminantes.  

Ainda, o forno utilizado pode operar com o gás natural como combustível, gerando 

baixíssima emissão de poluentes.  

Diante desse contexto, observa-se a necessidade de atender às expectativas 

dos consumidores do mercado pet, bem como resolver o problema de saúde pública 

pertinente ao descarte de animais. Posto isto, é notória a oportunidade de negócio 

do crematório pet, pois engloba diversos fatores que estão em ascensão no cenário 

socioeconômico.  



18 
 

Para justificar a realização de um plano de negócios é necessário ressaltar 

que o mesmo é de suma importância para qualquer organização, pois é uma 

ferramenta de gestão estratégica e demonstra a viabilidade do negócio (BIAGIO; 

BATOCCHIO, 2012).     

Este trabalho de estudo tem relevância para a acadêmica, pois, assim, os 

conhecimentos acerca de todos os processos envolvidos na construção de um plano 

de negócios podem ser aprofundados. Ademais, o tema abordado é atrativo à 

autora, visto seu amor e respeito aos animais. Finalmente, a pesquisa realizada dá 

embasamento para um possível empreendimento. 

No próximo capítulo será apresentada a fundamentação teórica. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



19 
 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

 
 

A fundamentação teórica consiste na revisão de textos, artigos, livros, 

periódicos e outros materiais pertinentes à revisão da literatura que será utilizada 

para o trabalho acadêmico.  

 

2.1 A evolução da relação entre humanos e animais 
 

A convivência entre os seres humanos e os animais sofreu modificações ao 

longo da evolução, constituindo uma relação que ganha novas formas e valores, 

gerando ainda novos sentimentos e vínculos (GAZZANA; SCHMIDT, 2015). 

Berzins (apud CAETANO, 2010, p.14) afirma que “estudos apontam para a 

relação homem-animal na pré-história, onde foram encontrados sítios arqueológicos 

em que o animal doméstico era enterrado em posição de destaque ao lado do seu 

provável dono”. 

O registro histórico mais antigo até hoje encontrado sobre essa relação, é a 

descoberta de um túmulo em Israel datado de 12 mil anos atrás, no qual se 

encontrou o corpo de uma mulher idosa enterrada com a mão segurando um filhote 

de cachorro (LANTZMAN apud CAETANO, 2010). 

Segundo o autor, essa relação poderia ter sido iniciada com os lobos que 

adquiriram, no contato com os humanos, características mais dóceis, sendo 

utilizados como forma de proteger o território em que o homem vivia, dando auxílio a 

caças e transporte de cargas e humanos. Também se sugere que devido ao frio e à 

fome que passava, o homem da caverna utilizava o cão para se livrar do frio e 

retribuía ao animal com restos de comida.  

Delarissa (2003, p.14) sugere que “desde que o animal foi domado, 

amansado, para depois ser domesticado, sua interação com o ser humano foi 

mudando”. Essas alterações aproximaram ainda mais os pets das relações 

humanas, culminando com a sua progressiva e atual inclusão no âmbito familiar.  



20 
 

A relação entre humanos e animais é definida pela Associação Americana de 

Medicina Veterinária, segundo Faraco (2008, p. 32), como: 

[...] uma relação dinâmica e mutuamente benéfica entre pessoas e outros 
animais, influenciada pelos comportamentos essenciais para a saúde e 
bem-estar de ambos. Isso inclui as interações emocionais, psicológicas e 
físicas entre pessoas, demais animais e ambiente. 

Alguns benefícios oriundos dessa relação são relatados por estudiosos: 

  Diminuição das tensões entre os membros da família; redução do tempo 

de recuperação das doenças e maior sobrevida às pessoas; estimulação à prática 

de atividades físicas; redução da ansiedade; diminuição significativa de distúrbios 

psicológicos; redução do sentimento de solidão; aumento no sentimento de 

intimidade; melhora da qualidade de vida (ALMEIDA et al., 2009); 

 Diminuição de sintomas de depressão; redução do estresse acarretado por 

determinados eventos; redução do isolamento social e maior sentimento de 

segurança (HEIDEN; SANTOS, 2009); 

 Redução dos níveis de triglicerídeo, colesterol e pressão sanguínea; 

redução da frequência cardíaca; aumento do cuidado pessoal e da autoestima 

(SANTOS, 2008); 

 Aumento na produção de endorfina; diminuição na percepção de dor; 

aumento no número de células de defesa do organismo (CAETANO, 2010). 

Devido ao estreitamento dos laços afetivos entre humanos e animais, ocorre o 

antropomorfismo, que é definido por Horowitz e Bekoff (2015) como a utilização de 

características humanas para descrever ou explicar não-humanos. 

Serpell (2002) descreve antropomorfismo como a atribuição de estados 

mentais humanos (pensamentos, sentimentos, motivações e crenças) para não-

humanos. Isso faz com que o animal de estimação passe a ser considerado um 

membro da família: 

Pessoas em todo o mundo alimentam seus companheiros animais com 
alimentação humana, lhes dão nomes humanos, comemoram seus 
aniversários, os levam para médicos especialistas quando adoecem, 
lamentam quando eles morrem e os enterram em cemitérios para animais 



21 
 

com toda a pompa ritual de um enterro humano (SERPELL, 2002, p. 438, 
tradução nossa).  

Os novos arranjos sociais e familiares proporcionam um ambiente mais 

propício ao surgimento desse vínculo entre humanos e animais. Para Santos (2008, 

p. 25), “a demografia está caindo, as famílias são menores e estão sendo 

modificadas, com mais pessoas morando sozinhas”. 

Gazzana e Schmidt (2015) afirmam que o animal como membro familiar 

sugere a existência de uma relação interespécies e de uma família multiespécie, 

composta por humanos e seus animais de estimação. Nesse sentido, os pets são 

considerados pelas pessoas tão próximos quanto os próprios filhos (SANTOS, 

2008). 

Ao analisar essa relação de proximidade, cabe salientar também os 

progressos da medicina veterinária, que permitiram eliminar ou controlar as 

zoonoses3, acabando assim com o medo de contrair uma doença (MANNUCCI, 

2005). 

 

2.2 Empreendedorismo 

 

Segundo Dornelas (2012), empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e 

processos que transformam ideias em oportunidade. Para definir o termo 

“empreendedor”, o autor cita Joseph Schumpeter (1949): “Empreendedor é aquele 

que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e 

serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos 

recursos e matérias” (SCHUMPETER apud DORNELAS, 2012, p. 28). 

O autor também define empreendedor como “aquele que faz as coisas 

acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização” 

(DORNELAS, 2012, p. 1). Para tanto, é relevante o desenvolvimento do Plano de 

Negócios. 

 

2.3 Plano de negócios 

 

                                                           
3
 Patologias comuns a humanos e animais. 



22 
 

“O plano de negócios é um documento usado para descrever um 

empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa” (DORNELAS, 

2012, p. 99). A elaboração do plano situa o empreendedor no seu ambiente de 

negócios, pois envolve aprendizagem e autoconhecimento.  

Em concordância com Bernardi (2011), um bom plano de negócios pode 

aumentar as chances de sucesso de um empreendimento. O autor explana que com 

o plano, o empreendedor analisa o ambiente de negócios, os objetivos, as 

estratégias, a estrutura, a organização, os investimentos e recursos necessários 

para o negócio. Dessa forma, percebe-se se o empreendimento é viável ou não. 

O plano de negócios possui seções com propósitos específicos, conforme se 

verá a seguir.  

 

2.3.1 Mercado 

 

Casarotto Filho (2016) alega que o estudo de mercado tem grande influência 

sobre as demais seções do plano de negócios. 

Conforme o estudioso deve-se fazer um breve histórico do mercado nos 

últimos anos e analisar as tendências do setor e de consumo para os próximos.  

A empresa deve conhecer muito bem o mercado onde atua ou atuará para 

estabelecer a melhor estratégia de marketing. Todas as outras secções do plano de 

negócios dependerão da análise de mercado (DORNELAS, 2012). 

 

2.3.1.1 Serviços 

 

De acordo com Dornelas (2012), devem-se descrever as características e 

benefícios do produto/serviço oferecido. 

“As pessoas não compram produtos, mas sim soluções para seus problemas” 

(LEVITT apud CASAROTTO FILHO, 2016, p. 72). 

Um serviço é um ato intangível, que uma parte oferece à outra, sem resultar 

na propriedade de nada (KOTLER, 2005).  



23 
 

Segundo o autor, há quatro características dos serviços que influenciam no 

planejamento de marketing:  

 Intangibilidade: não se pode ver, provar, sentir, ouvir ou cheirar os serviços. 

