CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 

ESTUDO COMPARATIVO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA 
UMA EDIFICAÇÃO COM BLOCO CERÂMICO, TIJOLO CERÂMICO 

MACIÇO E TIJOLO DE SOLO-CIMENTO 

Taillan Ciceri 

 

 

 

 
 
 
 
 

Lajeado, novembro de 2016.



Taillan Ciceri 
 
 
 
 
 

ESTUDO COMPARATIVO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA 
UMA EDIFICAÇÃO COM BLOCO CERÂMICO, TIJOLO CERÂMICO 

MACIÇO E TIJOLO DE SOLO-CIMENTO 

Monografia apresentada na disciplina de 
Conclusão de Curso – Etapa II, na linha de 
formação específica em Engenharia Civil, 
do Centro Universitário UNIVATES, como 
parte da exigência para a obtenção do 
título de Bacharel em Engenharia Civil. 

Orientador: Prof. Me Márlon Augusto 
Longhi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Lajeado, novembro de 2016.  



3 
 

 

Taillan Ciceri 
 
 
 
 
 

ESTUDO COMPARATIVO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA 
UMA EDIFICAÇÃO COM BLOCO CERÂMICO, TIJOLO CERÂMICO 

MACIÇO E TIJOLO DE SOLO-CIMENTO 
 
 
A banca examinadora abaixo aprova a Monografia apresentada na disciplina de 
Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II, do Curso de Engenharia Civil, do Centro 
Universitário UNIVATES, como parte da exigência para obtenção do título de Bacharel 
em Engenharia Civil. 
 
 

Prof. Me. Márlon Augusto Longhi - orientador 
Centro Universitário UNIVATES  

 
Prof. Me. Marcelo Freitas Ferreira 
Centro Universitário UNIVATES  
 
Prof. Me. Antonio Pregeli Neto 
Centro Universitário UNIVATES 
 
 

 
 
 
 
 
 

Lajeado, novembro de 2016. 



  

“A persistência é amiga da conquista. Se você quer chegar 
aonde a maioria não chega, faça aquilo que a maioria não faz.” 

(Bill Gates)



  

RESUMO 

O mercado da construção civil está cada dia mais competitivo, fazendo com que a 
maioria das empresas tenham como objetivo a redução de custos e o aumento dos 
resultados. Este trabalho faz um comparativo entre três métodos construtivos, 
utilizando alvenaria com blocos cerâmicos, tijolos maciços e tijolos de solo-cimento, 
com base em um projeto de uma edificação popular, tendo como objetivo verificar qual 
método é mais viável economicamente. Com isto, esse estudo buscou quantificar o 
custo total e o tempo de execução da edificação. No decorrer do trabalho foram 
analisadas as etapas construtivas, o cronograma e tempo necessário para execução 
da obra, com o auxílio de composições de custo elaboradas com base na tabela 
SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). A 
partir dos resultados obtidos nota-se um aumento de custo de 5,73% com a utilização 
de tijolos cerâmicos maciços, e uma redução de 6,38% utilizando tijolos de solo-
cimento em relação a alvenaria com blocos cerâmicos. Percebe-se também um 
aumento no tempo de execução de 6,38% com a utilização de tijolos cerâmicos 
maciços, e uma redução de 27,66% utilizando tijolos de solo-cimento substituindo a 
alvenaria com blocos cerâmicos. Conclui-se então que a utilização da alvenaria com 
tijolos de solo-cimento, além dos benefícios em relação ao meio ambiente, é viável 
economicamente devido à redução no custo total e no tempo de execução da obra. 
 
Palavras-chaves: Bloco cerâmico, tijolo cerâmico maciço, tijolo de solo-cimento, 
edificações populares.



5 
 

 

 

LISTA DE ILUSTRAÇÕES 

LISTA DE FIGURAS 

Figura 1 – Bloco cerâmico para alvenaria estrutural ou de vedação ......................... 20 

Figura 2 – Tijolo Maciço ............................................................................................ 21 

Figura 3 – Tijolo de solo-cimento .............................................................................. 25 

Figura 4 – Prensa manual para fabricação de tijolos de solo-cimento ...................... 27 

Figura 5 – Prensa hidráulica para fabricação de tijolos de solo-cimento ................... 27 

Figura 6 – Execução da fundação da residência analisada em Estrela/RS .............. 29 

Figura 7 – Marcação da primeira fiada ...................................................................... 31 

Figura 8 – Amarração no encontro das paredes ....................................................... 31 

Figura 9 – Argamassa de assentamento a base de PVC .......................................... 32 

Figura 10 – Argamassa de assentamento a base de cimento, cal e solo ................. 33 

Figura 11 – Concretagem dos grautes ...................................................................... 34 

Figura 12 – Canaleta pronta para concretagem na altura das vergas ....................... 35 

Figura 13 – Instalações hidráulicas ........................................................................... 36 

Figura 14 – Instalações elétricas ............................................................................... 36 

Figura 15 – Revestimento de parede com tijolo de solo-cimento .............................. 37 

Figura 16 – Cobertura do projeto base utilizado no estudo ....................................... 38 

Figura 17 - Imagem de satélite da localização do loteamento onde fica a edificação

 .................................................................................................................................. 40 

Figura 18 – Planta baixa da edificação analisada com 46,62m² (sem escala) .......... 41 

Figura 19 - Corte da edificação analisada (sem escala) ........................................... 42 

Figura 20 – Fachada da edificação analisada (sem escala)...................................... 42 

Figura 21 - Edificação analisada em fase de acabamento ........................................ 43 

Figura 22 – Modelo de custo de composição analítico da tabela SINAPI ................. 44 



6 
 

 

Figura 23 – Exemplo de insumo com preço mediano da tabela SINAPI ................... 44 

Figura 24 – Exemplo de custo de composição sintético da tabela SINAPI ............... 45 

 

 
LISTA DE GRÁFICOS 

Gráfico 1 - Comparativo de custo de mão de obra entre os métodos construtivos ... 55 

Gráfico 2 - Comparativo de custo de materiais entre os métodos construtivos ......... 56 

Gráfico 3 - Comparativo de custo por m² entre os métodos construtivos .................. 56 

Gráfico 4 - Comparativo de custo total obtido entre os métodos construtivos ........... 57 

Gráfico 5 – Comparativo de tempo obtido entre os métodos analisados .................. 60 

 

 
LISTA DE QUADROS 

Quadro 1 - Planilha orçamentária com alvenaria de blocos cerâmicos ..................... 50 

Quadro 2 - Planilha orçamentária com alvenaria de tijolos cerâmicos maciços ........ 51 

Quadro 3 - Planilha orçamentária com alvenaria de tijolos de solo-cimento ............. 52 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



7 
 

 

 

LISTA DE TABELAS 

Tabela 1 -  Metragem quadrada das esquadrias e alvenaria .................................... 47 

Tabela 2 - Comparativo de custos por serviço entre os métodos construtivos ......... 53 

Tabela 3 – Comparativo de custo de mão de obra, materiais e por m² entre os 

métodos construtivos ................................................................................................ 54 

Tabela 4 – Comparativo de tempo de execução entre os métodos construtivos ...... 59 

 

 

 

 



8 
 

 

 

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 

ABCP -  Associação Brasileira de Cimento Portland, 2000 

BNH - Banco Nacional de habitação 

CEPED - Centro de Pesquisas e Desenvolvimento 

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo 

ONU - Organização das Nações Unidas 

FNHIS - Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social 

FGHAB - Fundo Garantidor da Habitação Popular 

PIB - Produto Interno Bruto 

PMCMV - Programa Minha Casa Minha Vida 

PNHU - Programa Nacional de Habitação Urbana 

PNHR - Programa Nacional de Habitação Rural  

PVC - Policloreto de Vinila 

SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil 

 

 

 

 

 

 

 



9 
 

 

 

SUMÁRIO 

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11 
1.1 Justificativa da pesquisa .................................................................................. 12 

1.2 Objetivos da pesquisa ...................................................................................... 13 

1.3 Delimitações da pesquisa ................................................................................. 14 

1.4 Estrutura da pesquisa ....................................................................................... 15 

 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 16 
2.1 Moradias para pessoas de baixa renda ........................................................... 16 

2.1.1 Programa de financiamento habitacional popular ...................................... 17 

2.2 Sistemas Construtivos ...................................................................................... 18 

2.2.1 Residência unifamiliar em bloco cerâmico .................................................. 19 

2.2.2 Residência unifamiliar em tijolo cerâmico maciço ...................................... 20 

2.2.3 Residência unifamiliar em tijolo solo-cimento ............................................ 21 

2.2.3.1 O tijolo de solo-cimento .............................................................................. 24 

2.2.3.2 Projeto .......................................................................................................... 28 

2.2.3.3 Fundação ..................................................................................................... 29 

2.2.3.4 Impermeabilização e marcação .................................................................. 30 

2.2.3.5 Construção das paredes ............................................................................. 30 

2.2.3.6 Argamassa de Assentamento .................................................................... 32 

2.2.3.7 Juntas de movimentação ............................................................................ 33 

2.2.3.8 Ligação entre paredes, pilaretes e graute ................................................. 33 

2.2.3.9 Vergas e contravergas ................................................................................ 34 

2.2.3.10 Instalações elétricas e hidráulicas ........................................................... 35 

2.2.3.11 Revestimento das paredes ....................................................................... 36 

2.2.3.12 Cobertura ................................................................................................... 38 

 



10 
 

 

3 METODOLOGIA .................................................................................................... 39 
3.1 Edificação base para estudos .......................................................................... 40 

3.2 Orçamento e cronograma da obra ................................................................... 43 

 
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................... 46 
4.1 Orçamento ......................................................................................................... 46 

4.1.1 Serviços preliminares e complementares .................................................... 46 

4.1.2 Fundação ........................................................................................................ 47 

4.1.3 Alvenaria ......................................................................................................... 47 

4.1.4 Cobertura ........................................................................................................ 48 

4.1.5 Esquadrias ...................................................................................................... 48 

4.1.6 Instalações elétricas e hidrossanitárias ....................................................... 49 

4.1.7 Revestimentos ................................................................................................ 49 

4.2 Comparativo de custo ....................................................................................... 49 

4.3 Comparativo do tempo de execução ............................................................... 58 

 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 62 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 64 
 
APÊNDICES ............................................................................................................. 68 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



11 
 

 

 

1 INTRODUÇÃO 

A cada dia a sociedade procura soluções para diminuir os problemas causados 

ao meio ambiente. Para isso é preciso reeducar a população com o intuito de 

minimizar e solucionar os problemas existentes que se tornam prejudiciais ao 

ambiente em que estão inseridos. A construção civil, planejando a preservação da 

natureza, é um dos setores que busca a utilização de insumos ecologicamente 

corretos e sustentáveis, tornando o emprego de novas tecnologias cada dia mais 

presente nos canteiros de obras. Um exemplo disso é o solo-cimento, que é uma das 

opções para minimizar os custos das edificações populares, aprimorando as 

características das moradias dos habitantes menos favorecidos e com pouca renda 

familiar, visto que um local onde se possa morar, é uma das principais necessidades 

do homem (LIMA, 2006). 

Com o passar dos anos a construção civil se tornou uma das atividades 

econômicas mais importantes do país, devido ao déficit habitacional, ao crescimento 

acelerado e a geração de empregos, afetando diretamente a economia brasileira. No 

ano de 2015, devido à crise estabelecida, esse crescimento foi paralisado e teve uma 

queda, gerando milhares de desempregos e incertezas, afetando diretamente a 

construção civil (DUTRA, 2010). 

Conforme Pezzuto (2010), devido à novas demandas e necessidades, o 

mercado vem exigindo novas tecnologias e métodos construtivos para tornar as 

edificações mais baratas, sustentáveis e, principalmente acessíveis para a maior parte 



12 
 

 

da população. Com isso abre-se a possibilidade de desenvolvimento de diferentes 

materiais, bem como a valorização ou utilização de constituintes não convencionais. 

As primeiras edificações eram executadas apenas com solo, um método 

encontrado pelos antepassados para a execução de um local para se proteger do 

meio ambiente. Nos dias de hoje, as construções que utilizam insumos feitos com 

solo, estão cada dia mais vantajosas, pois tem maior aproveitamento da mão-de-obra, 

custos inferiores, e menor impacto ambiental. Essas edificações podem ser 

executadas por meio do uso misto ou isolado desses métodos construtivos. Um bom 

exemplo são as construções que utilizam na sua elaboração o tijolo de solo-cimento. 

O mesmo consiste em uma mescla de solo, cimento Portland e água, que quando 

misturados e, com a devida cura, obtém resistência, conservação e durabilidade, 

devido as reações de hidratação do cimento (PEZZUTO, 2010). 

O método construtivo com solo-cimento diminui os custos e o tempo de 

execução das obras que o utilizam. Esse sistema resulta de um traço definido para 

atingir a maior resistência possível. Após o material estar misturado é compactado 

para dar o formato desejado ao tijolo. A partir de uma boa execução, o tijolo de solo-

cimento tem como característica de resistência à compressão e durabilidade 

(FIQUEROLA, 2004). 

