CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES 

CURSO DE LETRAS 

A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA FORMAÇÃO DE 

PROFESSORES 

Joseane Diehl 

Lajeado, dezembro de 2016 



 
 

 Joseane Diehl 

 

 

 

 

 

 

A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES 

 

 

Pesquisa apresentada na disciplina de Trabalho 

de Conclusão de Curso II, do Curso de Letras, 

do Centro Universitário UNIVATES, como 

parte da exigência para a obtenção do título de 

Licenciada em Letras – Língua Portuguesa. 

Orientadora: Prof. Ma. Kári Lúcia Forneck 

 

 

 

 

 

 

 

Lajeado, novembro de 2016 

 



 
 

 
 

 

Joseane Diehl 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES 

 

A Banca examinadora abaixo aprova o Artigo Científico apresentado ao Curso de Letras, do 

Centro Universitário UNIVATES, como parte da exigência para obtenção do título de 

Licenciada em Letras – Língua Portuguesa, na área da educação: 

 

Prof. Ma. Kári Lúcia Forneck – Orientadora 

Centro Universitário UNIVATES 

 

Prof. Dra. Grasiela Kieling Bublitz  

Centro Universitário UNIVATES 

 

Prof. Dra. Danise Vivian 

Centro Universitário UNIVATES 

 

 

 

 

 

Lajeado, 24 de novembro de 2016 



 
 

 
 

 

 

 

AGRADECIMENTOS 

 

Primeiramente, agradeço a minha família e aos amigos por todo o apoio, palavras 

carinhosas e de conforto, abraços apertados e pensamentos positivos, mesmo que, muitas 

vezes, distantes. 

A minha eterna gratidão a minha mãe Ivete, que tornou a minha infância a melhor 

possível, pois me apresentou ao mundo encantador dos livros e jogos que construíamos 

juntas. Ao meu irmão Ivan F. Diehl e a minha cunhada Michelle C. Pizzato, os professores da 

família, obrigada por todo o conhecimento compartilhado e pelo voto de confiança, 

especialmente a Michelle por me ajudar no financiamento. 

À Elaine G. Iser, minha professora da 1ª série, minha alfabetizadora e aos demais 

profissionais da educação, que compartilharam os seus conhecimentos, ensinaram-me e 

inspiraram-me durante a minha caminhada e formação, desde o Ensino Fundamental. 

Aos Mestres, Professores do Curso de Letras, colegas e amigos que fiz durante essa 

caminhada. O meu agradecimento para a Prof. Grasiela K. Bublitz, que apresentou a 

Consciência Fonológica, compartilhou os seus saberes e inspirou-me em cada aula. 

Agradeço, especialmente, a minha orientadora Prof. Kári L. Forneck, obrigada pelas 

sábias palavras, todo o conhecimento compartilhado e as palavras positivas. Obrigada por 

tudo!  

Para finalizar, agradeço ao Instituto Estadual de Educação Estrela da Manhã - Direção, 

Coordenação, professores, funcionários e alunos - por abrir as suas portas e tornar o meu 

sonho, a minha pesquisa, realidade. Com certeza este será o início de uma grande trajetória. 

Obrigada. 

 



 
 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Feliz aquele que transfere o que sabe e 

aprende o que ensina.” 

                                      CORA CORALINA 

 

“(...) Ler, ao contrário, é nutrir-se, 

respirar. É também voar. Ensinar a 

leitura é ao mesmo tempo formar a 

criança para uma técnica de voo, revelar-

lhe esse prazer e permitir-lhe que o 

mantenha.” 

                             JOSÉ MORAIS, 1996 

 

“(...) a criança pressente que a biblioteca 

é um cofre repleto de tesouros, que os 

livros contêm segredos a desvendar, e que 

ler é penetrar em um mundo cativante.” 

                                JOSÉ MORAIS, 2013 



4 
 

 
 

 

A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES 

Joseane Diehl
1
 

Kári Lúcia Forneck
2
 

 

Resumo: A Educação Infantil e os primeiros anos do Ensino Fundamental são importantíssimos para o 

desenvolvimento da criança, pois é nesses primeiros anos que se desenvolvem as capacidades de perceber as 

relações entre os sons e grafemas e a habilidade de manipulação dos sons da fala em componentes menores – 

palavras, sílabas e fonemas. Além disso, as competências fonológicas colaboram para a aprendizagem da escrita 

e da leitura, pois, assim, a criança terá mais facilidade em relacionar os fonemas e os grafemas, refletindo sobre 

os sons e a forma de representá-los na escrita. Dessa forma, os educadores são de extrema importância para o 

desenvolvimento da Consciência Fonológica, pois é a partir das experiências propostas e planejadas por eles que 

as crianças irão desenvolver a relação entre fonemas e grafemas, mesmo antes de conhecer as letras e as suas 

formas, contribuindo, assim, futuramente, na alfabetização. Tendo em vista esse arcabouço conceitual, esta 

pesquisa apresenta uma investigação na formação de professores. A proposta de trabalho é colaborar na 

formação dos professores para que percebam a importância de desenvolver a Consciência Fonológica nas suas 

práticas pedagógicas. A metodologia abrange oficinas para professores em formação, em nível médio – Curso 

Normal, como também planejamento de uma intervenção didática e aplicação em turmas da Educação Infantil. 

Já para a coleta de dados, foram aplicadas duas entrevistas, uma no início da pesquisa e outra no final dos 

encontros. Como resultado, verifica-se que os professores em formação possuem conhecimentos e percebem a 

importância de desenvolver a Consciência Fonológica nas crianças. 

Palavras-chave: Consciência Fonológica. Formação de professores. Aquisição da linguagem. Educação Infantil. 

 

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 

Sabe-se que a Educação Infantil e os primeiros anos do Ensino Fundamental são 

importantíssimos para o desenvolvimento da criança, pois é nos primeiros anos que se 

desenvolvem as capacidades de perceber as relações entre os sons e grafemas, de manipular 

os sons da fala em componentes menores – palavras, sílabas e fonemas. Além disso, as 

competências fonológicas colaboram para a aprendizagem da escrita e leitura, pois, assim, a 

criança terá mais facilidade em relacionar os fonemas/grafemas, refletindo sobre os sons e a 

forma de representá-los na escrita. Dessa forma, professores e educadores têm papel 

fundamental no desenvolvimento da Consciência Fonológica, pois é a partir das experiências 

propostas e planejadas por eles que as crianças irão compreender a relação entre sons e 

grafemas, contribuindo, assim, futuramente, na alfabetização.  

Assim, a competência de Consciência Fonológica só será desenvolvida nas escolas de 

Educação Infantil se o professor conhecer e entender como se dá esse processo. Visto que 

                                                           
1
 Aluna do Curso de Graduação em Letras, Centro Universitário Univates, joseane_diehl14@hotmail.com  

2
 Mestre, Professora Orientadora, Centro Universitário Univates, kari@univates.br 



5 
 

 
 

para trabalhar nas escolas é exigido, como formação mínima, o Curso Normal ou Magistério, 

acredita-se que os professores em formação neste nível também podem reconhecer a 

importância dessa competência.  

Então, esta pesquisa envolve três objetivos: num primeiro momento, espera-se que o 

estudo contribua para a formação de futuros professores, a fim de que desenvolvam a 

competência de Consciência Fonológica nas crianças desde a Educação Infantil, bem como a 

incluam em suas práticas e planejamentos, aprimorando, assim, a aprendizagem e a futura 

alfabetização das crianças no Ensino Fundamental; em decorrência desse objetivo, pretende-

se que esse estudo auxilie no aspecto didático e metodológico, por meio da elaboração de 

planejamentos de intervenção didática de Consciência Fonológica, que aprimorem e 

aperfeiçoem as atividades propostas; além disso, pretende-se documentar a experiência 

individual de cada professor em formação através de uma entrevista para investigar o 

processo de aprendizagem desses futuros professores, fazendo um levantamento de dados das 

oficinas, quanto a sua importância e relevância para a aprendizagem; e, por último, para 

concluir a pesquisa, a partir do método dedutivo, objetiva-se verificar como uma abordagem 

linguística se concretiza na prática. 

Dessa maneira, pensando na importância da competência e do conhecimento do 

professor sobre o assunto, é importante principiar uma pesquisa e estudo partindo da 

formação inicial dos futuros professores, a nível técnico ou normal. Assim, esses professores 

em formação poderão contribuir e desenvolver a linguagem das crianças, a partir da 

Consciência Fonológica. 

O artigo está dividido em seções, em que, primeiramente, serão apresentados conceitos 

e fundamentos teóricos da Consciência Fonológica e a sua importância para uma futura 

alfabetização. Em seguida, serão apresentados os procedimentos metodológicos na formação 

de professores, os resultados e a discussão das atividades desenvolvidas e, para finalizar, as 

considerações finais deste estudo. 

 

2 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 

A descoberta da linguagem é importante, interessante e fascinante. Através dela, nos 

comunicamos e interagimos com o outro e com o mundo ao nosso redor. Segundo Cunha 



6 
 

 
 

(2004), a capacidade de comunicação é muito importante para se ter qualidade de vida, não 

somente como forma de expressão, mas também para conhecer o mundo ao seu redor. O 

desenvolvimento se dará conforme as suas curiosidades, interesses, sensibilidades e 

possibilidades de expressão e comunicação. Dessa forma, a comunicação é uma maneira de 

manifestar a vida e, aos poucos, a criança perceberá que a leitura e a escrita, assim como a 

alfabetização, também são maneiras de se comunicar. 

A Educação Infantil, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 

Básica (2013, p.83) “é a primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o 

desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, 

afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade 

(Lei nº 9.394/96, art. 29)”. 

Portanto, é importante que a criança seja estimulada, na escola de Educação Infantil, a 

falar e a se expressar, desenvolvendo a sua linguagem. O desenvolvimento da linguagem 

dependerá da estimulação e da prática proporcionadas à criança através do convívio com 

outras pessoas, como também pela vontade que ela tem de se comunicar. 

Especificamente, a Consciência Fonológica é a capacidade de refletir e manipular a 

estrutura sonora das palavras e da fala, identificando seus correspondentes (figuras, imagens). 

Esse conhecimento linguístico, necessário desde o início da alfabetização no desenvolvimento 

da leitura e escrita, na Educação Infantil, deve ser explorado e trabalhado, através do brincar.  

Morais (1989) define esse conhecimento da seguinte maneira:  

A consciência fonológica se refere à representação consciente das propriedades 

fonológicas e das unidades constituintes da fala. Ela é a consciência dos sons que 

compõem as palavras que ouvimos e falamos (Cardoso-Martins, 1991, p. 103) e 

permite a identificação de rimas, de palavras que começam ou terminam com os 

mesmos sons e de fonemas que podem ser manipulados para a criação de novas 

palavras (MORAIS, 1989 apud FREITAS, 2004, p. 179). 

 

 Para Freitas (2004), a competência de Consciência Fonológica é importante para a 

aquisição da escrita de uma língua alfabética, como o português. Conforme pesquisas da 

autora, as crianças com quatro anos são capazes de responder a testes fonológicos, por 

exemplo, que abordam a identificação de rimas, através de uma consciência implícita. Nessa 



7 
 

 
 

faixa etária de quatro e cinco anos, as crianças já são capazes de “brincar” com as palavras, 

identificando e produzindo algumas palavras que possuem sons iguais. 

Em outras palavras, Moojen e colaboradores (2003) remetem a Consciência Fonológica 

ao processo que o indivíduo realiza para decodificar a formação de palavras e os diferentes 

sons. Através da manipulação dos sons, a criança estará refletindo, verificando e relacionando 

sobre a capacidade de unir, adicionar, substituir, contar, entre outros, os fonemas, sílabas e 

rimas. 

Por essa razão, a Consciência Fonológica é uma competência muito importante para a 

alfabetização. O professor será responsável em desenvolver essa competência no ambiente 

escolar, proporcionando e estimulando jogos e atividades com os sons, para que as crianças 

desenvolvam a linguagem.  

Cunha (2004) ressalta que, através do brincar
3
, a criança, naturalmente, está 

desenvolvendo a sua linguagem. Desse modo, a linguagem será aprimorada conforme o 

interesse e vontade da criança em comunicar-se com outras pessoas e também dependerá da 

estimulação e do treino oportunizado a ela. 