Dessa forma, os consumidores procuram qualidade. Os profissionais de marketing 

de serviços devem agregar evidências e imagens concretas a ofertas abstratas; 

 Inseparabilidade: os serviços são produzidos e consumidos 

simultaneamente. O cliente está presente na execução do serviço. Dessa forma, o 

resultado é influenciado pelo prestador de serviços e pelo próprio cliente; 

 Variabilidade: os serviços são variáveis porque dependem de quem os 

fornecem e de quando e onde são fornecidos. Há três providências que podem ser 

tomadas pelas empresas para garantir qualidade: treinamento de funcionários, 

padronização dos processos de execução dos serviços e monitoramento da 

satisfação do cliente através de sistema de sugestões e reclamações; 

 Perecibilidade: os serviços não podem ser armazenados. A instabilidade da 

demanda pode acarretar em problemas caso a empresa não saiba lidar com ela.  

 

2.3.1.2 Público-alvo 

 

Dornelas (2012) menciona que para segmentar o grupo de consumidores é 

preciso conhecer seus hábitos de consumo e estilo de vida. Assim, pode-se também 

identificar quais as necessidades desses consumidores.  

O autor ainda ressalta a importância de identificar o que os consumidores 

estão buscando, para saber como abordá-los e definir o melhor posicionamento para 

o produto/serviço. 

Casarotto Filho (2016) propõe que definir os potenciais consumidores, de 

forma a concentrar sobre estes os esforços promocionais e de venda, é um grande 

desafio.  

As empresas devem buscar relação entre seus produtos/serviços e o estilo de 

vida do público-alvo (KOTLER, 2005). No entendimento do autor, a compra é 



24 
 

realizada quando o consumidor reconhece um problema ou necessidade a ser 

resolvida com a aquisição desse produto/serviço.  

 

2.3.1.3 Concorrentes 

 

É muito importante que se analise os principais concorrentes e se avalie os 

pontos fortes e fracos de cada um para poder competir no mercado. 

Os concorrentes diretos têm produtos ou serviços similares aos da empresa. 

Já os concorrentes indiretos desviam a atenção dos clientes de alguma maneira 

(DORNELAS, 2012). 

Kotler (2005) enfatiza a relevância de se estudar os concorrentes potenciais, 

além dos concorrentes já existentes. Para o autor, a falta desse estudo pode 

acarretar no fim da empresa. 

 

2.3.1.4 Fornecedores 

 

Biagio e Batocchio (2012) afirmam que os fornecedores devem compreender 

as necessidades dos processos da empresa-cliente de maneira eficaz.  

Os estudiosos preconizam que se deve determinar com quantos fornecedores 

a empresa contará para cada item de compra, atentando às vantagens e 

desvantagens de cada um. 

Devem-se descrever os métodos de seleção e aprovação de fornecedores, 

bem como os critérios de qualidade que serão utilizados como parâmetros de 

aprovação de um determinado fornecimento: 

Normalmente, as micro e pequenas empresas entendem o preço como 
único fator de seleção de fornecedores, porém, com o tempo, acabam 
atribuindo importância também à qualidade dos produtos, ao prazo e às 
condições de entrega, às facilidades de compra, às condições de 
pagamento, à capacidade financeira do fornecedor, ao histórico de 
atendimento etc (BIAGIO; BATOCCHIO, 2012, p. 185). 

 

2.3.2 Plano de marketing 

 

Kotler (2005, p. 6) define marketing como “um processo societal por meio do 

qual indivíduos e grupos obtêm aquilo de que necessitam e que desejam com a 



25 
 

criação, a oferta e a livre negociação de produtos e serviços”. O autor menciona que 

as decisões a serem tomadas podem ser orientadas por meio de conceitos e 

ferramentas do marketing.  

O plano de marketing, na compreensão de Biagio e Batocchio (2012, p.131), 

é “a forma como a empresa atuará para levar seus produtos às mãos do 

consumidor”. Os autores asseguram que, neste plano, a empresa deve demonstrar 

sua capacidade de tornar o produto/serviço (re)conhecido no mercado e despertar o 

desejo de compra dos clientes. Para isso, são utilizados como apoio os 4 Ps 

(Produto, Preço, Praça e Promoção). 

 

2.3.2.1 Visão, missão e valores 

 

Através da visão, missão e valores é possível estruturar a empresa segundo o 

seu propósito. Dessa forma, o empreendedor pode construir a identidade do 

negócio, “estabelecendo o clima organizacional, os padrões de conduta a serem 

seguidos, o que está realmente sendo perseguido em seu empreendimento” 

(CECCONELLO; AJZENTAL, 2008, p. 149). 

 

2.3.2.1.1 Visão 

 

A visão da empresa representa um objetivo de longo alcance ou um ponto 

referencial futuro (BERNARDI, 2011). 

Conforme Cecconello e Ajzental (2008), a visão deve mostrar como a 

empresa quer ser vista e reconhecida, e qual a meta pretende atingir. 

 

2.3.2.1.2 Missão 

 

Segundo Bernardi (2011), a missão diz respeito ao propósito da empresa. 

“A missão pode ser alterada de forma a se adaptar às novas diretrizes, ou 

estratégias da empresa” (CECCONELLO; AJZENTAL, 2008, p. 152-153). 

 

2.3.2.1.3 Valores 

 



26 
 

Os valores são o conjunto de princípios estabelecidos para a condução da 

empresa para cumprir a missão (CECCONELLO; AJZENTAL, 2008). 

Para Bernardi (2011, p. 132), os valores “definem os parâmetros éticos e 

sociais da empresa na busca de seus objetivos, dentro de sua visão e missão”. 

 

2.3.2.2 Legislações específicas 

 

No entendimento de Kotler (2005), é necessário ter o conhecimento de como 

funciona a legislação voltada para os negócios:  

“A legislação voltada para os negócios tem três propósitos centrais: proteger 

as empresas da concorrência desleal, proteger os consumidores das práticas 

empresariais desleais e proteger a sociedade do comportamento desenfreado das 

empresas” (KOTLER, 2005, p. 116). 

 

2.3.2.3 Produto 

 

Produto é aquilo que a empresa tem para vender. O primeiro passo para uma 

boa estratégia de vendas é conhecer bem o produto (BIAGIO; BATOCCHIO, 2012). 

Os autores sugerem que, como o produto já foi descrito numa seção exclusiva 

no plano de negócios, o plano de marketing pode se limitar às estratégias de 

formação de preço, de promoção e de distribuição.  

 

 

2.3.2.4 Preço 

 

Biagio e Batocchio (2012, p.133) elucidam preço como “valor monetário 

atribuído a algo disponibilizado para a venda”.  

De acordo com Dornelas (2012), a empresa deve definir seu objetivo de 

mercado e como irá atuar com relação à concorrência. Através da política de preços 

a empresa pode criar demanda para o produto. Por isso, quando um produto ou 

serviço é lançado no mercado, seu preço pode ser estabelecido abaixo do valor de 



27 
 

mercado, a fim de conquistar clientes, aumentando o preço gradualmente após a 

promoção inicial. 

“Os preços podem basear-se no custo do produto mais margem de lucro, na 

relação demanda e oferta, ou dependerem dos preços da concorrência” (STANTON 

apud CASAROTTO FILHO, 2016, p. 77). 

No entendimento de Kotler (2005), “a empresa deverá levar em conta os 

custos, os preços, e as possíveis reações dos concorrentes”. Ainda, para o 

estudioso, o preço é um fator que contribui para o posicionamento da empresa no 

mercado.  

 

2.3.2.5 Praça 

 

A praça ou canais de distribuição, segundo Dornelas (2012), se referem às 

maneiras adotadas pela empresa para levar o produto até o consumidor.  

As características do produto/serviço interferem diretamente na escolha 

desses canais. Por isso, devem-se considerar aspectos como armazenagem, 

localização dos depósitos, meios de transportes utilizados para levar o produto até o 

cliente e embalagem do produto.  

Biagio e Batocchio (2012) entendem que há duas formas de oferecer o 

produto ao cliente. Através da venda direta, onde a empresa tem equipe própria de 

vendas; ou através da venda indireta, onde o produto é oferecido por meio de 

atacadistas e varejistas.  

 

2.3.2.6 Promoção 

 

Vários veículos de comunicação podem ser utilizados para a propaganda. 

Pode-se segmentar o público alvo selecionando dias e horários específicos.  

Os veículos de comunicação mais utilizados são a televisão, rádio, mala 
direta, outdoors (não mais permitidos na cidade de São Paulo), distribuição 
de panfletos e brindes, patrocínios a eventos, internet, displays em pontos 
de vendas, busdoor (anúncios em ônibus), anúncios em listas telefônicas, 
anúncios em guias setoriais, participação em feiras, entre outros 
(DORNELAS, 2012, p. 161-162).  



28 
 

A empresa deve utilizar ferramentas de promoção que reforcem o 

posicionamento da sua imagem. Porém, o tipo de promoção escolhido depende da 

disponibilidade financeira, do tipo de produto, da necessidade de consumo ou do 

estágio no ciclo de vida do produto (KOTLER, 2005). 