1.1 Justificativa da pesquisa 

A procura pela utilização de técnicas construtivas não convencionais, assim 

como o uso de novos equipamentos e insumos, visando canteiros de obras com 

menos desperdício e um conjunto mais sustentável, junto com o déficit habitacional, 

acabam tornando possível a utilização de novos materiais, equipamentos, e métodos 

construtivos mais eficazes, que tornam a obra menos custosa e com mais qualidade. 

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), estimou-se que até meados dos 

anos 2000, para atender a demanda de residências no mundo, teriam que ser 

construídas 500 milhões de moradias (MIELI, 2009). 

Na busca de perfazer o déficit habitacional, inúmeros programas habitacionais 

foram implementados no país e, com isso novos métodos construtivos e materiais 



13 
 

 

empregados tiveram de ser adotados, para obter redução de custo, maior 

sustentabilidade, menor impacto ao meio ambiente e canteiros de obra mais eficientes 

e ágeis. No meio dessas opções, pode ser relevante a utilização de tijolos de solo-

cimento (LIMA, 2006). 

O emprego do solo-cimento voltou a ser utilizado na construção civil, por ser 

uma fonte de matéria-prima encontrada em qualquer lugar do mundo, tornando o 

custo das edificações mais acessíveis para a população de baixa renda (MIELI, 2009). 

O solo como insumo para fabricação de um material para as construções é uma 

oportunidade de vencer o esgotamento da possível falta de algum tipo de matéria 

prima. O tijolo de solo-cimento não necessita de queima para ser elaborado, e tem 

particularidades isolantes que possibilitam melhor proteção acústica e térmica, 

viabilizando mais conforto no ambiente, com um menor consumo de energia na sua 

fabricação (PISANI, 2008). 

1.2 Objetivos da pesquisa 

O objetivo principal desse trabalho foi elaborar um estudo comparativo a fim de 

verificar a viabilidade da construção de uma unidade residencial popular unifamiliar 

em alvenaria com tijolo de solo-cimento, perante os métodos construtivos com bloco 

cerâmico e tijolo cerâmico maciço. 

Os objetivos secundários foram: 

a) elaborar um orçamento de cada método construtivo; 

b) avaliar o custo de cada etapa do orçamento; 

c) avaliar a influência do custo da alvenaria no orçamento global; 

d) avaliar o custo global dos três métodos construtivos; 

e) elaborar um cronograma de execução de cada método construtivo com 

base nos valores do orçamento; 



14 
 

 

f) avaliar o tempo de execução dos métodos construtivos. 

Todo comparativo tem por base uma edificação unifamiliar popular. Seu projeto 

foi utilizado para orçar e elaborar o cronograma de execução dos métodos 

construtivos citados, e assim comparar os custos e o tempo de execução de cada 

método empregado. 

1.3 Delimitações da pesquisa 

Este estudo aborda um comparativo orçamentário feito com base na tabela 

SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) e um 

cronograma construtivo de uma residência unifamiliar popular, de padrão minha casa 

minha vida, com 46,62m², executada em bloco cerâmico no Loteamento Nova Morada 

em Estrela/RS com as seguintes delimitações: 

a) a fundação considerada para os métodos construtivos comparados foi do 

tipo radier; 

b) a cobertura foi simples com telhas cerâmicas, sem laje e com forro PVC 

(Policloreto de Vinila); 

c) não foi levado em conta nenhum tipo de ampliação nas edificações, assim 

como as obras de infraestrutura do loteamento; 

d) o orçamento das etapas da construção considerou os serviços a partir da 

locação da obra; 

e) a quantificação de materiais foi feita a partir da metragem quadrada das 

paredes, a espessura considerada para as paredes externas conforme o 

código de edificações da cidade de Estrela/RS foi de 15,00 cm; 

f) não foi feito acompanhamento de obra utilizando alvenaria com tijolos de 

solo-cimento, pois existem poucas fábricas e obras acessíveis no Rio 

Grande do Sul, sendo um método pouco utilizado no estado. 



15 
 

 

1.4 Estrutura da pesquisa 

No capítulo 2 desta pesquisa, encontra-se o referencial teórico, onde são 

abordados os conteúdos necessários para o entendimento do trabalho, com um 

estudo sobre residências populares e linhas de financiamento no padrão minha casa 

minha vida, assim como estudo dos três métodos abordados, e o sistema construtivo 

utilizando tijolo de solo-cimento. 

A metodologia utilizada no desenvolvimento desta pesquisa está localizada no 

capítulo 3, onde são descritos o projeto analisado e a sua localização, assim como as 

ferramentas e técnicas utilizadas para a obtenção dos objetivos propostos. 

No capítulo 4 encontram-se a apresentação e análise dos resultados, onde é 

possível verificar o comparativo de custo e tempo de execução dos três métodos 

construtivos comparados, assim como os resultados obtidos. 

As considerações finais estão localizadas no capítulo 5 e as sugestões para 

novos trabalhos que tiverem por interesse estudar a viabilidade econômica dos 

métodos citados. 

 

 

 

 

 

 

 

 



16 
 

 

 

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 

2.1 Moradias para pessoas de baixa renda 

Alguns dos principais problemas de desigualdade social e econômica no Brasil 

é a disparidade na distribuição de renda no país, assim como a carência de 

oportunidades na inserção social e econômica da população. A concepção de pobreza 

tem ligação direta com condições de carência, onde a população não consegue viver 

em um padrão mínimo de vida necessário (DUTRA, 2010). 

Para definir o déficit habitacional, usa-se um pensamento contrário de uma 

habitação com os requisitos mínimos de vivência, isto é, o que uma habitação não 

deve ser. Assim, uma habitação adequada não deve ser carente de saneamento 

básico, não pode ser temporária, precária, muito menos improvisada como obras em 

execução, cubículos, ou abrigos públicos como pontes e viadutos. Pode-se afirmar 

que uma habitação adequada deve ser ocupada por apenas uma única família 

(PRADO E PELIN, 2003). 

No final do ano de 2008, a crise internacional afetou o mundo inteiro, inclusive 

o Brasil, tornando o cenário econômico preocupante. No início de 2009, o país teve 

uma desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto) e uma retração econômica. Nesse 

momento, o governo passou a estimular as atividades econômicas, sendo que boa 

parte desses estímulos foram para a construção civil e infraestrutura devido aos 

setores apresentarem grande importância na geração de novos empregos e 

influenciarem diretamente no PIB (ROMAGNOLI, 2012). 



17 
 

 

Recentemente ocorreu um grande avanço no que diz respeito a diminuição do 

problema habitacional brasileiro e uma série de medidas foram adotadas para 

melhorar as condições de habitação popular. Dentre essas medidas de grande 

importância pode-se destacar a criação do FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de 

Interesse Social), o complemento do subsídio para famílias de baixa renda, o Estatuto 

das Cidades e a criação do PMCMV (Programa Minha Casa Minha Vida) (DUTRA, 

2010). 

A fim de proporcionar concessões especiais para fins de habitação, o Estatuto 

da Cidade, que foi aprovado pela União, regulamentou o usucapião urbano, sendo 

isso uma importante instrumentação para garantir o direito à habitação e à função 

social para toda população necessária. Conforme o estatuto, a União, junto com os 

Estados e Municípios, tem por obrigação oferecer programas para construção ou 

melhoria de habitações, assim como de saneamento básico. Sendo assim, impõe às 

entidades federativas o suprimento das necessidades da população com programas 

habitacionais como o PMCMV (DUTRA, 2010). 

2.1.1 Programa de financiamento habitacional popular 

Pode-se afirmar que, para toda política pública, o objetivo é amenizar o déficit 

habitacional, que acabará acarretando no desenvolvimento econômico do Brasil. 

Devido a isso foi implantado o PMCMV, cujo o objetivo é proporcionar um acesso 

facilitado à uma moradia para população de baixa renda, com uma série de auxílios 

para facilitar esse acesso, como o subsídio econômico para o pagamento das 

prestações, a criação de um novo fundo de garantia contra a perda de capacidade de 

pagamento e a isenção de custas em cartório. O programa possui diversos recursos 

disponíveis em vários fundos, dentre eles destaca-se o PNHU (Programa Nacional de 

Habitação Urbana), que complementa o suporte financeiro do financiado para imóveis 

em área urbana. O PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural), que proporciona 

a compra de materiais para reformas de moradia em áreas rurais a partir da concessão 

de subsídios e o FGHAB (Fundo Garantidor da Habitação Popular) que é um fundo 

para cobrir possíveis inadimplências dos financiamentos do PMCMV. (D’AMICO, 

2011). 



18 
 

 

Lançado pelo governo federal no ano de 2009, o PMCMV é um programa de 

cunho habitacional, cuja meta é simplesmente diminuir o déficit. O programa é 

destinado para famílias com renda de até dez salários mínimos mensais. Porém, as 

moradias executadas respeitam uma devida proporção, onde uma parte é destinada 

para quem recebe de zero a três salários mínimos, outra parte para quem recebe até 

seis salários mínimos, e o restante para quem possui renda mensal entre seis e dez 

salários mínimos. Nota-se assim que o PMCMV possui diferenciadas linhas de 

financiamentos habitacionais dependentes da faixa de renda de cada família (DUTRA, 

2010). 

2.2 Sistemas Construtivos 

Conforme dicionário, tem-se como definição para “sistema” um conjunto de 

meios e processos empregados para alcançar determinado fim, sendo uma 

combinação de partes reunidas para concorrerem até um resultado, ou de modo a 

formarem um conjunto. Com isso pode-se afirmar que um conjunto de componentes 

ou subsistemas que se conectam organizadamente para a estrutura tomar forma é um 

sistema construtivo (GUIMARÃES, 2014). 

Um sistema construtivo é um processo de construção com altas classes de 

industrialização e organização, composto por um grupo de elementos e componentes 

conexos formado pelo processo (VILLAR, 2005). Pode ser convencional, um sistema 

aberto, onde no canteiro de obras são executados seus principais elementos, como 

paredes, lajes e coberturas, sempre utilizando técnicas construtivas convencionais, 

empregando o uso de blocos ou tijolos, concreto, madeira e diversos tipos de telhas 

(DARINI, 2006). 

Um dos métodos mais utilizados na execução de edificações populares é a 

alvenaria estrutural, que permite uma construção racionalizada, com a utilização de 

menores tipos de materiais e redução na especialização da mão de obra, dando maior 

rapidez na construção. Existe uma minimização de interferências no processo 

executivo, pois apenas um elemento assume a função de vários outros. É bastante 

vantajoso pela facilidade construtiva e pela eliminação dos problemas nas interfaces 

construtivas. Proporciona boas características de isolamento acústico, resistência ao 



19 
 

 

fogo e versatilidade no projeto arquitetônico devido as variadas dimensões de blocos 

e tijolos (TAVARES, 2011). 

2.2.1 Residência unifamiliar em bloco cerâmico 

Desde 4.000 A.C. o tijolo é empregado na execução de diversos tipos de 

moradias, sendo um dos materiais usados mais antigos que se tem notícia na 

construção civil. São eles, peças compostas por argilas, com ou sem aditivos 

apresentando uma cor avermelhada, obtido após um processo de secagem e queima 

(BARBOSA, 2011). 

Atualmente, existem dois tipos de blocos cerâmicos, sendo eles utilizados para 

alvenaria estrutural ou para vedação, onde os blocos de vedação são destinados para 

a construção de paredes que suportarão somente o peso próprio e pequenas cargas. 

Os blocos utilizados na alvenaria estrutural, além de exercerem a função de vedação, 

constituem a estrutura resistente da edificação, não havendo a necessidade de vigas 

e pilares de concreto armado (BARBOSA, 2011). 

A alvenaria mais utilizada atualmente é a de bloco cerâmico. Para se obter um 

bom bloco, é necessário, depois de selecionar a argila, que ela seja misturada com 

água, para elaborar uma pasta. Logo após leva-se aos fornos para o cozimento em 

uma temperatura entre 900ºC e 1.000ºC. A coloração dos blocos é determinada pela 

qualidade da argila empregada. Existe uma forma de testar o cozimento a partir de 

um teste sonoro, devido ao bloco apresentar um som particular quando está bem 

cozido. Para se ter um bloco de qualidade é necessário apresentar uma coloração 

agradável, com reentrâncias definidas e arestas vivas (AZEVEDO, 1997). 

O bloco cerâmico possui furos na vertical e pode ser utilizado na alvenaria 

estrutural e na de vedação. Não deve apresentar defeitos de fabricação, como trincas, 

quebras, irregularidades e deformações que possam impedir de exercer sua função 

necessária e o fácil assentamento. O bloco deve ter boa aparência, sempre 

apresentando os requisitos mínimos necessários para atender a qualidade desejada, 

podendo ser do formato da Figura 1 (TAVARES, 2011). 



20 
 

 

Figura 1 – Bloco cerâmico para alvenaria estrutural ou de vedação 

 
Fonte: Tavares, 2011. 

Para a execução de paredes com blocos cerâmicos, servindo como alvenaria 

estrutural, o projeto deve conter detalhamentos construtivos, com o maior número de 

informações necessárias. É de grande importância as dimensões modulares dos 

blocos para se obter a maior racionalização possível. O projeto deve ser modulado 

conforme os blocos para facilitar a sua execução, minimizando os custos e o tempo 

de execução da obra (COÊLHO, 1998). 

