CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES 

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 

 

 

 

 

 

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE EDIFICAÇÕES COM 

ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO E ALVENARIA 

ESTRUTURAL 

 

Tiago Augusto Klein 

 

 

 

 

 

Lajeado, junho de 2015 



   

Tiago Augusto Klein 

 

 

 

 

 

 

 

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE EDIFICAÇÕES COM 

ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO E ALVENARIA 

ESTRUTURAL 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 

ao Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas 

do Centro Universitário UNIVATES, como parte 

dos requisitos para a obtenção do título de 

bacharel em Engenharia Civil. Área de 

concentração: Construção Civil. 

 

Orientador: Prof. Ms. João Batista Gravina 

      

 

 

Lajeado, junho de 2015 



   

Tiago Augusto Klein 

 

 

 

 

 

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE EDIFICAÇÕES COM 

ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO E ALVENARIA 

ESTRUTURAL 

 

A Banca examinadora abaixo aprova a Monografia apresentada na disciplina de 

Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II, na linha de formação específica em 

Engenharia Civil, do Centro Universitário UNIVATES, como parte da exigência para 

a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil. 

 

Prof. Ms. João Batista Gravina - Orientador 

Centro Universitário UNIVATES. 

 

Profa. Ms. Renata Maldonado Gheno. 

Centro Universitário UNIVATES. 

 

Eng. Esp. Rodrigo Bertoldi. 

Engenheiro Civil. 

 

Lajeado, 29 de junho de 2015 



   

AGRADECIMENTOS 

Agradeço aos meus pais, irmãos e namorada que por muitas vezes se 

privaram da minha companhia ao longo do período de curso, pelo apoio 

incondicional nos momentos difíceis e pelo incentivo para a conclusão do curso de 

engenharia civil. Aos professores e colegas, que de alguma forma contribuíram para 

a realização deste estudo. Aos professores Paulo Fernando Salvador e João Batista 

Gravina pela dedicação na orientação, ensinamento e incentivo para elaboração do 

presente trabalho. A empresa Domínio D – Engenharia de Estruturas por permitir a 

realização dos estudos em seus projetos e programas computacionais necessários 

para o estudo. 

 



   

RESUMO 

Diante do grande volume de obras em desenvolvimento, existe uma constante 
procura dos projetistas, construtores e incorporadores, por meios de concepções 
estruturais mais eficientes e eficazes, que possibilitem redução de prazos e custos, 
tornando os empreendimentos mais rentáveis. Neste sentido, a tomada de decisão 
projetual, entre uma concepção em alvenaria estrutural e uma estrutura de concreto 
armado, aparece como uma das principais dúvidas em situações em que ambas as 
soluções sejam viáveis tecnicamente. Neste cenário, o presente trabalho propõe-se 
a avaliar a viabilidade de execução de edificações residenciais, comparando os 
sistemas construtivos em alvenaria estrutural e estrutura de concreto armado, 
abordando os custos relativos aos materiais e mão de obra empregados na 
execução da estrutura e vedação da edificação. Como metodologia, foi adotado o 
modelo de uma edificação existente na cidade de Passo Fundo/RS, executada em 
alvenaria estrutural, e foi elaborado um estudo de modo com que se compare o 
quantitativo de materiais fornecidos através de programas computacionais, utilizando 
os dois sistemas citados, seguindo a mesma concepção arquitetônica. Foram 
alterados o número de pavimentos a fim de estabelecer um comparativo entre os 
dois sistemas. No final da pesquisa, verificou-se que os modelos das edificações em 
alvenaria estrutural se apresentaram mais econômicos em relação aos modelos em 
concreto armado. 

Palavras-chave: Alvenaria Estrutural; Concreto Armado; Sistemas Estruturais. 

 

 



   

ABSTRACT 

As a result of large volume of constructions in development, there is a constant 
search from designers, builders and developers, through structural designs that are 
more efficient and effective, which results on reduction of deadlines and costs, 
becoming more profitable ventures. On this way, the project decision making, 
between a masonry structural design and a reinforced concrete, shows up as a main 
doubt in situations that both are technically viable. On this scenario, the present work 
proposes to evaluate the viability of residential buildings execution, comparing the 
masonry structural building method and a reinforced concrete, approaching the 
materials relative costs and manpower in the execution to seal the building structure. 
As methodology, was assumed a model of an existing building in Passo Fundo 
city/RS, run on structural masonry, and a study was undertaken to compare the 
amount of materials provided by computer programs, using the two systems 
mentioned, following the same architectural design. It was changed the number of 
pavements in order to establish a comparison between the two systems. At the end 
of the research, it was found that the models of the buildings in structural masonry 
performed more economical compared to designs in reinforced concrete. 

 
Keywords: Structural Masonry; Reinforced Concrete; Structural Systems. 



   

LISTA DE FIGURAS 

Figura 1 - Estrutura em concreto armado. ................................................................. 20 

Figura 2 - Sistema de alvenaria estrutural ................................................................. 24 

Figura 3 - Aderência entre bloco e argamassa com e sem utilização da cal ............. 27 

Figura 4 - Estado de tensões na argamassa em contato com o bloco ...................... 28 

Figura 5 - Ensaio de prisma, expulsão lateral da argamassa. ................................... 29 

Figura 6 - Paginação de parede em alvenaria estrutural ........................................... 31 

Figura 7 - Junta a prumo ........................................................................................... 32 

Figura 8 - Travamento entre paredes de alvenaria estrutural.................................... 33 

Figura 9 - Detalhe de amarração indireta .................................................................. 34 

Figura 10 - Blocos da família 29 ................................................................................ 35 

Figura 11 - Blocos da família 39 ................................................................................ 35 

Figura 12 - Efeito da altura na robustez da edificação .............................................. 39 

Figura 13 - Relação nas dimensões do edifício ......................................................... 40 

Figura 14 - Resistência à torção de acordo com a forma do prédio .......................... 40 

Figura 15 - Efeito da simetria nas paredes resistentes ............................................. 41 

Figura 16 - Planta baixa do pavimento tipo ............................................................... 42 

Figura 17 - Corte da parede em alvenaria estrutural ................................................. 45 

Figura 18 - Laje pré-fabricada ................................................................................... 46 

Figura 19 - Laje pré-fabricada treliçada ..................................................................... 47 

Figura 20 - Corte da parede com tijolos de vedação ................................................. 48 

Figura 21 - Corte esquemático .................................................................................. 52 

 

 



   

LISTA DE GRÁFICOS 

Quadro 1 – Resumo dos custos de materiais e mão de obra ................................... 54 

Gráfico 1 - Comparativo entre as edificações de oito pavimentos. ............................ 56 

Gráfico 2 – Custo de material por metro quadrado ................................................... 57 

Gráfico 3 – Custo de mão de obra por metro quadrado ............................................ 57 

Gráfico 4 - Custo por metro quadrado de construção ............................................... 58 

Gráfico 5 - Economia da Alvenaria estrutural em comparação com o Concreto 

Armado. ..................................................................................................................... 59 

 



   

LISTA DE QUADROS 

Quadro 1 – Resumo dos custos de materiais e mão de obra ................................... 54 

 

 

 



   

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS  

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 

Ac  Área da seção transversal do concreto 

b  Menor dimensão de um retângulo 

cm Centímetro 

ELS  Estados Limite de Serviço 

ELU  Estado Limite Último 

EPS  Expanded PolyStyrene 

EUA Estados Unidos da América 

fadm Flecha máxima admissível 

fbk  Resistência característica do bloco 

fck Resistência característica do concreto à compressão  

fpk  Resistência característica do prisma 

kg   Quilograma 

kN/m³   Quilo Newton por metro cúbico 

l   Comprimento 



   

m² Metro Quadrado 

m³ Metro Cúbico 

MPa  Mega Pascal 

NBR  Norma Brasileira  

TCPO  Tabela de Composição de Preços para Orçamento 

γz  Gama z - Coeficiente de majoração dos esforços globais de 1ª ordem 

devidos aos carregamentos horizontais para obtenção dos esforços finais 

de 2ª ordem 

λ  Índice de esbeltez 

ρ  Taxa geométrica de armadura longitudinal à tração 

 



   

SUMÁRIO 

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 

1.1 Tema ................................................................................................................... 14 

1.2 Problema ............................................................................................................ 14 

1.3 Objetivos da pesquisa ...................................................................................... 14 

1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................. 15 

1.3.2 Objetivos específicos ..................................................................................... 15 

1.4 Justificativa e relevância .................................................................................. 15 

1.5 Delimitações ...................................................................................................... 16 

1.6 Organização do trabalho .................................................................................. 16 

2 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS DE 
CONCRETO ARMADO E ALVENARIA ESTRUTURAL .......................................... 17 

2.1 Estrutura de concreto armado ......................................................................... 17 

2.1.1 Breve histórico ............................................................................................... 17 

2.1.2 Conceito básico .............................................................................................. 18 

2.1.3 Vantagens e desvantagens ........................................................................... 20 

2.2 Alvenaria Estrutural .......................................................................................... 21 

2.2.1 Breve histórico ............................................................................................... 22 

2.2.2 Conceito básico .............................................................................................. 23 

2.2.3 Componentes da Alvenaria Estrutural ......................................................... 25 

2.2.3.1 Blocos de Alvenaria Estrutural .................................................................. 25 

2.2.3.2 Argamassa ................................................................................................... 26 

2.2.3.3 Graute e aço ................................................................................................. 29 

2.2.4 Modulação ....................................................................................................... 30 

2.2.5 Aspectos técnicos e econômicos ................................................................. 36 

2.2.6 Principais parâmetros a serem considerados na adoção do sistema 
construtivo ............................................................................................................... 37 

2.2.7 Estabilidade global ......................................................................................... 38 

3 METODOLOGIA .................................................................................................... 42 

3.1 Critérios para obtenção dos modelos estruturais .......................................... 43 

3.1.1 Critérios considerados para Alvenaria Estrutural ....................................... 44 

3.1.2 Critérios considerados para estrutura em Concreto Armado .................... 47 

3.2 Levantamento de quantitativos ........................................................................ 49 



   

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................. 51 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 60 

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 62 

APÊNDICES ............................................................................................................. 67 

 

 



 13 

1 INTRODUÇÃO 

Segundo Santos e Jungles (2008), o mundo dos negócios na indústria 

brasileira da construção civil cresce a cada dia e encontra-se mais competitivo, 

diversificado e exigente, levando as empresas deste ramo a buscarem por novas 

técnicas de construção, onde estas tenham uma melhor qualidade e maior ganho de 

produtividade. Tendo isso, as construtoras acabam por se desfazer da ideia de 

utilizarem um único sistema construtivo, buscando optar por aquele que melhor se 

enquadre ao empreendimento proposto. 

As construções em alvenaria estrutural vêm tendo grande aceitação em 

habitações de interesse social, sendo várias delas financiadas pelo programa Minha 

Casa Minha Vida, do Governo Federal. De acordo com Otoni (2014), o programa 

conta com uma ampliação de 350 mil unidades no período de janeiro a junho de 

2015, demonstrando que haverá uma continuidade dos projetos das construtoras. 

Muitos estudos são realizados de modo a obter o menor custo e melhor 

qualidade entre os sistemas construtivos de alvenaria estrutural e concreto armado, 

pois a economia na construção acarreta em um menor preço final da edificação, 

tornando o valor dos imóveis mais atrativos ao consumidor final, gerando facilidade 

na venda dos imóveis (SOARES, 2011).  

O concreto armado ainda é o método construtivo mais utilizado no Brasil, por 

possuir grande aceitação do mercado devido as suas qualidades de vencer grandes 

vãos e grandes alturas além de se moldar facilmente a diferentes tipos de peças 

estruturais e facilidade de execução. Apesar do conservadorismo por parte das 

construtoras, a alvenaria estrutural vem tomando espaço diante a construções 



 14 

residenciais, por acarretar em redução de tempo de execução, racionalização de 

materiais e consequentemente de custos, acabando por se tornar um atrativo aos 

empresários do ramo. 

Neste contexto, a pesquisa aborda os custos relativos à mão de obra e aos 

materiais empregados na execução da estrutura de uma edificação situada na 

cidade de Passo Fundo / RS, a edificação possui dimensões adequadas ao sistema 

construtivo em alvenaria estrutural e se destina a habitações de interesse social. 

Buscou-se um estudo econômico comparativo entre a edificação modelada no 

sistema de alvenaria estrutural e de concreto armado, ambas atendendo ao mesmo 

projeto arquitetônico, porém com variação na quantidade de pavimentos, de modo a 

identificar a melhor eficiência de cada sistema construtivo, através da obtenção de 

dados e quantitativos adquiridos com auxílio de programas computacionais. 

1.1 Tema 

O tema deste estudo é o comparativo de custos da estrutura e fechamento de 

uma edificação em concreto armado e em alvenaria estrutural, variando o número de 

pavimentos, podendo assim saber até que ponto uma estrutura se torna mais viável 

que a outra. 