 

2.3.2.7 Análise SWOT 

 

Segundo Kotler (2005), a Análise Swot (dos termos em inglês strenghts, 

weaknesses, opportunities, threats) é a avaliação geral dos pontos fortes, fracos, 

oportunidades e ameaças de um negócio. Essa avaliação é feita observando os 

ambientes interno e externo.  

O autor relata que a análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças) 

é feita com o monitoramento das forças macroambientais (econômico-demográficas, 

tecnológicas, político-legais e socioculturais) e dos agentes microambientais 

(clientes, concorrentes, distribuidores e fornecedores). Já a análise do ambiente 

interno (forças e fraquezas) se dá através da própria empresa.  

Com a Análise SWOT no Quadro 1 é possível identificar as principais 

orientações estratégicas da empresa. Devem-se eliminar os pontos fracos em áreas 

de risco e fortalecer os pontos fortes onde haja oportunidades (BIAGIO; 

BATOCCHIO, 2012). 

 

 

Quadro 1 – Análise SWOT           

Pontos fortes Pontos fracos 

Especialidade em conhecimento 

mercadológico; 

Falta de conhecimento do mercado; 

Acesso exclusivo a recursos naturais; Produtos e serviços indiferenciados em 

relação à concorrência; 

Patentes; Localização da empresa; 

Produtos ou serviços novos e inovadores; Acesso superior dos competidores aos  

canais de distribuição; 



29 
 

Localização da empresa; Baixa qualidade de bens e serviços; 

Vantagem de custo por meio de know-how 

Proprietário; 

Má reputação. 

Qualidade nos processos e procedimentos;  

Marca forte e boa reputação.  

Oportunidades Ameaças 

Mercado em desenvolvimento; Um novo competidor em seu mercado base; 

Alianças estratégicas; Guerra de preços; 

Joint-ventures ou alianças; O competidor tem um produto ou 

serviço inovador ou novo; 

Mudanças em novos segmentos de 

mercados mais atrativos; 

Novas regulamentações; 

Um novo mercado internacional; Incremento das barreiras de comércio; 

Suavização das regulamentações; Taxação pode ser introduzida em um novo 

produto ou serviço 

Remoção de barreiras de comércio  

internacional; 

 

O mercado ser liderado por um competidor 

fraco. 

 

Fonte: Cecconello e Ajzental (2008, p.132). 

 

2.3.2.8 Objetivos e metas  

 

Após a realização da Análise Swot, a empresa é capaz de desenvolver metas 

específicas para o período de planejamento (KOTLER, 2005). Para isso, devem-se 

equilibrar os lucros de curto prazo com o crescimento de longo prazo; equilibrar a 

penetração profunda em mercados existentes com o desenvolvimento de novos 

mercados; equilibrar as metas de lucro com as metas que não visam lucro e 

equilibrar o alto crescimento com o baixo risco. 

Dornelas (2012, p.167) afirma que “os objetivos e metas são o referencial do 

planejamento estratégico, o que a empresa busca atingir, e devem ser escritos de 

forma que possam ser medidos, comparados e avaliados”. 



30 
 

O autor sustenta que os objetivos são as intenções gerais da empresa e são 

definidos com palavras e frases. As metas são as ações para se atingir um objetivo 

e são definidas com números e resultados a se obter. 

 

2.3.3 Plano operacional 

 

Bernardi (2011) reconhece que o plano operacional se compõe do perfil dos 

cargos, responsabilidades e formação acadêmica dos empreendedores e seus 

colaboradores, do número de pessoas e salários, da logística, da infraestrutura e da 

localização.  

Para Biagio e Batocchio (2012), o plano operacional diz respeito à forma de 

operação da empresa, desde a forma de administração até como os 

produtos/serviços são executados e distribuídos.  

 

2.3.3.1 Localização 

 

A localização é uma das decisões mais importantes a longo prazo sobre 

custos e receitas da empresa. Uma boa escolha de localização pode reduzir os 

custos totais em até 10% (CASAROTTO FILHO, 2016).  

Kotler (2005) compreende que os clientes optam por comprar no lugar mais 

conveniente, sendo assim, a localização, uma das chaves para o sucesso. Devem-

se observar as necessidades da empresa, para que a localização esteja de acordo. 

 

 

 

2.3.4 Plano financeiro 

 

O plano financeiro deve refletir em números o que já foi escrito nas outras 

seções. Para Biagio e Batocchio (2012, p. 202), o plano financeiro demonstra “um 

conjunto de projeções abrangentes que possam refletir o desempenho futuro da 

empresa em termos financeiros”. 



31 
 

Conforme Dornelas (2012, p. 171), “os principais demonstrativos a serem 

apresentados em um plano de negócios são: Balanço Patrimonial, Demonstrativo de 

Resultados e Demonstrativo de Fluxo de Caixa, todos projetados com um horizonte 

mínimo de três anos”. Os demonstrativos possibilitam efetuar a análise de 

viabilidade do negócio e o retorno financeiro. Para isso, são utilizados os métodos 

de prazo de Payback, TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente Líquido). 

 

2.3.4.1 Balanço patrimonial 

 

Dornelas (2012, p. 172) afirma que “o balanço patrimonial reflete a posição 

financeira da empresa em um determinado momento. O balanço é constituído por 

duas colunas, a do ativo e a do passivo e patrimônio líquido”.  

O ativo corresponde aos bens e direitos da empresa (o que ela possui). O 

passivo são obrigações e dívidas da empresa (o que ela deve) (QUADRO 2). O 

patrimônio líquido são os recursos dos proprietários aplicados na empresa (a 

diferença entre os ativos e passivos, ou o que pertence aos sócios e a empresa está 

usando) (BIAGIO; BATOCCHIO, 2012). 

O balanço patrimonial demonstra o equilíbrio entre os bens e direitos da 

empresa e a soma das obrigações, dívidas e recursos investidos pelos proprietários, 

e é representado pelas seguintes equações: 

ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO  

ou 

ATIVO – PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO 

 

 

Quadro 2 – Balanço Patrimonial 

ATIVO 

* Circulante: são contas que estão 

constantemente em giro, sendo que a 

PASSIVO 

 

* Circulante: são obrigações exigíveis 

(1) 

(2) 



32 
 

conversão do dinheiro será, no máximo, no 

próprio exercício social. 

 

* Realizável no longo prazo: bens e direitos 

que se transformarão em dinheiro no 

próximo exercício. 

 

* Permanente: são bens e direitos que não 

se destinam à venda e têm vida útil; no caso 

dos bens, vida longa. 

que serão liquidadas no próprio 

exercício social. 

 

* Exigível no longo prazo: obrigações 

liquidadas com prazo superior a um 

ano. 

 

 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 

 

*São os recursos dos proprietários 

aplicados na empresa. 

Fonte: DORNELAS (2012, p. 173). 

 

A organização das contas do ativo segue os critérios de liquidez, onde as 

contas são classificadas segundo o grau de liquidez que têm e de prazo. Sendo 

assim, o balanço patrimonial é apresentado da seguinte forma. 

 

2.3.4.2 Demonstrativo de resultados 

 

“O demonstrativo de resultados é uma forma ordenada e sistemática de 

apresentar um resumo das receitas, despesas e lucro (ou prejuízo) em um 

determinado período” (BIAGIO; BATOCCHIO, 2012, p. 205). 

Da receita total obtida devem ser subtraídos impostos, abatimentos e 
devoluções concedidas, resultando na receita líquida. Desta receita líquida, 
deduzem-se os custos dos produtos vendidos (comércio), dos produtos 
fabricados (indústria), ou dos serviços prestados (serviços), para se chegar 
ao lucro bruto. Em seguida, subtraem-se do lucro bruto as despesas 
operacionais. [...] Finalmente, é calculado o valor do imposto de renda, 
contabilizando-se no final a soma de lucros o prejuízos que, se não forem 
distribuídos aos sócios, serão incorporados ao patrimônio líquido, 
alternando por consequência o próprio balanço (DORNELAS, 2012, p. 174). 

Exemplo no Quadro 3. 

Quadro 3 – Demonstrativo de Resultados 



33 
 

Receita Bruta 

(-) Deduções 

= Receita Líquida 

(-) Custos do Período 

= Lucro Bruto 

(-) Despesas 

= Lucro Operacional 

(+/-) Receita/Despesa não operacional 

= Lucro antes do Imposto de Renda 

(-) Imposto de Renda 

= Lucro Líquido 

Fonte: Da autora, adaptado de DORNELAS (2012). 

 

2.3.4.3 Fluxo de caixa 

 

O fluxo de caixa se trata de uma ferramenta estratégica que auxilia o 

empreendedor no gerenciamento e planejamento das ações a serem tomadas na 

empresa (DORNELAS, 2012).  