Para evitar o corte e a quebra dos blocos de cerâmica, existem os chamados 

blocos especiais. Dentre eles estão os blocos hidráulicos e elétricos que permitem a 

passagem das ligações, fazendo com que não seja necessário o corte dos mesmos 

para a instalação de torneiras e tomadas (TAVARES, 2011). 

2.2.2 Residência unifamiliar em tijolo cerâmico maciço 

Os tijolos de cerâmica podem ser classificados conforme suas propriedades e 

conforme o método construtivo para que será usado. O tijolo cerâmico maciço, por 

exemplo, é um tijolo no qual, no mínimo, 85% de seu volume total tem que ser cozido 

para atingir suas características necessárias de resistência (VIEIRA E SILVA, 2009). 



21 
 

 

Devem apresentar regularidade na sua forma e padronização no 

dimensionamento, conforme a Figura 2, facilitando o assentamento e garantindo 

uniformidade, por isso é muito importante terem as arestas em 90º e o cantos 

resistentes. É indispensável uma massa homogênea para que ocorra o cozimento 

uniforme dos mesmos, evitando que surjam trincas e fendas, sendo indispensável a 

resistência à compressão suficiente para o fim proposto (PETRUCCI, 1979). 

Figura 2 – Tijolo Maciço 

 
Fonte: Cerâmica Jennifer1, 2016. 

Para a execução de paredes com tijolos cerâmicos maciços, é necessário 

decidir, em projeto, a espessura das mesmas, conforme o tamanho dos tijolos, 

definindo como serão assentados. Para cada projeto é necessário um tipo diferente 

de assentamento dos tijolos, que devem ser desencontrados de forma a melhorar a 

resistência ao cisalhamento (CAMPOS, 2012). 

2.2.3 Residência unifamiliar em tijolo solo-cimento 

Conforme a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland, 2000), a 

utilização de blocos ou tijolos de solo-cimento na execução de edificações populares 

                                            
1 http://www.ceramicajheniffer.com.br/produtos 



22 
 

 

é uma das possiblidades para as edificações em alvenaria. Depois de um curto 

período de cura, a resistência à compressão simples é garantida, sendo aproximada 

a resistência de tijolos cerâmicos comuns. Porém, dependendo da quantidade de 

cimento Portland utilizada na mistura, a resistência pode ser aumentada 

consideravelmente, sempre limitada a um teor ótimo, dando ao tijolo a qualidade 

necessária, sem aumentar o custo no processo de fabricação. 

O interesse pela utilização do tijolo de solo-cimento, ocorreu no Brasil depois 

da regulamentação e aplicação do material pela ABCP, sendo realizada a primeira 

obra no país em 1945 na cidade de Santarém no Pará, onde foi construída uma casa 

de bombas para abastecer as obras do aeroporto local. Porém, esse interesse na 

utilização do mesmo, como componente para a construção de paredes em alvenaria 

foi sumindo, ao tempo em que materiais mais utilizados foram aparecendo. No 

entanto, em 1978 o BNH (Banco Nacional de habitação), protegido por trabalhos 

elaborados pelo CEPED (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento) e pelo IPT 

(Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) demonstraram boa 

performance do tijolo de solo-cimento, assim como a possível diminuição de custos, 

aprovando a técnica para a execução de habitações populares (MIELI, 2009). 

Na construção civil, novas tecnologias possibilitam novas possibilidades, 

fazendo com que essas tendências fiquem aptas para aplicação em programas 

habitacionais. O foco desses programas é destinado à população de menor renda, 

dando assim a possibilidade de melhor custo/benefício para essas famílias, se 

comparado com outros métodos conhecidos (CORDEIRO, 2004).  

Contraposto a outros sistemas construtivos, como a cerâmica e o concreto, por 

exemplo, percebe-se que o solo-cimento é mais barato, devido a esses dois métodos 

consumirem matérias que tendem a escassez, dependentes de combustíveis fósseis, 

além da diferença na execução do assentamento e revestimento, tanto quanto nas 

instalações hidráulica e elétrica mais trabalhosas (CASANOVA, 2004). 

A utilização do tijolo de solo-cimento apresenta grande controle dos 

desperdícios, minimizando custos, devido a efetividade na sua execução obtida pelo 

encaixe dos tijolos e o uso de pouca ou nenhuma argamassa, fácil manejo e baixa 



23 
 

 

agressão ao meio ambiente. Esse tipo de tijolo também possui dimensões e corpo 

regular, o que também causa menor desperdício. Seu sistema de assentamento evita 

que a parede fique fora de nível e prumo, prevenindo o aparecimento de patologias, 

reduzindo o peso total da construção. A união desses diversos fatores acaba 

diminuíndo o tempo da obra, economizando tempo e mantendo o canteiro organizado 

e limpo (GRANDE, 2003). 

Segundo pesquisas feitas pelo CEPED e pelo IPT, foi comprovado que além 

do bom comportamento acústico e térmico, o tijolo de solo-cimento é capaz de reduzir 

o custo da obra entre 20% e 40%, comparado à alvenaria de tijolos maciços ou blocos 

cerâmicos. Esse tipo de alvenaria também proporciona a possibilidade de dispensa 

de revestimentos devido ao bom acabamento oferecido pelo material (FIGUEIROLA 

2004). 

Devido as particularidades higroscópicas do tijolo de solo-cimento, aconselha-

se a proteção das paredes para evitar a penetração de umidade nas mesmas, 

principalmente nas externas, que ficam expostas ao tempo e nas paredes cuja 

previsão seja de maior umidade como cozinhas e banheiros. Já que as variações de 

umidade são seguidas de variações dimensionais que instigam tensões nas paredes 

de alvenaria (PECORIELLO, 2003). 

As perfurações existentes nos tijolos permitem a introdução de colunas de 

sustentação que são grauteadas no decorrer da execução. Além de reduzir o peso da 

edificação, ajudam a diminuir a interferência térmica e acústica na mesma. Viabilizam 

ainda as instalações elétrica e hidráulica, tudo isso oculto nos furos dos tijolos de solo-

cimento (SOUZA, 2006).  

O assentamento pode ser feito sem a utilização de argamassa, porém esse 

assentamento pode causar complicações associadas a perfeição dos encaixes, o que 

afeta no comportamento da alvenaria. Assim é recomendada a utilização de 

argamassa de assentamento, visto que a mesma une os tijolos e garante melhor 

transmissão de esforços, além de corrigir as imperfeições nos encaixes. É possível 

afirmar ainda que a aplicação da argamassa de assentamento não traz problemas 



24 
 

 

relacionados a qualidade da obra, mantendo a simplicidade de aplicação do método 

construtivo (TANGO, 2003 APUD GRANDE, 2003). 

Ainda em relação a argamassa de assentamento, após experiências feitas em 

alguns painéis e protótipos com esse tipo de tijolo com encaixe, verificou-se que houve 

uma redução de 50% na argamassa utilizada e maior facilidade na construção do 

método, tornando viável a execução da mesma, com metade da mão de obra 

especializada necessária (CARVALO E POROCA, 2003 APUD PECORIELLO, 2003). 

2.2.3.1 O tijolo de solo-cimento 

O tijolo de solo-cimento é obtido pela mistura básica de solo, cimento e água, 

sendo essa mistura um processo físico-químico de estabilização. Os efeitos ocorrem 

devido a uma estruturação resultante da reorientação das partículas sólidas do solo 

com a deposição de substâncias do cimento no contato entre os grãos, alterando a 

quantidade relativa das três fases: sólido, líquido e ar, que constituem o solo (MIELI, 

2009). 

Segundo a norma da ABCP, os solos arenosos exigem quantidades menores 

de cimento em sua mistura, se comparados com os solos argilosos e siltosos. Porém 

é necessário a presença de argila na mistura do solo-cimento, para dar coesão e 

permitir o desmolde e manuseio do tijolo após a prensagem. Não é aconselhada a 

utilização de solos que possuam matéria orgânica, pois podem influenciar na 

hidratação do cimento e na estabilização do tijolo. 

Os solos mais adequados para a composição dos tijolos de solo-cimento são 

os que possuem as seguintes características: 

a) 100% passante na peneira ABNT 4,8 mm (número 4); 

b) 10% à 50% passante na peneira ABNT 0,075 mm (número 200); 

c) limite de liquidez menor ou igual à 45%; 

d) índice de plasticidade menor ou igual à 18%; 



25 
 

 

e) a absorção média não deve ser superior a 20%. 

Conforme a NBR 10834, o tijolo ou bloco vazado de solo-cimento sem função 

estrutural, é definido como sendo um componente para alvenaria de seção transversal 

útil entre 40% e 80% da seção transversal total, constituído por uma mistura 

homogênea, compactada e endurecida de solo, cimento Portland, água e 

eventualmente aditivos. A mesma norma diz que os tijolos devem resistir a valores 

mínimos de absorção de água e resistência. Mesmo apresentando esses valores para 

tijolos sem função estrutural, a norma acrescenta que, os tijolos têm a possibilidade 

de ser usados como alvenaria estrutural, desde que atendam as resistências mínimas 

necessárias correspondentes aos critérios de projeto, que deve seguir os parâmetros 

aplicados nos projetos de alvenaria com tijolos cerâmicos, seguindo as orientações e 

manutenção necessárias (REBOUÇAS, 2008). 

Constituído por solo-cimento, o tijolo possui dois furos em seu corpo e 

saliências que permitem o encaixe entre os mesmos, geralmente possui dimensões 

de 25 x 12,5 x 7 cm, como pode ser visto na Figura 3. Seu sistema construtivo permite 

o intertravamento e encaixe perfeito, isto sendo possível devido forma estabelecida, 

garantindo assim o prumo e alinhamento da parede (PECORIELLO, 2003).  

Figura 3 – Tijolo de solo-cimento 

 
Fonte: Pisani, 2008. 

A fase da compactação do tijolo é considerada a fase mais importante do 

processo produtivo, onde todos os materiais sem formas definidas e separados se 

transformam em um único objeto. Assim as propriedades iniciais da matéria prima se 



26 
 

 

tornam insignificantes perante as propriedades do tijolo pronto. Também é possível 

observar que grandes acréscimos na compactação não influenciam necessariamente 

na resistência mecânica dos tijolos (PECORIELLO, 2003). 

Como o solo é o elemento de maior proporção na mistura do tijolo de solo-

cimento, deve-se optar pelo melhor tipo possível, possibilitando, assim, o menor uso 

de cimento na mistura, acarretando em menor custo de produção. Para possibilitar 

uma consistência inicial ideal logo após a compactação, quando ainda não existem as 

reações de endurecimento do cimento, é necessária uma porção de grãos finos na 

mistura. O cimento adicionado ao solo permite alcançar parâmetros eficazes para 

satisfazer o uso na construção, como a estabilização volumétrica decorrente da perda 

ou absorção de umidade, ou seja, o tijolo não se deteriora quando submerso em água 

e alcança uma resistência a compressão, comparável aos tijolos de cerâmica, 

apresentado boa durabilidade quando exposto ao tempo (MORRET, 2003). 

Conforme a ABCP, alguns critérios tem a necessidade de serem atendidos, 

como a perda de peso após a secagem no ensaio de durabilidade inferior a: 

a) 14% para solos arenosos; 

b) 10% para solos siltosos; 

c) 7% para solos argilosos. 

A mudança máxima de volume em qualquer momento dos ensaios propostos 

pela ABCP deve ser inferior a 1% do volume inicial. O teor de umidade nunca deve 

ser maior do que o teor de saturação do corpo de prova e o teor de cimento 

estabelecido e recomendado varia de 5% a 10% em relação a porcentagem de solo-

cimento. A resistência necessária após uma hora imerso e 28 dias de cura deve ser 

de no mínimo 10 Kg/cm² (MORETT, 2003). 

A moldagem dos tijolos é feita a partir da utilização de prensas mecânicas ou 

manuais conforme as Figuras 4 e 5. 



27 
 

 

Figura 4 – Prensa manual para fabricação de tijolos de solo-cimento 

 
Fonte: Sahara máquinas2, 2016. 

Figura 5 – Prensa hidráulica para fabricação de tijolos de solo-cimento 

 
Fonte: Sahara máquinas3, 2016. 

                                            
2 http://www.sahara.com.br/produtos/maquinas-para-tijolos 
3 http://www.sahara.com.br/produtos/maquinas-para-tijolos 



28 
 

 

Depois de moldados, é necessário que seja feita a cura dos tijolos, para que 

não ocorra a evaporação prematura da água que será necessária para a hidratação 

do cimento e, esta cura, deve ser iniciada após oito horas da prensagem. Os tijolos 

devem ser empilhados na sombra com um espaçamento entre si, para que o ar possa 

circular, precisam ser regados no mínimo três vezes ao dia por no mínimo sete dias 

durante a chamada cura úmida, depois mais sete dias ou o mínimo de tempo para a 

cura total, adquirindo assim a resistência mínima necessária (PECORELLO, 2004). 

As qualidades do tijolo de solo-cimento são percebidas não somente no 

canteiro de obra, mas também no processo de fabricação, o qual é simples e barato, 

sendo muitas vezes possível a execução no próprio canteiro, eliminando assim o custo 

com transporte, impostos, energia e mão de obra. O uso do mesmo pode trazer uma 

redução no custo da obra de até 40%, devido a facilidade na construção das paredes 

e o fácil alinhamento e prumo, empregando assim menos mão de obra do que o 

necessário em uma construção com blocos cerâmicos ou tijolos maciços 

(PECORELLO, 2003). 