 

2.1 Os níveis de Consciência Fonológica e a alfabetização  

Os jogos de linguagem conforme Adams et.al. (2006) são atividades que apresentam a 

forma e a estrutura das palavras para as crianças, ludicamente. Na escola, o professor tem a 

tarefa de proporcionar desafios e brincadeiras na rotina diária, desenvolvendo pouco a pouco 

a relação entre sons e grafemas até chegar à Consciência Fonológica. Portanto, antes de a 

criança memorizar a sequência das letras e do alfabeto, ela deve construir a relação entre os 

sons e grafemas e entender como se dá essa relação e combinação, partindo dos jogos de 

linguagem. 

                                                           
3
 De acordo com os PCN’S (1998, p. 27-28), destaca-se sobre brincar: para brincar é preciso apropriar-se de 

elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. (...) O brincar apresenta-se por 

meio de várias categorias de experiências que são diferenciadas pelo uso do material ou dos recursos 

predominantemente implicados. (...) Por meio das brincadeiras os professores podem observar, estimular e 

constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, 

registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos 

afetivos e emocionais que dispõem. 



8 
 

 
 

Conforme o PNAIC
4
 (2016): 

Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento 

do sistema de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que 

dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que 

exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o 

domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos. (...) A 

alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o 

professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício 

da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que 

ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que 

objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre 

qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática. (...) A ludicidade e o 

cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de 

aprendizagem. (PNAIC, 2016, s/p.) 

Assim, a Consciência Fonológica não se desenvolve de um dia para o outro, este 

conhecimento deve ser adquirido e construído, gradativamente, pela criança, com avanços e 

retrocessos, até que se desenvolva por completo. Por essa razão, pesquisadores como 

Goswami e Bryant (1990) sugerem a noção de níveis de Consciência Fonológica, sendo eles: 

nível das sílabas, nível das unidades intrassilábicas e nível dos fonemas. Para Freitas (2004), 

os pesquisadores que investigam a Consciência Fonológica defendem a noção de níveis, 

afirmando que é uma consciência contínua que se desenvolve, pouco a pouco, em uma 

gradação. 

No primeiro nível, nomeado nível das sílabas, as crianças irão perceber oralmente que 

uma palavra pode ser dividida em “pedacinhos” ou partes menores - sílabas. Segundo Freitas 

(2004, p. 180), esse nível “[...] compreende a capacidade de dividir as palavras em sílabas, 

sendo o primeiro e talvez o mais óbvio caminho de segmentação sonora, que traz pouca 

dificuldade à maioria das crianças”. 

Freitas (2004, p. 180) cita exemplos de jogos para o nível silábico, retirados do teste 

CONFIAS 
5
, e indica que, para este nível, deve-se explorar: 

- Síntese: “Eu vou dizer uma palavra separada em pedaços: so-pa. Que palavra que 

disse?” (sopa) 
- Segmentação: “Agora eu vou dizer uma palavra e quero que você separe em 

pedaços: sala.” (sa-la) 
- Identificação: “Que palavra começa com ‘cobra’? copo-ninho-loja”. 
- Produção: “Que palavra começa com ‘pa’?” (papai) 
- Exclusão: “Se eu tirar ‘so’ de socorro fica?” (corro) 

                                                           
4
 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é o compromisso formal assumido pelos governos federal, do 

Distrito Federal, dos estados e dos municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 

oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. 
5
 Confias – Consciência Fonológica: instrumento de avaliação sequencial. Conforme Moojen (2003), é um 

instrumento de avaliação sequencial que tem como objetivo avaliar a Consciência Fonológica. 



9 
 

 
 

- Transposição: “Vou dizer uma palavra ao contrário, começando pelo pedaço do 

fim: da-ró. Que palavra eu disse?” (roda) (FREITAS, 2004, p. 180).  

O segundo nível, nível das unidades intrassilábicas, desenvolve as competências 

intrassilábicas, isto é, o Onset e a Rima, denominações utilizadas na Teoria da Sílaba (Selkirk, 

1982). Segundo Freitas (2004, p. 181), “as palavras podem ser divididas em unidades que são 

maiores que um fonema
6
 individual, mas menores que uma sílaba”.   

 Dessa forma, nesse nível, as crianças manipularão as palavras que rimam, isto é, 

palavras que têm o mesmo som final, além de identificar as palavras que iniciam com os 

mesmos sons (onset).  

As palavras que apresentam a mesma Rima
7
 da sílaba são palavras que rimam 

(caminhão – blusão) e as palavras que apresentam o mesmo Onset configuram 

aliterações (minhoca – menino). Através da capacidade de identificar os sons finais 

são identificadas rimas (saber – poder) e a identificação de sons iniciais possibilita o 

reconhecimento de aliterações (prato – preto) (FREITAS, 2004, p. 181). 

 A mesma autora (FREITAS, 2004) ainda define rima da palavra como a semelhança 

entre os sons. As rimas podem ser a partir da vogal, ditongo ou fonema, como, por exemplo, 

boneca – caneca, café – boné, salão – balão, chocolate – abacate. Ainda, a Rima pode ser um 

elemento intrassilábico, em palavras oxítonas, como por exemplo, mão – pão. Assim, pode 

ser reconhecido pela discriminação/separação entre Onset – Rima. 

 As crianças demonstram facilidade com as rimas e sons iniciais, pois, desde cedo, 

fazem parte da sua vida: estão presentes nas músicas, livros com poesias e histórias rimadas e 

em algumas brincadeiras. Assim, os jogos de rimas e os jogos de escuta
8
 direcionam a atenção 

das crianças para a sonoridade das palavras (os sons da fala) e devem fazer parte de atividades 

cotidianas. 

 Por último, no terceiro nível, chamado de nível dos fonemas, são exploradas as 

menores unidades de som. As menores unidades de som podem mudar o significado de uma 

palavra e, inclusive, mudar esta palavra, transformando-a em outra. Por exemplo, a palavra 

                                                           
6
 Conforme Freitas (2004, p. 182): “Fonema é a menor unidade de som que podem mudar o significado de uma 

palavra. [...] Uma palavra é, na verdade, um conjunto de fonemas”. 
7
 Freitas (2004, p. 192) diferencia Rima e rima da seguinte forma: “usa-se Rima (com letra maiúscula) para fazer 

referência à rima dentro de uma mesma sílaba (Ex.: café-boné). A palavra rima, quando grafada com letras 

minúsculas, indica a rima, que excede uma sílaba (Ex.: cachorro-socorro). 
8
 Os jogos de escuta, conforme (Adams. et.al, 2006, p. 34), estimulam a habilidade das crianças prestarem 

atenção a sons de forma seletiva, dessa forma são os jogos iniciais. Nestes jogos pede-se às crianças que 

identifiquem e organizem em sequências muitos sons do cotidiano, como o vento, vozes que vêm de outras salas, 

o bater da porta, e assim por diante. Logo após avança-se para atividades que exigem das crianças que elas 

prestem atenção à fala, como seguir instruções orais. 



10 
 

 
 

nave: ao tirar a unidade de som [n] da palavra nAVE, ela irá se formar uma nova palavra – 

ave. Pode-se perceber que a menor unidade de som é um fonema. Esse nível também pode ser 

chamado de Consciência Fonêmica e é o nível em que as crianças apresentam maior 

dificuldade, é o mais difícil, dado que “as crianças terão que desenvolver a capacidade de 

dividir as palavras em fonemas, nos sons que formam essa palavra, portanto uma palavra é um 

conjunto de fonemas” (FREITAS, 2004). 

Ainda segundo Freitas (2004), ao dominar essa habilidade, a criança percebe que as 

palavras são constituídas de diferentes sons e que eles podem ser modificados, apagados ou 

reposicionados. A Consciência Fonêmica exige da criança um nível maior de Consciência 

Fonológica, visto que o fonema possui um caráter abstrato, consequentemente, a distinção da 

segmentação fonêmica (dos diferentes sons) dificulta esse processo.  Já Cerutti-Rizzati (2011) 

define Consciência Fonêmica como uma das instâncias da Consciência Fonológica, 

envolvendo o reconhecimento e a manipulação dos fonemas que formam as palavras.  

No nível da consciência fonêmica, as propostas de atividades, jogos e dinâmicas 

envolvem, segundo Freitas (2004, p. 182): 

- Síntese: “Eu vou dizer uns sons, e você vai descobrir que palavras eles formam. E-

V-A” (Eva). 
- Segmentação: “Quais são os sons da palavra ‘chá’?” ( [ ∫ ]  - [ a ] ) 
- Identificação: “Que palavra termina com o mesmo som de ‘lápis’? pedra-garfo-

férias” 
- Produção: “Diga uma palavra que comece com /a/” (amigo) 
- Exclusão: “Se eu tirar o som [ ∫ ] de ‘chama’ fica?” (ama) 
- Transposição: “Eu vou dizer os sons da palavra de trás para diante: amú. Que 

palavra é esta?” (uma) (FREITAS, 2004, p. 182). 

Além das propostas de atividades citadas acima, é importante que a criança perceba 

como se realizam os sons, isto é, como eles são produzidos e articulados. Em outras palavras, 

Adams, Foorman, Lundberg e Beeler (2006, p. 103) enfatizam que: 

Os fonemas são melhor distinguidos pela forma como os fones são articulados do 

que pela forma como soam. Por essa razão, deve-se estimular as crianças a sentir a 

forma como a sua boca e a posição de sua língua mudam em cada som. Convide as 

crianças a olhar uma para as outras enquanto produzem um determinado fone, ou dê 

a elas espelhinhos para observar o movimento das próprias bocas. Quanto mais 

abordagens forem utilizadas, mais probabilidades haverá de que cada criança 

encontre sua forma de entender a natureza dos fonemas (ADAMS et al., 2006, p. 

103). 



11 
 

 
 

Dessa forma, os jogos de linguagem que estimulam a competência de Consciência 

Fonológica são atividades simples e podem ser realizadas pelo professor todo dia, durante 20 

ou 30 minutos.  

 

2.2 A importância da Consciência Fonológica e os processos de ensino e de 

aprendizagem 

É importante que o professor envolva a família no processo de desenvolvimento e 

exploração da competência de Consciência Fonológica e da alfabetização (leitura e escrita), 

porque, se os pais gostam de ler, a criança vai querer imitá-los, a partir da relação e da 

experiência.
9
 Pela mesma razão, as situações que desenvolvem a competência de Consciência 

Fonológica podem ser exploradas em casa, pelos pais e familiares, visto que muitas vezes são 

jogos e brincadeiras.  

O professor e a escola poderão dispor aos pais esse conhecimento, através de oficinas, 

rodas de conversa ou até mesmo com palestrantes, em reuniões de pais. Assim, da mesma 

forma que a leitura será partilhada, a competência de Consciência Fonológica poderá ser 

desenvolvida e estimulada, tanto no ambiente familiar como no ambiente escolar. 

Os jogos e atividades de linguagem que se direcionam à competência de Consciência 

Fonológica não são complexos, mas necessitam de um planejamento e organização, além da 

clareza do professor sobre os seus objetivos em relação a esses jogos e atividades. Segundo 

Araujo (2011), em alguns casos, deve-se rever as formações dos professores da Educação 

Infantil e Anos Iniciais, chamados de “alfabetizadores”, para que seu conhecimento seja 

atualizado de acordo com novas propostas teóricas e em conformidade com as concepções 

científicas atualizadas. 

Visto que muitos testes de Consciência Fonológica em crianças apresentam resultados 

positivos, Morais (2013) cita os resultados de um teste de comparação de leitura em crianças. 

No teste, apresentaram melhores resultados as crianças que se beneficiaram das atividades de 

Consciência Fonêmica e que conheceram a relação entre grafemas e fonemas. Por isso, o 

                                                           
9
 Morais (2013, p. 3) chama a estimulação pelos pais e escola de Leitura Partilhada “que permite à criança 

adquirir conhecimentos que serão importantes para a aprendizagem da leitura. Vários estudos recentes têm 

demonstrado que as crianças de dois anos que se beneficiam da leitura partilhada atingem, aos quatro anos, um 

nível de linguagem mais elevado, e aos seis anos, aprendem a ler com maior facilidade”. 