1.2 Problema 

O foco deste trabalho é obter dados que auxiliem na escolha do sistema 

construtivo mais viável financeiramente para edificações residenciais. 

1.3 Objetivos da pesquisa 

Os objetivos da pesquisa estão definidos em geral e específicos e são 

expostos a seguir. 



 15 

1.3.1 Objetivo geral 

Comparar os custos de materiais e mão de obra empregados na execução 

das estruturas e fechamentos para os sistemas construtivos de alvenaria estrutural e 

concreto armado, variando entre diferentes números de pavimentos. 

1.3.2 Objetivos específicos 

• Modelar computacionalmente a edificação em alvenaria estrutural; 

• Modelar computacionalmente a edificação em estrutura de concreto armado 

autoportante; 

• Obter quantitativos de materiais para diferentes números de pavimentos; 

• Comparar custos de materiais e mão de obra empregados para a concepção 

da estrutura em alvenaria estrutural e concreto armado autoportante; 

• Identificar situações de projeto que apresentem melhores resultados; 

1.4 Justificativa e relevância 

Sendo que ambos os sistemas construtivos, alvenaria estrutural e concreto 

armado possuem a mesma eficácia quanto à segurança e condições de serviço para 

uma edificação, busca-se por obter o real rendimento econômico entre as diferentes 

concepções estruturais. 



 16 

1.5 Delimitações  

O trabalho delimita-se a analise dos sistemas construtivos de alvenaria 

estrutural e concreto armado, tomando como base uma edificação com âmbito de 

interesse social a qual se situa na cidade de Passo Fundo / RS. 

1.6 Organização do trabalho 

No segundo capítulo são apresentadas as revisões bibliográficas obtidas 

através de literaturas sobre as características básicas dos sistemas construtivos de 

concreto armado e alvenaria estrutural. O terceiro capítulo apresenta a metodologia 

de pesquisa utilizada para a elaboração do trabalho. No capítulo quatro estão 

expostas os resultado obtidos na pesquisa e por fim as considerações finais para o 

estudo. 

 

 

 

 

 

 

 



 17 

2 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS 

DE CONCRETO ARMADO E ALVENARIA ESTRUTURAL 

Neste capítulo apresentam-se as características dos sistemas construtivos 

empregados no estudo da edificação, objeto deste trabalho, buscando informações 

em literaturas sobre seu uso e prós e contras de cada sistema, objetivando em uma 

melhor compreensão dos assuntos. 

2.1 Estrutura de concreto armado 

Inicialmente será apresentado um breve histórico sobre o concreto armado e 

posteriormente uma exposição de suas características, componentes e principais 

vantagens e desvantagens do sistema construtivo. 

2.1.1 Breve histórico 

O surgimento do cimento ocorreu no ano de 1824, quando o francês J. 

Aspadin inventou o cimento Portland. Em 1855, J. L. Lambot utilizou o cimento para 

a construção de um barco, e posteriormente, J. Monier em 1861 construiu vasos de 

flores, ambos utilizando argamassa com reforços de ferro, mas ainda sem a 

utilização de agregados graúdos. Em 1873, o americano W. E. Ward construiu uma 

casa em concreto armado, existente até os dias de hoje na cidade de New York. No 

ano de 1900 Koenen iniciou o desenvolvimento das teorias do concreto armado, 



 18 

posteriormente, Morsch deu continuidade as suas teorias com base em numerosos 

ensaios. A partir disto, foram desenvolvidos ao longo de décadas estudos mais 

aprofundados do concreto armado, sendo que os conceitos fundamentais são 

validos até os dias atuais (CARVALHO; FIGUEIREDO, 2004). 

O uso do concreto armado no Brasil se desenvolveu no início do século XX. 

No Rio de Janeiro foi construída uma ponte com 9 metros de comprimento no ano 

de 1908. O edifício A Noite com seus 22 andares, construído no ano de 1928 obteve 

por muitos anos o título de prédio mais alto do mundo utilizando concreto armado, 

este também situado na cidade de Rio de Janeiro. Entre os anos de 1955 e 1960, 

estruturas extremamente esbeltas e complexas foram construídas na capital do 

Brasil por autoria dos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e do engenheiro 

Joaquim Cardoso, estas tiveram grande importância para o desenvolvimento 

mundial do concreto armado (CLÍMACO, 2008) 

2.1.2 Conceito básico 

A união do concreto e do aço concede a resistência necessária para resistir 

aos esforços de compressão e tração nos elementos estruturais. O aço tem por 

característica possuir grande resistência à tração e o concreto a esforços de 

compressão, ambos atuam de forma conjunta por possuírem coeficientes de 

dilatação semelhantes, resistindo aos esforços que lhe forem aplicados (CLÍMACO, 

2008). 

O concreto é um dos produtos mais consumidos no mundo, tornando-o muito 

importante para a construção. Não sendo tão rijo nem tão resistente quanto o aço, o 

concreto ainda é mais usado que este na construção civil. Uma das propriedades 

mais importantes do concreto é a sua resistência à compressão, por sempre estar 

especificada em projetos estruturais, e por outras qualidades, tais como: módulo de 

elasticidade, estanqueidade, impermeabilidade e resistência a intempéries (MEHTA; 

MONTEIRO, 1994). 



 19 

O Cimento Portland, ao ser misturado com a água, forma uma mistura fluida, 

que varia com a quantidade de água adicionada. Esta mistura ao entrar em contato 

com agregados de diferentes tamanhos pode ser moldada em diversos tipos de 

formas nas suas primeiras horas. Com o passar do tempo a mistura tende a 

endurecer devido à reação entre a água e o cimento. É possível adicionar fibras, 

pigmentos e aditivos para obter um melhor desempenho do elemento estrutural. A 

proporção dos materiais empregados na mistura é obtida pela tecnologia do 

concreto, com intuito de adquirir propriedades mecânicas, físicas, durabilidade e 

trabalhabilidade (ISAIA, 2007). 

Segundo Botelho e Marchetti (2007), aumentando o volume de água na 

mistura do concreto se ganha trabalhabilidade, o que facilita o manuseio e 

adensamento no momento de concretagem, porém a resistência e durabilidade são 

afetadas. Por este motivo a relação água/cimento deve ser levada em conta no 

momento da mistura. 

De acordo com Carvalho e Figueiredo (2004), elementos estruturais de 

concreto que sejam submetidos à flexão, podem sofrer com o aparecimento de 

fissuras nos locais onde o concreto sofra esforços de tração, devido à baixa 

resistência a tração do concreto, cerca de 10% da sua resistência a compressão. 

Desta maneira, introduzindo o aço nos locais onde ocorram estes esforços, se 

obtém um melhor desempenho do elemento estrutural. Isso só se torna possível 

com a aderência entre o concreto e o aço, pois o elemento tracionado só atuará 

quando o concreto que o envolve sofrer deformação, fazendo com que o aço seja 

alongado, caracterizando como armadura passiva. O concreto ao envolver o aço, 

protege contra a oxidação e ao calor, caso seja submetido a intempéries e ao fogo.  

Elementos estruturais são peças que compõem um sistema que atua 

conjuntamente para resistir a diversas ações e garantir o equilíbrio da edificação, 

seja ela de pequeno ou grande porte. Três elementos básicos compõem uma 

estrutura convencional: lajes, vigas e pilares. As lajes recebem principalmente as 

cargas de revestimentos e as acidentais que lhe forem impostas, como pessoas, 

móveis e equipamentos, juntamente com seu peso próprio. As vigas recebem 

principalmente as cargas advindas das reações das lajes, seu peso próprio e 

paredes que estejam apoiadas sobre elas. Os pilares recebem todas as cargas das 



 20 

vigas juntamente com seu peso próprio e as transmitem para as fundações 

(CARVALHO; FIGUEIREDO, 2004). A Figura 1 exemplifica a união dos elementos 

gerando o sistema estrutural. 

Figura 1 - Estrutura em concreto armado. 

 

Fonte: Botelho e Marchetti (2007, p.23). 

2.1.3 Vantagens e desvantagens 

Usado em grande escala por todo o mundo e em diferentes tipos de 

construção, o concreto armado como qualquer outro material possui vantagens e 



 21 

desvantagens quanto ao seu emprego. De acordo com Botelho e Marchetti (2010), 

as características positivas são: 

• Boa resistência à maioria dos esforços; 

• Adaptável a vários tipos de formas; 

• Obtenção de estruturas monolíticas; 

• Possui grande vida útil; 

• Possui boa resistência ao fogo; 

• Possibilita a obtenção de pré-moldagem de peças estruturais; 

• Resistência a choques, vibrações, efeitos térmicos e desgastes mecânicos; 

Botelho e Marchetti (2010), ainda citam as características negativas do 

sistema estrutural. 

• Peso específico elevado (25 kN/m³), limitando seu uso em algumas situações; 

• Em alguns casos, reparos e adaptações são de difícil execução; 

• Necessário o uso de escoramento das peças, quando não forem pré-

fabricadas, até o momento em que o concreto atingir resistência adequada 

para retirada das escoras; 

 

2.2 Alvenaria Estrutural 

Inicialmente será apresentado um breve histórico sobre a alvenaria estrutural 

e posteriormente uma exposição de seus conceitos, componentes, modulação e 

principais aspectos técnicos e econômicos sobre o sistema construtivo, bem como 

vantagens e desvantagens. 



 22 

2.2.1 Breve histórico 

A alvenaria é um material de construção tradicional que tem sido utilizado há 

milhares de anos para execução de diversos tipos de estruturas. Por sua 

simplicidade de execução e eficiência, se tornou a principal maneira de construção 

do mundo antigo. Utilizando blocos de argila e pedras, baseados em métodos 

empíricos de projeto, foram erguidas grandes construções onde a técnica de 

execução era o simples empilhamento de blocos, estas resistiram ao tempo e 

atravessaram milênios, chegando aos dias de hoje como verdadeiros monumentos 

de grande valor histórico (RAMALHO; CORRÊA, 2003). 

Dentre os grandes monumentos construídos ao longo de milênios, as 

pirâmides de Guizé datam em aproximadamente 2.600 anos antes de Cristo, 

construídas em blocos de pedra a principal pirâmide tem 147 m de altura e área de 

base de 52.900 m². Em sua construção foram utilizados 2,3 milhões de blocos, com 

peso médio de 2.500 kg. Outras construções não possuíram grande importância 

histórica, mas influenciaram significativamente nos métodos construtivos e de 

dimensionamento (RAMALHO; CORRÊA, 2003). 

Segundo Hendry (2002), a alvenaria estrutural passou a ser considerada 

como tecnologia de construção civil no século XVII quando os conceitos de 

estatística foram empregados para a averiguação da estabilidade de arcos e domos. 

Nos séculos XIX e XX foram elaborados ensaios de resistência dos elementos de 

alvenaria estrutural em vários países, mas os projetos ainda eram elaborados de 

acordo com os métodos empíricos, apresentando assim, grandes limitações. 

Ao longo dos séculos XIX e XX foram construídos vários edifício em alvenaria 

estrutural, dentre eles o edifício Monadnock situado em Chicago – EUA. Com 16 

pavimentos e 65 m de altura veio a se tornar um símbolo clássico da alvenaria 

estrutural. No entanto, por causa dos métodos empíricos utilizados para o 

dimensionamento, as paredes de base têm 1,8 m de espessura. Acredita-se que se 

fossem utilizados os métodos atuais de dimensionamento, estas mesmas paredes 

poderiam ter espessura inferior a 30 cm (RAMALHO; CORRÊA, 2003). 



 23 

Camacho (2006) cita que no século XX, com a necessidade da busca por 

novas alternativas de técnicas de construção, diversas pesquisas foram feitas com o 

intuito de que fossem criadas normas e adotados critérios de cálculo baseados em 

métodos racionalizados. 

No Brasil, a alvenaria é utilizada desde o século XVI. Contudo, a alvenaria 

com blocos estruturais, encarada como um processo construtivo mais elaborado e 

voltado para a construção de edificações racionalizadas, somente veio a ocorrer a 

partir da década de 70, quando a alvenaria estrutural foi tratada como tecnologia de 

construção civil, através de projetos estruturais baseados em princípios validos 

cientificamente e de critério mais bem desenvolvidos na parte de execução 

(RAMALHO; CORRÊA, 2003). 

2.2.2 Conceito básico 

A transmissão de ações através de tensões de compressão é o principal 

conceito da alvenaria estrutural, sendo este o fator crucial para elaboração de 

projetos com este sistema construtivo. Esforços de tração podem ser admitidos em 

determinadas peças, entretanto, essas tensões devem ser em pontos específicos e 

de pequeno grau. Em caso contrário, se as tensões ocorrerem de forma 

generalizada, à utilização crescente de pontos de graute e armaduras é inevitável, e 

o método tende a perder agilidade e economia (RAMALHO; CORRÊA, 2003). 