2.2.3.2 Projeto 

Para a construção de uma residência em alvenaria com tijolo de solo-cimento, 

visando ao máximo evitar desperdícios, é necessário um estudo de modulação junto 

com o projeto arquitetônico para elaborar o detalhamento necessário. As dimensões 

de todos os cômodos da residência devem ser moduladas conforme as dimensões do 

meio tijolo e do tijolo inteiro, visando encaixar os mesmos, sempre respeitando as 

amarrações necessárias (PECORIELLO, 2004). 

Com toda modulação definida, é necessário a inserção dos pontos de graute, 

que servem para dar solidez à estrutura. Com isso o calculista deve fazer os cálculos 

e considerações necessárias conforme a norma para verificação geral, pois devido 

ser um sistema econômico, é necessário projetar pensando nisso. Para um projeto 

mais simples e com menor custo, aconselha-se o menor número de paredes possível, 

visando detalhes na fase de concepção do mesmo. Além disso é imprescindível fazer 

a junção necessária para que não ocorra divergências entre projetos elétricos e 



29 
 

 

hidráulicos junto aos projetos arquitetônicos e estruturais, unindo todos perfeitamente. 

(PASTRO, 2007). 

2.2.3.3 Fundação 

Para a perfeita execução de uma edificação com alvenaria em tijolo de solo-

cimento é necessária uma fundação completamente impermeabilizada. Na maioria 

dos casos, é utilizada a fundação do tipo radier como na Figura 6. Esse tipo de 

fundação proporciona a distribuição de cargas de uma maneira uniforme e, também, 

é indicada, pois se adapta a qualquer tipo de terreno, evitando recalques diferenciais 

(TELLI, 2014). 

Figura 6 – Execução da fundação da residência analisada em Estrela/RS 

 
Fonte: Tercon terraplenagem e construções LTDA, (2016). 

Para a execução do radier é necessário a locação de um gabarito e, após isso, 

indicar o local da ferragem vertical, que supostamente ficará fixada na fundação. Além 

disso, antes de ser lançado o concreto na fundação, é preciso locar as tubulações 

hidráulicas e de esgoto (FIQUEROLA, 2004). 

É necessário que a fundação não tenha mais que cinco milímetros de desnível 

a cada dois metros de comprimento, pois caso isso ocorra, não haverá o nivelamento 



30 
 

 

correto da primeira fiada, devido a acamada de argamassa para assentamento ficar 

mais espessa que o necessário, tornando o local muito frágil (SILVA, 2007). 

2.2.3.4 Impermeabilização e marcação 

Conforme Pecoriello (2004), para não ocorrer patologias a partir da penetração 

de umidade é necessário impermeabilizar a fundação onde haverá a primeira fiada 

das paredes. Para que essa impermeabilização aconteça, deve ser feita a pintura do 

local com emulsão asfáltica e com a utilização de argamassa de assentamento 

composta de areia, cimento e agentes hidrofugantes. 

A marcação da primeira fiada deve ser feita sem a argamassa de 

assentamento, colocando os tijolos e marcando a posição onde serão levantadas as 

paredes, os locais onde ficarão as portas e as instalações elétricas e hidráulicas. 

Assim, é possível corrigir qualquer problema de nível ou esquadro e, após feita a 

marcação e as devidas correções, pode ser assentada a primeira fiada 

(PECORIELLO, 2004). 

2.2.3.5 Construção das paredes 

A primeira fiada de tijolos, como visto na Figura 7, é assentada sobre a 

fundação com uma argamassa obtida a partir da mesma mistura de solo-cimento do 

tijolo, acrescentando cal ou outro agente químico que retenha água e diminua a 

retração, sempre lembrando de manter o perfeito alinhamento das fiadas seguintes 

(TELLI, 2004). 

Para a correta execução das paredes deve-se evitar molhar os tijolos de solo-

cimento, somente sendo aconselhável a molhagem superficial quando os mesmos 

estiverem muito secos. O andamento do assentamento deve ser executado na mesma 

sequência dos locais das esquadrias, pilaretes, grautes e tubulações elétrica e 

hidráulica (PECORIELLO, 2004). 

A amarração das paredes deve ser feita a cada duas fiadas conforme o 

assentamento, os tijolos devem ser colocados com as juntas desencontradas, sendo 

que a cada cinquenta centímetros deve ser conferido o prumo e o nível. Os grautes 



31 
 

 

apontados em projetos devem ser feitos e o encontro das paredes deve ser 

solidificado com a utilização de grampos, conforme a Figura 8, sendo que as 

instalações elétricas e hidráulicas seguem a sequência de execução da alvenaria e 

ficam embutidas nos tijolos (FIQUEROLA, 2004). 

Figura 7 – Marcação da primeira fiada 

 
Fonte: Biobloc tijolos ecológicos4, 2016. 

Figura 8 – Amarração no encontro das paredes 

 
Fonte: Biobloc tijolos ecológicos5, 2016. 

                                            
4 http://biobloctijolosecologicos.blogspot.com.br/p/processo-construtivo.html 
5 http://biobloctijolosecologicos.blogspot.com.br/p/processo-construtivo.html 



32 
 

 

2.2.3.6 Argamassa de Assentamento 

Em alguns casos, os tijolos de solo-cimento são assentados sem a necessidade 

de argamassa, porém necessitam de uma vedação para as juntas e, essa vedação é 

feita com a utilização de uma cola a base de PVC conforme a Figura 9 (TELLI, 2014). 

Figura 9 – Argamassa de assentamento a base de PVC 

 
Fonte: Telli, 2014. 

Uma das principais causas de fissuras nesse tipo de alvenaria ocorre devido a 

argamassa de assentamento, a qual deve receber muitos cuidados na sua execução. 

Sua mistura tem necessidade de ser coesa e plástica para facilitar a trabalhabilidade, 

conforme a Figura 10. Pode ser feito uma mistura 1:14 com cimento e solo, ou 1:3:12 

de cimento, cal e solo, tendo sua resistência menor ou igual a dos tijolos. É importante 

lembrar que nas primeiras três fiadas são necessários o uso de argamassa de 

assentamento que possibilite a impermeabilização, tendo na sua composição algum 

tipo de hidrofugante (PECORIELLO, 2004). 

 

 

 

 

 

 

 

 



33 
 

 

Figura 10 – Argamassa de assentamento a base de cimento, cal e solo 

 
Fonte: Eco máquinas6, 2016. 

2.2.3.7 Juntas de movimentação 

Para que não ocorra nenhum tipo de patologia como trincas nas paredes de 

solo-cimento, é aconselhável que as paredes não sejam de grande porte. Visando 

com isso diminuir a retração acumulada dos tijolos. As paredes devem ser executadas 

com comprimento entre as juntas de no máximo cinco metros, sempre deixando dois 

milímetros entre os tijolos, com as juntas verticais secas (PECORIELLO, 2004). 

2.2.3.8 Ligação entre paredes, pilaretes e graute 

Para garantir maior solidez da edificação é de grande importância a correta 

ligação entre as paredes, essa ligação deve ser feita com o transpasse de tijolos sem 

cortes, ou com grampos adaptados inseridos nos furos dos mesmos, sendo assim 

grauteados. Para a estabilidade necessária das paredes, é necessário que em todos 

os cantos, encontro de paredes e aberturas seja inserida uma barra de 6,3mm de 

diâmetro, a qual é engastada na fundação e que vai até a última fiada ligada a cinta 

de amarração. Assim, são grauteados todos os pontos que existam a presença de 

barras de ferro, conforme na Figura 11 e, esse graute, deve ser feito em cinco etapas 

                                            
6 http://ecomaquinas.com.br/index.php/construcao-ecologica-assentamento 



34 
 

 

dividas, no decorrer da execução da parede, para não haver vazios na concretagem 

(PECORIELLO, 2004). 

Figura 11 – Concretagem dos grautes 

 
Fonte: Eco habittare7, 2016. 

Os grautes são elementos do sistema que visam dar solidez para a edificação. 

Não é um princípio que substitui os pilares e é executado a partir de um concreto fluido 

feito a partir de agregados de pequena granulometria com alguma armação em seu 

interior. Depois do grauteamento, as seções dos blocos aumentam, suportando 

solicitações de esforços devido à sobrecarga em pontos específicos (PASTRO, 2007). 

2.2.3.9 Vergas e contravergas 

Para a execução das portas e janelas, é necessário a inserção de vergas e 

contravergas, que são executadas com a utilização de tijolos de solo-cimento do tipo 

canaleta, colocados depois da instalação dos caixotes nos locais onde haverá portas 

e janelas. Para grautear os tijolos canaleta é necessário a colocação de dois 

vergalhões, conforme a Figura 12, em paralelo as canaletas, assim como o bloqueio 

dos furos das duas fiadas abaixo da mesma. O uso de vergas e contravergas é de 

                                            
7 http://ecohabittare.blogspot.com.br/p/empresa.html 



35 
 

 

grande importância para evitar o aparecimento de patologias na região das portas e 

janelas (FIQUEROLA, 2004). 

Figura 12 – Canaleta pronta para concretagem na altura das vergas 

 
Fonte: Eco habittare8, 2016. 

2.2.3.10 Instalações elétricas e hidráulicas 

Seguindo rigorosamente o projeto, as instalações elétricas e hidráulicas devem 

ser executadas conforme o assentamento das fiadas. As instalações ficam 

completamente embutidas nos furos dos tijolos de solo-cimento, facilitando a 

instalação e garantido um ótimo aspecto visual das mesmas, conforme as Figuras 13 

e 14 (TELLI, 2014). 

 

 

 

 

 

 

                                            
8 http://ecohabittare.blogspot.com.br/p/empresa.html 



36 
 

 

Figura 13 – Instalações hidráulicas 

 
Fonte: Recriar com você9, 2016. 

Figura 14 – Instalações elétricas 

 
Fonte: Tijolo solo-cimento10, 2016. 

2.2.3.11 Revestimento das paredes 

As edificações em alvenaria com tijolo de solo-cimento podem ter 

revestimentos com tijolos aparentes. No caso de paredes sem revestimentos, os 

                                            
9  http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/casa-construida-com-tijolo-ecologico-de-
solocimento/ 
 
10 http://www.tijolosolocimento.com.br/ 



37 
 

 

mesmos devem possuir maior qualidade com maiores cuidados na fabricação, melhor 

dosagem, moldagem e prensagem (PISANI, 2008). 

É recomendado o revestimento de paredes com maior presença de umidade, 

como de áreas molhadas. O tijolo de solo-cimento é reversível a retração por secagem 

e hidráulica e, é capaz de absorver e perder umidade por meio das variações do 

ambiente, devido a ser um material poroso. As paredes de solo-cimento exigem pouco 

material para o revestimento, como pode ser visto na Figura 15 (PECORIELLO, 2004). 

Figura 15 – Revestimento de parede com tijolo de solo-cimento 

 
Fonte: Recriar com você11, 2016. 

                                            
11 http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/casa-construida-com-tijolo-ecologico-de-
solocimento/ 



38 
 

 

2.2.3.12 Cobertura 

Para executar a cobertura de edificações, existem dois métodos, com a 

utilização de coberturas inclinadas com telhado, e coberturas com lajes de concreto. 

As de concreto são lajes impermeabilizadas que não precisam de telhados, a 

tradicional consiste em coberturas inclinadas com algum tipo de armação para 

sustentação da mesma (CARDOSO, 2000). 

A cobertura geralmente utilizada em edificações em alvenaria com tijolos de 

solo-cimento, é uma cobertura simples, com estrutura em madeira, telhas cerâmicas 

e forro em PVC, conforme a Figura 16. 

Figura 16 – Cobertura do projeto base utilizado no estudo 

 
Fonte: Tercon terraplenagem e construções LTDA, 2016. 

 

 

 

 

 



39 
 

 

 

3 METODOLOGIA 

O presente capítulo é um estudo que tem por finalidade atingir os objetivos 

propostos a partir de um comparativo econômico e do cronograma de execução do 

método construtivo de alvenaria com tijolos de solo-cimento para com alvenaria de 

blocos cerâmicos e tijolos cerâmicos maciços. O estudo foi realizado com base em 

um projeto executado na cidade de Estrela/RS, visando apresentar o método com 

menor custo e tempo de execução. As composições de custos, orçamentos e 

cronogramas foram feitas com base na tabela SINAPI, com informações da revisão 

bibliográfica e dados e valores disponibilizados por fornecedores. 

Os quantitativos necessários para a formulação dos orçamentos e cronogramas 

da edificação foram feitos a partir do projeto original da edificação. As quantidades 

necessárias para os orçamentos em bloco cerâmico, alvenaria com tijolos maciços e 

com tijolos de solo-cimento foram obtidos com base na planta baixa e metragem 

quadrada das alvenarias, pesquisas bibliográficas e cotações de orçamentos com 

fornecedores do estado do RS, sempre visando orçamentos e cronogramas mais 

completos possíveis. 

Foram montadas planilhas contendo: composições, orçamento e cronograma 

físico, com todos os valores baseados na tabela SINAPI do mês de julho de 2016. 