12 
 

 
 

autor destaca como mais importante o treino das competências fonêmicas, já que facilitam a 

leitura de palavras e, futuramente, a leitura de textos. 

Da mesma forma, para Zorzi (1993), um dos princípios do ensino e da aprendizagem 

reflete que quanto mais a criança atuar, explorar e agir sobre o meio, mais ela irá aprender.  

Uma vez que a criança participou de jogos e atividades que desenvolvam a competência de 

Consciência Fonológica, desde a Educação Infantil, estudos e pesquisas afirmam que essa 

criança se alfabetizará com mais facilidade, pois ela já tem compreensão e conhecimento da 

Consciência Fonológica, da fonologia e dos sons da fala.   

Conforme, Adams, Foorman, Lundberg e Beeler (2006, p. 17): 

[...] Crianças que têm consciência dos fonemas avançam de forma mais fácil e 

produtiva para a escrita e para a leitura criativas. As que não têm consciência dos 

fonemas correm sérios riscos de não conseguirem aprender a ler. Os educadores que 

ensinam Consciência Fonológica descobriram que, fazendo isso, aceleram o 

crescimento de toda a turma em termos de leitura e de escrita, ao mesmo tempo em 

reduzem a incidência de crianças com atraso na leitura. Além disso, perceberam que, 

prestando atenção à Consciência Fonológica das crianças, tiram a fônica do campo 

do treinamento puro, tornando-a mais fácil de ser aprendida e mais interessante para 

os alunos (ADAMS et al., 2006, p. 17). 

A relação entre a Consciência Fonológica e a alfabetização se estabelece quando a 

criança aprende primeiramente os sons e após as letras, isto é, a criança estabelece relações 

entre os fonemas e grafemas. A partir desse ponto de vista, a Consciência Fonológica é 

referência como facilitadora da aprendizagem da leitura e da escrita. 

Assim como a competência de Consciência Fonológica, a aquisição da leitura e escrita 

se dá de forma progressiva e crescente, com avanços e retrocessos. Para Freitas (2004), a 

criança irá reproduzir na escrita as estratégias que utilizou no processo de aquisição da 

linguagem, isto é, irá escrever os sons em forma de letras. 

Tunmer (2013, p. 135) afirma: 

Crianças cujo vocabulário é deficitário terão dificuldades na identificação e na 

atribuição de significado a palavras cujas grafias são desconhecidas (sobretudo de 

palavras com grafia irregular ou com padrões ortográficos complexos), se as formas 

fonológicas correspondentes das palavras não fizerem parte de seu vocabulário oral. 

Isso, por sua vez, limitará o desenvolvimento de suas habilidades de decodificação, 

visto que relações letra-som adicionais podem ser introduzidas a partir de 

representações ortográficas de palavras que são corretamente identificadas 

(TUNMER, 2013, p. 135). 

 



13 
 

 
 

Flôres (2011) acrescenta que uma das descobertas das neurociências é a importância 

da Consciência Fonológica para descobrir com quais dificuldades os alunos irão se defrontar 

no sistema alfabético e como poderão superá-las. Portanto, a Consciência Fonológica é um 

pré-requisito para uma alfabetização bem-sucedida. 

De acordo com Araujo (2011), a neurobiologia, que estuda o desenvolvimento da 

estrutura cerebral, explica que o desenvolvimento mais acentuado da linguagem ocorre nos 

primeiros anos de vida da criança, de forma que é um período propício para o processo de 

aprendizagem e desenvolvimento da linguagem. Caso ocorra atraso na estimulação dessa 

habilidade, poderá acarretar um atraso na aprendizagem do grafema-fonema, que é tão 

importante para a leitura e para a alfabetização. 

Segundo Araujo (2011, p. 39-40), a aquisição da capacidade de leitura e o princípio 

alfabético (som - grafema): 

Corresponde a um processo de complexas adaptações do sistema nervoso, que 

necessitam de estimulação e orientação externa, ocorrendo do modo mais lento que 

outros padrões citados, os quais se desenvolvem de modo muito menos dependentes 

do ambiente externo. Na realidade, a aprendizagem da leitura é baseada no 

reconhecimento que símbolos representam unidades que quando agrupadas formam 

palavras, e a aquisição deste conhecimento torna-se mais fácil, quando estas palavras 

já são de conhecimento prévio do aprendiz. A unidade da escrita conhecida como 

grafema é o correspondente da unidade sonora, denominada fonema, e esta 

consciência é fundamental na aquisição da leitura (ARAUJO, 2011, p. 39-40). 

A leitura proporciona à criança um novo mundo a ser descoberto, cheio de mistérios e 

encantos. Para Morais (1996), ler é nutrir-se, respirar, é também voar. A criança, segundo 

Morais (2013, p. 1), “pressente que a biblioteca é um cofre repleto de tesouros, que os livros 

contêm segredos a desvendar e que ler é penetrar em um mundo cativante”. 

Portanto, o caminho da aprendizagem que leva até a leitura e, da mesma forma, a 

escrita, não pode ser algo desinteressante e massacrante para a criança, a aprendizagem deve 

envolver interesse, curiosidade e encantamento. Nesse sentido, a competência de Consciência 

Fonológica proporciona e facilita essas aprendizagens. A descoberta dos sons, sílabas, rimas, 

palavras, através de jogos e atividades lúdicas, promoverá a alfabetização nas crianças. 

 

 



14 
 

 
 

3 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: 

METODOLOGIA DE APLICAÇÃO  

A população de interesse para esta pesquisa foi uma turma de 2º ano do Curso Normal, 

totalizando 17 professores em formação de magistério, de uma Escola do Vale do Taquari. A 

amostragem é não-probabilística, pois a escolha dos elementos de amostra, neste caso os 

alunos, foi intencional, conforme a realidade da escola e do curso de formação e preparação 

dos professores. Além disso, a pesquisa é qualitativa, pois envolve a análise explicativa dos 

dados, e descritiva, dado que descreve os procedimentos e análises dos resultados.  

 Para a coleta de dados, conforme os procedimentos técnicos, foi feita uma pesquisa de 

campo, em que foram utilizados os seguintes instrumentais técnicos: entrevistas presenciais 

estruturadas e painel, que consiste em reaplicar uma mesma entrevista. Dessa forma, a 

entrevista foi aplicada e reaplicada, no início e final da pesquisa, para analisar a evolução das 

respostas do grupo, após as oficinas e encontros. 

Entre a primeira e a segunda aplicação do questionário acima referido, foram 

realizados 8 encontros. As oficinas e encontros com os professores em formação tiveram 

duração de 1 período ou 50 minutos semanais e foram realizados na disciplina de Didática 

Geral, exceto os encontros de planejamento e aplicação, que tiveram duração de uma manhã. 

Com o planejamento, os alunos puderam retomar alguns jogos de linguagens explorados nas 

oficinas, adaptando-os a sua turma da prática e à faixa etária das crianças. 

 Os encontros foram organizados da seguinte maneira: 

 - 1º encontro: aplicação da Entrevista Inicial, em que os professores em formação 

responderam a 5 perguntas que envolviam a Consciência Fonológica (APÊNDICE A). 

- 2º, 3º, 4º e 5º encontros: realização de oficinas que abordaram o tema Consciência 

Fonológica e a sua importância para a alfabetização (APÊNDICE C). Foram explorados, além 

do tema Consciência Fonológica e os seus níveis/etapas, jogos, brincadeiras e histórias que 

contribuem para o desenvolvimento da linguagem. Além disso, os professores em formação 

puderam compreender como é desenvolvida a Consciência Fonológica em uma turma de 

alfabetização, a partir da análise de tabelas e gráficos dos resultados obtidos em uma pesquisa 

(OSTERKAMP, 2015). 



15 
 

 
 

- 6º encontro: planejamento das intervenções didáticas, em duplas ou trios, conforme 

o cronograma já elaborado pela professora titular da turma, que prevê práticas nas Escolas de 

Educação Infantil. Conforme o Anexo C, é possível verificar que os professores em formação 

elaboraram uma ou duas situações em que são desenvolvidas a linguagem e a Consciência 

Fonológica. Para este planejamento, foram oferecidos como suporte os materiais utilizados e 

explorados nas oficinas: livro “Consciência Fonológica em crianças pequenas” (ADAMS et 

al., 2006), descrição dos jogos e brincadeiras, livros de Literatura Infantil, acesso à internet, 

entre outros.  

- 7º encontro: aplicação das intervenções didáticas na Escola de Educação Infantil, 

pelos professores em formação. As situações planejadas desenvolviam a Consciência 

Fonológica em diversas turmas da Educação Infantil, adaptadas de acordo com a faixa etária 

das crianças.  

- 8º encontro: realização de uma roda de conversa sobre as oficinas e encontros, em 

que se avaliou a aprendizagem e experiência dos professores em formação, bem como a 

importância da Consciência Fonológica, tanto para a formação dos professores, como para a 

futura alfabetização das crianças. Neste encontro, os professores em formação responderam à 

Entrevista Final da pesquisa (APÊNDICE B). 

 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

 Nesta seção, serão apresentados os resultados desta pesquisa, organizados da seguinte 

maneira: num primeiro momento, são verificados os resultados das oficinas; num segundo 

momento, avaliam-se os resultados obtidos a partir dos planejamentos das Intervenções 

Didáticas e da prática na Escola de Educação Infantil; por fim, são apresentados, também, os 

dados a partir da Entrevista Inicial e Entrevista Final.  

4.1 Resultados das oficinas e encontros 

 Já na primeira oficina, houve a exploração de jogos de linguagem, de forma lúdica. 

Durante esse primeiro encontro, foi visível o interesse dos professores em formação a respeito 

do tema desenvolvido, pois eles se envolveram nas brincadeiras e jogos, de modo dinâmico e 

participativo. Os professores em formação relataram que os jogos desenvolvidos são simples e 



16 
 

 
 

fáceis, que necessitam de poucos recursos materiais, mas trabalham com diversos aspectos, 

como a linguagem, a atenção, a escuta sensível, a ludicidade, entre outros. Destaca-se, 

também, que, durante e logo após a exploração dos jogos e brincadeiras, os professores em 

formação faziam anotações em seus cadernos, registrando as situações. Considera-se esse 

aspecto significativo como forma de registro das atividades desenvolvidas e para consulta em 

uma futura pesquisa, pois os professores em formação terão que realizar planejamentos 

envolvendo e visando a estimulação da Consciência Fonológica. 

 Na segunda oficina, os professores em formação puderam ampliar os seus 

conhecimentos através do entendimento da Consciência Fonológica. Os conceitos que 

envolvem a parte teórica foram desenvolvidos a partir de slides, imagens e vídeos. O material 

didático apresenta e exemplifica o que é a competência de Consciência Fonológica, bem 

como a sua importância para a futura alfabetização, conforme Adams et al. (2006). 

Além disso, durante esse segundo encontro, bem como nos demais, os professores em 

formação receberam dicas de leitura para ampliar o conhecimento sobre a temática, como, por 

exemplo: dicas de sites para pesquisa, entrevistas, reportagens e vídeos, jogos de linguagem 

(determinadas regras e combinados para a aplicação dos jogos e testagens), artigos para 

leitura e uma listagem com referências de livros para a Educação Infantil. Esses materiais 

disponibilizados aos professores em formação foram importantes para a elaboração dos 

planejamentos com os jogos de linguagem.  

A oficina 3 proporcionou aos professores em formação a experiência de aplicar nos 

próprios colegas alguns jogos de linguagem selecionados. Durante essa situação prática, pôde-

se problematizar a temática e levantar apontamentos e dicas importantes para a aplicação dos 

jogos. Ressalta-se que os professores em formação se prepararam, estudando os jogos, e 

organizaram e trouxeram os materiais necessários para a atividade, como por exemplo, jogos 

com imagens e frases, coroa, caixa ou saco surpresa, entre outros. Isso mostra que havia 

interesse no desenvolvimento das atividades. 