De acordo com Parsekian e Soares (2010), edifícios em alvenaria estrutural 

têm como característica possuir elementos que sirvam como estrutura e vedação ao 

mesmo tempo. Este sistema construtivo é usualmente indicado quando não há 

previsão de alteração na arquitetura, e torna-se mais viável em edificações 

residenciais com limitado número de pavimentos e com vão médios entre paredes 

de 4 a 5 metros. 

As paredes são os elementos principais da alvenaria estrutural, devendo 

resistir às cargas que lhe forem impostas assim como seriam nos pilares e vigas 

utilizados em construções em concreto armado, aço ou madeira. Portanto, a 



 24 

distribuição das paredes deve ser feita de modo com que cada uma atue de forma a 

estabilizar uma a outra (SABBATINI, 1989). A Figura 2 exemplifica a união dos 

elementos gerando o sistema estrutural. 

Figura 2 - Sistema de alvenaria estrutural 

Fonte: Kalil (2007, p.4) 

Segundo Tauil e Nese (2010), este sistema construtivo pode ser dividido 

basicamente em duas categorias, a alvenaria armada e a não armada. A alvenaria 

armada recebe armaduras devido a exigências estruturais. Em pontos pertinentes 

são introduzidas barras de aço nos vazios dos blocos e posteriormente preenchido 

com graute. Este serve para dar união e aderência adequada entre a alvenaria e o 

aço, garantindo uma ação conjunta. Desta forma a alvenaria passa a se comportar 

semelhantemente com peças de concreto armado. Já na alvenaria não armada, são 

inseridas apenas armaduras construtivas sem a inclusão de graute, como em 

vergas, contravergas e cintas de amarração. Tendo estas, a atribuição de evitar 

patologias como trincas e fissuração provenientes de acomodação da estrutura, 

dilatação térmica, e pontos de concentração de tensões. 



 25 

2.2.3 Componentes da Alvenaria Estrutural 

Conforme Ramalho e Corrêa (2003), os principais elementos que compõem 

uma parede em alvenaria estrutural são os blocos, argamassa, graute e armaduras.  

2.2.3.1 Blocos de Alvenaria Estrutural 

Parsekian e Soares (2010) citam que os blocos são os componentes básicos 

da alvenaria estrutural, representando de 80% a 95% do volume de alvenaria. Estes 

são os principais responsáveis pelas características de resistência à compressão, 

estabilidade, resistência ao fogo e as intempéries e ao bom isolamento térmico e 

acústico. Podendo ser feitos de concreto, cerâmica ou sílico-calcáreo, os blocos são 

os responsáveis por dar a modulação correta ao projeto. 

A forma dos blocos pode ser maciça ou vazada, variando conforme o índice 

de vazios. Os blocos maciços são os que apresentam um índice de no máximo 25 % 

da área total. Ao exceder este limite os blocos são considerados vazados. A 

definição destas características resulta em dois conceitos de suma importância 

estrutural: tensão devido à área bruta, não levando em consideração os vazios da 

unidade, e a tensão em relação à área líquida onde são descontadas as áreas dos 

vazios das unidades (RAMALHO; CORRÊA, 2003). 

A ABNT NBR 6136 (2007), especifica que as resistências características 

mínimas à compressão de blocos de concreto seja de 6 MPa para os blocos de 

paredes externas sem revestimento e 4,5 MPa para blocos em paredes internas ou 

externas com revestimento. Estas levando em consideração a área bruta dos blocos. 

Já a ABNT NBR 7171 (1992), cita que a resistência mínima para blocos 

portantes cerâmicos seja de 4 MPa. 

Parsekian e Soares (2010) citam que a variação das dimensões dos blocos é 

prejudicial à resistência e a modulação das paredes, pois interfere na espessura da 

argamassa de assentamento, levando a diminuição da resistência ao cisalhamento e 



 26 

de compressão. As espessuras da parede do bloco também devem ser controladas, 

pois uma pequena variação na espessura pode acarretar na redução de área líquida 

do bloco. A tolerância máxima estipulada pela ABNT NBR 15270-2 (2005), é de 3 

mm para as dimensões dos blocos. 

2.2.3.2 Argamassa 

Segundo Ramalho e Corrêa (2003), a argamassa de assentamento tem a 

função de unir os blocos, transmitir e uniformizar as tensões entre eles, absorver 

pequenas deformações e prevenir a entrada de água e vento na edificação. A união 

do bloco e da argamassa forma o elemento misto conhecido por alvenaria. Neste 

contexto, Parsekian e Soares (2010) citam que a resistência à compressão da 

argamassa não pode ser superior à resistência do bloco, pois utilizando uma 

argamassa muito rígida ela acaba por não ter a capacidade de absorver 

deformações, entretanto, utilizar uma argamassa muito fraca resulta em uma baixa 

aderência entre os blocos e pouca resistência a compressão, prejudicando a 

eficiência da parede portante. A plasticidade que a argamassa obtiver será a 

responsável por permitir que as tensões sejam transferidas de modo uniforme de um 

bloco para o outro.  

De acordo com Parsekian e Soares (2010), a argamassa é composta de 

areia, cimento, cal e água, a argamassa em seu estado plástico deve resultar em 

boa trabalhabilidade, ou seja, deve aderir a superfícies verticais e suportar o peso 

dos blocos superiores assentados no mesmo dia, e também é preciso que tenha a 

capacidade de reter a água, Casali (2008), cita que ao entrar em contato com um 

elemento que tenha grande capacidade de sucção como o bloco, argamassas com 

baixa capacidade de retenção perdem água em excesso, ocasionando em redução 

da resistência a compressão e perda de aderência. 

Em seu estado endurecido a argamassa deve obter uma boa aderência, esta 

é responsável por resistir a tensões tangenciais e normais de tração. A água penetra 

nos poros do bloco e após endurecimento da argamassa forma pequenas 

entrâncias, as quais resultam na aderência. Ao sofrer variações térmicas, 



 27 

higroscópicas e pequenos recalques, a alvenaria que tenha boa capacidade de 

receber deformações, acaba por sofrer com pequenas microfissuras distribuídas nas 

juntas, sendo melhor do que ocorrer uma única fissura na junta ou bloco, este fato 

ocorre por causa da resiliência obtida pela argamassa, ou seja, tem a capacidade de 

absorver deformações sem fissurar (PARSEKIAN; SOARES, 2010). 

A utilização da cal hidratada na argamassa resulta em um aumento da 

resistência mecânica, melhora a plasticidade e a elasticidade. Na Figura 3 verifica-

se: 1- argamassa constituída de cimento, areia e água, 2- argamassa constituída de 

cimento, areia, cal hidratada e água. 

Figura 3 - Aderência entre bloco e argamassa com e sem utilização da cal 

Fonte: Mota (2006, p.26). 

Com a utilização da cal hidratada percebe-se um aumento da superfície de 

aderência entre o bloco e a argamassa, resultado de um baixo índice de vazios da 

argamassa, aumentando assim a sua resistência as tensões tangenciais e de tração. 

(MOTA, 2006). 

A resistência à compressão da argamassa varia conforme a resistência à 

compressão do bloco (SABBATINI, 1989). A resistência da argamassa é obtida 

através de ensaios de corpo-de-prova, porém, é preciso diferenciar essa resistência 

quando a argamassa está confinada entre os blocos. A argamassa assim como 

outros materiais tende a se deformar lateralmente quando aplicados carregamentos 

longitudinais, conhecido como efeito Poisson, acaba que essa deformação é 

combatida pelo bloco através da aderência entre os elementos. Neste caso, a 

argamassa acaba por receber três tipos de tensões: a compressão vertical 



 28 

resultante da carga aplicada, e a duas tensões laterais devido às forças de 

diminuição das deformações laterais exercidas pela argamassa em contato com o 

bloco, essa situação pode ser visualizada na Figura 4. Assim, a resistência da 

argamassa entre dois blocos é superior à resistência obtida através de corpo-de-

prova cilíndrico, caso este fosse envolto por um material que impedisse a 

deformação lateral poderia ser comparado à situação da argamassa da junta 

(PARSEKIAN; SOARES, 2010).  

Figura 4 - Estado de tensões na argamassa em contato com o bloco 

 

Fonte: Parsekian e Soares (2010, p.40). 

Parsekian e Soares (2010) concluem que a resistência da parede a 

compressão não é diretamente proporcional à resistência da argamassa, pelo fato 

desta estar confinada entre os blocos e que o bloco geralmente rompe por ações de 

tração devido à reação causada pelo esforço horizontal em função de conter a 

argamassa, ou seja, mesmo sofrendo com o esforço vertical o bloco rompe por 

tração lateral como pode ser visualizado na Figura 5. 



 29 

Figura 5 - Ensaio de prisma, expulsão lateral da argamassa. 

Fonte: Parsekian e Soares (2010, p.40). 

Segundo Ramalho e Corrêa (2003) a espessura da junta horizontal de 

argamassa tem grande influência na resistência final da parede, não podendo ser 

muito estreita, pois blocos acabariam por se tocar, acarretando em uma 

concentração de tensões que prejudicam a resistência da alvenaria, mas também 

não deve ser muito espessa, pois a resistência da parede decresce com o aumento 

de espessura da junta horizontal. Desta forma, de acordo com Sahalin (apud 

CAMACHO, 1995), a cada aumento de 3 mm na espessura da junta horizontal 

acarreta em redução de 15 % da resistência da parede. A ABNT NBR 10837 (1989), 

descreve que a espessura de junta horizontal deva ser de 1 cm entre os blocos. 

Gomes (apud RAMALHO; CORRÊA, 2003), concluiu que a argamassa de 

assentamento deva possuir de 70% a 100% da resistência do bloco, afirmando que 

argamassas que contenham até 50% da resistência do bloco dificilmente acarretarão 

em diminuição significativa da resistência da parede. 

2.2.3.3 Graute e aço 

De acordo com Ramalho e Corrêa (2003), o graute se trata de um concreto 

com agregados de pequena dimensão e relativamente fluido, é utilizado para o 

preenchimento de vazios dos blocos quando se tem a necessidade de aumentar a 



 30 

capacidade portante da alvenaria à compressão. As armaduras são utilizadas 

juntamente com o graute, de modo a garantir o trabalho conjunto entre o aço e o 

concreto, combatendo também os esforços de tração. Em alguns casos é utilizada 

armadura nas juntas de argamassa, com intuito de realizar um melhor ligamento 

entre blocos.  

2.2.4 Modulação 

Alguns conceitos necessários em projeto são fundamentais para o 

comportamento adequado da alvenaria estrutural, sendo a coordenação modular um 

destes a qual cumpre um significativo papel na qualidade da alvenaria estrutural 

(RICHTER, 2007). 

De acordo com a ABNT NBR 5718 (1982), a modulação é uma alvenaria 

projetada e executada de acordo com a modulação de referência, conceito 

fundamental para obras que se utilizem deste processo construtivo. Ainda neste 

conceito, Ramalho e Corrêa (2003) citam que para a obtenção de economia e 

racionalização da obra é necessário utilizar a correta modulação de blocos. No caso 

de as dimensões de uma edificação não serem moduladas, os enchimentos 

necessários para a complementação dos espaços acarretam em um maior custo e 

menor racionalização da obra. Desta forma, uma edificação em alvenaria estrutural 

que se pretenda ter uma racionalização adequada, deve apresentar todas suas 

dimensões moduladas. 

Segundo Parsekian e Soares (2010), na modulação dos blocos estruturais é 

necessário que haja uma ligação entre os mesmos, de modo que eles se 

sobreponham fiada a fiada, para isso é necessário que no projeto de alvenaria 

estrutural contenha o detalhe das fiadas par e impar, além das paginações das 

paredes (FIGURA 6), nestas estão indicados os blocos a serem utilizados em cada 

fiada, locais onde hajam aberturas de portas, janelas, pontos elétricos e 

hidrossanitários, armaduras e pontos de grauteamento necessários para execução 

de vergas, contra-vergas e reforços estruturais. 



 31 

Figura 6 - Paginação de parede em alvenaria estrutural 

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 

No lançamento das fiadas é preciso ter cuidado e evitar juntas a prumo 

(FIGURA 7), que seriam os locais onde não existem blocos se cruzando, causando 

assim possíveis fissuras verticais na parede acabada (PARSEKIAN; SOARES, 

2010). 



 32 

Figura 7 - Junta a prumo 

Fonte: Melo Alvenaria (2014, texto digital). 

Ainda, Parsekian e Soares (2010) citam que a amarração entre os blocos 

deve ser direta, garantindo o intertravamento entre os blocos seguindo uma 

sequência padronizada, de modo a garantir a amarração de 100% dos blocos. Na 

Figura 8, é possível visualizar as amarrações de cantos, cruzamentos e encontro de 

paredes. As juntas verticais de argamassa não podem conter continuidade. 