Somente no caso da alvenaria com tijolo de solo-cimento foram acrescentados valores 

baseados em informações da revisão bibliográfica e fornecedores. 



40 
 

 

3.1 Edificação base para estudos 

A edificação analisada fica na cidade de Estrela/RS, no Loteamento Nova 

morada (250 casas), com acesso na rodovia BR-453 (Rota do Sol), conforme a Figura 

16. O projeto arquitetônico detalhado com planta baixa, corte, fachada e uma 

fotografia da edificação em fase de acabamento podem ser vistos nas Figuras 17,18, 

19 e 20. 

Figura 17 - Imagem de satélite da localização do loteamento onde fica a edificação 

 
Fonte: Google Earth, 2016. 

 

 

 

 

 

 

 



41 
 

 

 

Figura 18 – Planta baixa da edificação analisada com 46,62m² (sem escala) 

 
Fonte: Tercon terraplenagem e construções LTDA, 2016. 



42 
 

 

Figura 19 - Corte da edificação analisada (sem escala) 

 
Fonte: Tercon terraplenagem e construções LTDA, 2016. 

 

Figura 20 – Fachada da edificação analisada (sem escala) 

 
Fonte: Tercon terraplenagem e construções LTDA, 2016. 



43 
 

 

Figura 21 - Edificação analisada em fase de acabamento 

 
Fonte: Tercon terraplenagem e construções LTDA, 2016. 

3.2 Orçamento e cronograma da obra 

O orçamento dos métodos construtivos foi feito com base no projeto original da 

edificação analisada. Por intermédio dos custos de composições analítico fornecidos 

pela tabela SINAPI de julho de 2016, conforme exemplo da Figura 21, foi possível 

obter os custos por serviço em cada etapa da construção, quantificar a mão de obra 

necessária e, assim o tempo de execução para cada um dos três métodos analisados. 

Com os valores de material e mão de obra obtidos a partir dos preços dos 

insumos, que pode ser visto como o exemplo da Figura 22, e o custo de composições 

sintéticos visto na Figura 23, ambos da tabela SINAPI, foram criadas planilhas 

contendo orçamento global, cronograma de obra e composições de custo por serviço. 

Para obter um orçamento de cada método foram elaboradas composições de 

custo unitário por serviço a partir do coeficiente de consumo e o custo unitário dos 

materiais, assim como a mão de obra que já possui os encargos sociais embutidos no 

seu custo. Somente no caso da alvenaria com tijolos de solo-cimento foram utilizados 

valores fornecidos por dois fornecedores do mesmo, localizados nas cidades de Ivoti 



44 
 

 

e Ronda Alta, ambas no Rio Grande do Sul. Para obter o valor global foi multiplicado 

o custo unitário pela quantidade necessária para a execução de cada serviço. 

Figura 22 – Modelo de custo de composição analítico da tabela SINAPI 

 
Fonte: SINAPI, 2016. 

Figura 23 – Exemplo de insumo com preço mediano da tabela SINAPI 

 
Fonte: SINAPI, 2016. 



45 
 

 

Figura 24 – Exemplo de custo de composição sintético da tabela SINAPI 

 
Fonte: SINAPI, 2016. 

A partir do coeficiente de consumo utilizado na mão de obra de cada serviço foi 

possível obter a produtividade para elaboração do cronograma de execução. A mão 

de obra empregada para a execução da alvenaria com tijolo de solo-cimento foi obtida 

a partir da revisão bibliográfica e informações dos mesmos fornecedores que cotaram 

os materiais necessários para a mesma.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



46 
 

 

 

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 

O trabalho teve como base o projeto de uma residência padrão, para a análise 

de viabilidade econômica a partir do custo e tempo de execução de três métodos 

construtivos comparados. Utilizou-se alvenaria com blocos cerâmicos, tijolos 

cerâmicos maciços e tijolos de solo-cimento, optando-se em manter o mesmo tipo de 

serviços preliminares e complementares, fundação, cobertura, esquadrias e, alterou-

se conforme necessidade de cada método, somente os serviços de alvenaria, 

instalações elétricas e hidrossanitárias e revestimentos. 

4.1 Orçamento 

A elaboração do orçamento foi dividida em etapas de execução e subdividida 

nos serviços necessários para a elaboração das mesmas, que serão detalhadas a 

seguir. As planilhas com a descrição e dimensão dos materiais utilizados, com as 

composições e quantitativos para a formação de custos de cada serviço estão 

detalhadamente dispostas do Apêndice D ao Apêndice F. 

4.1.1 Serviços preliminares e complementares 

Nessa etapa foram considerados os serviços de locação da obra, para posterior 

execução da forma e execução da fundação. Nos serviços preliminares foram 

desconsiderados serviços de terraplenagem e limpeza do terreno. Para os serviços 

preliminares considerou-se a limpeza final para a entrega da edificação. Esses 

serviços foram mantidos iguais nos três métodos construtivos. 



47 
 

 

4.1.2 Fundação 

A fundação do tipo radier contempla os serviços de execução da forma, 

armação do aço, concretagem e impermeabilização da mesma após pronta. 

Independente da carga, a espessura da laje não foi alterada, sendo assim, essa etapa 

foi mantida para os métodos. 

4.1.3 Alvenaria 

A partir do projeto foi possível quantificar o tamanho dos vãos para as 

esquadrias, assim como a metragem quadrada das paredes, subtraindo a área total 

dos vãos das esquadrias da área total da alvenaria, foi possível obter o valor de 98,88 

m², necessário para a execução das paredes conforme a Tabela 1. 

Tabela 1 -  Metragem quadrada das esquadrias e alvenaria 

Área das esquadrias 
Esquadrias Quantidade Altura (m) Largura (m) Área (m²) 

J1 1,00 0,60 0,80 0,48 
J2 4,00 1,20 1,20 5,76 
P1 4,00 2,10 0,80 6,72 
P2 1,00 2,10 0,90 1,89 

Vão 1,00 2,60 1,25 3,25 

Total       18,10 

     
Área das alvenarias 

Parede Quantidade Altura (m) Largura (m) Área (m²) 
A1 3 7,4 2,6 57,72 
A2 2 2,7 2,6 14,04 
A3 4 3,1 2,6 32,24 
A4 1 1,6 2,6 4,16 

2 Oitões  
(Comp. X Alt.) /2 1 6,3 1,4 8,82 

Total       116,98 

     
Área real alvenarias (m²)    

Alvenarias 116,98    
Esquadrias -18,10    

Total 98,88    

Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 



48 
 

 

Para essa etapa foram alterados os materiais utilizados na execução dos três 

métodos construtivos distintos. No caso da alvenaria com blocos cerâmicos foi 

considerada a execução das paredes com argamassa de assentamento feita no local. 

No caso da execução das vergas e contravergas foi considerada a utilização de blocos 

cerâmicos do tipo canaleta grauteados. 

Na alvenaria com tijolos cerâmicos maciços, a execução das paredes foi 

considerada com argamassa de assentamento feita no local. A execução das vergas 

e contravergas levou em conta a montagem das formas no local e posterior 

concretagem. 

Para a utilização da alvenaria com tijolos de solo-cimento, a execução das 

paredes levou em conta a utilização de argamassa polimérica pronta. Também, se 

levou em conta o grauteamento das mesmas a cada um metro com concreto feito no 

local. Para execução das vergas e contravergas foi considerada a execução com 

tijolos de solo-cimento do tipo canaleta, grauteados posteriormente. 

4.1.4 Cobertura 

Nessa etapa foi considerado a execução de tesouras em madeira para armação 

do telhado e, para o seu cobrimento, telhas cerâmicas do tipo portuguesa com duas 

águas. No banheiro foi utilizada laje pré-moldada no local utilizada para dar apoio a 

caixa d’água, para o restante da edificação, foi utilizado forro do tipo PVC. 

4.1.5 Esquadrias 

Nos três orçamentos foi considerado, na etapa das esquadrias, o mesmo 

número e tipo de janelas e portas. No banheiro, janela de alumínio do tipo maxim ar, 

as outras janelas da residência foram consideradas do tipo de correr, também em 

alumínio, e as portas de madeira semi-oca. 



49 
 

 

4.1.6 Instalações elétricas e hidrossanitárias 

As instalações contemplam o mesmo método de execução na alvenaria com 

blocos cerâmicos e tijolos de solo-cimento, todas embutidas no espaço vazado dos 

blocos e tijolos, executadas conforme o assentamento das fiadas. No caso da 

alvenaria com tijolos cerâmicos maciços, foi considerado a execução das instalações 

através de rasgo na alvenaria. A instalação de tanque para lavanderia, vaso e pia para 

o sanitário, reservatório, fossa e sumidouro foi mantida para os demais métodos 

construtivos. 

4.1.7 Revestimentos 

Na execução dos três métodos foi considerado o emprego de massa única para 

recebimento de pintura em paredes internas, aplicação e lixamento de massa no teto 

do banheiro, impermeabilização e revestimento cerâmico das áreas molhadas e 

pintura das esquadrias e paredes.  

Na alvenaria com blocos cerâmicos e tijolos cerâmicos maciços houve a 

utilização de emboço e reboco nas paredes externas, porém na alvenaria com tijolos 

de solo-cimento foram retirados esses serviços, mantida a alvenaria à vista e aplicado 

duas demãos de verniz hidrofugante para fachadas, para proteção. 

4.2 Comparativo de custo 

Com os serviços separados foi possível verificar que em algumas etapas não 

tiveram alterações de custo, percebe-se uma diferença de valores nos serviços de 

alvenaria, instalações elétricas e hidrossanitárias e revestimentos, como pode ser 

visto nas planilhas dos Quadros 1, 2 e 3. Nessas planilhas são apresentados os 

valores por etapas, no entanto nos apêndices que vão do Apêndice D ao Apêndice F, 

são apresentadas as composições de custo e valores de cada serviço que compõe as 

etapas da construção. 



50 
 

 

Quadro 1 - Planilha orçamentária com alvenaria de blocos cerâmicos 

 
Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

 



51 
 

 

Quadro 2 - Planilha orçamentária com alvenaria de tijolos cerâmicos maciços 

 
Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 



52 
 

 

Quadro 3 - Planilha orçamentária com alvenaria de tijolos de solo-cimento 

 
Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

A partir dos orçamentos foi possível elaborar um comparativo de custo por 

etapas de serviço. Conforme a Tabela 2, percebe-se, no comparativo as etapas que 



53 
 

 

não tiveram alteração no custo, assim como os que sofreram algum tipo de mudança 

devido a troca da alvenaria utilizada. 

Tabela 2 - Comparativo de custos por serviço entre os métodos construtivos 

Custo por serviço (R$) 

Serviços Bloco 
cerâmico 

Tijolo 
cerâmico 
maciço 

Tijolo 
solo-cimento 

Preliminares e complementares 410,31 410,31 410,31 
Fundação 2.517,75 2.517,75 2.517,75 
Alvenaria 4.498,28 6.081,18 6.985,38 
Cobertura 10.679,87 10.679,87 10.679,87 
Esquadrias 5.543,62 5.543,62 5.543,62 
Instalações elétricas e hidrossanitárias 4.902,40 5.735,25 4.902,40 
Revestimentos 11.217,86 11.217,86 7.158,68 

Total 39.770,09 42.185,84 38.198,01 

Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

Na alvenaria de tijolos cerâmicos maciços é possível perceber um aumento 

significativo de custo perante a alvenaria de blocos cerâmicos. Isso ocorre devido ao 

maior consumo de argamassa e tijolos por m² em relação ao consumo de blocos.  

A utilização de alvenaria com tijolos de solo-cimento apresentou um custo maior 

que os outros métodos, se comparado ao uso do tijolo cerâmico maciço. O aumento 

se deve ao maior custo do milheiro do tijolo de solo-cimento.  

A elevação de custo em relação ao bloco cerâmico se deve a maior quantidade 

de material utilizado para a execução das paredes. As composições de custo do 

serviço de alvenaria de cada orçamento estão dispostas no item 3.1 do Apêndice D 

ao Apêndice F.  

Nas instalações elétricas e hidrossanitárias nota-se que os métodos utilizando 

blocos cerâmicos e tijolos de solo-cimento mantiveram-se iguais, devido a ambos 

terem suas instalações embutidas nos espaços vazados dos blocos e tijolos. No 

orçamento que utiliza tijolos cerâmicos maciços é visível um aumento no custo das 

instalações devido as mesmas necessitarem de rasgo e cobertura na alvenaria para 

serem executadas. As composições de custo dos serviços de instalações elétricas e 

hidrossanitárias estão dispostas do item 6.1 ao 6.8 no Apêndice D ao Apêndice F. 



54 
 

 

Percebe-se também uma diferença significativa na execução dos 

revestimentos da alvenaria utilizando tijolos de solo-cimento. Percebe-se uma queda 

nos custos devido ao mesmo não possuir revestimento nas paredes externas. Os 

revestimentos externos com emboço, reboco e pintura existente nas paredes externas 

dos outros dois métodos foram substituídos pela parede à vista com duas camadas 

protetoras de verniz, conforme as composições de custo do item 7.1 a 7.9 do Apêndice 

D ao Apêndice F. Os orçamentos utilizando bloco cerâmico e tijolo cerâmico maciço 

se mantiveram iguais devido ao mesmo método de execução, de acordo com as 

composições de custo do item 7.1 a 7.8 do Apêndice D ao Apêndice F. 