A oficina 4 oportunizou aos professores em formação conhecerem situações com 

jogos e brincadeiras simples que exploram e desenvolvem a linguagem e a Consciência 

Fonológica em crianças menores, isto é, a partir dos primeiros meses de vida. Explorou-se, 

por exemplo, a contação de histórias rimadas, o canto e a audição de músicas com destaque 

nas rimas e ritmo, a exploração do espelho, entre outros. Além disso, os professores em 



17 
 

 
 

formação puderam verificar os resultados obtidos na prática, a partir da estimulação da 

Consciência Fonológica, em uma turma multisseriada, através da pesquisa Consciência 

Fonológica: habilidade primordial a ser estimulada nas crianças em prol da alfabetização 

(OSTERKAMP, 2015). Considera-se importantíssima essa abordagem, pois os professores 

em formação puderam perceber que realmente existem professores que estimulam e 

alfabetizam as crianças com base na Consciência Fonológica e que se constatam resultados 

positivos.  

Destaca-se que todos os professores em formação participaram dos encontros, seja no 

desenvolvimento das oficinas ou nos momentos do planejamento e da prática, por meio de 

questionamentos, opiniões e críticas, com argumentos e ideias. Além disso, observou-se que 

os professores em formação consideraram de suma importância o desenvolvimento dos 

encontros e da pesquisa, de forma geral, pois na roda de conversa final e na aplicação da 

entrevista final responderam com conhecimento sobre a temática da Consciência Fonológica, 

bem como organizaram situações e adaptaram os jogos de linguagem a todas faixas etárias 

das crianças. 

Portanto, verificou-se que a Consciência Fonológica deveria ser um conteúdo presente 

nas disciplinas do Curso de Formação de professores, além de ser explorada e desenvolvida 

nas atividades práticas, pois, em um curto espaço de tempo, com atividades simples, obteve-se 

um impacto positivo para a formação dos professores participantes nos encontros e oficinas. 

Dessa forma, a partir dos conceitos da Consciência Fonológica como conteúdo das escolas 

formadoras, pode-se preparar e enriquecer os conhecimentos dos professores em formação.  

 

4.2 Análise das intervenções didáticas e a prática na Escola de Educação Infantil 

 Para verificar se os alunos adquiriram conhecimento sobre a Consciência Fonológica e 

os jogos de linguagem que exploram e estimulam essa competência, realizou-se um encontro 

para a elaboração de intervenções didáticas e outro para a aplicação, na Escola de Educação 

Infantil, dos planejamentos elaborados. Quanto ao planejamento das Intervenções Didáticas 

com jogos de linguagem, que exploram e desenvolvem a Consciência Fonológica, foram 

elaborados e adaptados de acordo com as turmas e a faixa etária das crianças e em 



18 
 

 
 

conformidade com as práticas que já estavam ocorrendo em uma Escola de Educação Infantil 

de um município do Vale do Taquari.  

 Por conseguinte, foram elaborados nove planejamentos, em duplas ou trios. Todos os 

planejamentos envolveram uma ou duas situações que estimulassem e explorassem a 

Consciência Fonológica. As turmas envolvidas foram: Berçário B1 e B3, Maternal A2, A3 e 

B2, Jardim A1, A2, B1 e B2. 

 Os jogos de linguagem explorados e adaptados envolveram: 

 - Jogos de escuta: sons de animais, telefone sem fio e Gato, mia (adaptado de Sapo, 

coaxa). 

 - Jogos com rimas: caixa surpresa de rimas e jogo da memória. 

 - Consciência silábica: Quantos pedacinhos têm? (sílabas) (saco e caixa surpresa). 

- Consciência fonêmica: Estou pensando em alguma coisa (fonemas iniciais e finais). 

Numa avaliação subjetiva, verificou-se que, na prática, os professores em formação 

conseguiram aplicar nas turmas de Educação Infantil todos os princípios e conceitos 

aprendidos durante as oficinas, de acordo com a especificidade de cada turma, ou seja, a 

teoria e a prática foram bem articuladas ao longo do processo. Verificou-se que os 

pesquisados leram, se prepararam e estabeleceram claramente quais eram os seus objetivos 

com as aplicações dos jogos de linguagem, como também organizaram todos os materiais 

necessários com antecedência.  

Durante as práticas, os professores em formação tiveram um cuidado para pronunciar 

as palavras corretamente, fazendo as expressões nos seus rostos para que as crianças 

pudessem visualizá-las. Utilizavam, também, as expressões pedacinhos para as sílabas e 

sonzinhos para se referir aos fonemas, conforme foi explicado durante as oficinas.  

Ressalta-se, também, que os professores em formação contemplaram todos os níveis 

que foram explorados durante as oficinas, sempre adaptando as atividades à realidade e à 

faixa etária das crianças envolvidas. Destaca-se que os alunos tiveram conhecimento de todos 

os níveis e etapas da Consciência Fonológica, conforme cita Freitas (2004) e Adams et. al 

(2006); entretanto, com os jogos e brincadeiras foram explorados somente as etapas iniciais 



19 
 

 
 

(jogos de escuta, com rimas, fonemas iniciais e finais e silábica), para que servissem de 

suporte e auxílio na elaboração dos planejamentos. Como se pode perceber, os resultados são 

positivos e tudo ocorreu conforme o esperado porque houve um planejamento e uma 

organização, além do acompanhamento direto tanto da pesquisadora, quanto da professora 

titular. 

Portanto, de um ponto de vista subjetivo, é perceptível que os professores em 

formação evoluíram após a participação nas oficinas e encontros ofertados e na pesquisa de 

forma geral, a partir das análises práticas. Dessa forma, considera-se que foi alcançado o 

primeiro objetivo, em que se esperava que esta pesquisa contribuísse para a formação de 

futuros professores (em formação) e para que desenvolvessem a competência de Consciência 

Fonológica nas crianças desde a Educação Infantil, bem como a incluíssem em suas práticas e 

planejamentos, aprimorando, assim, a aprendizagem e futura alfabetização das crianças no 

Ensino Fundamental. Dessa forma, a partir desta análise, conclui-se que as oficinas e 

encontros organizados para esta pesquisa contribuíram para a formação dos futuros 

professores, sendo que eles compartilharam o conhecimento adquirido, colocando-o em 

prática e estimulando o desenvolvimento da linguagem nas crianças.  

 

4.3 Resultados das entrevistas  

 Conforme mencionamos na seção de Metodologia, as entrevistas foram aplicadas 

presencialmente e sob a forma de painel, isto é, a mesma entrevista foi aplicada e reaplicada, 

sendo nomeadas como Entrevista Inicial e Entrevista Final. As entrevistas foram compostas 

por 5 e 6 perguntas, respectivamente, de modo que, na Entrevista Final, foi adicionada, após 

as oficinas e encontros, uma questão importante para obtenção dos resultados finais: Você 

considera importante que os professores saibam o que é Consciência Fonológica? Por quê? 

A seguir, analisa-se cada uma das questões. 

Na questão 1 da Entrevista Inicial - De que forma e com quais atividades é possível 

estimular ou aprimorar a linguagem nas crianças? -, os professores em formação 

responderam que a linguagem é estimulada nas crianças com jogos, cantigas, músicas, 

contação de histórias, entre outros. Já na Entrevista Final, 16 professores em formação (em 

um total de 17 investigados) citaram de alguma forma a Consciência Fonológica nas suas 



20 
 

 
 

respostas. A Tabela 1
10

 apresenta as respostas obtidas nas entrevistas e, como se pode 

observar, as respostas da Entrevista Final são mais complexas do que as respostas da 

Entrevista Inicial. 

Tabela 1 – Questão 1 

 Entrevista Inicial - respostas Entrevista Final - respostas 

Professor 

em 

formação 

1 

Cantigas, jogo da memória (figura e palavra), 

alfabeto, livros infantis. 

A linguagem das crianças pode ser estimulada a 

partir de atividades, principalmente lúdicas que 

estimulam a separação silábica e fonológica, 

fazendo com que a linguagem seja trabalhada. 

Professor 

em 

formação 

2 

Ludicidade, brincar livre, linguagem corporal. É possível aprimorar a linguagem das crianças 

através de rimas, jogos de formação de 

palavras, jogos de separação dos fonemas. 

Professor 

em 

formação 

3 

Contação de histórias e interpretação oral, 

música, desenhos. 

Através de jogos com rimas, sílabas e sons. 

Professor 

em 

formação 

4 

Cantigas, jogo da memória com letras e 

palavras, alfabeto (construção), atividades com 

desenhos. 

Penso que as crianças aprendem mais 

facilmente com atividades lúdicas no qual 

possam explorar diversos materiais. 

Professor 

em 

formação 

5 

Contação de histórias e interpretação oral 

(atenção), músicas. 

Atividades lúdicas, jogo de palavras (formar 

palavras), aprimorar a fonética e fonologia, 

utilizando separação silábica, sons, etc. 

Professor 

em 

formação 

6 

Lúdico, brincar, músicas. Através de rimas, jogos com fonemas iniciais e 

finais, como pegar o fonema final de uma 

palavra e transformá-lo em uma nova palavra, 

etc. 

Professor 

em 

formação 

7 

Contação de histórias, leituras, jogo letras e 

palavras. 

Com jogos que tenham letras, palavras, sílabas, 

como: jogos da memória, dominó, imagens de 

objetos e animais e seus respectivos nomes, etc. 

Professor 

em 

formação 

8 

Livros, músicas, memória, gravuras, teatros, 

mímicas. 

Atividades com histórias de animais que 

possam fazer as crianças pronunciarem os 

fonemas ou os sons das letras, recortes de 

imagens diversas que façam as crianças 

descobrirem através de dicas, imagens que 

desenvolvam as sílabas e rimas, o nome próprio 

ao ser pronunciado. 

Professor 

em 

formação 

9 

Estímulos e brincadeiras. Através de jogos de memória com rimas, 

reconhecendo sons de animais, histórias, sons 

de letras, entre outros. 

Professor 

em 

formação 

10 

Histórias, atividades que envolvem maior 

foco, atenção e imaginação. 

Cantar com as crianças sem ter medo de 

desafinar, ler histórias e poesias, explorar 

sinônimos. Atividades: contação de histórias, 

teatro, rodas de canto e dança, atividades de 

                                                           
10

 Nas tabelas, os textos estão escritos tal qual encaminhados nos documentos (entrevistas respondidas pelos 

professores em formação). Ipsis litteris. 



21 
 

 
 

adivinha, etc. 

Professor 

em 

formação 

11 

Muitas atividades. É sempre interessante trabalhar com o lúdico, 

como por exemplo, a atividade “Gato, mia” e 

“O sucessor do rei”. 

Professor 

em 

formação 

12 

Diversificada, aprender brincando. Através de histórias, jogos da memória com 

rimas, som de letras, reconhecer som dos 

animais e objetos, entre outros. 

Professor 

em 

formação 

13 

Interativa e atividades práticas, cotidiano. Fazendo o uso de atividades que trabalhem 

rimas, nomes que remetem ao som das palavras 

para que a criança consiga ter CF e um 

aprimoramento no fator/desenvolvimento 

linguístico. 

Professor 

em 

formação 

14 

Interação e atividades variadas. Com jogos, brincadeiras com rimas, sílabas, 

etc. 

Professor 

em 

formação 

15 

Hora do conto, cantigas, jogos. A partir da repetição de sons, jogos de memória 

envolvendo objetos com mesma inicial, entre 

outros. 

Professor 

em 

formação 

16 

Hora do conto Utilizando diversos métodos e atividades 

simples, principalmente lúdicas é possível que 

o professor desenvolva a linguagem em seus 

alunos, um exemplo, é a contação de história. 

Professor 

em 

formação 

17 

Contação de histórias, desenhos. Podemos estimular as crianças com atividades 

lúdicas, como por exemplo, jogos, desenhos. 

 

Fonte: Das autoras (2016). 

 A questão 2 - Atualmente, em seus planejamentos das práticas pedagógicas na 

Educação Infantil, você prevê situações/atividades que tenham um objetivo específico para o 

desenvolvimento da linguagem? Por quê? – aborda o planejamento a partir de objetivos 

específicos. Verifica-se, na Tabela 2, que, na Entrevista Inicial, os professores em formação 

não se preocupavam em elaborar objetivos específicos para a área da linguagem, porém, 

algumas vezes, é elaborado nos planejamentos um objetivo geral, mais amplo. Na Entrevista 

Final, os professores em formação, após a participação nas oficinas e encontros, responderam 

que é importante elaborar objetivos específicos e situações que estimulem e desenvolvam a 

linguagem. 