O autor sugere que o tempo coberto pelo fluxo de caixa seja dividido em 

intervalos estabelecidos conforme os objetivos e metas definidos pela administração. 

A estrutura do fluxo de caixa mensal deve ser composta por (QUADRO 4): 

 Receitas: valor das vendas recebidas; 

 Vendas: volume monetário do faturamento; 

 Custos e despesas variáveis: custos que variam na mesma proporção das 

variações ocorridas no volume de produção ou em outra medida de atividade; 

 Custos e despesas fixos: valores que se mantêm inalterados 

independentemente das variações das atividades ou das vendas. 

Quadro 4 – Fluxo de Caixa Mensal 



34 
 

 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 

RECEBIMENTOS             

Receitas à vista             

Receitas a prazo             

Faturamento (vendas)             

PAGAMENTOS             

Custos/Despesas Variáveis             

Compras à vista             

Compras a prazo             

Frete             

Comissão             

Impostos Variáveis             

Terceirização             

Custos Fixos             

Salários             

Encargos Sociais             

Aluguel             

Água             

Energia Elétrica             

Telefone             

Despesas Contador             

Despesas Bancárias/Juros             

Pró-labore             

Investimentos             

Impostos Fixos             

Outras Despesas             

Custo Total             

SALDO DE CAIXA             

Fonte: DORNELAS (2012, p. 177). 

 

2.3.4.4 Prazo de payback 

 

Segundo Dornelas (2012, p. 180), “a técnica de payback mede o tempo 

necessário para a recuperação do capital inicialmente investido”. O payback se 

baseia no fluxo de caixa ao invés de nos lucros. 



35 
 

 

2.3.4.5 VPL (Valor Presente Líquido) 

 

Mede-se o VPL através de uma estimativa do valor atual para os futuros 

fluxos de reais que estarão sendo gerados pelo projeto e da dedução do 

investimento feito inicialmente. “Para isso, descontam-se os futuros fluxos de caixa 

após impostos para o seu valor presente, e depois se subtrai o investimento inicial. 

Se o VPL for positivo, o projeto é viável” (DORNELAS, 2012, p. 181).  

 

2.3.4.6 TIR (Taxa Interna de Retorno) 

 

Para calcular a TIR é necessário descobrir a taxa de desconto (K) que fornece 

um valor presente líquido igual a zero. “Quando isso ocorre, o valor presente dos 

futuros fluxos de caixa é exatamente igual ao investimento efetuado” (DORNELAS, 

2012, p. 181-182). Dessa forma, a TIR é obtida da fórmula do VPL igualando-se 

essa a zero e procurando-se o valor para K, que nesse caso será a TIR do projeto.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



36 
 

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 

 

 
Máttar Neto (2003) define metodologia como a descrição dos métodos ou 

procedimentos que serão utilizados na pesquisa de trabalhos científicos. O autor 

ressalta a importância de explicitar a metodologia, pois assim são definidos os 

possíveis resultados do trabalho.  

 

3.1 Tipos de pesquisa 

 

Pesquisa é definida por Kourganoff apud Máttar Neto (2003, p. 94) como um 

“conjunto de investigações, operações e trabalhos intelectuais ou práticos que 

tenham como objetivo a descoberta de novos conhecimentos, a invenção de novas 

técnicas e a exploração de novas realidades”. 

Aaker, Kumar e Day (2013, p. 25) afirmam que a pesquisa de marketing 

“ajuda a melhorar as decisões empresariais, proporcionando informação relevante, 

acurada e em tempo hábil”. 

Segundo os autores, a escolha do tipo de pesquisa é a parte mais importante 

de um projeto de pesquisa, pois é o que determina como as informações serão 

obtidas.  

As pesquisas podem ser classificadas quanto à natureza, à abordagem, aos 

objetivos e aos procedimentos técnicos. 

 

 

 

3.1.1 Definição da pesquisa quanto à natureza dos dados 

 

No que tange a natureza dos dados, a pesquisa pode ser teórica ou aplicada. 

No estudo em questão se trata de uma pesquisa aplicada, pois seus resultados 

poderão ser utilizados para fins concretos, visando à resolução de dificuldades reais.  



37 
 

Segundo Barros e Lehfeld (2016, p. 93), a pesquisa aplicada “contribui para 

fins práticos, visando à solução mais ou menos imediata do problema encontrado na 

realidade”. A necessidade de aplicação dos resultados é o que move o pesquisador, 

enquanto na pesquisa teórica ele busca satisfazer uma necessidade intelectual.  

 

3.1.2 Definição da pesquisa quanto ao modo de abordagem dos dados 

 

As pesquisas podem ser classificadas quanto à sua abordagem, como 

quantitativas ou qualitativas. Ambas foram utilizadas no presente trabalho.  

A pesquisa destinada ao público-alvo foi de abordagem quantitativa, pois, 

segundo Vieira (2009), neste tipo de pesquisa são utilizadas informações numéricas 

para classificar, ordenar ou medir as variáveis com o intuito de apresentar 

estatísticas, comparar grupos ou estabelecer associações. 

Malhotra (2012) sugere que o objetivo da pesquisa quantitativa é quantificar 

os dados e generalizar os resultados da amostra para a população de interesse. A 

coleta de dados é estruturada e a análise é estatística.  

Nesta pesquisa, foi aplicado um questionário por meio do google docs 

(formulários) e divulgado pelo facebook para pessoas residentes no Vale do Taquari-

RS. Dessa forma, os dados foram coletados e submetidos à análise estatística.  

Já a pesquisa aplicada aos concorrentes e fornecedores foi de abordagem 

qualitativa, definida por Malhotra (2012, p. 36) como “metodologia de pesquisa 

exploratória, não estruturada, baseada em pequenas amostras com o objetivo de 

proporcionar ideias e entendimento do ambiente do problema”. 

Neste caso, as entrevistas foram empregues através de via telefônica e via e-

mail, com questões abertas, a fim de levantar informações relevantes ao plano de 

negócio.  

 

3.1.3 Definição da pesquisa quanto aos objetivos 

 



38 
 

Quanto aos objetivos, a pesquisa pode ser classificada como: exploratória, 

descritiva ou causal. Aplicaram-se as pesquisas exploratórias e descritivas neste 

estudo. 

 

3.1.3.1 Pesquisa exploratória 

 

De acordo com Malhotra (2012, p. 58), a pesquisa exploratória é usada para 

“definir o problema com mais precisão, identificar cursos relevantes de ação ou obter 

dados adicionais antes de poder desenvolver uma abordagem”. O objetivo é prover 

a compreensão do problema enfrentado pelo pesquisador. 

O autor explica que a pesquisa exploratória tem por característica a 

flexibilidade e versatilidade em respeito aos métodos, pois não são usados 

protocolos e procedimentos formais de pesquisa. Dificilmente envolve questionários 

estruturados, grandes amostragens e planos probabilísticos.  

Com os fornecedores o objetivo da pesquisa foi levantar orçamentos para o 

forno crematório, enquanto com os concorrentes foi analisar os preços praticados e 

modo de operação.  

 

3.1.3.2 Pesquisa descritiva 

 

A pesquisa descritiva, conforme Aaker, Kumar e Day (2013) tem a finalidade 

de obter informações rápidas e precisas. 

O objetivo da pesquisa descritiva é descrever as características ou funções do 

mercado (MALHOTRA, 2012). Pressupõe-se que o pesquisador tem bastante 

conhecimento prévio do problema.   

A pesquisa designada ao público-alvo descreveu as características e definiu a 

o perfil dos proprietários de animais de estimação. 

 

3.1.4 Caracterização da pesquisa quanto aos procedimentos técnicos  

 



39 
 

As pesquisas relacionadas ao público-alvo, fornecedores e concorrentes são 

classificadas quanto aos procedimentos técnicos como pesquisa de campo.  

Segundo Máttar Neto (2003), a pesquisa de campo é um tipo de pesquisa 

experimental, porém tem características próprias. O autor relata que a entrevista é 

uma forma comum de coleta de dados e pode ser realizada através de formulários 

(onde o próprio entrevistador pode preencher) ou questionários (onde o próprio 

informante responde).  

Também, realizou-se pesquisa bibliográfica em livros e artigos para 

fundamentar o tema proposto, e na internet para conhecer e analisar o mercado pet 

e suas particularidades. 

 

3.2 População-alvo da pesquisa 

 

População-alvo é “a coleção de elementos ou objetos que possuem as 

informações procuradas pelo pesquisador e sobre os quais devem ser feitas 

inferências” (MALHOTRA, 2012, p. 271). Essa coleção elementos compreende o 

universo para o problema da pesquisa de marketing.  

O estudioso salienta que a população-alvo deve ser especificada no início da 

elaboração da amostragem e, além disso, deve ser precisa, a fim de que a pesquisa 

seja eficaz.  