Com base nos orçamentos foi possível separar o custo dos materiais e da mão 

de obra, assim como obter o custo por m² de cada sistema construtivo. Com esses 

valores foi possível elaborar um comparativo de custo entre os métodos conforme a 

Tabela 3. 

Tabela 3 – Comparativo de custo de mão de obra, materiais e por m² entre os 
métodos construtivos 

Custo (m²) 
Alvenaria 

Relação 
Bloco Cerâmico Tijolo cerâmico maciço 

Mão de obra 12.366,88 13.836,03 10,62% 
Materiais 27.403,20 28.349,80 3,34% 
Total por m² 853,07 904,89 5,73% 
Total 39.770,09 42.185,84 5,73% 

    
Comparativo 2 

Custo (m²) 
Alvenaria 

Relação 
Bloco Cerâmico Tijolo solo-cimento 

Mão de obra 12.366,88 9.010,28 -27,14% 
Materiais 27.403,20 29.187,73 6,11% 
Total por m² 853,07 819,35 -3,95% 
Total 39.770,09 38.198,01 -3,95% 

    
Comparativo 3 

Custo (m²) 
Alvenaria 

Relação 
Tijolo cerâmico maciço Tijolo solo-cimento 

Mão de obra 13.836,03 9.010,28 -34,88% 
Materiais 28.349,80 29.187,73 2,87% 
Total por m² 904,89 819,35 -9,45% 
Total 42.185,84 38.198,01 -9,45% 

Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 



55 
 

 

Referente a mão de obra empregada no método com tijolos cerâmicos maciços 

nota-se um aumento de custo em relação ao método que utiliza blocos cerâmicos de 

10,62%, porém percebe-se que o método que utiliza tijolos de solo-cimento tem uma 

redução no custo da mão de obra de 34,88% em relação a utilização dos blocos 

cerâmicos conforme o Gráfico 1. 

Gráfico 1 - Comparativo de custo de mão de obra entre os métodos construtivos 

 
Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

A queda no custo da mão de obra utilizando tijolos de solo-cimento se deve a 

argamassa de assentamento pronta e seu baixo consumo, assim como a facilidade 

no encaixe dos mesmos, dando velocidade na construção. A ausência do uso de 

madeiras para execução de caixarias mantém o canteiro de obra limpo, 

proporcionando agilidade e rapidez na execução. A opção de manter as paredes 

externas à vista devido ao bom encaixe e acabamento do tijolo de solo-cimento 

possibilitou economia de tempo, fatores que resultaram na redução da mão de obra 

empregada. 

Quanto ao custo dos materiais utilizados na execução dos três sistemas 

construtivos é possível verificar um aumento de custo de 3,34% utilizando tijolos 

cerâmicos maciços e 2,87% utilizando tijolos de solo-cimento perante a utilização de 

blocos cerâmicos, conforme o Gráfico 2. 

12.366,88

13.836,03

9.010,28

0,00

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

14.000,00

16.000,00

Bloco Cerâmico Tijolo cerâmico maciço Tijolo solo-cimento



56 
 

 

Gráfico 2 - Comparativo de custo de materiais entre os métodos construtivos 

 
Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

Percebe-se um aumento expressivo no custo dos materiais utilizando alvenaria 

com tijolos de solo-cimento. Esse aumento no valor corresponde ao maior custo do 

milheiro e a maior quantidade de tijolos consumidos por m².  

Comparando o custo por m² dos três orçamentos nota-se, no método que utiliza 

tijolos cerâmicos maciços, um aumento de 5,73% perante a utilização de blocos 

cerâmicos e uma redução de 9,45% na utilização de tijolos de solo-cimento perante 

os blocos cerâmicos, como pode ser visto no Gráfico 3. 

Gráfico 3 - Comparativo de custo por m² entre os métodos construtivos 

 
Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

27.403,20

28.349,80

29.187,73

26.500,00

27.000,00

27.500,00

28.000,00

28.500,00

29.000,00

29.500,00

Bloco Cerâmico Tijolo cerâmico
maciço

Tijolo solo-cimento

853,07

904,89

819,35

760,00

780,00

800,00

820,00

840,00

860,00

880,00

900,00

920,00

Bloco Cerâmico Tijolo cerâmico
maciço

Tijolo solo-cimento



57 
 

 

No Gráfico 4 é possível analisar melhor o comparativo de custo total entre os 

três métodos construtivos analisados, notando-se uma significativa diferença do 

método que utiliza tijolo de solo-cimento perante os outros métodos. 

Gráfico 4 - Comparativo de custo total obtido entre os métodos construtivos 

 
Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

Analisando os resultados obtidos a partir dos orçamentos percebe-se que o 

emprego de alvenaria com tijolos cerâmicos maciços se torna inviável 

economicamente diante dos demais sistemas. Isso se deve a uma série de fatores 

que aumentam o custo total da obra, como maior necessidade de tijolos por m² de 

parede, o consumo elevado de argamassa de assentamento, a necessidade de 

caixarias na execução de vergas e contravergas, assim como as instalações elétricas 

e hidrossanitárias necessitarem de rasgo e cobrimento para instalação.  

A utilização de alvenaria com blocos cerâmicos mostra-se mais econômica que 

a utilização de tijolos cerâmicos maciços. Esse método construtivo possui um sistema 

de execução bastante próximo da alvenaria utilizando tijolos de solo-cimento, porém 

com execução mais lenta e que necessita de revestimentos externos. 

É possível perceber a vantagem econômica na utilização do método com 

alvenaria de tijolos de solo-cimento perante os demais e, essa economia, se deve a 

redução dos custos de mão de obra. Esses custos são menores devido a execução 

simplificada da alvenaria, menor consumo e fácil utilização da argamassa de 

39.770,09

42.185,84

38.198,01

36.000,00

37.000,00

38.000,00

39.000,00

40.000,00

41.000,00

42.000,00

43.000,00

Bloco Cerâmico Tijolo cerâmico
maciço

Tijolo solo-cimento



58 
 

 

assentamento polimérica pronta em sachês, ausência de emboço, reboco e pintura 

no revestimento externo das paredes, uma série de fatores que aumenta a 

produtividade e diminui o emprego de mão de obra e consequentemente uma redução 

no custo total da obra. 

Nota-se que a utilização do tijolo de solo-cimento na construção de edificações 

populares é economicamente viável. Essa viabilidade é reforçada pela questão 

ambiental, visto que não existe queima para cura do tijolo de solo-cimento. Outro ponto 

é a redução dos desperdícios em obra, devido a utilização de madeiras para caixarias 

ser dispensável e o assentamento dos tijolos ser feito com argamassa pronta em 

sachês, agilizando a mão de obra e mantendo o canteiro de obras limpo. Também 

pode-se considerar o aumento da durabilidade obtida a partir das reações do cimento 

atingidas na cura durante a fabricação do tijolo, porém existe a necessidade de avaliar 

em estudos futuros a efetiva durabilidade desse sistema ao longo do tempo.  

Esse método torna-se ainda mais vantajoso quando utilizado em 

empreendimentos com repetitividade, como o da edificação base utilizada para esse 

estudo. No caso do loteamento onde está inserida a edificação analisada haveria um 

aumento considerável na lucratividade, caso as 250 unidades habitacionais tivessem 

sido executadas com alvenaria de tijolos de solo-cimento. 

4.3 Comparativo do tempo de execução 

Para a elaboração do cronograma de execução dos três métodos construtivos 

foi considerada a produtividade e o emprego da mão de obra conforme a tabela 

SINAPI. Para obter o tempo necessário para a execução de cada serviço foi 

considerada uma carga horária diária máxima de 08:48 horas, totalizando o permitido 

do artigo 7º, inciso XIII da constituição federal de 44 horas semanais, empregando os 

seguintes trabalhadores com seus respectivos auxiliares: 

• 01 pedreiro; 

• 01 carpinteiro; 

• 01 serralheiro; 



59 
 

 

• 01 telhadista; 

• 01 eletricista; 

• 01 encanador; 

• 01 azulejista; 

• 01 pintor. 

No caso da alvenaria com tijolos de solo-cimento, foram considerados, para a 

obtenção da mão de obra necessária e o tempo execução da mesma, os dados e 

valores obtidos a partir da revisão bibliográfica e de informações passadas por dois 

fornecedores localizados nas cidades de Ivoti e Ronda Alta, ambas no Rio Grande do 

Sul. 

A partir do coeficiente de consumo utilizado na mão de obra de cada serviço foi 

possível obter a quantidade de mão de obra necessária para elaboração do 

cronograma de execução. Os cronogramas foram montados por ordem de realização 

dos serviços, não transpondo a mesma atividade para cada profissional. As planilhas 

com os cronogramas de execução de cada método construtivo podem ser conferidas 

nos apêndices que vão do Apêndice A até o Apêndice C. A partir dos dados 

encontrados foi possível montar o cronograma de cada método e verificar o tempo de 

execução dos mesmos, como pode ser visto na Tabela 4. 

Tabela 4 – Comparativo de tempo de execução entre os métodos construtivos 

Tempo de execução dos métodos 
Alvenaria Dias Semanas 

Bloco Cerâmico 44,00 9,00 
Tijolo cerâmico maciço 47,00 10,00 
Tijolo solo-cimento 34,00 7,00 

Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

No Gráfico 5 percebe-se a diferença no tempo de execução entre os métodos 

construtivos analisados. 



60 
 

 

Gráfico 5 – Comparativo de tempo obtido entre os métodos analisados 

 
Fonte: elaborado pelo autor, 2016. 

É possível perceber um aumento no tempo de execução do método que utiliza 

alvenaria com tijolos cerâmicos maciços em relação aos demais métodos. Isso se 

deve ao maior tempo empregado na execução da alvenaria, o maior emprego de 

argamassa, e os serviços de rasgo e cobertura nas instalações elétricas e 

hidrossanitárias onipresente nos demais métodos. 

Nota-se o ganho significativo de 10 dias na utilização de alvenaria com tijolo de 

solo-cimento diante da utilização de blocos cerâmicos e 13 dias utilizando tijolos 

cerâmicos maciços. Essa redução no cronograma da obra tem influência da fácil 

execução da alvenaria, ao encaixe e modulação dos tijolos, canteiro de obra limpo, 

emprego de pouca argamassa com consequente aumento de produtividade, 

instalações elétricas e hidrossanitárias embutidas e, principalmente, a ausência de 

necessidade de revestimento nas paredes externas, o que o diferencia dos blocos 

cerâmicos. 

A mão de obra empregada na execução da alvenaria com tijolos de solo-

cimento foi considera 50% da utilizada na alvenaria com bloco cerâmico, informação 

retirada da revisão bibliográfica e dos fornecedores consultados. É possível que o 

tempo de execução seja a metade da alvenaria com blocos cerâmicos devido ao fácil 

manuseio, encaixe, assentamento e ausência de revestimento das paredes externas, 

44,00

47,00

34,00

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00

Bloco Cerâmico

Tijolo cerâmico maciço

Tijolo solo-cimento

Número de dias



61 
 

 

o que aumenta a produtividade e diminui o tempo de execução. Porém, existe a 

necessidade de um estudo futuro com acompanhamento em obra, para o 

levantamento da mão de obra empregada para a execução de alvenaria com tijolo de 

solo-cimento. 

A redução no tempo de execução da edificação, assim como a redução no 

custo, é de grande importância para projetos com repetitividade. A utilização do tijolo 

de solo-cimento é viável em relação ao tempo de execução das edificações devido à 

redução significativa da mesma, o que possibilita a finalização das edificações com 

antecedência, trazendo um retorno antecipado do investimento em relação aos 

métodos construtivos comparados. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



62 
 

 

 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Este estudo teve por objetivo pesquisar, elaborar e comparar os custos e o 

tempo de execução de três métodos construtivos distintos, alvenaria com bloco 

cerâmico, tijolo cerâmico maciço e tijolo de solo-cimento. 

Após o comparativo dos orçamentos analisados no trabalho, foi possível 

verificar um aumento de custo de 5,73% utilizando tijolos cerâmicos maciços, e uma 

redução de 3,95% utilizando tijolos de solo-cimento, substituindo a alvenaria com 

blocos cerâmicos. Nota-se também um aumento no tempo de execução de 6,38% 

com a utilização de tijolos cerâmicos maciços, e uma redução de 27,66% utilizando 

tijolos de solo-cimento em relação a utilização dos blocos cerâmicos. 

Analisando os resultados obtidos percebe-se que a utilização da alvenaria com 

tijolos maciços se mostra inviável economicamente diante dos demais sistemas 

analisados. O aumento do custo do orçamento ocorre devido ao maior consumo de 

material por m² na execução da alvenaria, assim como o aumento do consumo na 

mão de obra utilizada nos rasgos e cobertura das instalações elétrica e 

hidrossanitária, resultando em maior tempo na execução do método. 

O resultado obtido a partir da utilização da alvenaria com blocos cerâmicos se 

mostra viável perante a utilização dos tijolos cerâmicos maciços, devido a maior 

facilidade e menor consumo de material na execução da alvenaria, assim como a 

agilidade na execução das instalações elétrica e hidrossanitária embutidas nos 

espaços vazados dos blocos. 