Tabela 2 – Questão 2 

 Entrevista Inicial - respostas Entrevista Final - respostas 

Professor 

em 

Sim, objetivo importante, atividades simples. Sim, pois após explicações que tivemos sobre o 

quão importante é a linguagem e como ela pode 



22 
 

 
 

formação 

1 

ser trabalhada comecei a planejar atividades 

voltadas à linguagem. 

Professor 

em 

formação 

2 

Não, qualquer atividade envolve a linguagem - 

objetivo geral, amplo. 

Sim, porque facilita a aprendizagem e 

alfabetização. 

Professor 

em 

formação 

3 

Sim, uso de histórias, interpretação oral, 

cantigas, ouvir e falar. 

Sim, para estimular a leitura, escrita, desenho e 

expressão oral. 

Professor 

em 

formação 

4 

Sim, através de um tema sugerido pela 

professora titular. 

Sim, nos planejamentos as atividades sempre 

apresentam algo relacionado a linguagem 

(principalmente histórias para se ter uma 

sequência). 

Professor 

em 

formação 

5 

Sim, aprimorar a linguagem, significativo. Sim, pois o desenvolvimento da linguagem é 

algo essencial para as crianças. Um exemplo de 

atividade é quando terminamos, digo, contamos 

uma história e posteriormente fazemos 

perguntas (expressão oral que desenvolve a 

linguagem). 

Professor 

em 

formação 

6 

Sim, todas as áreas. Sim, pois as atividades auxiliam no 

aprendizado das crianças, facilitando a 

alfabetização de forma divertida. 

Professor 

em 

formação 

7 

Não, tem objetivo específico, mas todas as 

“matérias”. 

Já presenciei atividades referentes a linguagem, 

mas não com o objetivo específico para o 

desenvolvimento da linguagem. 

Professor 

em 

formação 

8 

Sim, é importante. Expressão, fala, 

interpretação. 

Sim, porque podem ser trabalhadas diversas 

atividades voltadas para a linguagem, porque 

ela é muito importante e necessária. 

Professor 

em 

formação 

9 

Sim, é importante para o desenvolvimento da 

criança. 

Sim, porque quanto mais estímulo mais fácil 

será a aprendizagem da criança. 

Professor 

em 

formação 

10 

Sim, conhecimento em meio à prática. Sim, pois penso que seja algo de suma 

importância, ao ser trabalhado na Educação 

Infantil. 

Professor 

em 

formação 

11 

Sim, sempre procuro estimular. Sim, pois é de suma importância que as 

crianças consigam desenvolver a linguagem. 

Professor 

em 

formação 

12 

Às vezes, importante para o desenvolvimento 

da criança. 

Sim, porque quanto mais estimular-mos melhor 

e fácil será o aprendizado da criança. 

Professor 

em 

formação 

13 

Sim, sempre planejo algo que estimule. Sim, eu como estudante de magistério coloco 

objetivos específicos em meu planejamento, 

pois acho importante que seja trabalhada a 

linguagem na EI. 

Professor 

em 

Sim, desde cedo para todas as faixas etárias. Sim, para que eu possa estimular desde já essa 

forma de aprendizagem. 



23 
 

 
 

formação 

14 

Professor 

em 

formação 

15 

Quase sempre, contação de histórias, músicas, 

bases para as atividades seguintes. 

Sim, pois acho que é de suma importância 

estimular e incentivar as crianças a desenvolver 

a linguagem. 

Professor 

em 

formação 

16 

Não, não possuem um objetivo específico. Não, não possuem um objetivo específico, mas 

desenvolvem a linguagem inconsciente. 

Professor 

em 

formação 

17 

Sim, é fundamental. Através da linguagem as 

crianças fazem novas descobertas e novos 

conhecimentos. 

Sim, a linguagem é a principal forma da criança 

se expressar.  

 

Fonte: Das autoras (2016). 

 Analisando a Tabela 3, que apresenta a questão 3 - Quando você planeja, busca algum 

embasamento teórico? Quais autores? Algum específico para área da linguagem? -, verifica-

se que as respostas das entrevistas especificam como autores para embasamento teórico Paulo 

Freire, Piaget e Vygotsky, nenhum específico para a linguagem. Da mesma forma, na 

Entrevista Final, em nenhuma resposta foi citado algum autor explorado e apresentado 

durante as oficinas. Destaca-se que seria importantíssimo que a Escola adquirisse livros sobre 

a Consciência Fonológica ou autores específicos para a área da linguagem. 

 Como pode-se verificar, os professores em formação citaram os mesmos autores, 

Piaget e Vygotsky, nas respostas das duas entrevistas. Isso significa que ainda há muito mais 

para desenvolver sobre os conceitos de Consciência Fonológica e sobre a fundamentação 

teórica.  

Tabela 3 – Questão 3 

 Entrevista Inicial - respostas Entrevista Final - respostas 

Professor 

em 

formação 

1 

Piaget. Não procuro autor específico para planejar, 

conforme necessito de algo vou a procura de 

um autor. 

Professor 

em 

formação 

2 

Não. Sim, busco embasamento teórico, na maioria 

das vezes, em Piaget e Vygotsky. 

Professor 

em 

formação 

3 

Não da área da linguagem, mas Piaget e 

Vygotsky. 

Não. 



24 
 

 
 

Professor 

em 

formação 

4 

Piaget. Sim, estamos estudando vários pensadores 

sobre a área como Jean Piaget, Vygotsky, ... 

Professor 

em 

formação 

5 

Piaget. Sim, Piaget e Vygotsky são os mais 

conhecidos. 

Professor 

em 

formação 

6 

Piaget e Vygotsky. Piaget e Vygotsky. 

Professor 

em 

formação 

7 

Não. Não, eu sempre planejo buscando, pesquisando 

alguma coisa referente ao assunto, na internet, 

em sites que contém e fale sobre o que desejo 

trabalhar. 

Professor 

em 

formação 

8 

Não. Não, dependendo do tema ou da atividade em 

si, varia bastante. 

Professor 

em 

formação 

9 

Piaget. Não 

Professor 

em 

formação 

10 

Não, mas tenho interesse.   Raramente, apenas atividades relacionadas na 

internet. 

Professor 

em 

formação 

11 

Paulo Freire. Sim, Piaget. 

Professor 

em 

formação 

12 

Não, mas acho importante. Não. 

Professor 

em 

formação 

13 

Não, algumas vezes Piaget. Sim, por exemplo, Piaget defende a ideia de 

que há aprendizagem em todos os fatores sendo 

eles físico, social, linguístico, deve ser feita e 

proporcionada de forma lúdica e espontânea. 

Professor 

em 

formação 

14 

Não. Não. 

Professor 

em 

formação 

15 

Não. Pesquiso, mas não tenho autores fixos, se 

encontro um livro que acredito ser um assunto 

importante trabalho o mesmo. 

Professor 

em 

formação 

16 

Sim, Piaget. Não busco embasamento teórico em meus 

planejamentos, apesar de nos serem 

oportunizadas várias leituras importantes que 

ampliam nosso conhecimento. 

Professor Não. Sim, busco embasamento teórico no autor 



25 
 

 
 

em 

formação 

17 

Piaget. 

 

Fonte: Das autoras (2016). 

 A partir da Questão 4 - O que você entende por Consciência Fonológica? (Já leu 

sobre ou ouviu comentários sobre esse conceito?) - pode-se perceber que, na Entrevista 

Inicial, os professores não tinham conhecimento sobre Consciência Fonológica. Já na 

Entrevista Final, conforme a Tabela 4, todos os 17 professores em formação pesquisados 

conceituaram a Consciência Fonológica. Esses dados indicam que as oficinas e encontros 

tiveram resultados positivos, pois os professores em formação foram capazes de conceituar a 

Consciência Fonológica e, consequentemente, acredita-se que possuem conhecimento sobre o 

conceito.   

Tabela 4 – Questão 4 

 Entrevista Inicial - respostas Entrevista Final - respostas 

Professor 

em 

formação 

1 

Não É a capacidade de segmentar de modo 

consciente as palavras em pequenos 

“pedacinhos”, sílabas e fonemas. 

Professor 

em 

formação 

2 

CF é algo com os saberes dos fonemas e o 

estímulo dela na criança. Já ouvi falar, mas 

nunca aprofundei o assunto. 

CF é um conjunto de atividades que facilitam a 

alfabetização. 

Professor 

em 

formação 

3 

Não, mas acredito que se relacione ao 

conhecimento de palavras, sílabas e seus 

respectivos sons. 

CF é o estudo/trabalho com as sílabas 

(pedacinhos) e os fonemas (sonzinhos) das 

palavras. 

Professor 

em 

formação 

4 

Não. CF é o estudo das sílabas e fonemas. 

Professor 

em 

formação 

5 

Não, mas acho que se relaciona ao falar da 

criança e é fundamental para desenvolver a 

linguagem. 

É a utilização de “separação de sílabas”, 

formação de palavras, encontro de palavras com 

imagens e isso é muito importante para o 

aprendizado da criança. 

Professor 

em 

formação 

6 

Não. Eu acho que é um conjunto de atividades que 

promovem o desenvolvimento da alfabetização 

e da fonologia. 

Professor 

em 

formação 

7 

Já ouvi falar, mas não li nada sobre o assunto. Entendo que é a capacidade de segmentar de 

modo consciente as palavras em sílabas e 

fonemas. 

Professor Não, mas tenho curiosidade. CF é a capacidade de segmentar as palavras em 



26 
 

 
 

em 

formação 

8 

sílabas, rimas e fonemas. 

Professor 

em 

formação 

9 

Não. Entendo que é a capacidade de segmentar de 

modo consciente as palavras em suas menores 

unidades em sílabas e fonemas. 

Professor 

em 

formação 

10 

Não. Certa capacidade de segmentar de modo 

consciente as palavras, em unidades, sílabas e 

fonemas. 

Professor 

em 

formação 

11 

Não. Entendo como a capacidade de segmentar de 

modo consciente as palavras em suas menores 

unidades, em sílabas e em fonemas. 

Professor 

em 

formação 

12 

Não. Entendo que é a capacidade de segmentar de 

modo consciente as palavras em sílabas e 

fonemas. 

Professor 

em 

formação 

13 

Não. CF é o que se pode dizer quando as crianças já 

conseguem diferenciar os sons das letras e as 

diferentes rimas. 

Professor 

em 

formação 

14 

Já ouvi falar, mas não sei ao que se refere. São jeitos de ensinar usando as palavras, 

sílabas, rimas, fonemas. 

Professor 

em 

formação 

15 

Não, mas como diz o nome “Fono” acredito 

que tenha ligação com a fala, audição, coisas 

relacionadas com a forma com que as pessoas 

se expressam, forma como usam a linguagem. 

É a conscientização de sons, separações 

silábicas e fonemas. 

Professor 

em 

formação 

16 

Não, algo relacionado ao ouvir. Entendo por CF a pessoa ser capaz de separar 

palavras em sílabas, fonemas de modo 

consciente. 

Professor 

em 

formação 

17 

Não. CF é a capacidade de entender de forma 

consciente as palavras em suas menores 

unidades, em sílabas e em fonemas. 

 

Fonte: Das autoras (2016). 

 Na Tabela 5, apresentam-se as respostas dos professores em formação da Questão 5 - 

Em sua opinião, você considera importante desenvolvê-la desde a Educação Infantil? Por 

quê? 

Tabela - Questão 5 

 Entrevista Inicial - respostas Entrevista Final - respostas 

Professor Não respondeu. Sim, pois necessitamos desse conhecimento 



27 
 

 
 

em 

formação 

1 

para todo o resto de nossa vida escolar. 

Professor 

em 

formação 

2 

Eu não sei muito sobre o assunto, então acho 

que devo estudá-lo e depois sim por em 

prática ou comentar sobre o assunto. 

Sim, pois é neste momento da vida das crianças 

que elas estão aprendendo as palavras e a forma 

de falar corretamente. 

Professor 

em 

formação 

3 

Sim, pois as crianças desde a EI são curiosas e 

buscam aprender e se desenvolver cada vez 

mais e a linguagem é fundamental para toda 

pessoa, pois só assim pode-se compreender 

seus desejos, vontades e sentimentos. 

Sim, pois futuramente irá auxiliar as crianças na 

aquisição da leitura (juntar as sílabas e formar 

palavras) e da escrita (relacionar o som com a 

letra correspondente). 