A população-alvo da pesquisa quantitativa foram os proprietários de animais 

de estimação que residem nos municípios do Vale do Taquari-RS. 

 

 

 

 

3.2.1 Amostra da pesquisa 

 

Amostra é “todo subconjunto de unidades retiradas de uma população para 

obter a informação desejada” (VIEIRA, 2009, p. 117). Os critérios que serão 



40 
 

utilizados para selecionar as unidades que comporão a amostra devem ser definidos 

para então obter essa amostra. 

Malhotra (2012, p. 270) define amostra como “subgrupo dos elementos da 

população selecionado para participação no estudo”. 

 

3.2.1.1 Amostra não probabilística ou de conveniência        

 

Esse tipo de amostra é constituído, segundo Vieira (2009), por n unidades 

porque o pesquisador tem fácil acesso a essas unidades. Ou seja, é conveniente. 

O autor relata que as amostras de conveniência precisam ser muito bem 

descritas, pois representam apenas a população de indivíduos semelhantes àqueles 

incluídos na amostra. 

A amostra da pesquisa foi obtida através de 161 indivíduos que 

responderam voluntariamente ao questionário postado no facebook. 

 

3.3 Coleta de dados  

 

Aaker, Kumar e Day (2013) afirmam que existe uma grande variedade de 

métodos de coleta de dados para uma pesquisa, seja de forma individual ou 

combinada. 

 

3.3.1 Dados primários 

 

Coletam-se os dados primários especialmente para determinada pesquisa. Há 

vários métodos que podem ser utilizados, desde a pesquisa qualitativa a 

levantamentos e experimentos (AAKER; KUMAR; DAY, 2013). 

Para a obtenção de dados quantitativos primários, segundo Malhotra (2012), 

o levantamento de dados e a observação são dois métodos básicos.  

 

3.3.1.1 Questionário 

 



41 
 

Vieira (2009, p. 15) define questionário como uma ferramenta de pesquisa 

composta por uma série de questões sobre algum tema. As respostas dos 

questionários são transformadas em estatísticas.  

Ainda, conforme o autor, os questionários preenchidos pelo próprio 

respondente são chamados de questionários de autoaplicação e podem ser 

enviados por correio, e-mail ou internet.  

Na pesquisa quantitativa, a coleta de dados foi realizada por aplicação de um 

questionário através do google docs (formulários), contendo 13 perguntas 

estruturadas (que especificam o conjunto e formato de respostas), responsáveis pelo 

levantamento das informações pertinentes ao público-alvo.  

 

3.3.1.2 Entrevista 

 

As entrevistas com técnicas qualitativas podem ser classificadas como 

semiestruturadas ou em profundidade (VIEIRA, 2009). 

Para a coleta de dados da pesquisa qualitativa, realizaram-se através de 

contato telefônico e e-mail, entrevistas semiestruturas, onde as questões são 

abertas para o entrevistado responder livremente.  

 

3.3.2 Dados secundários 

 

Os dados secundários, no entendimento de Aaker, Kumar e Day (2013), já 

estão disponíveis, pois foram coletados para outro propósito além da solução do 

problema da pesquisa atual, e são a forma mais rápida e econômica de coleta de 

dados.. As fontes desses dados podem ser um sistema de informação presente na 

empresa, banco de dados de outras organizações e agências de dados.  

Com o objetivo de conhecer o mercado pet, levantaram-se estatísticas e 

dados contidos em censos do IBGE e em organizações governamentais que 

realizam pesquisas no setor.  

 



42 
 

3.4 Análise dos dados 

 

A análise de dados é um conjunto de técnicas e métodos que podem ser 

empregados para obter informações e descobertas dos dados coletados (AAKER; 

KUMAR; DAY, 2013). 

Na preparação dos dados para análise, conforme Malhotra (2012) ocorrem as 

etapas de edição, codificação e transcrição dos dados. É comum fazer um ajuste 

estatístico desses dados.  

O estudioso relata que após a preparação, a análise dos dados pode ser feita 

através da distribuição de frequência, de tabulações cruzadas e testes de hipóteses. 

Neste caso, a análise dos dados ocorreu por meio da distribuição da frequência.  

 

3.4.1 Distribuição de frequência 

 

A distribuição de frequência diz respeito ao número de respostas que cada 

questão recebeu. Os dados são organizados em classes, mostrando o número de 

observações no conjunto dos dados que caem em cada uma das classes (AAKER; 

KUMAR; DAY, 2013). 

Segundo Malhotra (2012, p. 360), distribuição de frequência se refere à “uma 

distribuição matemática cujo objetivo é obter uma contagem do número de respostas 

associadas a diferentes valores de uma variável e expressar essas contagens em 

termos de porcentagens”. 

Montaram-se tabelas para cada pergunta do questionário, apresentando o 

número de respostas para cada questão, expressando a porcentagem.  

 

 

 

 

3.5 Limitações do método 

 



43 
 

Segundo Malhotra (2012), os levantamentos feitos através da internet são os 

que possuem menor índice de resposta, perdendo até mesmo para as pesquisas 

solicitadas por e-mail.  

A precisão dos dados se deve a aspectos como: validade, confiabilidade e 

sensibilidade. Se a validade ou a confiabilidade forem baixas, a escala terá pouca 

relevância (MALHOTRA, 2012). 

Aaker, Kumar e Day relatam as fontes de erros nas enquetes: 

 Definir corretamente a população; 

 A amostra ser representativa; 

 Os respondentes estarem dispostos a cooperar; 

 Os respondentes compreenderem as questões; 

 O entrevistador compreender e registrar corretamente as respostas. 

Vieira (2009) sugere que uma desvantagem das questões fechadas é fazer 

com que o respondente dê uma resposta que ele não daria por si mesmo. 

O autor também afirma que escolher uma amostra apenas de voluntários é 

um erro de delineamento.  

No questionário realizado os respondentes foram voluntários. Sendo assim, a 

amostra pode ser tendenciosa, visto que os voluntários podem ser pessoas que 

consideram seus pets como membros da família, levando à maior propensão ao 

serviço de cremação.  

 

 

 

 

 



44 
 

 

 
 
 
 

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 

  

 
 Este capítulo trata da apresentação da análise dos dados coletados nas 

pesquisas realizadas. 

 

4.1 Mercado  
  

Com mais de 132 milhões de animais de estimação, o Brasil é o terceiro maior 

mercado pet do mundo. Segundo as estimativas, há mais cachorros do que crianças 

nos lares, sendo a média de um pet para cada dois brasileiros. O país só perde para 

os EUA, que tem um animal de estimação por pessoa, e para a Inglaterra. 

Devido ao crescimento do número de animais de estimação, o mercado pet 

tem investido em novidades, e, dessa forma, enfrenta a crise que atinge muitos 

negócios e trabalhadores brasileiros. A Associação Brasileira da Indústria de 

Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) afirma que o setor pet corresponde a 

0,34% do PIB brasileiro e cresce em média 10% ao ano (BANNACH, 2016).  

A fim de verificar o mercado pet e o interesse no serviço de cremação no Vale 

do Taquari-RS, realizou-se uma pesquisa através do google docs (formulários), 

contendo 13 perguntas estruturadas relacionadas ao assunto.   

Abaixo seguem os resultados obtidos a partir de 161 questionários 

respondidos no total, onde cada tabela corresponde a uma pergunta. 

 

 

 



45 
 

Tabela 1 – Gênero 

Parâmetro                       Respondentes                   Porcentagem 

Feminino                                134                                   83,2% 

Masculino                                27                                   16,8% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Em relação ao gênero, nota-se que há um grande desequilíbrio, onde o sexo 

feminino é a grande maioria, representando 83,2%, enquanto o sexo masculino 

representa apenas 16,8% (TABELA 1). 

Tabela 2 – Faixa etária 

Parâmetro                                   Respondentes                    Porcentagem 

Até 18 anos                                           01                                    0,6% 

Entre 19 e 30 anos                             100                                   62,1% 

Entre 31 e 50 anos                               54                                   33,5% 

Acima de 50 anos                                06                                      3,7% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

 
Percebe-se que a faixa etária que representa maior número é a de 19 a 30 

anos, com 62% dos respondentes. Em segundo lugar vem a faixa etária de 31 a 50 

anos, com 33,5%. Sendo assim, se conclui que os adultos jovens são o maior 

público-alvo, visto que adolescentes e idosos tiveram baixa representatividade 

(TABELA 2). 

