CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

AMADEU WEIRICH

PROMAP: UMA FERRAMENTA PARA APOIAR O
MAPEAMENTO E DISSEMINAÇÃO DE PROCESSOS DE 

NEGÓCIO

Lajeado

2012



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AMADEU WEIRICH

PROMAP: UMA FERRAMENTA PARA APOIAR O
MAPEAMENTO E DISSEMINAÇÃO DE PROCESSOS DE 

NEGÓCIO

Trabalho  de  Conclusão  de  Curso  apresentado  ao 
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas do Centro 
Universitário UNIVATES, como requisito parcial para 
a  obtenção  do  título  de  bacharel  em  Sistemas  de 
Informação.
Área  de  concentração:  CENTRO  DE  CIÊNCIAS 
EXATAS E TECNOLÓGICAS

ORIENTADOR: PABLO DALL'OGLIO

Lajeado

2012



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AMADEU WEIRICH

PROMAP: UMA FERRAMENTA PARA APOIAR O
MAPEAMENTO E DISSEMINAÇÃO DE PROCESSOS DE 

NEGÓCIO

Este trabalho foi julgado adequado para a obtenção do 
título  de  bacharel  em  Sistemas  de  Informação  do 
CETEC e aprovado em sua forma final pelo Orientador 
e pela Banca Examinadora.

Orientador: ____________________________________

Prof. Pablo Dall'Oglio, UNIVATES

Mestre pela Universidade do Vale do Rio dos 

                                               Sinos – São Leopoldo, Brasil

Banca Examinadora:

Prof. Evandro Franzen, UNIVATES

Mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre, Brasil.

Prof. Paulo Roberto Mallmann, UNIVATES

Mestre pela pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – São Leopoldo, Brasil.

Coordenador do curso de Sistemas de Informação :_________________

Prof. Evandro Franzen

Lajeado, Julho 2012.



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Dedico  este  trabalho  aos  meus  pais,  em  especial  pela  dedicação  e  apoio  em  todos  os 

momentos difíceis.



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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais que sempre estiveram presentes apoiando-me no que fosse necessário.

À Univates, instituição em que trabalhei, universidade pela qual busco adquirir o título 

de Bacharel em Sistemas de Informação.

Ao orientador  Pablo  Dall'Oglio,  por  me  auxiliar  em todos  os  momentos,  desde  a 

escolha da proposta, desenvolvimento até a conclusão da mesma.



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RESUMO

A crescente quantidade e complexidade dos processos de negócio das organizações atuais, juntamente 
com a alta rotatividade dos quadros funcionais e a utilização de sistemas informatizados, tem levado as 
organizações  a  um cenário  com problemas  de  identificação  e  organização  de  seus  processos  de 
negócio.  Assim,  surge  a  necessidade  de  organizar  os  processos  de  negócio  para  difundir  seu 
conhecimento na organização, bem como permitir a melhoria dos processos existentes. Para apoiar a  
organização e disseminação dos processos de negócio, este trabalho propõe o desenvolvimento de um 
modelo para representação de processos, uma arquitetura para intercâmbio de processos de negócio 
entre diferentes aplicações, bem como uma ferramenta colaborativa que permitirá a disseminação dos 
processos e a sua documentação.

Palavras-chaves: BPM, BPMN, Mapeamento de Processos de Negócio, Sistemas de Informação.



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ABSTRACT

The growing quantity and complexity of business processes from the current organizations, along with 
the big turnover and the strong use of automated systems, has led the organizations to a scenario with  
problems like identification, organization and improvement of its business processes. This way, there 
are needs to organize the business process to disseminate  this knowledge inside the organization,  
besides to allow the improvement of existing processes. To support the organization and dissemination 
of business processes, this work proposes the development of a model for process representation, an 
architecture for process interchange among different applications, besides a collaborative tool that will  
allow the process dissemination and its documentation. 

Keywords: BPM, BPMN, Business Processes,  Systems Information.



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SUMÁRIO

1  INTRODUÇÃO...................................................................................................................14
1.1  Objetivo.........................................................................................................................15
1.2  Metodologia..................................................................................................................15
1.3  Roteiro do restante do trabalho..................................................................................16

2  REVISÃO DE LITERATURA..........................................................................................17
2.1  Processo.........................................................................................................................17
2.2  Gestão por Processos...................................................................................................18
2.3  Mapeamento de Processos...........................................................................................20

2.3.1  Matriz RACI..........................................................................................................21
2.4  BPM - Business Process Management.......................................................................22

2.4.1  Processo de Planejamento e Estratégia...............................................................23
2.4.2  Análise de Processos de Negócio..........................................................................23
2.4.3  Desenho de Modelagem de Processos de Negócio..............................................23
2.4.4  Implementação de Processos................................................................................24
2.4.5  Monitoramento e Controle de Processos............................................................24
2.4.6  Refinamento de Processos....................................................................................24