Professor 

em 

formação 

4 

Não respondeu. Sim, pois a CF auxilia na alfabetização da 

criança. 

Professor 

em 

formação 

5 

Sim, se a criança pratica a CF desde cedo, sua 

facilidade de linguagem/expressão é maior. 

Sim, pois ensina coisas essenciais e desenvolve 

habilidades nas crianças. 

Professor 

em 

formação 

6 

Sim, pois a EI é a fase em que elas mais 

aprimoram a linguagem, por isso ela deve ser 

estimulada. 

Sim, pois assim as crianças chegarão ao Ensino 

Fundamental com um preparo para a 

alfabetização muito maior. 

Professor 

em 

formação 

7 

Sim, para obter conhecimento (alunos em 

formação). 

Sim, pois assim a criança terá mais facilidade 

de falar, aprender e trabalhar esse assunto nos 

próximos anos. 

Professor 

em 

formação 

8 

Sim. Ela é indispensável desde a EI porque estimula 

o desenvolvimento da fala e dos sons de 

maneira saudável e rica, causando inúmeros 

benefícios para a criança. 

Professor 

em 

formação 

9 

Sim. Sim, porque auxilia na fala. 

Professor 

em 

formação 

10 

Sim, importante para o desenvolvimento da 

linguagem. 

Sim, pois penso ser o momento mais fácil de 

ensinar, estimular e aprimorar de maneira 

correta. 

Professor 

em 

formação 

11 

Não sei o que é CF, por isso não respondi. Sim, pois é importante desenvolvê-la desde 

cedo. 

Professor 

em 

formação 

12 

Sim, pois aprimora a linguagem. Sim, porque faz com que a fala, pronúncia das 

palavras seja correta, entre outros milhares de 

benefícios. 

Professor 

em 

formação 

13 

Não sei se é importante, pois não conheço o 

assunto. 

Sim, pois uma criança estimulada 

linguisticamente desde pequena quando um ser 

adulto consegue se expressar de forma mais 

clara e de melhor entendimento. 

Professor 

em 

Não respondeu. Sim. 



28 
 

 
 

formação 

14 

Professor 

em 

formação 

15 

Sim, se favorece a linguagem é importante. Sim, pois acredito que antes a criança terá sua 

linguagem melhor desenvolvida. 

Professor 

em 

formação 

16 

Não sei do que se trata o assunto. Sim, pois é importante que desde criança 

desenvolvemos a capacidade que a CF nos 

oportuniza exercitar, pois ela é, e será 

importante em nosso futuro. 

Professor 

em 

formação 

17 

Não sei o que é, mas acho importante, pois 

envolve linguagem. 

Sim, quanto antes o contato maior será a 

aprendizagem. 

 

Fonte: Das autoras (2016). 

 Pode-se analisar que as respostas da Entrevista Inicial, em sua grande maioria, 

abrangem a Consciência Fonológica ligada à linguagem, mas os professores em formação 

responderam que consideram importante desenvolvê-la. Na Entrevista Final, é possível 

verificar que todos responderam que é importante desenvolver a Consciência Fonológica na 

Educação Infantil e percebe-se que as suas respostas, na Entrevista Final, estão bem mais 

desenvolvidas e remetem a Consciência Fonológica à alfabetização. 

A Questão 6 - Você considera importante que os professores saibam o que é 

Consciência Fonológica? Por quê? - foi aplicada somente na Entrevista Final. Todos os 17 

professores em formação responderam que consideram importante que os professores saibam 

o que é a Consciência Fonológica, pois este conhecimento auxilia na alfabetização. A Tabela 

6 apresenta as respostas seguintes: 

Tabela 6 – Questão 6 

 Entrevista Final – respostas 

Professor 

em 

formação 

1 

Sim, pois são eles que repassam e estimulam isto nos seus alunos, para que eles tenham noção, 

para começarem a ler e escrever. 

Professor 

em 

formação 

2 

Sim, pois é importante trabalhar com as crianças. 

Professor 

em 

formação 

3 

Sim, pois é fundamental para a comunicação. São os professores que devem estimular a leitura e 

escrita para as crianças. 



29 
 

 
 

Professor 

em 

formação 

4 

Sim, pois assim podem trabalhar com seus alunos com formas lúdicas. Mas, muitas vezes, os 

professores trabalham sem perceber ou não sabem que é CF. 

Professor 

em 

formação 

5 

Sim, é necessário que tenham conhecimento disto para conseguirem ensinar seus alunos. 

(Inventar jogos e atividades que desenvolvam habilidades). 

Professor 

em 

formação 

6 

Sim, pois assim eles podem trabalha-la com as crianças e facilitar a alfabetização deles. 

Professor 

em 

formação 

7 

Sim, acho muito importante, pois assim podem ensinar seus alunos de um modo mais fácil a 

linguagem. 

Professor 

em 

formação 

8 

De suma importância, porque são os mesmos que tem o dever de trabalha-la em suas práticas 

pedagógicas. 

Professor 

em 

formação 

9 

Sim, porque pode desenvolver-se de forma correta mais cedo para não afetar futuramente. 

Professor 

em 

formação 

10 

Sim, para terem total certeza e segurança do modo de como ensinar. 

Professor 

em 

formação 

11 

Sim, pois é importante que saibam o que é para assim conseguir trabalhar com as crianças. 

Professor 

em 

formação 

12 

Sim, porque poderá desenvolve-la de maneira correta desde a EI, aprimorando assim desde o 

começo a fala. 

Professor 

em 

formação 

13 

Sim, pois um professor para educar pessoas de forma que se tornem futuramente cidadãos que se 

expressem na escrita e oralmente de forma clara, precisa ter conhecimento do que é a CF. 

Professor 

em 

formação 

14 

Sim, principalmente para elas trabalharem em cima de jogos. 

Professor 

em 

formação 

15 

Sim, porque assim verão que é importante estudar e trabalhar com as crianças e tendo este 

conhecimento saberão como trabalhar da melhor forma. 

Professor 

em 

formação 

16 

Sim, os professores devem saber, mas também acredito que se o professor desenvolver atividades 

que trabalhe este tema extremamente importante sem saber/conhecer o termo CF também estará 

desenvolvendo seu papel, talvez não tão completo. 

Professor Sim, para ensinar precisamos ter conhecimento do assunto. 



30 
 

 
 

em 

formação 

17 

 
Fonte: Das autoras (2016). 

 Analisa-se, nesta etapa da pesquisa, que os pesquisados sabem o que é e são capazes 

de conceituar a Consciência Fonológica, bem como percebem a sua importância para uma 

futura alfabetização. Dessa maneira, considera-se importante que os professores em formação 

sejam formados com o conhecimento dessa competência e capacitados para desenvolver, nas 

escolas de Educação Infantil e Séries Iniciais, a Consciência Fonológica. Então, o segundo 

objetivo, que era documentar a experiência individual de cada professor em formação através 

de uma entrevista para investigar o processo de aprendizagem desses futuros professores, 

fazendo um levantamento de dados das oficinas quanto a sua importância e relevância para a 

aprendizagem, foi desenvolvido e apresentou resultados positivos.  

Assim, os resultados positivos registrados nas entrevistas reafirmam os resultados da 

elaboração dos planejamentos e das práticas, que confirmam a eficiência das oficinas 

organizadas e ofertadas pela pesquisadora, e que, por último, todos os resultados corroboram 

com o Referencial Teórico. Por conseguinte, conclui-se que os argumentos e conclusões 

investigados nesta pesquisa confirmam a teoria aqui analisada, ou seja, os princípios 

fundamentados se concretizaram na prática. 

 

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Através desta pesquisa e estudo, considera-se que é importante capacitar os 

professores da disciplina de Didática Geral, Planejamento e Práticas para que possam 

compartilhar os conhecimentos da teoria analisada. Nessa mesma linha de pensamento, 

sugerimos que a Consciência Fonológica seja um conteúdo ofertado no Plano de Ensino dos 

Cursos de Formação de Professores (Normal ou Magistério). 

Também sugere-se que as escolas formadoras de professores adquiram livros de 

Consciência Fonológica e de autores específicos para o desenvolvimento da linguagem, para 

que os professores em formação tenham esse material disponível para e durante suas 

pesquisas e seus estudos. Visto que essa constatação se deu a partir dos resultados das 



31 
 

 
 

entrevistas, mais especificamente na questão 3, afirma-se, portanto, que são necessárias 

fundamentações teóricas com obras de autores específicos para a área da linguagem.  

Para os professores já formados, propõe-se que as Secretarias de Educação dos 

municípios capacitem os profissionais da Educação Infantil e Séries Iniciais, principalmente, 

através de cursos e palestras. Em pesquisa já realizada na área, Bublitz (2014, p. 34-35) 

menciona:  

Minha preocupação recai sobre um possível desconhecimento da importância de se 

estimular essa habilidade por parte dos profissionais que convivem diretamente com 

as crianças em fase de alfabetização, ou seja, com os alunos de Educação Infantil e 

do primeiro ano do Ensino Fundamental. Não se pode, no entanto, culpar os 

professores por essa falta de conhecimento. Cabe às escolas de Curso Normal e aos 

cursos de Pedagogia aprofundarem-se nas publicações de pesquisas e estudos que 

revelam a importância desse trabalho com a linguagem nos anos que antecedem o 

Ensino Formal, ou seja, na Educação Infantil (BUBLITZ, 2014, p. 34-35). 

 

Conclui-se, por meio desta pesquisa e das oficinas de Consciência Fonológica 

propostas para professores em formação, que é importante e relevante o assunto desenvolvido 

nesta pesquisa. Assim, acredita-se que este estudo poderá contribuir para a formação de novos 

professores, estudantes e para situações de práticas escolares. Além disso, servirá como 

material de apoio para novos pesquisadores e interessados no assunto, auxiliando em estudos, 

e para as escolas e sociedade, de maneira geral. 

 

PHONOLOGICAL AWARENESS IN TEACHER EDUCATION 

Abstract: Basic school and the first years of elementary school are very important for the development of 

children, because it is in these early years that the ability to perceive the relations between sounds and graphemes 

and the ability to manipulate speaking sounds in minor components - words, syllables and phonemes. In 

addition, phonological skills contribute to the learning of writing and reading, because the child will be able to 

relate phonemes and graphemes more easily, reflecting on the sounds and how to represent them in writing. 

Thus, educators are extremely important for the development of phonological awareness, since it is from the 

experiences proposed and planned by them that children will develop the relationship between phonemes and 

graphemes even before knowing the handwriting and their forms, this way contributing to literacy in the future. 

In view of this conceptual framework, this research presents an investigation in teacher education. The work 

proposal is to collaborate in the qualification of teachers so that they realize the importance of developing the 

Phonological Awareness in their pedagogical practices. The methodology includes workshops for teachers in 

training, at the intermediate level - Normal Course, as well as planning a didactic intervention and application in 

classes of Basic school. For the data collection, two interviews were applied, one at the beginning of the research 

and the other it the end of the meetings. As a result, it turns out that the teachers in training possess have 

knowledge and realize the importance of developing phonological awareness in children. 

Keywords: Phonological Awareness. Teacher Education. Language Acquisition. Child education. 

 



32 
 

 
 

 

REFERÊNCIAS 

 

ADAMS, M.J.; FOORMAN, B.R.; LUNDBERG, Ingvar; BEELER, Terri. Consciência 

Fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. 

 

ARAUJO, Aloísio P. de. Aprendizagem infantil: uma abordagem da neurociência, economia 

e psicologia. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 2011. 

 

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. 

Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC, 2013.  Disponível 

em: 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13677-

diretrizes-educacao-basica-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 10 dez.2016. 

 

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. 

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, vol. 1, 

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em: 17 mai. 2016.  

BRASIL. Ministério da Educação. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. 

Entendendo o Pacto. Brasília, MEC, 2016. Disponível em: < http://pacto.mec.gov.br/o-

pacto>. Acesso em: 10 dez. 2016. 

BUBLITZ, Grasiela K. Brincar com a linguagem: prática fundamental na educação infantil. 

In:______; FORNECK, Kári L.; SPOHR, Marlene I.B. (Orgs.). Linguagens: múltiplos 

olhares, múltiplos sentidos. Lajeado: Univates, 2014. P.33-39. E-book. Disponível em: 

<http://www.univates.br/editora-univates/media/puplicacoes/89/pdf_89.pdf>. Acesso em: 15 

jun.2016. 