Tabela 3 – Escolaridade 

Parâmetro                                                  Respondentes        Porcentagem 

Ensino fundamental incompleto                         02                            1,2% 

Ensino fundamental completo                             0                                0% 

Ensino médio incompleto                                   03                             1,9% 

Ensino médio completo                                      22                           13,7% 

Ensino superior incompleto                               51                            31,7% 

Ensino superior completo                                  72                            44,7% 

Outro                                                                     11                              6,8% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

 



46 
 

O nível de escolaridade com maior número de respondentes foi o de ensino 

superior completo, com 44,7%. O ensino superior incompleto vem em seguida, com 

31,7%. Constata-se que há um grau elevado de escolaridade, sugerindo maior 

esclarecimento e consciência em relação ao problema da pesquisa (TABELA 3). 

Tabela 4 – Cidade 

Parâmetro                                   Respondentes                     Porcentagem 

Lajeado                                                46                                        28,57% 

Estrela                                                  51                                        31,67% 

Arroio do Meio                                     05                                          3,10% 

Teutônia                                               06                                          3,72% 

Cruzeiro do Sul                                    03                                          1,86% 

Outras cidades                                    50                                         31,08% 

Fonte: Elaborado pela autora. 
 

A maior parte dos respondentes reside nas cidades de Estrela e Lajeado, 

com 31,67% e 28,57% respectivamente. Cidades como Arroio do Meio, Teutônia e 

Cruzeiro do Sul somam 8,68%. Já 31,08% referem-se a cidades diversas da região 

(TABELA 4). 

Tabela 5 – Renda mensal 

Parâmetro                                           Respondentes               Porcentagem 

Até R$ 1.000,00                                            10                                        6,2% 

Até R$ 2.000,00                                            54                                      33,5% 

Até R$ 3.000,00                                            35                                      21,7% 

Acima de R$ 3.000,00                                  57                                      35,4% 

Não possui renda própria                           05                                       3,1% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Quanto à renda mensal, percebe-se que há equilíbrio entre acima de R$ 

3.000,00, representando 35,4% dos respondentes, e até R$ 2.000,00, com 33,5%. 

Respondentes sem renda própria ou com renda até R$ 1.000,00 são a minoria, 

representando juntos 9,3%. Com isso, confirma-se que o público com maior poder 

aquisitivo é o alvo mais adequado (TABELA 5). 

 



47 
 

Tabela 6 – Possui animais de estimação 

Parâmetro                                    Respondentes                    Porcentagem 

Sim                                                        146                                   90,7% 

Não                                                          15                                     9,3% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

No total de 161 respondentes da pesquisa, 146 possuem animal de 

estimação, representando 90,7%.  Esse dado assegura o grande potencial do 

mercado pet, pois os animais de estimação estão presentes na maioria dos lares 

(TABELA 6). 

 Tabela 7 – Quantidade de animais 

Parâmetro                            Respondentes                        Porcentagem 

Nenhum                                       15                                               9,3 % 

1                                                   69                                            42,85 % 

2                                                   40                                             24,84% 

3                                                   19                                             11,80% 

Acima de 3                                   18                                             11,18% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

A respeito da quantidade de animais por pessoa, 42,82% possuem um 

animal de estimação e 24,82% possuem 2 animais. De 3 a mais animais 

corresponde a 22,98% dos respondentes. Apenas 9,3% não possuem nenhum pet 

em sua residência (TABELA 7). 

Tabela 8 – Gasto mensal com o pet 

Parâmetro                              Respondentes                   Porcentagem 

Até R$ 100,00                                   49                                  30,4% 

Até R$ 200,00                                   53                                  32,9% 

Até R$ 300,00                                   21                                  13,0% 

Acima de R$ 300,00                         25                                  15,5% 

Não possuo gastos                          13                                    8,1% 

Fonte: Elaborado pela autora. 



48 
 

Em relação ao gasto mensal com o pet, certifica-se que, indiferente da renda 

média, os respondentes designam em sua grande maioria, o valor de até R$ 200,00, 

representando 32,9%. E 30,4% dos respondentes gastam até R$ 100,00. Os valores 

de até R$ 300,00 para cima representam 28,5%. Sendo assim, os tutores destinam 

um valor considerável aos seus animais de estimação (TABELA 8). 

Tabela 9 – Intenção de eternizar o pet com o serviço de cremação 

Parâmetro                           Respondentes                     Porcentagem 

Sim                                             92                                         57,1%  

Não                                             19                                         11,8% 

Não sei                                       50                                         31,1% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Ao serem questionados sobre o desejo de eternizar o pet com a cremação, 

57,1% dos entrevistados responderam que sim.  11,8% responderam que não e 

31,1% responderam que não sabem. Acredita-se que por ser uma proposta 

diferente, ainda há certa dúvida por parte da população. Todavia, com um maior 

esclarecimento sobre as vantagens desse serviço, haverá aumento do interesse 

(TABELA 9). 

Tabela 10 – Cremação individual ou cremação coletiva 

Parâmetro                               Respondentes                 Porcentagem  

Individual                                         122                                 75,8% 

Coletiva                                             39                                 24,2% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Constata-se que em relação ao tipo de cremação, 75,8% dos respondentes 

têm interesse na cremação individual, enquanto 24,2% optam pela cremação 

coletiva. Esse dado sugere que a maioria dos respondentes que deseja utilizar o 

serviço de cremação têm como motivação a eternização de seu pet (TABELA 10). 

 

 

 



49 
 

Tabela 11 – Armazenagem das cinzas 

Parâmetro                           Respondentes                      Porcentagem  

Urna                                            47                                         29,2% 

Medalhão                                    56                                         34,8% 

Nenhum                                      55                                         34,2% 

Outro                                           03                                           1,9% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Entre as formas de armazenagem das cinzas, destaca-se o medalhão, com 

34,8% dos entrevistados. Seguido pela urna, com 29,2%. Já 34,2% dos 

respondentes não fariam nenhum tipo de armazenamento (TABELA 11). 

Tabela 12 – Valor que pagaria pelo serviço 

Parâmetro                                       Respondentes               Porcentagem 

Até R$ 400,00                                         76                                47,2% 

Até R$ 500,00                                         32                               19,9% 

Até R$ 600,00                                         10                                 6,2% 

Acima de R$ 600,00                               09                                 5,6% 

Não pagaria por este serviço                  34                                21,1% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

A maioria dos respondentes, com 47,2%, pagaria até R$ 400,00 pelo serviço 

de cremação. Valores até R$ 600,00 ou acima representam apenas 11,8%. Os 

respondentes que não pagariam por este serviço representam 21,1% (TABELA 12). 

Tabela 13 – Já utilizou este tipo de serviço 

Parâmetro                            Respondentes                           Porcentagem 

Sim                                                09                                             5,6% 

Não                                               152                                          94,4% 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Por ser um serviço novo e sem nenhuma empresa que o ofereça na região, 

94,4% dos entrevistados nunca o utilizaram. Apenas 5,6% já fizeram o uso de 

cremação pet (TABELA 13).  



50 
 

No campo de observações, houve muitos elogios ao projeto. Os 

respondentes consideram o crematório pet uma ótima proposta para o Vale do 

Taquari-RS. Inclusive quem não utilizaria o serviço, analisa como sendo importante 

para outras pessoas.     

                                                                                                                 

4.1.1 Serviços 

 

O Crematório Pet Dreams oferecerá duas modalidades de cremação, 

explanadas a seguir: 

Cremação Individual - O procedimento de cremação do pet é feito de forma 

individual.  O tutor tem direito a um cerimonial de despedida, a assistir a cremação e 

a utilizar o columbário4 da empresa.  As cinzas são devolvidas em uma urna no 

prazo de 15 dias.  

Cremação Coletiva - Reúne mais de um animal no mesmo procedimento 

operacional de cremação. Emitimos um certificado de cremação que é enviado pelo 

correio ao endereço do tutor. Esta modalidade acaba sendo uma opção ecológica 

para o tutor que deseja que seu pet tenha uma destinação digna, evitando que ele 

tome um destino incerto e inapropriado. 

Em ambas está inclusa a remoção do animal a domicílio ou nas clínicas 

veterinárias para conforto e comodidade dos clientes. 

 

4.1.2 Público-alvo 

 

O Crematório Pet Dreams atuará inicialmente nas 36 cidades que 

compreendem o Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. De acordo com dados 

estimados em 2015 pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), a região tem 

população total de 352.943 habitantes (FIGURA 1). 

Uma pesquisa, intitulada Radar Pet, da Comissão de Animais de Companhia 

(COMAC) revelou que a relação entre os cães e gatos com seus donos já pode ser 

equiparada às relações entre os membros de uma família.  Além disso, a pesquisa 

                                                           
4
 No Império Romano, espécie de construção sepulcral dotada de pequenos nichos que se 

destinavam a guardar urnas cinerárias. 



51 
 

da Comac aponta que 55% dos cães dormem dentro de casa e 23% dentro do 

quarto, a maioria na cama do dono (COMAC, 2016). 