 



 33 

Figura 8 - Travamento entre paredes de alvenaria estrutural 

Fonte: Selecta Blocos (2014, texto digital). 

Nos casos em que a amarração for indireta, ou seja, os blocos não se 

sobreporem e consecutivamente não obterão a união total das paredes, Parsekian e 

Soares (2010) argumentam que este tipo de amarração se torna inconveniente, pois 

acarreta em prejuízos ao comportamento estrutural das paredes, pois haverá uma 

má distribuição das cargas verticais e uma redução da rigidez nos carregamentos 

laterais. Na Figura 9, é possível visualizar alguns detalhes de ligação indireta, mas 

os autores sugerem que estas soluções devam ser evitadas, especialmente em 

edifícios com mais de quatro pavimentos. 



 34 

Figura 9 - Detalhe de amarração indireta 

Fonte: Parsekian e Soares (2010, p. 101). 

No Brasil são encontrados mais facilmente blocos com comprimentos 

múltiplos de 15 cm e 20 cm, sendo eles respectivamente das famílias 29 e 39 cm 

(RAMALHO; CORRÊA, 2003).  

Segundo Parsekian e Soares (2010), a família 29 de blocos cerâmicos é 

formada por três componentes principais: bloco inteiro (14x19x29cm), meio bloco 

(14x19x14cm) e bloco e meio (14x19x44cm), ilustrados na Figura 10, além destes 

ainda existem os blocos canaleta (14x19x29cm) e blocos compensadores com 

diversas dimensões. As dimensões dos blocos devem seguir tamanhos 

especificados pela norma ABNT NBR15270-2/2005. 



 35 

Figura 10 - Blocos da família 29 

Fonte: Adaptado de Selecta Blocos (2014, texto digital) 

A família 39 geralmente é constituída por blocos de concreto, possuindo 

quatro blocos principais: bloco inteiro (14x19x39), meio bloco (14x19x19), bloco e 

meio (14x19x54) e bloco especial (14x19x34), como podem ser visualizados na 

Figura 11, além de blocos canaleta e especiais (PARSEKIAN; SOARES, 2010). 

Figura 11 - Blocos da família 39 

Fonte: Adaptado de Selecta Blocos (2014, texto digital). 

Os autores Parsekian e Soares (2010) ainda mencionam que uma pequena 

variação de 1 mm pode significar uma redução na área líquida do bloco e, portanto, 

na quantidade de material resistente criando excentricidades e assim diminuindo a 

resistência do bloco. A tolerância estipulada pela ABNT NBR15270-2/2005 é de 3 

mm para mais ou para menos na variação de altura, largura e comprimento. 



 36 

2.2.5 Aspectos técnicos e econômicos 

Ramalho e Corrêa (2003) citam as principais características que representam 

as vantagens na utilização da alvenaria estrutural em relação às estruturas de 

concreto armado. 

• Economia de fôrmas, limitando o seu uso apenas para a concretagem das 

lajes moldadas na obra; 

• Redução significativa nos revestimentos, já que existe uma qualidade 

controlada na fabricação dos blocos e na execução das alvenarias, 

diminuindo assim a espessura de revestimentos; 

• Redução na perda de material e mão de obra. O fato das paredes não 

poderem sofrer alterações nem cortes ou rasgos, causa uma eliminação de 

desperdícios, já que as improvisações são o que encarecem o preço de 

uma construção; 

• Redução do número de profissionais como carpinteiros e armadores; 

• Flexibilidade no ritmo de execução. Se as lajes forem pré-fabricadas, não 

há necessidade de tempo de cura que deve ser respeitado em elementos 

de concreto armado; 

Percebe-se assim que a principal vantagem deste sistema construtivo é a 

maior racionalização do sistema construtivo, reduzindo o consumo de materiais e 

desperdícios (RAMALHO; CORRÊA, 2003). 

Os autores ainda citam os aspectos negativos do sistema em alvenaria 

estrutural comparado a estruturas de concreto armado moldadas no local. 

• Dificuldade de adaptar a arquitetura a um novo uso. Não existe a 

possibilidade de alterações ou adaptações no arranjo arquitetônico, já que as 

paredes têm função estrutural; 

• Vãos livres limitados; 



 37 

• Necessidade de mão de obra especializada. Os operários necessitam de um 

treinamento prévio antes da execução, pois erros ou falhas de execução 

podem trazer riscos à segurança da edificação e à racionalização do 

processo; 

2.2.6 Principais parâmetros a serem considerados na adoção do sistema 

construtivo 

Em casos usuais, o custo de produção da alvenaria estrutural pode 

compensar a economia que se obtém com a eliminação de pilares e vigas de uma 

edificação. Porém, é necessário tomar cuidado com detalhes importantes da 

edificação para que a situação não se inverta, ocasionando em um processo mais 

oneroso de produção da alvenaria estrutural (RAMALHO; CORRÊA, 2003). 

Ramalho e Corrêa (2003) citam algumas considerações a serem feitas na 

escolha do sistema a ser utilizado para a concepção da edificação: 

• Altura da edificação: tomando como referência os parâmetros usuais no 

Brasil, edificações em alvenaria estrutural com mais de 15 ou 16 pavimentos 

tornam-se inviáveis, pois estruturas com um número de pavimentos superior a 

esse limite acabam por sofrer grandes esforços de compressão, necessitando 

de blocos com resistência elevada os quais não se encontram no mercado, 

resultando assim, em um grauteamento generalizado. Além disso, as ações 

horizontais advindas de forças de vento causariam tensões de tração 

significativas, o que acarretaria na utilização de armaduras e graute, ambos 

prejudicando a economia da obra. 

• Arranjo arquitetônico: é necessário considerar a quantidade de paredes 

estruturais por m² de um pavimento. Um valor indicativo razoável é que se 

tenha de 0,5 a 0,7 metros de parede por m² de área do pavimento. Forra 

desses limites, a densidade de paredes não se considera usual, tornando o 

sistema de alvenaria estrutural desfavorável. 



 38 

• Tipo de uso: em edifícios comerciais ou residenciais de alto padrão, onde 

necessitem de grandes vãos, a alvenaria estrutural torna-se inviável. Esta se 

torna viável em edificações residenciais de médio e baixo padrão, onde os 

vãos são menores. No caso de edifícios comerciais, é desaconselhada a 

utilização deste sistema construtivo, já que se torna perigoso, caso hajam 

futuros rearranjos arquitetônicos. 

2.2.7 Estabilidade global 

De acordo com Duarte (1999) a distribuição das paredes ao longo de uma 

edificação influencia diretamente na robustez e capacidade de resistir a esforços 

horizontais provocados pela ação do vento e do desaprumo. Gallegos (1988) cita 

que para obter uma edificação estruturalmente otimizada deve-se ter uma 

uniformização no comprimento das paredes resistentes em ambas às direções 

(longitudinais e transversais), uma forma de saber qual o comprimento adequado, é 

multiplicar 4,2 % da área total do pavimento pelo número de pavimentos do edifício, 

o valor encontrado informará qual a metragem de parede resistente necessária em 

cada direção, padronizando as cargas horizontais nas paredes. Na Figura 12 

verifica-se o efeito da dimensão em relação à robustez de uma edificação, onde “a” 

é uma edificação baixa e esparsa, sendo assim robusta, e “j” uma edificação esbelta 

e de elevada altura, tornando-a pouco robusta e mais suscetível a ações horizontais 

e de desaprumo. 



 39 

Figura 12 - Efeito da altura na robustez da edificação 

Fonte: Duarte (1999, p. 31). 

Gallegos (1988), cita que prédios em alvenaria estrutural devem manter 

proporções de largura, comprimento e altura, ocasionando assim em uma melhor 

rigidez da edificação. A Figura 13 aponta parâmetros que visam o aumento da 

robustez da mesma, onde o ideal seria uma edificação com comprimento e largura 

semelhantes e com altura igual ou menor que o seu comprimento. A pior situação é 

a que apresenta o comprimento maior que quatro vezes a sua largura e com a altura 

maior que três vezes a largura do prédio 



 40 

Figura 13 - Relação nas dimensões do edifício 

Fonte: Soares (2009, p. 30). 

Gallegos (1988), sugere que deve-se evitar edificações em formato de L, U, T 

e X, como podem ser visualizadas na Figura 14, pois acabam por aumentar o 

esforço de torção, ocasionado pela atuação de esforços horizontais. 

Figura 14 - Resistência à torção de acordo com a forma do prédio 

 

Fonte: Duarte (1999, p. 33). 

De acordo com Duarte (1999), outra forma de se aumentar a resistência à 

torção é manter uma conformidade nas paredes de contraventamento, a fim de se 



 41 

estabelecer uma simetria nos pavimentos, evitando desta forma tensões cisalhante 

devido à torção. A simetria no arranjo das paredes acaba por possuir seu centro de 

massa muito semelhante ao centro de rigidez do edifício, fornecendo uma 

resistência à torção maior, como pode ser visualizado na Figura 15. 

Figura 15 - Efeito da simetria nas paredes resistentes 

Fonte: Duarte (1999, p. 34). 

 

 

 



 42 

3 METODOLOGIA 

Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizado como modelo de 

estudo uma edificação existente na cidade de Passo Fundo / RS, a qual utilizou o 

sistema construtivo de alvenaria estrutural com utilização de blocos cerâmicos da 

família 29. Esta edificação é composta por pavimentos tipos os quais são 

constituídos por cinco apartamentos, totalizando em uma área por pavimento de 

291,50 m² e um pavimento destinado ao reservatório superior com área de 34,80 m². 

A planta baixa do pavimento tipo pode ser visualizada na Figura 16. 

Figura 16 - Planta baixa do pavimento tipo 

Fonte: CVF Incorporadora (2014, arquivo pessoal). 



 43 

3.1 Critérios para obtenção dos modelos estruturais 

Para a elaboração dos comparativos entre os sistemas de concreto armado e 

alvenaria estrutural foram utilizados programas de cálculo estrutural, sendo que para 

as estruturas em concreto armado foi utilizado o software Eberick V9 Next e para as 

edificações em alvenaria estrutural utilizou-se o software TQS Alvest v.17, ambos 

seguiram a mesma concepção arquitetônica respeitando espessura de paredes, pé-

direito e aberturas de portas e janelas. Foram elaborados modelos da edificação 

com diferentes números de pavimentos, com um número mínimo de 4 pavimentos, a 

partir disto foram sendo acrescentando 2 andares por estudo. Esta variação na 

quantia de pavimentos teve como limite o número em que o sistema de alvenaria 

estrutural atingiu resistências de blocos com mais de 18 MPa, já que na região não 

se encontram para comercialização blocos cerâmicos com resistência superior a 

esta, sendo necessário então um grauteamento generalizado de paredes, com o 

intuito de aumentar a capacidade portante de edificação.  

As verificações de Estado Limite Último (ELU), foram analisadas de modo que 

não houvessem possibilidades de combinação de ações que poderiam levar a 

estrutura ao colapso. A verificação de Estados Limite de Serviço (ELS) previu a 

possibilidades de ocorrência de ações durante a utilização da estrutura que possam 

causar desconforto, como deformações excessivas e fissuras. As resistências de 

cálculo são superiores as solicitações e foram verificadas em relação a todos 

estados de limite e carregamentos aplicados na estrutura, seguindo prescrições da 

ABNT NBR 6118 (2014). 

Os valores mínimos de cargas verticais assim como o peso específico dos 

materiais utilizados para o dimensionamento dos modelos estruturais são de acordo 

com a ABNT NBR 6120 (1980). 

Esforços horizontais devidos ao vento foram considerados levando em conta 

o local onde se encontra atualmente a edificação, dentro dos parâmetros 

estabelecidos pela ABNT NBR 6123 (1988). Sendo estes: 

• S1: fator topográfico, em terreno plano e levemente ondulado S1= 1,0; 



 44 

• S2: fator de rugosidade, este fator leva em consideração a rugosidade do 

terreno, ou seja, obstáculos entre o vento e a edificação, altura do ponto de 

aplicação da ação do vento e as dimensões do edifício. Para a rugosidade 

será considerado como característica o terreno coberto por obstáculos 

numerosos e pouco espaçados, em zona urbanizada. O restante dos 

parâmetros do fator S2 acabará por sofrer variações conforme a quantidade 

de pavimentos de cada modelo, visto que o fator varia conforme a maior 

dimensão da edificação; 

• S3: fator estatístico em função do uso da edificação, sendo a edificação de 

âmbito residencial será considerado o fator S3 = 1,0; 

A edificação residencial se encontra em área urbana, com ambientes internos 

secos e sua estrutura revestida por argamassa e pintura. Desta forma, a classe de 

agressividade a ser considerada é a Classe I, onde o risco de deterioração é 

pequeno. Portanto, de acordo com a ABNT NBR 6118 (2014), a resistência mínima 

do concreto à compressão a ser utilizado é de 25 MPa e cobrimento mínimo, 

utilizando um rígido controle de execução, é de 1,5 cm para lajes, 2,0 cm para 

pilares e vigas, para elementos em contato com o solo utilizou-se 3,0 cm. 