 

CARDOSO - MARTINS, C. A sensibilidade fonológica e a aprendizagem inicial da 

leitura e da escrita. Caderno de Pesquisa, v. 76, fev. 1991. 

CERUTTI-RIZZATI, Mary Elizabeth. O aprendizado inicial da língua escrita: reflexões sobre 

consciência fonêmica, ações metodológicas e entornos de letramento. In: TREVISAN, Albino 

(org). Alfabetização e Cognição. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. p.37-49. 

 

CHEMIN, Beatris Francisca. Manual da Univates para trabalhos acadêmicos. Lajeado: 

Editora da Univates, 2015. 
 

CUNHA, Nylse H. S. Brinquedo, linguagem e alfabetização. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. 

 

FLÔRES, Onici Claro. (Re) Discutindo o conceito de alfabetização e a formação dos 

alfabetizadores. In: TREVISAN, Albino (org). Alfabetização e Cognição. Porto Alegre: 

EDIPUCRS, 2011. p. 235-246. 

 

FREITAS, G.C.M. Sobre a consciência fonológica. In. LAMPRECHT, R. Aquisição 

fonológica do português. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 179-192.  

 

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf&Itemid=30192


33 
 

 
 

GOSWAMI, U.; BRYANT, P. Phonological Skills and Learning to Read.1990 In: 

LAMPRECHT, Regina Ritter. Aquisição Fonológica do Português. Porto Alegre: 

ARTMED, 2004. 
 

MOOJEN S, organizador. Consciência Fonológica Instrumento de Avaliação Sequencial. 

São Paulo: Casa do Psicólogo; 2003. 

 

MORAIS, J. Phonological awareness: a bridge between language and literacy. In: SAWYE, 

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MORAIS, José. A arte de ler. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996. 

 

MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri, SP: Minha Editora, 

2013. 

 

OSTERKAMP, Pauline. Consciência Fonológica: habilidade primordial a ser estimulada nas 

crianças em prol da alfabetização. Univates: 2015. Disponível em: 

<https://www.univates.br/bdu/handle/10737/856>. Acesso em: 10 mai. 2016. 
 

SELKIRK, E. The syllable. In: HULST, H.; SMITH, N. The structure of phonological 

representations. Dordecht: Foris, 1982.  

 

TUNMER, William E. Como a ciência cognitiva forneceu as bases teóricas para resolução do 

“grande debate” sobre métodos de leitura em ortografias alfabéticas. In: MALUF, Maria 

Regina; CARDOSO-MARTINS, Cláudia (Org). Alfabetização no século XXI: Como se 

aprende a ler e a escrever. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 124-137. 

 

ZORZI, Jaime Luiz, Aquisição da Linguagem Infantil. São Paulo: Pancast Editora, 1993. 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



2 
 

 

 

 

 

APÊNDICES 

 

 

APÊNDICE A – Entrevista Inicial 

APÊNDICE B – Entrevista Final 

APÊNDICE C – Planejamento das oficinas 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



3 
 

APÊNDICE A – Entrevista inicial 

                             Centro Universitário Univates 

Curso de Letras 

Acadêmica: Joseane Diehl 

 

ENTREVISTA PARA APLICAÇÃO: 

1) De que forma e com quais atividades é possível estimular ou aprimorar a linguagem 

nas crianças? 

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________________ 

2) Atualmente, em seus planejamentos das práticas pedagógicas na Educação Infantil, 

você prevê situações/atividades que tenham um objetivo específico para o 

desenvolvimento da linguagem? Por quê? 

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________________ 

3) Quando você planeja, busca algum embasamento teórico? Quais os autores? Algum 

específico para a área da linguagem? 

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

4) O que você entende por Consciência Fonológica? Já leu sobre ou ouviu comentários 

sobre esse conceito? 

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________



4 
 

________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

5) Em sua opinião, você considera importante desenvolvê-la desde a Educação Infantil? 

Por quê? 

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________ 

 

TERMO DE AUTORIZAÇÃO 

Autorizo a utilização das respostas destas questões para fins de pesquisa da acadêmica. 

 

_______________________________________________ 

Assinatura 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



5 
 

APÊNDICE B – Entrevista final 

 

                            Centro Universitário Univates 

Curso de Letras 

Acadêmica: Joseane Diehl 

 

ENTREVISTA PARA APLICAÇÃO: 

1) De que forma e com quais atividades é possível estimular ou aprimorar a linguagem 

nas crianças? 

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

2) Atualmente, em seus planejamentos das práticas pedagógicas na Educação Infantil, 

você prevê situações/atividades que tenham um objetivo específico para o 

desenvolvimento da linguagem? Por quê? 

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

3) Quando você planeja, busca algum embasamento teórico? Quais os autores? Algum 

específico para a área da linguagem? 

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

4) O que você entende por Consciência Fonológica?  



6 
 

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

5) Em sua opinião, você considera importante desenvolvê-la desde a Educação Infantil? 

Por quê? 

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

6) Você considera importante que os professores saibam o que é Consciência 

Fonológica? Por quê?  

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

 

TERMO DE AUTORIZAÇÃO 

Autorizo a utilização das respostas destas questões para fins de pesquisa da acadêmica. 

_______________________________________________ 

Assinatura 

 

 

 

 

 

 

 



7 
 

APÊNCICE C – Planejamento das oficinas 

PLANEJAMENTO OFICINAS/ENCONTROS: 

Oficina 1 – 2º encontro: 

1) Dinâmica de apresentação 

Para que a acadêmica e os professores em formação conheçam e tentem memorizar os seus 

nomes serão realizados três jogos que exploram a linguagem e a Consciência Fonológica: 

- Sussurrar o seu nome: cada um deve sussurrar o seu nome; 

- A acadêmica explicará que com as crianças na Educação Infantil ao trabalhar com sílabas, 

para que elas entendam e percebam a estrutura das sílabas, é importante nomeá-las por 

pedacinhos, e o fonema pode ser denominado por sonzinho. Assim, elas entenderão a 

diferença entre eles. A acadêmica irá exemplificar no quadro para que se tenha uma melhor 

compreensão da explicação. 

Após irá questioná-los: 

 - Quantos pedacinhos têm o seu nome? Como ele é formado? Cada um deve bater palmas ao 

pronunciar o seu nome. Ex: Jo-se-a-ne (4 palmas). 

Em seguida, irá solicitar: 

- Diga o seu nome sem o primeiro pedacinho. Ex: seane.  

Cada um deve dizer o seu nome sem o primeiro pedacinho. 

2)  Explicação das oficinas / encontros  

A acadêmica, após os jogos que exploram os nomes dos participantes, irá explicar que serão 

desenvolvidas 4 oficinas e 8 encontros que explorarão e desenvolverão o tema Consciência 

Fonológica. Para esclarecer a explicação, entregará para cada um uma tabela com o 

cronograma dos encontros. 

Anexo tabela - cronograma: 

 



8 
 

 

 

Encontros/Oficinas de 

Consciência 

Fonológica 

 

 

Datas 

1º encontro – Entrevista e conversa 09/08/2016 

2º encontro – Oficina 1 Sexta-feira, 3º período, duração da oficina (1 

período ou 50 minutos): 

datas: 

12/08/2016 

3 º encontro – Oficina 2 19/08/2016 

4º encontro – Oficina 3 26/08/2016 

5º encontro – Oficina 4 02/09/2016 

6º encontro – Planejamento de Intervenção 

Didática (jogos e brincadeiras) 

Terça-feira (06/09/2016)  

7º encontro – Aplicação na EMEI Casa da 

Criança 

Terça-feira (manhã toda) - 27/09/2016 

(alterado) 

8º encontro – Entrevista e roda de conversa Sexta-feira - 30/09/2016 (alterado) 

3) Brincando com a linguagem 

Neste momento serão desenvolvidas algumas brincadeiras e explorações de jogos de 

linguagem, retirados do livro Consciência Fonológica em crianças pequenas (ADAMS et. al., 

2006) e do artigo Brincar com a linguagem: prática fundamental na Educação Infantil 

(Grasiela Kieling Bublitz, Professora Doutora em Linguística Aplicada, professora do Curso 

de Letras da Univates, 2014). 

1ª atividade: Identificar uma palavra:  

Os professores em formação deverão ficar em círculo e um participante deverá ficar de olhos 

vendados no centro do círculo. O participante que estiver com os olhos vendados deverá 

identificar a palavra que está sendo sussurrada por um colega, em meio aos sussurros dos 

demais. 

Ex.: “Encontre a pessoa que está dizendo a palavra BATATA, enquanto os colegas sussurram 

seus próprios nomes.” (BUBLITZ, 2014, p.35). 

2ª atividade: Os sons da natureza: 

Os professores em formação, com os olhos fechados, irão escutar diversos sons da natureza, 

após tentarão identificá-los e listá-los. 



9 
 

3ª atividade: Qual é a sequência? 

Em círculo, sentados, os professores em formação deverão complementar a sequência de sons 

realizada pela acadêmica, acrescentando sempre um novo som, assim seguidamente, até 

chegar ao último participante.  

Por exemplo: a acadêmica irá bater palmas e os pés no chão, duas vezes, o próximo 

participante irá repetir a sequência da acadêmica e acrescentar um novo, por exemplo, 

assobiar. O próximo participante irá repetir a sequência da acadêmica, do colega e criar um 

novo, assim adiante até chegar ao último participante. Mais exemplos de sons: gargalhada, 

soluço. (BUBLITZ, 2014, p. 36). 

4ª atividade: Brincando com rimas! 

a) Vamos rimar? 

Vi uma borboleta fazendo ............................. 

Vi duas galinhas calçando ............................ 

Lavei o caminhão com .................................. 

Usei a sombrinha na ..................................... 

Tomei café com gosto de ............................... 

Conheci a Mariana, filha da .......................... 

Vi o Marcel, primo do .................................... 

b) Vamos trocar? 

Você troca um galo doente por um pato obediente? 

Você troca um canguru de cartola por um urubu na gaiola? 

Você troca um coelho de avental por um creme dental? 

Você troca uma onça pintada por um copo de limonada? 

Agora é a sua vez... 

Você troca um cachorro desdentado por um .........................? 

Você troca um ratinho de camisola por um ...........................? 

Você troca uma aranha venenosa por um...............................? 

Você troca uma galinha molhada por um...............................? 

(BUBLITZ, 2014, p. 36). 

 

5ª atividade: Brincando com as sílabas! 

a) Vamos dizer palavras que comecem com os pedacinhos JA- MO- LA-TI... 

b) Se eu tirar o pedacinho do meio das palavras abaixo, como elas ficariam? 

BATATA - JANELA - CORUJA - GAVETA - PATETA - AMIGO 

c) Que palavra é maior? Vamos bater palmas e contar. 

Carro ou passarinho?  

Mosquito ou leão?  

Ratinho ou cão? 

Ambulância ou jacaré?  

Cobra ou elefante?  



10 
 

Castelo ou martelo? 

(BUBLITZ, 2014, p.36 – 37) 

d) Rima de palavras: 

A acadêmica terá um ‘saco surpresa’ e dentro terá diversas imagens, ao retirar cada imagem, 

os professores em formação terão que formar rimas com essa palavra/imagem. 

Exemplos de imagens para o saco surpresa: 

Café, melão, touro, pé, bola, papel, bala, elefante, rato, amarelo, chá, banana, pente, mão, sol, 

pincel, caramelo, aranha, dragão, vermelho.  

(Adaptado do livro: Consciência Fonológica em crianças pequenas, ADAMS et.al. 2006, p. 

56). 

6ª atividade: Percebendo os sons iniciais e finais! 

A acadêmica solicitará que cada professor em formação diga: 

a) Diga o seu nome sem o primeiro sonzinho. 

b) Agora, diga seu nome sem o último sonzinho. 

c) Observe os nomes dos colegas que iniciam com o mesmo sonzinho. 

d) Quais são os sonzinhos que formam as palavras UVA – ASA – MAR – CÉU – MAIS -

OSSO – ELE – ELA – PAI ? 

e) Se eu tirar o primeiro sonzinho das palavras que seguem, como elas ficariam? 