A Abinpet (2016) realizou um levantamento dos custos médios de 

manutenção de cães, gatos e outros animais, em outubro de 2016. Verificou-se que 

o custo médio mensal com cães vai de R$ 216,50 até R$ 411,32 de acordo com o 

tamanho do animal. Já o custo médio mensal com gatos é de R$ 121,39.  

Figura 1 – Mapa Vale do Taquari-RS 

 

Fonte: Portal CIC Vale do Taquari (2016). 

Nesse contexto, o público-alvo são os tutores de animais de estimação no 

Vale do Taquari-RS, principalmente aqueles que os julgam membros da família, 

nutrindo amor e respeito por eles. Consequentemente, essas pessoas desejam um 

cuidado especial quando o ciclo de vida de seus pets se encerra.  

O nicho de clientes em potencial é o dos tutores de animais com maior poder 

aquisitivo, visto que o preço da cremação é elevado. No entanto, acredita-se que 

devido ao vínculo afetivo, pessoas de diferentes classes sociais estão dispostas a 

pagar por esse serviço.  



52 
 

Também se pode considerar público-alvo os tutores de animais que têm 

consciência ambiental. Pois mesmo que não tenham tanta relação de afeto com 

seus pets, têm conhecimento de que a cremação é a melhor alternativa para a 

destinação dos cadáveres.  

Do mesmo modo, consideram-se as clínicas veterinárias como público-alvo, 

pois precisam dar destinação aos animais falecidos. Por resultado, as prefeituras 

dos municípios da região se enquadram no público-alvo por serem as responsáveis 

pelo recolhimento e descarte desses animais.  

 

4.1.3 Concorrentes  

 

Realizou-se pesquisa na internet e se verificou que não há nenhum 

concorrente direto localizado no Vale do Taquari-RS. Os dois únicos crematórios 

pets do Rio Grande do Sul localizam-se em Porto Alegre e São Leopoldo, o que 

torna o valor do serviço mais elevado devido ao custo do transporte (QUADRO 5). 

Quadro 5 – Concorrentes 

Concorrente Serviços Localização Atendimento Preço Pagamento 

ZôoBraz-

Brazcão 

Cremação 

coletiva, 

cremação 

individual e 

telebusca. 

São Leopoldo 

-RS 

Todo Rio 

Grande do Sul 

R$ 200,00 a 

cremação 

coletiva.  Já 

a individual é 

R$ 500,00 a 

R$ 1.000. 

Neste valor 

está incluso 

um recipiente 

para as 

cinzas. As 

urnas têm 

valores de 

R$ 35,00 a 

R$ 65,00.  

Dinheiro, 

cheque, boleto 

à vista. 

Parcelamento 

no cartão em 

até 6 vezes.  

CremaPet 

Cremação 

coletiva 

(através de 

Porto Alegre - 

RS 

Todo Rio 

Grande do Sul 

A partir de 

R$ 549,00 

sem 

Até 3 vezes no 

cartão.  

 

(Continua...) 



53 
 

clínicas) ou 

direto com 

o cliente 

apenas 

cremação 

individual. 

Também 

tem 

telebusca.  

telebusca e 

R$ 650,00 

com tele-

busca. O 

preço pode 

chegar até 

R$ 1.000,00 

emitério 

Kolling 

Cemitério 

pet, com 

sistema de 

compostag

em. Tem 

telebusca. 

Cruzeiro do 

Sul - RS 

Vale do Taquari 

- RS 

Variam de 

R$ 85,00 a 

R$ 170,00, 

de acordo 

com o peso 

do animal 

+ valor da 

remoção do 

corpo, de 

acordo com 

a cidade. 

À vista em 

dinheiro ou 

cheque. 

Cemitério 

Morada da 

Colina 

Cemitério 

para cães e 

gatos. 

Arroio do Meio 

- RS 

Vale do Taquari 

- RS 

R$ 650,00 

para 

permanecer 

por 1 ano. 

Após esse 

período é 

cobrado taxa 

de 25% do 

salário 

mínimo ao 

ano. 

À vista ou 

parcelamento 

no cartão. 

Fonte: Elaborado pela autora. 

No Vale do Taquari-RS existem apenas cemitérios para animais, que são 

considerados concorrentes indiretos do Crematório Pet Dreams. 

Com o intuito de conhecer melhor os concorrentes, realizou-se pesquisa 

com os mesmos, através de questionários via e-mail e telefone. Dessa forma, foi 

possível elaborar o quadro abaixo com as análises necessárias. 

(Continuação) 



54 
 

4.1.4 Fornecedores 

 

Os fornecedores foram escolhidos a partir de pesquisa realizada na internet. 

Utilizou-se como critério a qualidade, o bom preço, o prazo de entrega e as formas 

de pagamento. À vista disso, a empresa fez a seguinte seleção (QUADRO 6). 

Quadro 6 – Fornecedores 

Fornecedor Item 

Super Max Luva cirúrgica 

Fava Mask Máscara cirúrgica 

Casa do Papelão Caixa papelão 

Bueno Artts Urna 

Posto do Arco Combustível forno (GN) 

Fonte: Elaborado pela autora. 

 

4.2 Plano de marketing 
 

O plano de marketing se refere à elaboração de estratégias.  Este plano 

deve ser específico e se apoiar em pesquisas de mercado e de comunicação 

(CECCONELLO; AJZENTAL, 2008). 

Dornelas (2012) assegura que para atingir seus objetivos a empresa deverá 

utilizar estratégias de marketing, como os 4 Ps: produto, preço, praça e promoção. 

 

4.2.1 Visão 

 

“Ser referência em eternizar animais de estimação após sua partida.”  

 

4.2.2 Missão 

 

“Dar apoio no momento da perda de seu melhor amigo, proporcionando uma 

despedida carinhosa e destinação digna e ecologicamente correta àquele que fez 

parte da família”.  

 



55 
 

4.2.3 Valores  

 

• Respeito; 

• Humanismo; 

• Eficiência; 

• Integridade; 

• Sustentabilidade. 

 

4.2.4 Legislações  

 

As normas da legislação regulam a escolha do nome que pode ser utilizado 

pela empresa, o procedimento de abertura, alteração e baixa dos seus registros, o 

regime de pagamento de tributos que pode ser escolhido, as obrigações acessórias 

que devem ser cumpridas, os instrumentos de apoio ao seu desenvolvimento, entre 

outros aspectos (EMPRESA SIMPLES, 2017). 

 

4.2.4.1 Licenças necessárias 

 

Para a instalação do crematório pet, inicialmente, deve-se verificar se no 

município existe alguma restrição para o funcionamento do negócio, visto que os 

crematórios possuem diversas legislações específicas.  

Deve-se providenciar Licenciamento Ambiental e elaborar um Projeto Básico 

que estude o impacto ambiental do crematório, e, assim, obter a Licença Prévia 

junto à Secretaria do Meio Ambiente. De posse da Licença Prévia, a empresa 

poderá ir para a outra etapa que é a obtenção da Licença de Instalação. 

Somente com a Licença de Instalação a empresa poderá dar início ao 

andamento das obras. Com a obra de adequação concluída, segue-se a instalação 

do Forno de Cremação. Por fim, obtém-se a Licença de Operação, que autoriza o 

funcionamento do empreendimento.   



56 
 

Os crematórios de animais de estimação devem obedecer às 

regulamentações expedidas por órgãos ambientais como o CONAMA e a ANVISA. 

Na ausência de leis locais para regulamentação de crematórios, se aceitam 

as leis que regulamentam os cemitérios, já que o propósito é a destinação de 

cadáveres e o serviço público envolvido nessa tarefa. 

 

4.2.4.1.1 Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 

 

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), através da Resolução 

316/2002, dispõe sobre Procedimentos e Critérios para o Funcionamento de 

Sistemas de Tratamento Térmico de Resíduos:  

Art. 1. Disciplinar os processos de tratamento térmico de resíduos e 
cadáveres, estabelecendo procedimentos operacionais, limites de emissão 
e critérios de desempenho, controle, tratamento e disposição final de 
efluentes, de modo a minimizar os impactos ao meio ambiente e à saúde 
pública, resultantes destas atividades. 