O sistema de fundações utilizado em ambos os sistemas construtivos foi do 

tipo sapata isolada em concreto armado, estas apoiadas em rocha. A locação das 

mesmas teve alteração em ambos os sistemas construtivos, visando uma melhor 

economia para cada modelo gerado, como pode ser visualizado nos Apêndices A e 

B. 

Além dos critérios descritos acima, cada sistema teve preceitos a serem 

considerados separadamente, estes estão descritos a seguir. 

3.1.1 Critérios considerados para Alvenaria Estrutural 

Visto que a edificação de referência foi concebida com blocos cerâmicos 

estruturais de modulação de 15 cm, foi adotado para a concepção dos modelos em 



 45 

alvenaria estrutural, bloco de mesma família e características dos utilizados. A planta 

baixa de primeira fiada pode ser visualizada no Apêndice C. 

O pé-direito dos pavimentos é de 2,80 m, compatível com 14 fiadas de 

alvenaria, sendo 19 cm do bloco e 1 cm de argamassa de assentamento (FIGURA 

17). A espessura da laje pré-fabricada seguiu como critério a espessura da tavela de 

8 cm encontrada no mercado e mais a capa de concreto de 5 cm, totalizando em 13 

cm de laje (FIGURA 18). 

Figura 17 - Corte da parede em alvenaria estrutural 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2014). 



 46 

Figura 18 - Laje pré-fabricada 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2014). 

Foram consideradas ações devidas ao desaprumo, esforços de compressão 

simples, flexão na compressão, flexão na tração, cisalhamento e tração atendendo 

as exigências da ABNT NBR 15812 (2010). 

Para a determinação de resistência dos blocos cerâmicos estruturais foi 

admitida a equação 1, onde fbk1 deva ser o dobro do fpk2, para a determinação da 

resistência da argamassa foi respeitado o valor mínimo de 50% da resistência do 

bloco, considerando o argamassamento total dos blocos. Para obtenção da 

resistência de graute é considerado o valor de duas vezes a resistência do bloco. 

Todos os métodos de dimensionamento das resistências a compressão dos 

elementos seguem as exigências estipuladas pela ABNT NBR 15812 (2010). 

          (1) 

Na verificação da estabilidade global do edifício, onde o limite mínimo de 

pavimentos para consideração do Gama-z é de quatro pavimentos, a partir disto 

para uma determinação aproximada dos esforços globais de segunda ordem, 

segundo a ABNT NBR 6118 (2014), foi feita uma avaliação dos esforços finais a 

partir da majoração adicional dos esforços horizontais da combinação de 

carregamentos considerada por 0,95 γz3. Segundo Fernandez e Koerich (2013), o 

                                            

1 Resistência característica do bloco. 

2 Resistência característica do prisma. 

3 Gama z - Coeficiente de majoração dos esforços globais de 1ª ordem devidos aos carregamentos horizontais 
para obtenção dos esforços finais de 2ª ordem. 



 47 

Gama-z tem como objetivo classificar a estrutura quanto aos deslocamentos dos 

nós, sendo eles fixos ou móveis, os nós fixos são aqueles em que os efeitos de 2ª 

ordem são desprezíveis e podem ser desconsiderados, pois são inferiores a 10 % 

dos efeitos de 1ª ordem, podendo assim ser contabilizados apenas os efeitos locais 

de 2ª ordem. Já nos pórticos com nós móveis os efeitos de 2ª ordem são 

importantes, pois possuem valores superiores a 10 % dos esforços de 1ª ordem, 

devendo assim ser considerados tanto os esforços de 2º ordem globais quanto os 

locais. 

3.1.2 Critérios considerados para estrutura em Concreto Armado 

Respeitando a arquitetura imposta no projeto original, a estrutura em concreto 

armado foi elaborada de modo com que não alterasse as características 

arquitetônicas da edificação original, a planta de formas do pavimento tipo pode ser 

visualizada no Apêndice D. A altura de topo a topo de laje ficou com 2,93 m, sendo 

que 17 cm são da laje do tipo treliçada composta por treliças com altura de 12 cm e 

preenchimento com tavelas cerâmicas e EPS (Expanded PolyStyrene), mais capa 

de concreto de 5 cm como pode ser visto na Figura 19. Utilizou-se deste sistema, 

pois possibilita trabalhar com vão maiores e permite apoiar paredes sobre as 

mesmas. 

Figura 19 - Laje pré-fabricada treliçada 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2014). 



 48 

Os tijolos utilizados para vedação são do tipo furado tendo medidas de 

14x19x24 (largura x altura x comprimento), e argamassa de assentamento de 1 cm. 

Pelo fato da espessura final das paredes serem de 15 cm, as vigas tiveram 

sua largura fixada em 14 cm, de modo que não ultrapassasse a espessura da 

parede após receber o reboco. A altura das vigas externas é composta pela altura 

da laje e em função do nível final das aberturas (FIGURA 20), facilitando a 

execução, eliminando assim vergas de aberturas de portas e janelas. O 

dimensionamento atende as regras estabelecidas pela ABNT NBR 6118 (2014), 

onde: 

• Flechas máximas admissíveis (fadm) que atendem os ELS; 

• Menor dimensão de um retângulo (b) ≥ 12 cm; 

• Taxa geométrica de armadura longitudinal à tração (ρ) ≤ 4 %; 

Figura 20 - Corte da parede com tijolos de vedação 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2014). 



 49 

Os pilares têm suas dimensões variáveis a cada modelo gerado, visando uma 

melhor estimativa para cada caso, estes não interferem em detalhes arquitetônicos 

nem em ambientes privativos ou de uso comum. Estes também atendem as regras 

estabelecidas pela ABNT NBR 6118 (2014), onde: 

• Índice de esbeltez (λ) ≤ 90; 

• Menor dimensão de um retângulo (b) ≥ 19 cm; 

• Área da seção transversal do concreto (Ac) ≥ 360 cm²; 

• Taxa geométrica de armadura longitudinal à tração (ρ) ≤ 8 %; 

3.2 Levantamento de quantitativos 

Com os dimensionamentos concluídos, foi feito um levantamento dos 

materiais empregados para a obtenção da estrutura e do fechamento da edificação. 

Estes quantitativos foram avaliados a partir dos resumos de materiais obtidos pelos 

softwares, levando em conta para o sistema construtivo de alvenaria estrutural os 

seguintes materiais: 

• Graute; 

• Concreto; 

• Aço; 

• Formas de madeira; 

• Lajes pré-fabricadas 

• Blocos cerâmicos de alvenaria estrutural; 

• Argamassa de assentamento; 

Para o sistema em concreto armado foram considerados os seguintes 

insumos: 



 50 

• Concreto; 

• Aço; 

• Formas de madeira; 

• Lajes pré-fabricadas 

• Alvenaria de fechamento com tijolos cerâmicos furados; 

• Argamassa de assentamento; 

Com o quantitativo de materiais finalizado, realizou-se um levantamento de 

custos, adotando valores médios de insumos pesquisados em diferentes empresas 

da região. Para a composição dos custos de mão de obra e de insumos não 

fornecidos pelos softwares, foi consultado a Tabela de Composição de Preços para 

Orçamento (TCPO 13), onde estão especificados coeficientes necessários para 

cada função. O valor referente à mão de obra foi adquirido através de pesquisa feita 

na região do vale do Taquari. 



 51 

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 

Estão descritos neste capítulo os dados obtidos para a execução da estrutura 

e fechamento da edificação em estudo, modelada em alvenaria estrutural e concreto 

armado, ambos os sistemas construtivos foram elaborados com 4, 6, 8, 10 e 12 

pavimentos. Associado com os quantitativos estão especificados os valores dos 

materiais e mão de obra disponíveis na região do Vale do Taquari. 

Os quantitativos de volume de concreto, peso do aço, área de forma, número 

de blocos ou tijolos, volume de graute e volume de argamassa de assentamento 

utilizados para a composição da estrutura e fechamento dos sistemas em questão, 

foram obtidos através dos softwares, demais composições foram obtidas no TCPO 

13 (2010), onde seus quantitativos variam de acordo com o volume de concreto, 

peso do aço e área de formas e paredes.  

Foi considerado que o concreto e graute fossem adquiridos em concreteiras 

da região, não sendo necessária a fabricação dos mesmos no canteiro de obras, o 

aço adquirido em barras de 12 metros, sendo estas cortadas e dobradas em obra, 

argamassa de assentamento industrializada, sendo necessária apenas a adição de 

água no momento de utilização, as lajes pré-fabricadas são fornecidas por empresas 

da região, sendo necessário somente à montagem e concretagem das mesmas. 

Nos Apêndices E ao N, podem ser verificadas as tabelas completas com os 

resumos de materiais assim como as composições utilizadas para tal detalhamento. 

 



 52 

A Figura 21 apresenta o corte esquemático das edificações, ilustrando a 

diferença de altura entre as mesmas. 

Figura 21 - Corte esquemático 

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 

A partir dos dados coletados, são comparadas as edificações com os 

diferentes números de pavimentos em relação aos seus quantitativos, destacando-

se as principais etapas construtivas de maneira a possibilitar uma melhor 

comparação entre os sistemas de construção. As etapas estão classificadas da 

seguinte forma: 

• Fundações, os dois sistemas construtivos utilizaram a mesma técnica para 

tal etapa, mudando apenas a locação e quantia de elementos portantes. 

• Elementos em concreto armado, para a edificação em alvenaria estrutural 

os elementos considerados são as vigas de baldrame, necessárias para a 

distribuição das cargas advindas das paredes portantes para as fundações. 



 53 

Na edificação em concreto armado, são considerados todos pilares e vigas 

necessários para sua concepção. 

• Alvenarias, nesta etapa são considerados os elementos necessários para a 

concepção das alvenarias estruturais, no caso da edificação que utiliza 

desta técnica, e para a edificação em concreto armado as alvenarias que 

servem como vedação das unidades. 

• Lajes, para as edificações em alvenaria estrutural foram consideradas as 

lajes pré-fabricas de 13 cm e no caso da edificação em concreto armado as 

lajes também do tipo pré-fabricada, porém com 17 cm. 

No Quadro 1 verifica-se o resumo dos custos de materiais e mão de obra 

utilizados para a elaboração das edificações em estudo. Estão detalhados os valores 

para a execução das fundações, estruturas em concreto armado, alvenarias e lajes 

pré-fabricadas. Além do custo dos materiais, mão de obra e total, esta descriminado 

no quadro, uma relação entre o valor total e o custo de cada item, podendo assim 

ser verificado qual a porcentagem que cada item possui sobre o valor total da 

edificação. Ao final do quadro pode ser visualizada a diferença de custo entre as 

técnicas construtivas para cada edificação gerada. 

 

 



 54 

Quadro 1 – Resumo dos custos de materiais e mão de obra 

  4 Pav. 6 Pav. 8 Pav. 10 Pav. 12 Pav. 

A
lv

en
ar

ia
 E

st
ru

tu
ra

l 

Fundações 
Mat. R$ 5.321,85 1,65% R$ 9.076,32 1,93% R$ 14.752,42 2,36% R$ 15.201,38 1,92% R$ 21.687,25 2,21% 
M.O. R$ 3.392,47 1,05% R$ 6.096,62 1,29% R$ 10.079,08 1,61% R$ 9.439,92 1,19% R$ 13.520,72 1,38% 

Total R$ 8.714,32 2,70% R$ 15.172,93 3,22% R$ 24.831,50 3,97% R$ 24.641,30 3,11% R$ 35.207,97 3,59% 

Conc. Arm. 
Mat. R$ 36.134,63 11,19% R$ 42.685,27 9,05% R$ 49.392,45 7,90% R$ 60.584,26 7,66% R$ 69.224,66 7,06% 
M.O. R$ 20.616,89 6,39% R$ 24.103,67 5,11% R$ 27.744,20 4,44% R$ 33.548,85 4,24% R$ 37.384,46 3,81% 

Total R$ 56.751,52 17,58% R$ 66.788,95 14,17% R$ 77.136,64 12,34% R$ 94.133,10 11,90% R$ 106.609,12 10,88% 

Alvenaria 
Mat. R$ 83.959,80 26,01% R$ 129.572,75 27,48% R$ 177.667,53 28,42% R$ 241.600,08 30,53% R$ 321.739,77 32,83% 
M.O. R$ 40.960,50 12,69% R$ 62.510,00 13,26% R$ 83.006,70 13,28% R$ 103.470,50 13,08% R$ 123.967,20 12,65% 

Total R$ 124.920,30 38,70% R$ 192.082,75 40,74% R$ 260.674,23 41,70% R$ 345.070,58 43,61% R$ 445.706,97 45,48% 

Lajes 
Mat. R$ 91.005,66 28,19% R$ 135.318,82 28,70% R$ 179.631,98 28,74% R$ 223.945,14 28,30% R$ 268.258,29 27,37% 
M.O. R$ 41.399,19 12,83% R$ 62.098,79 13,17% R$ 82.798,38 13,25% R$ 103.497,98 13,08% R$ 124.197,58 12,67% 

Total R$ 132.404,86 41,02% R$ 197.417,61 41,87% R$ 262.430,36 41,98% R$ 327.443,12 41,38% R$ 392.455,87 40,05% 

Sub Total 
Mat. R$ 216.421,95 67,05% R$ 316.653,16 67,16% R$ 421.444,37 67,42% R$ 541.330,86 68,41% R$ 680.909,97 69,48% 

M.O. R$ 106.369,05 32,95% R$ 154.809,08 32,84% R$ 203.628,36 32,58% R$ 249.957,25 31,59% R$ 299.069,95 30,52% 
TOTAL R$ 322.791,00 100,00% R$ 471.462,24 100,00% R$ 625.072,74 100,00% R$ 791.288,10 100,00% R$ 979.979,92 100,00% 

 

Continua... 