63 
 

 

A alvenaria em tijolo de solo-cimento permite ao construtor maior agilidade na 

execução da mesma, pois é um método de fácil execução que mantém o canteiro de 

obra limpo e que agiliza o cronograma da obra. Apesar do custo por m² da execução 

da alvenaria ser maior que os métodos comparados, ele se mostra mais eficaz na 

economia da mão de obra. Nota-se outra expressiva vantagem na ausência de 

revestimento das paredes externas, cuja alvenaria recebe somente um verniz de 

proteção, resultando em um tempo de execução mais reduzido que os demais 

sistemas, tornando a utilização da alvenaria com tijolo de solo-cimento mais viável 

economicamente. 

Espera-se que os dos dados desse estudo, sirvam de referência para novas 

pesquisas, verificando a viabilidade dos métodos analisados perante a novos projetos, 

com a utilização de diferentes tipos de alvenaria na execução de edificações 

populares. 

Concluindo, sugere-se que seja feito um estudo mais aprofundado em campo, 

acompanhando a execução dos métodos construtivos analisados, verificando e 

analisando com maior precisão, a durabilidade, o tempo de execução e a viabilidade 

da utilização da alvenaria com blocos cerâmicos, tijolos cerâmicos maciços e tijolos 

de solo-cimento. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



64 
 

 

 

REFERÊNCIAS 

ALVES, Larissa C. Custo comparativo residencial: Técnica construtiva 
convencional x técnica construtiva de painéis pré-fabricados em blocos cerâmicos. 
Criciuma, 2009. Disponível em: 
<http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00003E/00003EB3.pdf>. Acesso em: 
19 maio de 2016.  

ANDRADE, Gabriel V. M. Políticas habitacionais brasileiras: Uma avaliação do 
programa minha casa minha vida em suas duas edições. Rio de Janeiro, 2012. 
Disponível em: < http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10004918.pdf 
>. Acesso em: 28 abril de 2016.  

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. BT-111 – Fabricação de 
tijolos de solo-cimento com a utilização de prensas manuais. São Paulo. 2000. 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. ET - 35 – Dosagem das 
misturas de solo-cimento – Normas de dosagem e métodos de ensaio. São Paulo. 
2004.  

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR - 7170 – Tijolo maciço 
cerâmico para alvenaria. Rio de Janeiro. 1983. 

BARBOSA, Fernando B.; JOHN, Leandro M.; SILVA, Valter E.; SILVA, Elaine 
Cristina R. Um comparativo entre os blocos cerâmicos utilizados nas 
edificações de Caruaru – Estudos preliminares. Caruaru, 2011. Disponível em: 
<http://www.cin.ufpe.br/~lsc4/snct2011/files/SNCTIFPE_0015.pdf>. Acesso em: 03 
maio de 2016.  

BÄR, Adalberto. Caracterização dos tijolos e blocos cerâmicos utilizados na 
cidade de Ijuí. Ijuí, 2003. Disponível em: 
<http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-
Adalberto-Bar.pdf>. Acesso em: 11 maio de 2016.  

BRASIL. Constituição (1988). Constituição federal de 88. Disponível em: < 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726563/inciso-xiii-do-artigo-7-da-constituicao-
federal-de-1988>. Acesso em: 04 novembro de 2016. 



65 
 

 

CAMPOS, Iberê M. Alvenaria com tijolos comuns. São Paulo, 2012. Disponível 
em: < http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=97>. Acesso 
em: 03 maio de 2016.  

CARDOSO, F. F., 2000. Coberturas em telhados. São Paulo.  

CORDEIRO, Martha E. V. M.; CONCEIÇÃO, Patrícia M.; LIMA, Thiago V. A 
educação ambiental e o uso do solo-cimento. Rio de Janeiro, 2006. Disponível 
em: <http://file:///D:/Downloads/61-222-1-PB%20(12).pdf>. Acesso em: 16 abril de 
2016.  

CORRALES, André A.; PENTEADO, Fernando S. Q.; ROBUSTI, Henrique R.; 
ROCHA FILHO, João Carlos C. Estudo comparativo entre blocos de concreto, 
blocos cerâmicos e parede de concreto. São Paulo, 2011. Disponível em: 
<http://engenharia.anhembi.br/tcc-11/civil-17.pdf>. Acesso em: 20 maio de 2016.  

CUNHA, Anderson F. Construções sustentáveis na engenharia civil. São Paulo, 
2007. Disponível em: < http://engenharia.anhembi.br/tcc-07/civil-05.pdf>. Acesso em: 
10 maio de 2016.  

DUTRA, Luiz Gabriel B. A atuação do governo Lula no combate ao déficit 
habitacional brasileiro: O caso do programa minha casa minha vida. Florianópolis, 
2010. Disponível em: <http://tcc.bu.ufsc.br/Economia292802>. Acesso em: 21 maio 
de 2016.  

D’AMICO, Fabiano. O programa minha casa, minha vida e a caixa econômica 
federal. Curitiba, 2010. Disponível em: < 
http://www.centrocelsofurtado.org.br/arquivos/image/201109261251530.LivroCAIXA_
T_0_033.pdf >. Acesso em: 13 maio de 2016.  

ESTRELA (Município). Lei nº 1622 1979 de 28 de dezembro de 2000. Estrela, RS, 
14 out. 2016.  

FIQUEROLA, Valentina. Alvenaria de solo-cimento. São Paulo, 2004. Disponível 
em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/85/artigo286284-1.aspx>. Acesso em: 
05 abril de 2016.  

FREITAS, Milena T. Desenvolvimento de habitação popular. São Paulo, 2016. 
Disponível em: <http://engenharia.anhembi.br/tcc-06/civil-26.pdf>. Acesso em: 03 
abril de 2016.  

GUIMARÃES, Andrei H. Análise da viabilidade técnica e econômica de 
diferentes sistemas construtivos aplicados as habitações de interesse social 
de Florianópolis. Florianópolis, 2014. Disponível em: 
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/127116/TCC%20Andrei%20
Guimar%C3%A3es.pdf?sequence=1>. Acesso em: 23 maio de 2016.  

KALIL, Sílvia Maria B. Alvenaria estrutural. Porto Alegre, 2009. Disponível em: 
<http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_-
_Estruturas_de_Madeira/Alvenaria.pdf>. Acesso em: 18 maio de 2016.  



66 
 

 

MIELI, Pricilla H. Avaliação do tijolo modular de solo-cimento como material na 
construção civil. Rio de Janeiro, 20019. Disponível em: 
http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10003721.pdf>. Acesso em: 05 
maio de 2016.  

MOLITERNO, A., 1981. Caderno de projetos de telhados de madeira. Ed Blucher. 
São Paulo.  

MORRET, Henrique T. A importância da inserção dos sistemas construtivos de 
solo-cimento no processo de industrialização da construção. Rio de Janeiro, 
2003. Disponível em: < 
http://www.poli.ufrj.br/leeamb/Arquivos_para_Download/Dissertacao_Henrique_Tho
mas_Morett.pdf>. Acesso em: 28 abril de 2016.  

MOTTA, Jessica C. S. S. Tijolo de solo-cimento: Análise das características físicas 
e viabilidade econômica de técnicas construtivas sustentáveis. Belo Horizonte, 2014. 
Disponível em: < http://revistas.unibh.br/index.php/dcet/article/viewFile/1038/665>. 
Acesso em: 16 maio de 2016.  

PASTRO, Rodrigo Z. Alvenaria estrutural sistema construtivo. Itatiba, 2007. 
Disponível em: < http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1060.pdf>. 
Acesso em: 25 abril de 2016.  

PECORIELLO, Luiz A.; BARROS, José Maria C. Alvenaria de tijolos de solo-
cimento. São Paulo, 2004. Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-
civil/87/artigo285631-1.aspx>. Acesso em: 06 abril de 2016.  

PEREIRA, Daiane B.; PEZZUTO, Claudia C. Estudo do solo-cimento para a 
fabricação de tijolos ecológicos. Campinas, 2010. Disponível em: < 
https://www.puc-
campinas.edu.br/websist/portal/pesquisa/ic/pic2010/resumos/2010923_16157_3791
35473_reslau.pdf>. Acesso em: 25 abril de 2016. 

PISANI, Maria A.J. Um material de construção de baixo impacto ambiental: o 
tijolo de solo-cimento. São Paulo, 1998. Disponível em: < 
http://www.aedificandi.com.br/aedificandi/N%C3%BAmero%201/1_artigo_tijolos_solo
_cimento.pdf>. Acesso em: 29 maio de 2016.  

REBOUÇAS, Paulo H. B. Alvenaria de bloco de terra comprimida: Avaliação da 
tecnologia focada na gestão dos processos. Feira de Santana, 2008. Disponível em: 
<http://civil.uefs.br/DOCUMENTOS/PAULO%20HENRIQUE%20BARRETO%20REB
OU%C3%87AS.pdf>. Acesso em: 01 maio de 2016.  

SILVA, Amanda V. Análise do processo produtivo dos tijolos cerâmicos no 
estado do Ceará – Da extração da matéria prima à fabricação. Fortaleza, 2009. 
Disponível em: <http://www.brasenic.com.br/bigot/bigot_2.pdf>. Acesso em: 18 abril 
de 2016.  

SILVA, Lindoaldo D. Técnicas e procedimentos para assentamento de alvenaria 
de vedação e estrutural. São Paulo, 2007. Disponível em: < 
http://engenharia.anhembi.br/tcc-07/civil-27.pdf>. Acesso em: 12 maio de 2016.  



67 
 

 

TAVARES, Jandson H. Alvenaria Estrutural: Estudo bibliográfico e definições. 
Mossoró, 2011. Disponível em: <http://ebiblio.ufersa.edu.br/Download/20640.pdf>. 
Acesso em: 13 maio de 2016.  

TEIXEIRA, José S. Patologia em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos. Belo 
Horizonte, 2014. Disponível em: < 
http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a121.pdf>. Acesso em: 
02 maio de 2016.  

TELLI, Francielli H. Alvenaria de blocos de solo-cimento. Florianópolis, 2014. 
Disponível em: < http://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/files/2014/03/FICHA-27-
Alvenaria-de-Blocos-de-Solo-Cimento.pdf>. Acesso em: 09 maio de 2016.  

VIAPIANA, Rafael. Análise da resistência de prismas de blocos cerâmicos e de 
blocos de concreto com função estrutural. Ijuí, 2009. Disponível em: < 
http://www.projetos.unijui.edu.br/petegc/wp-content/uploads/2010/03/TCC-Rafael-
Viapiana.pdf>. Acesso em: 11 maio de 2016. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



68 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

APÊNDICES 

 

 

 

 

 



69 
 

 

APÊNDICE A – Cronograma de obra utilizando alvenaria com blocos cerâmicos 

 

 

 

 

1

0

0

0 0

1 1 1 1 1 1 0

0

0

0

0

1 1 1

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

0 0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1 0

1 1 1 1 0

1 1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

0

1 1 1

1 1

1

1 1 1 1 1

1

55

44

9

MÊS 03

1ª Semana

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO - ALVENARIA EM BLOCOS CERÂMICOS

MÊS 01

1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana

MÊS 03

1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana

LOCAÇÃO DA OBRA1.1 0,5

2.1 FORMA PARA FUNDAÇÃO TIPO RADIER 0,4

ITEM SERVIÇOS DIAS

3.1 ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS 6,2

3.2 VERGAS PARA JANELAS 0,2

2.2 TELA DE AÇO 0,3

2.3 CONCRETAGEM RADIER E IMPERMEABILIZAÇÃO 0,4

0,2

4.2 FORRO PVC 2,9

3.3 VERGAS PARA PORTAS 0,2

3.4 CONTRAVERGA PARA JANELAS 0,2

4.1 LAJE PRE-MOLDADA PARA FORRO BANHEIRO

0,1

5.2 JANELA DE CORRER EM ALUMÍNIO 1,0

4.3 FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE TESOURA INTEIRA EM MADEIRA 12,8

4.4 TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA TIPO PORTUGUESA COM 2 ÁGUAS 0,6

5.1 JANELA TIPO MAXIM AR EM ALUMÍNIO 

0,1

6.2 PONTO DE ILUMINAÇÃO E TOMADA 0,1

5.3 PORTA DE MADEIRA SEMI-OCA 80x210cm 0,2

5.4 PORTA DE MADEIRA SEMI-OCA 90x210cm 0,1

6.1 PONTO DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO

0,1

6.6 LAVATÓRIO E VASO SANITÁRIO PARA BANHEIRO 0,1

6.3 PONTO DE TOMADA 0,3

6.4 PONTO DE ÁGUA FRIA 0,4

6.5 TANQUE PARA LAVANDERIA

7.1 MASSA ÚNICA PARA RECEBIMENTO DE PINTURA EM PAREDES INTERNAS 4,1

6.7 RESERVATÓRIO 500 LITROS 0,1

6.8 SISTEMA ESGOTO COM FOSSA, FILTRO E SUMIDOURO EM ALVENARIA 1,2Mx 1,4Mx 5,0M 1,1

8.1 LIMPEZA FINAL DA OBRA 0,7

7.6 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES BANHEIRO E COZINHA 1,7