Os artigos 17, 18, 19 e 20 referem-se às normas da aparelhagem de um 

crematório: 

Art. 17. Todo sistema crematório deve ter, no mínimo, a câmara de 
combustão e a câmara secundária para queima dos voláteis. 
§ 1° A câmara secundaria deverá operar à temperatura mínima de 
oitocentos graus Celsius, e o tempo de residência dos gases em seu interior 
não poderá ser inferior a um segundo. 
§ 2° O sistema só pode iniciar a operação após a temperatura da câmara 
secundária atingir a temperatura de oitocentos graus Celsius. 
Art. 18. A operação do sistema crematório deverá obedecer aos seguintes 
limites e parâmetros de monitoramento: 
I - material particulado (MP): cem miligramas por normal metro cúbico, 
corrigido pelo teor de oxigênio na mistura de combustão da chaminé para 
sete por cento em base seca, devendo o monitoramento ser pontual e 
obedecer à metodologia fixada em normas pertinentes; 
II - monóxido de carbono (CO): cem partes por milhão volumétrico, base 
seca, verificados com monitoramento contínuo, podendo o órgão licenciador 
exigir registro contínuo; 
III - temperatura da câmara de combustão: os limites mínimos serão 
determinados por ocasião do teste de queima, devendo o monitoramento 
ser contínuo, podendo o órgão licenciador exigir registro contínuo; 
IV - temperatura da câmara secundária: mínimo de oitocentos graus 
Celsius, com monitoramento e registro contínuos; 
V - pressão da câmara de combustão: negativa, com monitoramento 
contínuo, com a utilização de pressostato, podendo o órgão licenciador 
exigir registro contínuo. (nova redação dada pela Resolução nº 386/06) 
Art. 19. Os corpos, fetos ou as peps anatômicas, recebidos no crematório, 
deverão ser processados, preferencialmente, no prazo máximo de oito 
horas. 



57 
 

Parágrafo único. Na impossibilidade de processamento no prazo 
estabelecido no caput, os corpos, peças ou fetos deverão ser mantidos em 
equipamento com refrigeração adequada. 
Art. 20. A urna funerária, utilizada em crematórios deverá ser de papelão ou 
madeira, isenta de tratamento, pintura, adereços plásticos e metálicos, à 
exceção dos casos em que urnas lacradas sejam exigidas por questões de 
saúde pública ou emergência sanitária. 

As normatizações acima regularizam a situação dos fornos crematórios e a 

sua correta utilização para preservar o meio ambiente. 

 

4.2.4.1.2 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da Resolução 

nº 33, de 8 de julho de 2011, dispõe sobre o Controle e Fiscalização Sanitária do 

Translado de Restos Mortais Humano: 

Art. 5º O controle sanitário do translado de restos mortais humanos em 
áreas de portos, aeroportos e fronteiras somente será realizado pela 
ANVISA em casos de emergência em saúde pública ou situações que 
possam significar algum risco à saúde da população, a critério da Gerência 
Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados.  
 

 

4.2.4.1.3 Leis Federais – Brasil 

 

Segundo a Constituição Federal de 1988, o serviço de crematório é um 

serviço público de interesse local. Especificamente em seu artigo 30, incisos I, V e 

VIII, é exposto que este tipo de serviço pode ser prestado por concessão, permissão 

ou ainda pelo próprio poder público (SEBRAE, 2017).  

 

4.2.4.1.4 Leis Estaduais – Rio Grande do Sul 

 

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental-RS (FEPAM), através da 

Portaria nº 73, de 17 de outubro de 2016, dispõe sobre a obrigatoriedade de 

apresentação do Relatório Ambiental Simplificado - RAS, para o Licenciamento de 

Crematórios: 

Considerando que compete ao órgão ambiental definir os estudos 
ambientais pertinentes ao processo de licenciamento quando for verificado 
que a atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de 
significativa degradação do meio ambiente, conforme reza o parágrafo único 
do art. 3º da Resolução nº 237/1997 do CONAMA; 



58 
 

Considerando que os crematórios não são atividades potencialmente 
causadoras de significativa degradação ambiental; 
Resolve: 
Art. 1º Instituir a obrigatoriedade de apresentação de Relatório Ambiental 
Simplificado - RAS, para o licenciamento de crematórios (código 3.412,10). 
Art. 2º A viabilidade ambiental do crematório também deverá ser verificada 
por estudo da dispersão das emissões atmosféricas do sistema de 
tratamento térmico proposto. 

 

4.2.4.1.5 Leis Municipais – Lajeado-RS 

 

Conforme informações obtidas com Marjori, do setor de Meio Ambiente de 

Lajeado, não existe legislação específica para crematórios pet na cidade, tampouco 

para crematórios humanos.   

Entende-se juridicamente que crematórios são regidos pelas mesmas leis 

que os cemitérios, na ausência de legislação própria. Na cidade de Lajeado – RS, a 

Lei nº 10.007, de 24 de dezembro de 2015, dispõe sobre os Cemitérios Municipais e 

dá outras providências (LAJEADO, 2016). 

 

4.2.4.2 Normas trabalhistas 

 

Para a constituição de uma empresa, são necessários colaboradores que 

irão cooperar para o funcionamento e desenvolvimento da mesma. Esses 

colaboradores são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que 

surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, tendo como principais 

objetivos regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho e proteger os 

trabalhadores.  

As principais rotinas trabalhistas apresentadas na CLT de acordo com o 

Guia Trabalhista (2017), são:  

 Acordo de compensação de horas de jornada; 

 Acordos ou convenções coletivas;  

 Acompanhamento mensal dos recolhimentos e cumprimento das 

obrigações trabalhistas e previdenciárias; 



59 
 

 Arquivamento das folhas de pagamento e dos demais documentos 

trabalhistas; 

 Quando autônomo: retenção e recolhimento de 11% nos pagamentos a tais 

profissionais, bem como o IRF devido, além da contribuição por parte da tomadora; 

 Cálculos trabalhistas: 13º salário, descontos legais; 

 Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), quando for o caso, dentro 

dos prazos estabelecidos; 

 Cartão ponto: quando mais de 10 funcionários é obrigatório o registro 

manual ou eletrônico dos horários de entrada e saída; 

  Criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, quando 

houverem empregados admitidos (CIPA); 

 Contratos de experiência; 

  Contribuições sindicais dos empregados uma vez ao ano e contribuição 

sindical patronal; 

  Anotações e atualizações na Carteira de Trabalho dos empregados; 

  Planejamento de férias; 

  Recolhimento de FTGS e INSS aos funcionários; 

  Entregar, mensalmente, a Guia de Recolhimento do FGTS e de 

Informações à Previdência Social (GFIP); 

  Realização dos exames médicos de admissão, demissão, retorno ao 

trabalho, mudança de função e periódicos, conforme determinação do Programa de 

Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);  

  Entregar o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)  no momento do 

desligamento do funcionário; 



60 
 

  Efetuar pelo menos uma vez ao ano o Programa de Prevenção de Riscos 

Ambientais (PPRA). 

 

4.2.4.3 Normas tributárias 

 

O Crematório Pet Dreams adotará como regime tributário o Simples 

Nacional, enquadrando-se no Anexo III - Receitas de Locação de Bens Móveis e de 

Prestação de Serviços, como permite seu CNAE 9603-3/02 relacionado às 

atividades de cremação.  

O Simples Nacional é um regime especial unificado para micro e pequenas 

empresas, que permite o recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e 

municipais em uma única guia. A alíquota é diferenciada conforme o faturamento, 

separado em faixas conforme a receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões. A 

empresa se encontra na faixa de R$ 720.000,01 a R$ 900.000,00, tendo como 

alíquota 11,4% (TABELA 14). 

Tabela 14 – Simples Nacional: Anexo III - Receitas de Locação de Bens Móveis e de      

Prestação de Serviços 

Receita Bruta em 

12 meses R$ 

Alíquota 

% 

IRPJ 

% 

CSLL 

% 

Cofins 

% 

PIS/Pasep 

% 

CPP 

% 

ISS 

% 

Até 180.000,00 6,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00 2,00 

De 180.000,01 a 

360.000,00 

8,21 0,00 0,00 1,42 0,00 4,00 2,79 

De 360.000,01 a 

540.000,00 

10,26 0,48 0,43 1,43 0,35 4,07 3,50 

De 540.000,01 a 

720.000,00 

11,31 0,53 0,53 1,56 0,38 4,47 3,84 

De 720.000,01 a 

900.000,00 

11,40  0,53 0,52 1,58 0,38 4,52 3,87 

De 900.000,01 a 

1.080.000,00 

12,42 0,57 0,57 1,73 0,40 4,92 4,23 

De 1.080.000,01 a 

1.260.000,00 

12,54 0,59 0,56 1,74 0,42 4,97 4, 26 

(Continua...) 



61 
 

Receita Bruta em 

12 meses R$ 

Alíquota 

% 

IRPJ 

% 

CSLL 

% 

Cofins 

% 

PIS/Pasep 

% 

CPP 

% 

ISS 

% 

De 1.260.000,01 a 

1.440.000,00 

12,68 0,59 0,57 1,76 0,42 5,03 4,31 

De 1.440.000,01 a 

1.620.000,00 

13,55 0,63 0,61 1,88 0,45 5,37 4,61 

De 1.620.000,01 a 

1.800.000,00 

13,68 0,63 0,64 1,89 0,45 5,42 4,65 

De 1.800.000,01 a 

1.980.000,00 

14,93 0,69 0,69 2,07 0,50 5,98 5,00 

De