 



 55 

(Continuação) 

  4 Pav. 6 Pav. 8 Pav. 10 Pav. 12 Pav. 

C
o

n
cr

et
o

 A
rm

ad
o

 

Fundações 
Mat. R$ 5.312,71 1,38% R$ 10.162,78 1,73% R$ 14.368,62 1,82% R$ 15.138,32 1,53% R$ 22.071,61 1,83% 
M.O. R$ 3.490,80 0,90% R$ 6.883,28 1,17% R$ 9.587,42 1,21% R$ 8.997,42 0,91% R$ 13.176,56 1,09% 

Total R$ 8.803,52 2,28% R$ 17.046,06 2,91% R$ 23.956,04 3,03% R$ 24.135,75 2,45% R$ 35.248,16 2,92% 

Conc. Arm. 
Mat. R$ 87.024,14 22,54% R$ 134.691,23 22,98% R$ 187.529,91 23,72% R$ 237.589,11 24,09% R$ 296.950,36 24,57% 
M.O. R$ 45.531,47 11,80% R$ 67.942,07 11,59% R$ 94.167,76 11,91% R$ 119.323,10 12,10% R$ 149.025,10 12,33% 

Total R$ 132.555,61 34,34% R$ 202.633,30 34,58% R$ 281.697,66 35,63% R$ 356.912,21 36,18% R$ 445.975,46 36,90% 

Alvenaria 
Mat. R$ 48.889,18 12,67% R$ 74.532,15 12,72% R$ 97.148,36 12,29% R$ 121.438,09 12,31% R$ 147.382,59 12,19% 
M.O. R$ 38.065,30 9,86% R$ 56.571,55 9,65% R$ 75.061,35 9,49% R$ 93.551,15 9,48% R$ 112.057,40 9,27% 

Total R$ 86.954,48 22,53% R$ 131.103,70 22,37% R$ 172.209,71 21,78% R$ 214.989,24 21,79% R$ 259.439,99 21,47% 

Lajes 
Mat. R$ 112.200,34 29,07% R$ 167.017,24 28,50% R$ 221.834,14 28,06% R$ 276.651,05 28,05% R$ 331.467,95 27,43% 
M.O. R$ 45.491,51 11,79% R$ 68.237,27 11,64% R$ 90.983,02 11,51% R$ 113.728,78 11,53% R$ 136.474,54 11,29% 

Total R$ 157.691,85 40,85% R$ 235.254,51 40,14% R$ 312.817,17 39,56% R$ 390.379,83 39,58% R$ 467.942,49 38,72% 

Sub Total 
Mat. R$ 253.426,37 65,65% R$ 386.403,40 65,93% R$ 520.881,03 65,88% R$ 650.816,57 65,98% R$ 797.872,51 66,02% 
M.O. R$ 132.579,09 34,35% R$ 199.634,17 34,07% R$ 269.799,55 34,12% R$ 335.600,45 34,02% R$ 410.733,59 33,98% 

TOTAL R$ 386.005,46 100,00% R$ 586.037,57 100,00% R$ 790.680,58 100,00% R$ 986.417,02 100,00% R$ 1.208.606,10 100,00% 
Diferença entre sist. R$ 63.214,46 16,38% R$ 114.575,33 19,55% R$ 165.607,84 20,94% R$ 195.128,92 19,78% R$ 228.626,17 18,92% 

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 



 56 

Como esperado, verificou-se que os modelos em alvenaria estrutural não 

apresentam economia em todas as etapas construtivas, já que o custo dos blocos e 

argamassa de assentamento para essa finalidade possuem maior custo quando 

comparados com as alvenarias de vedação, porém nos demais segmentos a 

alvenaria estrutural apresentou economia na sua utilização, tanto para os matérias 

quanto para a mão de obra utilizada. No Gráfico 1 são comparados os valores totais 

das etapas construtivas e as diferenças entre as técnicas em estudo para a 

edificação de oito pavimentos. 

Gráfico 1 - Comparativo entre as edificações de oito pavimentos. 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 

Sendo assim, as edificações em alvenaria estrutural possuem vantagens 

econômicas comparadas com as mesmas edificações em concreto armado, sendo 

que para a edificação de oito pavimentos a diferença é de 20,94 % a favor da 

alvenaria estrutural, o mesmo acontece nas demais edificações, porém com 

diferentes valores percentuais. 

Nos Gráficos 2 e 3 são discriminados os valores de material e mão de obra 

respectivamente, por metro quadrado de construção, verifica-se que em ambos os 

casos o custo para o concreto armado é superior a alvenaria estrutural. 



 57 

Gráfico 2 – Custo de material por metro quadrado 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 

Gráfico 3 – Custo de mão de obra por metro quadrado 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 



 58 

Ao separar o material e mão de obra do custo total da obra, verifica-se que a 

alvenaria estrutural tende a um aumento na relação do material conforme se 

modifica a altura da edificação, fazendo com que a diferença na mão de obra 

decresça, isso acontece devido ao fato de que o custo do material tende a aumentar 

de acordo com a altura da edificação, sendo necessário blocos, graute e argamassa 

mais resistente e consequentemente mais caros, enquanto que o custo de mão de 

obra decresce devido ao fato de maior área construída, visto que a produtividade 

acaba por não sofrer grande alteração. Já nas edificações em concreto armado essa 

relação se mantem praticamente constante, ou seja, quando o custo com o material 

sobe, o custo de mão de obra também cresce. 

Com ajuda do Gráfico 4 pode ser observado à diferença entre o custo por 

metro quadrado de construção entre as técnicas construtivas. Constata-se que para 

as edificações em concreto armado o custo por metro quadrado de construção é 

maior em relação à alvenaria estrutural, confirmando os valores descritos no quadro 

e gráfico anteriores, visto que o modelo em concreto armado que apresenta o menor 

custo é o de quatro pavimentos, custando R$ 321,46 o metro quadrado, e para a 

edificação em alvenaria estrutural o modelo de oito pavimentos foi o que apresentou 

o custo menor, R$264,10 por metro quadrado de construção. 

Gráfico 4 - Custo por metro quadrado de construção 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 



 59 

Visto que a edificação em alvenaria estrutural apresentou um menor custo por 

metro quadrado de construção, é verificado no Gráfico 5 que a edificação desta 

mesma técnica com oito pavimentos foi a que apresentou um melhor custo benefício 

em relação aos limites da pesquisa quando comparada ao outro sistema construtivo 

em questão neste estudo, sendo que há uma tendência de que a partir do décimo 

pavimento a edificação volte a baixar sua relação de economia quando comparada 

ao concreto armado. 

Gráfico 5 - Economia da Alvenaria estrutural em comparação com o Concreto 

Armado. 

 

Fonte: Elaborado pelo autor (2015). 



 60 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O presente estudo visou a relação entre as estruturas e fechamentos de duas 

das técnicas mais empregadas no Brasil para a concepção de edificações 

residenciais, sendo estas a alvenaria estrutural e estruturas em concreto armado. 

Buscou-se comparar uma edificação em estudo em ambos os sistemas construtivos, 

utilizando a mesma concepção arquitetônica, porém com variação no número de 

pavimentos, de modo a identificar a melhor eficiência para a edificação em questão, 

através da obtenção de dados e quantitativos adquiridos com auxílio de programas 

computacionais. 

A partir das analises elaboradas foram obtidos resultados os quais satisfazem 

o uso da alvenaria estrutural como o meio mais econômico para todos os modelos 

gerados da edificação em estudo, sendo que esta técnica construtiva obteve uma 

economia em média de 19,11 % em relação às estruturas em concreto armado. 

Visto que a edificação com melhor economia foi a de oito pavimentos, que 

apresentou uma diferença de 20,94 % comparada à edificação de mesmo porte em 

concreto armado.  

Todavia, é necessário salientar que outros fatores acabam por ser 

importantes no momento da escolha da técnica construtiva a ser empregada. 

Conforme citato no referencial bibliográfico as edificações em alvenaria estrutural 

também são caracterizadas pela racionalização de materiais e mão de obra e por 

possuir uma linha de produção constante das edificações, eliminando desperdícios e 

minimizando prazos, podendo levar a uma diferença maior entre o comparativo no 

final da construção. 



 61 

Por outro lado, as edificações em concreto armado também possuem 

vantagem em sua escolha, essa técnica acaba por possuir uma melhor 

adaptabilidade para diferentes arquiteturas, podendo ter suas unidades internas 

alteradas, além de propiciar vãos maiores para seus ambientes, acabando por 

agradar empresas do ramo e clientes finais. A grande oferta de material e mão de 

obra também acabam sendo fundamentais no momento da escolha, propiciando 

uma maior segurança e flexibilidade para as empresas executantes. Desta forma, 

não somente o custo da estrutura e fechamento devem ser levados em 

consideração, mas sim o tipo de edificação a ser elaborada. 

Diante do cenário considerado e das limitações do trabalho desenvolvido, 

espera-se que os dados obtidos no estudo sejam significativos ao ponto que 

influenciem positivamente empresas, construtores e estudantes do segmento, na 

definição do sistema construtivo a ser empregado em edificações semelhantes à em 

estudo, permitindo que tais decisões sejam conscientes e subsidiadas em 

informações tecnicamente embasadas. 

Por fim, sugere-se como tema de estudos futuros a utilizando de diferentes 

formas arquitetônicas, podendo também ser alterado a composição dos blocos 

estruturais de cerâmico para concreto.  



 62 

REFERÊNCIAS 

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Compressão Axila em Prisma de Alvenaria Resistente de Blocos Cerâmicos. 
Universidade Federal de Pernambuco – Dissertação de Mestrado. Recife, 2006. 

OTONI, L. Governo amplia minha casa, minha vida em 350 mil unidades. CBIC. 
Brasília, 2014. Disponível em: <http://www.cbic.org.br/sala-de-
imprensa/noticia/governo-amplia-minha-casa-minha-vida-em-350-mil-unidades>. 
Acesso em: 25 set. 2014. 

SABBATINI, F.H. Desenvolvimento de métodos, processos e sistemas 
construtivos - formulação e aplicação de uma metodologia. Tese (Doutorado) – 
Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989. 336p. 

SANTOS, A. de P. L. e JUNGLES, A. E. Como gerenciar as compras de materiais 
na construção civil. 1ª edição, Editora Pini, novembro 2008. 116p. 

SELECTA BLOCOS. Amarração de paredes. 2014. Disponível em: 
<http://selectablocos.com.br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_02.html>.  
Acessado em: 28 out. 2014. 

SOARES, E. T. C. Estudo comparativo entre estruturas de alvenaria estrutural e 
concreto armado. Monografia – curso de bacharelado em ciência e tecnologia, 
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, Mossoró, 2011. 

SOARES, S. M. B. Alvenaria estrutural. PUCRS. Porto Alegre. 2009. 112 p. 



 66 

PARSEKIAN, G. A.; SOARES, M. M. Alvenaria estrutural em blocos cerâmicos. 
1ª edição. São Paulo: Editora O Nome da Rosa, 2011. 238p. 

RAMALHO, M. A.; CORRÊA, M. R. S. Projeto de edifícios de alvenaria estrutural. 
1ª Edição. São Paulo: Editora Pini, 2003. 174p. 

RICHTER, C. Qualidade da alvenaria estrutural em habitações de baixa renda: 
uma análise da confiabilidade e da conformidade. Dissertação (Mestrado em 
Engenharia) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2007. 180p. 