7.7 PINTURA ESQUADRIAS 0,8

7.8 PINTURA PAREDES 4,3

100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0%100% 0% 0% 0%

100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%100% 0% 0% 0% 0%

0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%32% 68% 0% 0% 0%

0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 100% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 34% 66% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 0% 100% 0% 0%

0% 0% 0% 0% 100% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 23% 39% 38% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0%

0% 100% 0% 0%0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 200% 0% 0%

0% 100% 0% 0%0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 0% 100% 0% 0%

0% 0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 0% 100% 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0% 0%

0% 100% 0% 0%0% 0% 0% 0% 0%

80% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0%

0% 100% 0% 0%0%

0% 0% 0% 36% 68% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 38% 62% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0%

0% 100% 0% 0%0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100%

0% 0% 47% 58%0% 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0%

0% 0% 100%

63% 41% 0%

0% 0% 0% 0% 24%

0% 0% 0% 0%

TOTAL SEMANAL (%)

TOTAL ACUMULADO (%)

2,6

7.2 EMBOÇO PARA PAREDES EXTERNAS 6,4

7.3 REBOCO PARA PAREDES EXTERNAS 5,6

7.4 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX TETO BANHEIRO 0,2

7.5 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO

10,4% 22,4% 40,7% 51,0% 58,9% 66,1% 86,8% 99,0% 102,2%

12,0% 18,3% 10,2%

DIAS CORRIDOS

8,0% 7,2% 20,7% 12,2% 3,2%10,4%

DIAS DE OBRA

SEMANAS DE OBRA



70 
 

 

APÊNDICE B - Cronograma de obra utilizando alvenaria com tijolos cerâmicos 
maciços 

 

 

 

 

 

 

1

0

0

0 0

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0

0

0

0

0

1 1 1

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

0 0

0

0 0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1 1

1 1 1 1 0

1 1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

0

1 1 1

1 1

1

1 1 1 1 1

1

59

47

10

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO - ALVENARIA EM TIJOLOS MACIÇOS

ITEM SERVIÇOS DIAS
MÊS 01 MÊS 03 MÊS 03

1ª Semana 4ª Semana 1ª Semana 2ª Semana2ª Semana 3ª Semana

1.1 LOCAÇÃO DA OBRA 0,5

2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 1ª Semana

2.1 FORMA PARA FUNDAÇÃO TIPO RADIER 0,4 100% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%100% 0% 0% 0% 0% 0%

2.2 TELA DE AÇO 0,3 100% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0%0% 0%

2.3 CONCRETAGEM RADIER E IMPERMEABILIZAÇÃO 0,4

0% 0% 0% 0%

3.1 ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS 10,1 20% 50% 31% 0%

0% 0% 0% 0%100% 0% 0% 0% 0% 0%

3.2 VERGAS PARA JANELAS 0,3 0% 100%

0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0%0% 0%

3.3 VERGAS PARA PORTAS 0,3

0% 0% 0% 0%

3.4 CONTRAVERGA PARA JANELAS 0,1 0% 100% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 100% 0% 0% 0% 0%

4.1 LAJE PRE-MOLDADA PARA FORRO BANHEIRO 0,2 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0%0% 0%

4.2 FORRO PVC 2,9

100% 0% 0% 0%

4.3 FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE TESOURA INTEIRA EM MADEIRA 12,8 0% 0% 31% 39%

0% 100% 0% 0%0% 0% 0% 0% 0% 0%

4.4 TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA TIPO PORTUGUESA COM 2 ÁGUAS 0,6 0% 0%

30% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0%0% 0%

5.1 JANELA TIPO MAXIM AR EM ALUMÍNIO 0,1

0% 0% 100% 0%

5.2 JANELA DE CORRER EM ALUMÍNIO 1,0 0% 0% 0% 0%

0% 0% 100% 0%0% 0% 0% 0% 0% 0%

5.3 PORTA DE MADEIRA SEMI-OCA 80x210cm 0,2 0% 0%

0% 0% 0% 0% 10% 0%

100% 0%0% 0%

5.4 PORTA DE MADEIRA SEMI-OCA 90x210cm 0,1

0% 0% 0% 0%

6.1 PONTO DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO 0,1 0% 0% 100% 0%

0% 0% 100% 0%0% 0% 0% 0% 0% 0%

6.2 PONTO DE ILUMINAÇÃO E TOMADA 0,1 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0%

0% 0%0% 0%

6.3 PONTO DE TOMADA 0,3

100% 0% 0% 0%

6.4 PONTO DE ÁGUA FRIA 0,4 0% 0% 0% 100%

0% 0% 0% 0%0% 0% 100% 0% 0% 0%

6.5 TANQUE PARA LAVANDERIA 0,1 0% 0%

0% 0% 0% 0% 0% 0%

100% 0%0% 0%

6.6 LAVATÓRIO E VASO SANITÁRIO PARA BANHEIRO 0,1

0% 0% 0% 0%

6.7 RESERVATÓRIO 500 LITROS 0,1 0% 0% 0% 0%

0% 0% 100% 0%0% 0% 0% 0% 0% 0%

6.8 SISTEMA ESGOTO COM FOSSA, FILTRO E SUMIDOURO EM ALVENARIA 1,2Mx 1,4Mx 5,0M 1,1 0% 0%

0% 0% 0% 0% 100% 0%

100% 0%0% 0%

4,1 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%

7.2 EMBOÇO PARA PAREDES EXTERNAS 6,4 0% 0%

0% 0% 105% 0% 0% 0%

0% 0%0% 0%

7.1 MASSA ÚNICA PARA RECEBIMENTO DE PINTURA EM PAREDES INTERNAS

7.3 REBOCO PARA PAREDES EXTERNAS 5,6

0% 63% 41% 0%

7.4 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX TETO BANHEIRO 0,2 0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 0%0% 0% 0% 0% 36% 68%

7.5 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO 2,6 0% 0%

0% 100% 0% 0% 0% 0%

0% 0%0% 100%

7.6 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES BANHEIRO E COZINHA 1,7

0% 0% 0% 0%

7.7 PINTURA ESQUADRIAS 0,8 0% 0% 0% 0%

0% 100% 0% 0%0% 0% 0% 0% 0% 0%

7.8 PINTURA PAREDES 4,3 0% 0%

0% 0% 0% 0% 100% 0%

93% 12%0% 0%

8.1 LIMPEZA FINAL DA OBRA 0,7

0% 0% 0% 0%

0% 0% 0% 100%0% 0% 0% 0% 0% 0%

TOTAL SEMANAL (%) 9,3% 7,9% 17,4% 0,8%

TOTAL ACUMULADO (%) 9,3% 17,2% 34,5% 45,4% 57,8% 60,4%

10,9% 12,4% 2,6% 3,9% 12,7% 17,5%

DIAS DE OBRA

SEMANAS DE OBRA

64,3% 77,0% 94,5% 95,2%

DIAS CORRIDOS



71 
 

 

APÊNDICE C – Cronograma de obra utilizando alvenaria com tijolos de solo-cimento 

 

 

 

1

0

0

0 0

1 1 1 1

0

0

0

0

1 1 1

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

0 0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1 1

1 1 1 1 0

0

1 1 1

1 1

1

0 1 1

1 1 1

1

41

34

7

59% 45%

58,0% 67,8% 93,6%

16,5% 9,8%

PINTURA PAREDES 2,2 0% 0% 0% 0% 0%

DIAS DE OBRA

SEMANAS DE OBRA

100,4%

DIAS CORRIDOS

TOTAL SEMANAL (%) 18,5% 16,2% 6,9%

TOTAL ACUMULADO (%) 18,5% 34,6% 41,5%

6,8%25,7%

100%0% 0% 0% 0% 0% 0%8.1 LIMPEZA FINAL DA OBRA 0,7

0% 0% 0% 0%7.9 VERNIZ PAREDES EXTERNAS 2,8 0% 0%

0% 100% 0%

104%

7.8

7.7 PINTURA ESQUADRIAS 0,8 0% 0% 0% 0%

0%0% 0% 0% 0% 0% 100%7.6 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES BANHEIRO E COZINHA 1,7

0% 0% 62% 38%7.5 REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO 2,6 0% 0%

100% 0% 0%

0%

7.4 APLICAÇÃO E LIXAMENTO DE MASSA LÁTEX TETO BANHEIRO 0,2 0% 0% 0% 0%

0%0% 0% 0% 0% 0% 0%7.3 REBOCO PARA PAREDES EXTERNAS 0,0

0% 0% 0% 0%7.2 EMBOÇO PARA PAREDES EXTERNAS 0,0 0% 0%

56% 0% 0%

0%

0%

7.1 MASSA ÚNICA PARA RECEBIMENTO DE PINTURA EM PAREDES INTERNAS 4,1 0% 0% 0% 49%

6.8 SISTEMA ESGOTO COM FOSSA, FILTRO E SUMIDOURO EM ALVENARIA 1,2Mx 1,4Mx 5,0M 1,1 0% 0%

0% 100% 0%

100%0% 0% 0%

6.7 RESERVATÓRIO 500 LITROS 0,1 0% 0% 0% 0%

0%0% 0% 0% 0% 0% 100%6.6 LAVATÓRIO E VASO SANITÁRIO PARA BANHEIRO 0,1

0% 0% 0% 100%6.5 TANQUE PARA LAVANDERIA 0,1 0% 0%

0% 0% 0%

0%

6.4 PONTO DE ÁGUA FRIA 0,4 0% 0% 0% 100%

0%0% 0% 0% 100% 0% 0%6.3 PONTO DE TOMADA 0,3

0% 100% 0% 0%6.2 PONTO DE ILUMINAÇÃO E TOMADA 0,1 0% 0%

0% 0% 0%

0%

6.1 PONTO DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO 0,1 0% 0% 0% 100%

0%0% 0% 0% 0% 0% 100%5.4 PORTA DE MADEIRA SEMI-OCA 90x210cm 0,1

0% 0% 0% 100%5.3 PORTA DE MADEIRA SEMI-OCA 80x210cm 0,2 0% 0%

0% 100% 0%

0%

5.2 JANELA DE CORRER EM ALUMÍNIO 1,0 0% 0% 0% 0%

0%0% 0% 0% 0% 0% 100%5.1 JANELA TIPO MAXIM AR EM ALUMÍNIO 0,1

0% 100% 0% 0%4.4 TELHAMENTO COM TELHA CERÂMICA TIPO PORTUGUESA COM 2 ÁGUAS 0,6 0% 0%

0% 0% 0%

0%

4.3 FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE TESOURA INTEIRA EM MADEIRA 12,8 8% 39% 39% 14%

0%0% 0% 0% 0% 69% 31%4.2 FORRO PVC 2,9

0% 0% 0% 0%4.1 LAJE PRE-MOLDADA PARA FORRO BANHEIRO 0,2 0% 100%

0% 0% 0%

0%

3.4 CONTRAVERGA PARA JANELAS 0,1 100% 0% 0% 0%

0%0% 100% 0% 0% 0% 0%3.3 VERGAS PARA PORTAS 0,1

0% 0% 0% 0%3.2 VERGAS PARA JANELAS 0,1 0% 100%

0% 0% 0%

0%

3.1 ALVENARIA DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO 3,7 54% 46% 0% 0%

0%100% 0% 0% 0% 0% 0%2.3 CONCRETAGEM RADIER E IMPERMEABILIZAÇÃO 0,4

0% 0% 0% 0%2.2 TELA DE AÇO 0,3 100% 0%

0% 0% 0%

0%

2.1 FORMA PARA FUNDAÇÃO TIPO RADIER 0,4 100% 0% 0% 0%

0%100% 0% 0% 0% 0% 0%1.1 LOCAÇÃO DA OBRA 0,5

2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 1ª Semana

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO - ALVENARIA EM TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO

ITEM SERVIÇOS DIAS
MÊS 01 MÊS 03

1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana



72 
 

 

APÊNDICE D – Composições de custo unitário utilizando alvenaria com blocos 
cerâmicos com base na tabela SINAPI 

 

SERVIÇO: UNID. QUANT. CUSTO UNIT. CUSTO TOTAL

1.1 LOCAÇÃO DA OBRA M2 46,62       6,73                313,74                 

COMP. / INS. CÓDIGO SERVIÇO UNID. COEF. CUSTO CUSTO UNIT.

COMPOSICAO 88262 CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H           0,10 16,75              1,68                     

COMPOSICAO 88316 SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H           0,10 13,56              1,36                     

INSUMO 337 ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG           0,02 8,35                0,17                     

INSUMO 4491 PECA DE MADEIRA NATIVA / REGIONAL 7,5 X 7,5CM (3X3) NAO APARELHADA (P/FORMA) M           0,36 2,62                0,94                     

INSUMO 5061 PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 18 X 27 (2 1/2 X 10) KG           0,01 7,98                0,08                     

INSUMO 10567 TABUA MADEIRA 3A QUALIDADE 2,5 X 23,0CM (1 X 9") NAO APARELHADA M           0,32 7,84                2,51                     

SERVIÇO: UNID. QUANT. CUSTO UNIT. CUSTO TOTAL

2.1 FORMA PARA FUNDAÇÃO TIPO RADIER M2 2,74         72,29              198,07