CLAREIRA – PRENDA – FRANGO – GLOBO – PRATA – TREINAR 

(BUBLITZ, 2014, p.37) 

f) Encontrando coisas: fonemas iniciais: 

A acadêmica irá espalhar figuras no centro/meio do círculo. A seguir, cada participante deverá 

achar as figuras cujos nomes começam com o mesmo som inicial. À medida que cada figura 

for sendo encontrada, o participante deve dizer o nome e o fonema inicial.  

Exemplo: faca, folha, foca, fogão. 

Mola, macaco, mala e mesa. 

Abacaxi, abacate, anel, amarelo. 



11 
 

Orelha, ovelha, olho, osso. 

(ADAMS et. al., 2006, p. 91) 

g) Estou pensando em alguma coisa! 

A acadêmica irá dizer para o grupo: “Agora vamos jogar um jogo chamado Estou pensando 

em alguma coisa. Eu vou pensar em alguma coisa e vocês terão que adivinhar o que é. Vou 

dar pistas.” Então, a primeira pista deverá ser o fonema inicial da palavra que você tem em 

mente. A seguir, as pistas serão mais significativas até que os participantes digam qual é a 

palavra. A acadêmica poderá trazer as imagens que explorará dentro de um ‘saco ou caixa 

surpresa’. 

Exemplo: Acadêmica: A coisa em que estou pensando começa com [s-s-s-s]. Com que som 

começa a minha palavra? 

Participantes: [s-s-s-s-s]. 

A: Essa coisa tem duas pernas e voa. 

P: S-s-s-super-homem. 

A: S-s-s-s-super-homem! Boa ideia. Qual é o primeiro som de S-s-s-s-uper –homem? 

P: [s-s-s-s] 

A: Isso! Ele tem pernas? 

P: Tem. 

A: Muito bem! Mas a coisa em que eu estou pensando também tem pernas. Vocês acham que 

pode ser o Super-homem? 

P: Não! 

E o jogo continuará até que os participantes digam uma ave que voe e cujo o nome comece 

com [s-s-s-s-], por exemplo, sabiá, cisne. Assim, o grupo irá brincando com as palavras e os 

sons.  

(ADAMS et. al., 2006, p. 92) 



12 
 

4) Consciência Fonológica. 

- Jogo de ideias ou brainstorming: A acadêmica irá questionar os professores em formação: 

- Vocês sabem o que é Consciência Fonológica? 

Então, fará o registro no quadro dos apontamentos e palavras ditas pelos professores em 

formação. 

 

 

 

 

 

 

- Apresentação de slides: os slides irão apresentar e exemplificar o que é a competência de 

Consciência Fonológica, a sua importância para uma futura alfabetização. Além disso, será 

apresentado para os professores em formação o livro Consciência Fonológica em crianças 

pequenas (ADAMS; FOORMAN; LUNDBERG; BEELER, 2006), o seu programa e proposta 

com alguns testes e dinâmicas que visam contribuir para o desenvolvimento da aquisição da 

Consciência Fonológica, nas crianças e, auxiliar o trabalho de educadores. Também, dicas e 

apontamentos importantes para o uso e exploração das atividades e jogos de linguagem, em 

seguida, serão apresentados os níveis e etapas da Consciência Fonológica e seus respectivos 

objetivos. Cada etapa ou nível será desenvolvido e explorado, especificamente, nas próximas 

oficinas.    

5) Para pesquisa e conhecimento: 

Cada professor em formação irá receber uma folha com dicas de textos, reportagens, 

entrevistas e vídeos que agregam conhecimento sobre a Consciência Fonológica e o 

desenvolvimento das oficinas. Os sites poderão ser acessados durante a semana pelos 

professores em formação. 

CONSCIÊNCIA 

FONOLÓGICA 



13 
 

 

PARA CONHECIMENTO 

 
Textos de apoio na internet: 
 

✓ Revista Guia Prático para professores de Educação 
Infantil – Os sons da língua. 
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-
atividades/100/artigo220596-1.asp (pág. 1, 2 e 3); 
✓ Palavras e seus sons. 

http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-
atividades/129/artigo308865-1.asp (pág. 1, 2, 3 e 4); 

 
✓ Revista Educação – Entrevista Magda Becker 

Soares. Aprendizagem Lúdica. (Destaque para a pergunta: 
Como se faz para que a criança consiga 
isso?)http://revistaeducacao.com.br/textos/0/aprendizagem-
ludica-240352-1.asp 

 

Vídeos no Youtube: 

✓ Métodos de alfabetização – entrevista Magda 
Soares. https://www.youtube.com/watch?v=mAOXxBRaMSY 

✓ Terapia Consciência Fonológica 1 - Bola de Pilates. 
https://www.youtube.com/watch?v=_XN6oSwk78w 

✓ Explorações de sons:  
 https://www.youtube.com/watch?v=R4gGEKvSyvM&list=P

LySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi&index=3 
 https://www.youtube.com/watch?v=5vdKj7GQ-

Po&index=4&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi 
 https://www.youtube.com/watch?v=F0636ifYTvc&index=5

&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi 
 https://www.youtube.com/watch?v=fwHqfe2i4Eo&list=PLy

SB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi&index=6 
 https://www.youtube.com/watch?v=h2frc3fLXU4 
 Jogo – Pedro no Parque de Diversões – Estimulando a 

Consciência Fonológica 
https://www.youtube.com/watch?v=hwXkd69HTsw 

 
 

 

Recursos: saco e caixa surpresa, quadro, canetão, imagens, venda para os olhos, data-show, 

notebook, folhas com xerox, caixa de som, sons da natureza e animais.  

 

 

http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/100/artigo220596-1.asp
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/100/artigo220596-1.asp
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/129/artigo308865-1.asp
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/129/artigo308865-1.asp
http://revistaeducacao.com.br/textos/0/aprendizagem-ludica-240352-1.asp
http://revistaeducacao.com.br/textos/0/aprendizagem-ludica-240352-1.asp
https://www.youtube.com/watch?v=mAOXxBRaMSY
https://www.youtube.com/watch?v=_XN6oSwk78w
https://www.youtube.com/watch?v=R4gGEKvSyvM&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=R4gGEKvSyvM&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=5vdKj7GQ-Po&index=4&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi
https://www.youtube.com/watch?v=5vdKj7GQ-Po&index=4&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi
https://www.youtube.com/watch?v=F0636ifYTvc&index=5&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi
https://www.youtube.com/watch?v=F0636ifYTvc&index=5&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi
https://www.youtube.com/watch?v=fwHqfe2i4Eo&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi&index=6
https://www.youtube.com/watch?v=fwHqfe2i4Eo&list=PLySB5OWB1Z2LiyVPneaTLAIxlSzvPXOEi&index=6
https://www.youtube.com/watch?v=h2frc3fLXU4
https://www.youtube.com/watch?v=hwXkd69HTsw


14 
 

Oficina 2 – 3º encontro: 

1) Atividade de motivação:  

Para motivar os professores em formação para as atividades e conhecimento sobre a 

Consciência Fonológica, a acadêmica irá realizar dois jogos que desenvolvem a linguagem. 

- Telefone sem fio: Sentados em círculo, a acadêmica irá sussurrar alguma coisa para o 

participante que estiver à sua esquerda, esse irá sussurrar aquilo que entendeu a quem estiver 

à esquerda dele, e assim por diante. Ao chegar ao último participante, este terá que falar o que 

entendeu dos sussurros. 

Ao final dessa brincadeira, a acadêmica irá explicar que é um jogo simples, mas que 

desenvolve a linguagem nas crianças e que muitas crianças podem ter dificuldade, 

dependendo da faixa etária. Então, primeiramente pode ser sussurrada somente uma palavra e 

assim dificultando até chegar na formação de frases. Também, as crianças menores poderão 

precisar de prática prévia para passar à esquerda, o que pode ser feito pedindo-lhe que toquem 

umas às outras ou passem um objeto adiante. (ADAMS, 2006, p. 48). 

- Este navio está levando um(a)... 

Para este jogo é necessário que se tenha algo para atirar (bola ou saquinhos com grãos). Os 

participantes estarão sentados em círculo. Para começar o jogo, a acadêmica dirá “O navio 

está levando um melão.” Em seguida, jogará a bola para algum participante, esse participante 

deverá pensar em outra carga que poderá ser levada pelo navio e que rime com melão, por 

exemplo, o navio está levando um cachorrão. E jogar a bola para outro colega. Esse deverá 

repetir “O navio está levando um pão”. Explorando novas rimas. Podem ser elaboradas novas 

palavras e rimas. 

Exemplo de palavras e rimas: O navio está levando um melão. (mamão, sabão, pão, cão, 

avião). 

O navio está levando uma espada. (escada, fada, goiabada, criançada, etc). 

O navio está levando um troféu. (chapéu, pastel, papel, anel). 

O navio está levando um sapato. (rato, pato, gato, retrato). 



15 
 

2) Roda de conversa:  

Sentados em círculo com as cadeiras ou em almofadas no chão, a acadêmica irá realizar uma 

roda de conversa, para que os professores em formação possam socializar os seus 

conhecimentos, sobre a Consciência Fonológica, e discuti-los. Isso é, se leram, assistiram ou 

pesquisaram algo nas dicas de leitura e pesquisa que foram entregues pela acadêmica.  

3) Continuação dos Slides da oficina 1. 

Neste momento, a acadêmica irá continuar explicando os slides da oficina anterior (Oficina 

1).  

4) Slides sobre os Jogos de linguagem: 

Nestes slides, a acadêmica irá explicar sobre os jogos de linguagem e a sua importância para o 

desenvolvimento da linguagem e da Consciência Fonológica, retomará sobre a preparação do 

material e as “regras” para a exploração dos jogos. 

Explicará o panorama do programa do livro Consciência Fonológica em crianças pequenas 

(2006), apresentando e exemplificando os jogos de escuta e jogos com rimas. Serão 

desenvolvidos dois jogos nos professores em formação: Gato, mia (p. 42) e Rimas de ação (p. 

62). 

Os jogos de escuta e rimas já foram desenvolvidos em outras situações, como no início dessa 

oficina e na oficina 1. 

Será entregue para os professores em formação uma cópia com referências de livros de 

poesias e rimas. (p. 193). 

Anexo: 

DICAS DE REFERÊNCIAS: 

 

LIVRINHOS QUE APRESENTAM AS LETRAS 

 BOSETTI,E.; GOULFIER,S. As letras: quadrinhas dos Filopatas. 3.ed.SP: Ed. 
Scipione, 1996. 
 LAGO,Â. ABC doido. Ed. Melhoramentos, 1999. 
 MEIRELES, C.; CASTRO, J. A festa das letras. 8. Reimp. RJ: Nova Fronteira, 1996. 
 PAES, J.; FARKAS, K. Uma letra puxa a outra. SP: Companhia das Letrinhas, 1992. 



16 
 

 QUINTANA, M. O batalhão das letras. 7. Ed. SP: Globo, 2001. 
 

LIVROS DE POESIA INFANTIS 
 
 AGUIAR, V. (Coord.). Poesia fora da estante. 3. Ed. POA: Editora Projeto, 1997. 
 __________. Poesia fora da estante. POA: Editora Projeto, 2002. V.2. 
 AUBAULT, C. Rima pra cá, rima pra lá. Cia. das Letrinhas, 2002. 
 AZEVEDO, R. A casa do meu avô. Editora Ática, 1998. 
 __________. Dezenove poemas desengonçados. Editora Ática, 2000. 
 BARAÚNA, O. Poesia pela cidadania. Ed. Scipione, 2004. (Coleção Dó-ré-mi-fá.) 
 BELÉM, V. História da história e outras poesias. Editora IBEP, 2005. 
 _________. Tudo em cores e outras poesias. Editora IBEP, 2005. 
 BELINKI, T. Um caldeirão de poemas. Cia. das Letrinhas, 2003. 
 BENTANCUR, P. As rimas de Rita. Ed. Bertrand Brasil, 2005. 
 CAMARGO, D. Bamboletras. Ed. Projeto, 1999. 
 ___________. Vampiro Argemiro. Ed. Projeto, 2001. 
 CAPPARELLI, S. A árvore que dava sorvete. Ed. Projeto, 1999. 
 _____________. 111 poemas para crianças. L&PM Editores, 2003. 
 CARDIAS, J. Ninho de po