TAUIL C. A.; NESE F. J. M. Alvenaria estrutural. 1ª edição. São Paulo: Editora Pini, 
2010. 183p. 

TCPO 13. Tabela de Composição de Preços para Orçamentos. 13. ed. São 
Paulo: Pini. 2010. 



 67 

APÊNDICES 

 



 68 

LISTA DE APÊNDICES 

APÊNDICE A – Forma de Baldrame do ed. em alvenaria estrutural 8 pav. .............. 69 

APÊNDICE B – Forma de Baldrame do ed. em concreto armado 8 pav. .................. 70 

APÊNDICE C – Primeira fiada de alvenaria estrutural .............................................. 71 

APÊNDICE D – Forma do tipo do ed. em concreto armado 8 pav. ........................... 72 

APÊNDICE E – Composições do modelo em alvenaria estrutural de 4 pavimentos . 73 

APÊNDICE F – Composições do modelo em concreto armado de 4 pavimentos..... 75 

APÊNDICE G – Composições do modelo em alvenaria estrutural de 6 pavimentos 77 

APÊNDICE H – Composições do modelo em concreto armado de 6 pavimentos .... 79 

APÊNDICE I – Composições do modelo em alvenaria estrutural de 8 pavimentos .. 81 

APÊNDICE J – Composições do modelo em concreto armado de 8 pavimentos ..... 83 

APÊNDICE K – Composições do modelo em alvenaria estrutural de 10 pavimentos

 .................................................................................................................................. 85 

APÊNDICE L – Composições do modelo em concreto armado de 10 pavimentos ... 87 

APÊNDICE M – Composições do modelo em alvenaria estrutural de 12 pavimentos

 .................................................................................................................................. 89 

APÊNDICE N – Composições do modelo em concreto armado de 12 pavimentos .. 92 

 



 69 

APÊNDICE A – Forma de Baldrame do ed. em alvenaria estrutural 8 pavimentos. 

 



 70 

APÊNDICE B – Forma de Baldrame do ed. em concreto armado 8 pavimentos 

 



 71 

APÊNDICE C – Primeira fiada de alvenaria estrutural 

 



 72 

APÊNDICE D – Forma do tipo do ed. em concreto armado 8 pav. 

 



 73 

APÊNDICE E – Composições do modelo em alvenaria estrutural de 4 pavimentos 

ALVENARIA ESTRUTURAL 4 PAVIMENTOS 

Fundação rasa tipo sapata 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 20Mpa 1,05 7,25 m³ 300,00 2.173,50 

5.321,85 

Aço 1,10 292,93 kg 3,50 1.025,26 

Chapa comp. Plast. 14mm 1,20 41,52 m² 19,42 806,32 

Prego bitola variada 1,00 7,25 kg 7,00 50,72 

Guia Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 12,50 90,56 m 8,10 733,56 

Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 5,00 36,23 m 10,20 369,50 

Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 5,0 cm 7,50 54,34 m 3,00 163,01 

M
.O

. 

Carpinteiro 6,50 47,09 h 16,00 753,48 

3.392,47 
Ferreiro 6,00 43,47 h 16,00 695,52 

Ajudante de Ferreiro 6,00 43,47 h 8,50 369,50 

Pedreiro 4,00 28,98 h 15,00 434,70 

Servente 18,50 134,03 h 8,50 1.139,28 

Valor Final 8.714,32 

Vigas de baldrame 

 
Componente Coef. Quantia Un. 

Valor 
unitário 

(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total  
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 30Mpa 1,05 28,88 m³ 350,00 10.106,25 

36.134,63 

Aço 1,10 2.623,94 kg 3,50 9.183,79 

Chapa comp. Plast. 14mm 1,20 468,60 m² 19,42 9.100,21 

Arrame recozido 18 BWG 0,02 47,71 kg 7,40 353,04 

Prego bitola variada 0,30 8,25 kg 7,00 57,75 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 2,00 781,00 m 7,80 6.091,80 

Sarrafo Pinho 3ª 7,5 x 5 cm 1,00 390,50 m 3,00 1.171,50 

Desmoldante 0,02 7,81 l 9,00 70,29 

M
.O

. 

Carpinteiro 1,99 777,88 h 16,00 12.446,02 

20.616,89 

Ajudante de Carpinteiro 0,50 194,47 h 8,50 1.652,99 

Ferreiro 0,08 190,83 h 16,00 3.053,31 

Ajudante de Ferreiro 0,08 190,83 h 8,50 1.622,07 

Pedreiro 1,65 45,38 h 15,00 680,63 

Servente 4,50 123,75 h 8,50 1.051,88 

Vibrador de imersão, 1 HP 0,20 5,50 h 20,00 110,00 

Valor Final 56.751,52 
 

Continua... 

 



 74 

(Continuação) 

ALVENARIA ESTRUTURAL 4 PAVIMENTOS 

Alvenaria estrutural 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Bloco cerâmico inteiro 7 MPa 1,05 31.355,10 pç 1,25 39.256,59 

83.959,80 

Bloco cerâmico 1/2 bloco 7 Mpa 1,05 2.188,20 pç 0,86 1.884,04 

Bloco cerâmico T 7 MPa 1,05 1.365,00 pç 2,12 2.893,80 

Bloco cerâmico canaleta 7 MPa 1,05 4.772,25 pç 1,91 9.105,45 

Argamassa assent. 4 Mpa 1,20 2.296,80 25kg 6,73 15.457,46 

Graute 15 Mpa 1,05 32,05 m³ 330,00 10.576,91 

Aço 1,10 1.367,30 kg 3,50 4.785,55 

M
.O

. Pedreiro (m² de parede) 0,70 1.743,00 h 15,00 26.145,00 
40.960,50 

Servente (m² de parede) 0,70 1.743,00 h 8,50 14.815,50 

Valor Final 124.920,30 

Laje pré-fabricada 4 lajes 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 25Mpa 1,05 77,70 m³ 330,00 25.641,00 

91.005,66 

Aço 1,10 3.080,00 kg 3,50 10.780,00 

Laje pré-fabricada h=13cm 1,00 1.121,20 m² 26,00 29.151,20 

Prego bitola variada 0,03 33,64 kg 7,00 235,45 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 30 cm 0,56 156,97 m 7,80 1.224,35 

Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 10 cm 0,97 1.087,56 m 3,00 3.262,69 

Escora met. Locação 1,00 165,00 pç 7,00 1.155,00 

Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 1,71 1.917,25 m 10,20 19.555,97 

M
.O

. 

Carpinteiro 0,73 818,48 h 16,00 13.095,62 

41.399,19 
Ferreiro 0,15 168,18 h 16,00 2.690,88 

Pedreiro 0,44 493,33 h 15,00 7.399,92 

Servente 1,88 2.107,86 h 8,50 17.916,78 

Vibrador de imersão, 1 HP 0,20 14,80 h 20,00 296,00 

Valor Final 132.404,86  
 

 



 75 

APÊNDICE F – Composições do modelo em concreto armado de 4 pavimentos 

CONCRETO ARMADO 4 PAVIMENTOS 

Fundação rasa tipo sapata 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$)  

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 20Mpa 1,050 7,46 m³ 300,00 2.236,50 

5.312,71 

Aço 1,100 330,66 kg 3,50 1.157,31 

Chapa comp. Plast. 14mm 1,20 29,04 m² 19,42 563,96 

Prego bitola variada 1,000 7,46 kg 7,00 52,19 

Guia Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 12,500 93,19 m 8,10 754,82 

Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 5,000 37,28 m 10,20 380,21 

Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 5,0 cm 7,500 55,91 m 3,00 167,74 

M
.O

. 

Carpinteiro 6,500 48,46 h 16,00  775,32 

3.490,80 

Ferreiro 6,000 44,73 h 16,00  715,68 

Ajudante de Ferreiro 6,000 44,73 h 8,50  380,21 

Pedreiro 4,000 29,82 h 15,00  447,30 

Servente 18,500 137,92 h 8,50  1.172,30 

Valor Final 8.803,52 

Estrutura em concreto armado (Vigas e Pilares) 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 25Mpa 1,050 96,92 m³ 330,00 31.981,95 

87.024,14 

Aço 1,100 6.714,07 kg 3,50 23.499,25 

Chapa comp. Plast. 14mm 3 apr. 0,416 643,97 m² 19,42 12.505,86 

Arrame recozido 18 BWG 0,020 122,07 kg 7,40 903,35 

Prego bitola variada 0,217 335,92 kg 7,00 2.351,41 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 0,167 258,52 m 7,80 2.016,42 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 20 cm 0,173 267,80 m 8,20 2.195,99 

Escora met. Locação 1,00 255,00 pç 7,00 1785,00 

Sarrafo Pinho 3ª 7,5 x 5 cm 2,047 3.168,76 m 3,00 9.506,27 

Desmoldante 0,020 30,96 l 9,00 278,64 

M
.O

. 

Carpinteiro 0,976 1.510,85 h 16,00 24.173,57 

45.531,47 

Ajudante de Carpinteiro 0,244 377,71 h 8,50 3.210,55 

Ferreiro 0,080 488,30 h 16,00 7.812,74 

Ajudante de Ferreiro 0,080 488,30 h 8,50 4.150,52 

Pedreiro 1,650 152,30 h 15,00 2.284,43 

Servente 4,500 415,35 h 8,50 3.530,48 

Vibrador de imersão, 1 HP 0,200 18,46 h 20,00 369,20 

Valor Final 132.555,61 
 

Continua... 



 76 

(Continuação) 

CONCRETO ARMADO 4 PAVIMENTOS 

Alvenaria de fechamento 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

. Tijolo cerâmico furado 14x19x24 1,05 40.482,75 pç 0,98 39.470,68 
48.889,18 

Argamassa assentamento 2 Mpa 1,20 1.794,00 25kg 5,25 9.418,50 

M
.O

. Pedreiro (m² de parede) 0,70 1.619,80 h 15,00 24.297,00 
38.065,30 

Servente (m² de parede) 0,70 1.619,80 h 8,50 13.768,30 

Valor Final 86.954,48 

Laje pré-fabricada 4 lajes 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 25Mpa 1,05 92,40 m³ 330,00 30.492,00 

112.200,34  

Aço 1,10 3080,00 kg 3,50 10.780,00 

Laje pré-fabricada h=17cm 1,00 1121,20 m² 38,70 43.390,44 

Prego bitola variada 0,03 33,64 kg 7,00 235,45 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 30 cm 0,62 173,79 m 7,80 1.355,53 

Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 10 cm 1,03 1154,84 m 3,00 3.464,51 

Escora met. Locação 1,00 173,00 pç 7,00 1.211,00 

Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 1,86 2085,43 m 10,20 21.271,41 

M
.O

. 

Carpinteiro 0,81 908,17 h 16,00 14.530,75 

45.491,51  
Ferreiro 0,15 168,18 h 16,00 2.690,88 

Pedreiro 0,47 526,96 h 15,00 7.904,46 

Servente 2,10 2354,52 h 8,50 20.013,42 

Vibrador de imersão, 1 HP 0,20 17,60 h 20,00 352,00 

Valor Final 157.691,85  
 



 77 

APÊNDICE G – Composições do modelo em alvenaria estrutural de 6 pavimentos 

ALVENARIA ESTRUTURAL 6 PAVIMENTOS 

Fundação rasa tipo sapata 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 20Mpa 1,05 13,02 m³ 300,00 3.906,00 

9.076,32 

Aço 1,10 512,82 kg 3,50 1.794,87 

Chapa comp. Plastificada 14mm 1,20 51,96 m² 19,42 1.009,06 

Prego bitola variada 1,00 13,02 kg 7,00 91,14 

Guia Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 12,50 162,75 m 8,10 1.318,28 

Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 5,00 65,10 m 10,20 664,02 

Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 5,0 cm 7,50 97,65 m 3,00 292,95 

M
.O

. 

Carpinteiro 6,50 84,63 h 16,00 1.354,08 

6.096,62 
Ferreiro 6,00 78,12 h 16,00 1.249,92 

Ajudante de Ferreiro 6,00 78,12 h 8,50 664,02 

Pedreiro 4,00 52,08 h 15,00 781,20 

Servente 18,50 240,87 h 8,50 2.047,40 

Valor Final 15.172,93 

Vigas de baldrame 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 30Mpa 1,05 34,97 m³ 350,00 12.237,75 

42.685,27 

Aço 1,10 3134,78 kg 3,50 10.971,73 

Chapa comp. Plastificada 14mm 1,20 541,32 m² 19,42 10.512,43 

Arrame recozido 18 BWG 0,02 57,00 kg 7,40 421,77 

Prego bitola variada 0,30 9,99 kg 7,00 69,93 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 2,00 902,20 m 7,80 7.037,16 

Sarrafo Pinho 3ª 7,5 x 5 cm 1,00 451,10 m 3,00 1.353,30 

Desmoldante 0,02 9,02 l 9,00 81,20 

M
.O

. 

Carpinteiro 1,99 898,59 h 16,00 14.377,46 

24.103,67 

Ajudante de Carpinteiro 0,50 224,65 h 8,50 1.909,51 

Ferreiro 0,08 227,98 h 16,00 3.647,74 

Ajudante de Ferreiro 0,08 227,98 h 8,50 1.937,86 

Pedreiro 1,65 54,95 h 15,00 824,18 

Servente 4,50 149,85 h 8,50 1.273,73 

Vibrador de imersão, 1 HP 0,20 6,66 h  20,00 133,20 

Valor Final 66.788,95 

 

Continua... 

 



 78 

(Continuação) 

ALVENARIA ESTRUTURAL 6 PAVIMENTOS 

Alvenaria estrutural 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Bloco cerâmico inteiro 10 MPa 1,05 15063,30 pç 1,34 20.184,82 

129.572,75 

Bloco cerâmico meio bloco 10 Mpa 1,05 1097,25 pç 0,91 1.000,69 

Bloco cerâmico T 10 MPa 1,05 680,40 pç 2,22 1.510,49 

Bloco cerâmico inteiro 7 MPa 1,05 31368,75 pç 1,25 39.273,68 

Bloco cerâmico meio bloco 7 Mpa 1,05 2188,20 pç 0,86 1.884,04 

Bloco cerâmico T 7 MPa 1,05 1365,00 pç 2,12 2.893,80 

Bloco cerâmico canaleta 7 MPa 1,05 7123,20 pç 1,91 13.591,07 

Argamassa assentamento 8 Mpa 1,20 1110,00 25kg 8,73 9.690,30 

Argamassa assentamento 4 Mpa 1,20 2298,00 25kg 6,73 15.465,54 

Graute 20 Mpa 1,05 16,16 m³ 360,00 5.818,93 

Graute 15 Mpa 1,05 32,84 m³ 330,00 10.838,52 

Aço 1,10 2120,25 kg 3,50 7.420,88 

M
.O

. Pedreiro (m² de parede) 0,70 2660,00 h 15,00 39.900,00 
62.510,00 

Servente (m² de parede) 0,70 2660,00 h 8,50 22.610,00 

Valor Final 192.082,75 

Laje pré-fabricada 6 lajes 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 25Mpa 1,05 116,55 m³ 330,00 38.461,50 

135.318,82 

Aço 1,10 4620,00 kg 3,50 16.170,00 

Laje pré-fabricada h=13cm 1,00 1681,80 m² 26,00 43.726,80 

Prego bitola variada 0,03 50,45 kg 7,00 353,18 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 30 cm 0,56 156,97 m 7,80 1.224,35 

Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 10 cm 0,97 1631,35 m 3,00 4.894,04 

Escora met. Locação 1,00 165,00 pç 7,00 1.155,00 

Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 1,71 2875,88 m 10,20 29.333,96 

M
.O

. 

Carpinteiro 0,73 1227,71 h 16,00 19.643,42 

62.098,79 
Ferreiro 0,15 252,27 h 16,00 4.036,32 

Pedreiro 0,44 739,99 h 15,00 11.099,88 

Servente 1,88 3161,78 h 8,50 26.875,16 

Vibrador de imersão, 1 HP 0,20 22,20 h 20,00 444,00 

Valor Final 197.417,61 

 

 

 



 79 

APÊNDICE H – Composições do modelo em concreto armado de 6 pavimentos 

CONCRETO ARMADO 6 PAVIMENTOS 

Fundação rasa tipo sapata 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 20Mpa 1,050 14,70 m³ 300,00 4.410,00 

10.162,78 

Aço 1,100 669,90 kg 3,50 2.344,65 

Chapa comp. Plast. 14mm 1,20 37,92 m² 19,42 736,41 

Prego bitola variada 1,000 14,70 kg 7,00 102,90 

Guia Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 12,500 183,75 m 8,10 1.488,38 

Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 5,000 73,50 m 10,20 749,70 

Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 5,0 cm 7,500 110,25 m 3,00 330,75 

M
.O

. 

Carpinteiro 6,500 95,55 h 16,00 1.528,80 

6.883,28 
Ferreiro 6,000 88,20 h 16,00 1.411,20 

Ajudante de Ferreiro 6,000 88,20 h 8,50 749,70 

Pedreiro 4,000 58,80 h 15,00 882,00 

Servente 18,500 271,95 h 8,50 2.311,58 

Valor Final 17.046,06 

Estrutura em concreto armado (Vigas e Pilares) 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 25Mpa 1,050 144,48 m³ 330,00 47.678,40 

134.691,23 

Aço 1,100 10.598,72 kg 3,50 37.095,52 

Chapa comp. Plast. 14mm 3 ap. 0,416 936,83 m² 19,42 18.193,28 

Arrame recozido 18 BWG 0,020 192,70 kg 7,40 1.426,01 

Prego bitola variada 0,217 488,68 kg 7,00 3.420,79 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 0,167 376,08 m 7,80 2.933,46 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 20 cm 0,173 389,60 m 8,20 3.194,69 

Escora met. Locação 1,00 255,00 pç 7,00 1.785,00 

Sarrafo Pinho 3ª 7,5 x 5 cm 2,747 6.186,24 m 3,00 18.558,73 

Desmoldante 0,020 45,04 l 9,00 405,36 

M
.O

. 

Carpinteiro 0,976 2.197,95 h 16,00 35.167,23 

67.942,07 

Ajudante de Carpinteiro 0,244 549,49 h 8,50 4.670,65 

Ferreiro 0,080 770,82 h 16,00 12.333,06 

Ajudante de Ferreiro 0,080 770,82 h 8,50 6.551,94 

Pedreiro 1,650 227,04 h 15,00 3.405,60 

Servente 4,500 619,20 h 8,50 5.263,20 

Vibrador de imersão, 1 HP 0,200 27,52 h 20,00 550,40 

Valor Final 202.633,30 

 

Continua... 



 80 

(Continuação) 

CONCRETO ARMADO 6 PAVIMENTOS 

Alvenaria de fechamento 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

. Tijolo cerâmico furado 14x19x24 1,05 62.118,00 pç 0,98 60.565,05 
74.532,15 

Argamassa assent. 2 Mpa 1,20 2.660,40 25kg 5,25 13.967,10 

M
.O

. Pedreiro (m² de parede) 0,70 2.407,30 h 15,00 36.109,50 
56.571,55 

Servente (m² de parede) 0,70 2.407,30 h 8,50 20.462,05 

Valor Final 131.103,70 

Laje pré-fabricada 6 lajes 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 25Mpa 1,05 138,60 m³ 330,00 45.738,00 

167.017,24 

Aço 1,10 4620,00 kg 3,50 16.170,00 

Laje pré-fabricada h=17cm 1,00 1681,80 m² 38,70 65.085,66 

Prego bitola variada 0,03 50,45 kg 7,00 353,18 

Tábua Pinho 3ª 2,5 x 30 cm 0,62 173,79 m 7,80 1.355,53 

Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 10 cm 1,03 1732,25 m 3,00 5.196,76 

Escora met. Locação 1,00 173,00 pç 7,00 1.211,00 

Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 1,86 3128,15 m 10,20 31.907,11 

M
.O

. 

Carpinteiro 0,81 1362,26 h 16,00 21.796,13 

68.237,27 
Ferreiro 0,15 252,27 h 16,00 4.036,32 

Pedreiro 0,47 790,45 h 15,00 11.856,69 

Servente 2,10 3531,78 h 8,50 30.020,13 

Vibrador de imersão, 1 HP 0,20 26,40 h 20,00 528,00 

Valor Final 235.254,51 

 

 

 

 

 

 

 

 



 81 

APÊNDICE I – Composições do modelo em alvenaria estrutural de 8 pavimentos 

ALVENARIA ESTRUTURAL 
Fundação rasa tipo sapata 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 20Mpa 1,05 21,53 m³ 300,00 6.457,50 

14.752,42 

Aço 1,10 903,32 kg 3,50 3.161,62 
Chapa comp. Plastificada 14mm 1,20 62,88 m² 19,42 1.221,13 
Prego bitola variada 1,00 21,53 kg 7,00 150,68 
Guia Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 12,50 269,06 m 8,10 2.179,41 
Pontalete Pinho 3ª 3'' x 3'' 5,00 107,63 m 10,20 1.097,78 
Sarrafo Pinho 3ª 2,5 x 5,0 cm 7,50 161,44 m 3,00 484,31 

M
.O

. 

Carpinteiro 6,50 139,91 h 16,00 2.238,60 

10.079,08 
Ferreiro 6,00 129,15 h 16,00 2.066,40 
Ajudante de Ferreiro 6,00 129,15 h 8,50 1.097,78 
Pedreiro 4,00 86,10 h 15,00 1.291,50 
Servente 18,50 398,21 h 8,50 3.384,81 

Valor Final 24.831,50 
Vigas de baldrame 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 30Mpa 1,05 40,85 m³ 350,00 14.295,75 

49.392,45 

Aço 1,10 3.668,50 kg 3,50 12.839,75 
Chapa comp. Plastificada 14mm 1,20 618,24 m² 19,42 12.006,22 
Arrame recozido 18 BWG 0,02 66,70 kg 7,40 493,58 
Prego bitola variada 0,30 11,67 kg 7,00 81,69 
Tábua Pinho 3ª 2,5 x 15 cm 2,00 1.030,40 m 7,80 8.037,12 
Sarrafo Pinho 3ª 7,5 x 5 cm 1,00 515,20 m 3,00 1.545,60 
Desmoldante 0,02 10,30 l 9,00 92,74 

M
.O

. 

Carpinteiro 1,99 1.026,28 h 16,00 16.420,45 

27.744,20 

Ajudante de Carpinteiro 0,50 256,57 h 8,50 2.180,84 
Ferreiro 0,08 266,80 h 16,00 4.268,80 
Ajudante de Ferreiro 0,08 266,80 h 8,50 2.267,80 
Pedreiro 1,65 64,19 h 15,00 962,78 
Servente 4,50 175,05 h 8,50 1.487,93 
Vibrador de imersão, 1 HP 0,20 7,78 h 20,00 155,60 

Valor Final 77.136,64 

 

Continua... 

 



 82 

(Continuação) 

ALVENARIA ESTRUTURAL 
Alvenaria estrutural 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Bloco cerâmico inteiro 15 MPa 1,05 15.048,60 pç 1,35 20.345,71 

177.667,53 

Bloco cerâmico 1/2 bloco 15 
Mpa 1,05 1.100,40 pç 0,95 1.040,98 
Bloco cerâmico T 15 MPa 1,05 680,40 pç 2,30 1.562,88 
Bloco cerâmico inteiro 10 MPa 1,05 15.078,00 pç 1,34 20.204,52 
Bloco cerâmico 1/2 bloco 10 
Mpa 1,05 1.094,10 pç 0,91 997,82 
Bloco cerâmico T 10 MPa 1,05 680,40 pç 2,22 1.510,49 
Bloco cerâmico inteiro 7 MPa 1,05 31.368,75 pç 1,25 39.273,68 
Bloco cerâmico 1/2 bloco 7 Mpa 1,05 2.188,20 pç 0,86 1.884,04 
Bloco cerâmico T 7 MPa 1,05 1.365,00 pç 2,12 2.893,80 
Bloco cerâmico canaleta 7 MPa 1,05 9.464,70 pç 1,91 18.058,65 
Argamassa assente. 12 Mpa 1,20 1.110,00 25kg 9,68 10.744,80 
Argamassa assente. 8 Mpa 1,20 1.111,20 25kg 8,73 9.700,78 
Argamassa assente. 4 Mpa 1,20 2.300,40 25kg 6,73 15.481,69 
Graute 30 Mpa 1,05 16,66 m³ 390,00 6.498,77 
Graute 20 Mpa 1,05 16,58 m³ 360,00 5.968,62 
Graute 15 Mpa 1,05 33,86 m³ 330,00 11.174,63 
Aço 1,10 2.950,20 kg 3,50 10.325,70 

M
.O

. Pedreiro (m² de parede) 0,70 3.532,20 h 15,00 52.983,00 
83.006,70 

Servente (m² de parede) 0,70 3.532,20 h 8,50 30.023,70 
Valor Final 260.674,23 

Laje pré-fabricada 8 lajes 

Componente Coef. Quantia Un. 
Valor 

unitário 
(R$) 

Valor do 
componente 

(R$) 

Valor total 
(R$) 

M
at

er
ia

l 

Concreto Fck 25Mpa 1,05 155,40 m³ 330,00 51282,00 

179.631,98  

Aço 1,10 6.160,00 kg 3,50 21560,00 
Laje pré-fabricada h=13cm 1,00 2.242,40 m² 26,00 58302,40 
Prego bitola variada 0,0