2.5  BPMN - Business Process Modeling Notation...........................................................24
2.5.1  Swimlanes..............................................................................................................27
2.5.2  Objetos de Fluxo....................................................................................................27
2.5.2.1  Evento..................................................................................................................27
2.5.2.2  Atividade.............................................................................................................30
2.5.2.3  Gateway...............................................................................................................31
2.5.3  Objetos de Conexão..............................................................................................33
2.5.4  Artefatos.................................................................................................................35

2.6  SOA e Serviços Web....................................................................................................36
2.6.1  Interoperabilidade................................................................................................37
2.6.2  Desempenho...........................................................................................................37
2.6.3  Segurança...............................................................................................................38
2.6.4  Garantia.................................................................................................................39
2.6.5  Disponibilidade......................................................................................................39
2.6.6  Modificabilidade....................................................................................................40
2.6.7  Testabilidade..........................................................................................................40
2.6.8  Usabilidade............................................................................................................41
2.6.9  Escalabilidade........................................................................................................41

2.7  XML Process Defnition Language..............................................................................41
2.8  UML – Unified Modeling Language...........................................................................42

2.8.1  Diagrama de Casos de Uso...................................................................................43
2.8.2  Diagrama de Classes.............................................................................................44
2.8.3  Diagrama de Componentes..................................................................................45

3  TRABALHOS RELACIONADOS....................................................................................47
3.1  Modelos.........................................................................................................................47



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3.1.1  Artigo: A Basing on Model-Driven Framework of Service-Oriented Software 
Production Line...........................................................................................................47

3.1.2  Artigo: Modeling and Validating BPMN Diagrams..........................................48
3.2  Ferramentas..................................................................................................................48

3.2.1  BizAgi.....................................................................................................................49
3.2.2  Bonita Open Solution............................................................................................50
3.2.3  Graphviz................................................................................................................50

4  TRABALHO PROPOSTO.................................................................................................52
4.1  Visão Geral...................................................................................................................52
4.2  Arquitetura da Ferramenta........................................................................................53
4.3  Papéis e Responsabilidades.........................................................................................54
4.4  Modelo de Domínio......................................................................................................56
4.5  Modelo de classes.........................................................................................................57
4.5.1  Utilização das classes................................................................................................62
4.6  Modelo Relacional........................................................................................................64
4.7  Especificação dos Casos de Uso..................................................................................68
4.7.1  Importar Processo (XPDL)......................................................................................68
4.7.2  Visualizar processo...................................................................................................69
4.7.3  Documentar processo................................................................................................71
4.7.4  Navegar nos processos..............................................................................................72
4.7.5  Exportar documento.................................................................................................73
4.8  Arquitetura dos serviços..............................................................................................75
4.8.1  Utilização dos webservices........................................................................................77
4.9  Tecnologias utilizadas..................................................................................................80
4.10  Validação da ferramenta...........................................................................................82
4.11  Trabalhos futuros.......................................................................................................85

5  CONCLUSÃO.....................................................................................................................86

REFERÊNCIAS......................................................................................................................87

APÊNDICES............................................................................................................................89



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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Pesquisa sobre investimento de organizações em Processos (INSADI, 2008)....15
Figura 2 Organograma organizacional vertical...................................................................19
Figura 3 Organograma organizacional horizontal..............................................................19
Figura 4 Pesquisa sobre barreiras para implementação da visão funcional de Processos 

em organizações (INSADI, 2008)..........................................................................20
Figura 5 Exemplo de matriz de papéis e responsabilidade (SANTOS, 2009B).................22
Figura 6 Ciclo de vida BPM (PIRES, 2011)..........................................................................23
Figura 7 Exemplo de modelagem de um processo interno..................................................25
Figura 8 Exemplo de modelagem de um processo abstrato................................................26
Figura 9 Exemplo de modelagem de um processo de colaboração.....................................26
Figura 10 Exemplo de Eventos,  elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.....................28
Figura 11 Exemplo de Atividades, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN..................30
Figura 12 Exemplo de Atividades com esteriótipos, elementos de Objetos de Fluxo da 

BPMN......................................................................................................................30
Figura 13 Exemplo de atividade com subprocesso fechado, elementos de Objetos de 

Fluxo da BPMN......................................................................................................31
Figura 14 Exemplo de atividade com subprocesso aberto, elementos de Objetos de Fluxo 

da BPMN.................................................................................................................31
Figura 15 Exemplo de Gateway Exclusive-or, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.

..................................................................................................................................32
Figura 16 Exemplo de Gateway Inclusive-or, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.

..................................................................................................................................33
Figura 17 Exemplo de Gateway Parallel, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.......33
Figura 18 Exemplo da utilização de Objetos de Conexão da BPMN.................................35
Figura 19 Exemplo da utilização de Artefatos da BPMN...................................................36
Figura 20 Exemplificação de utilização do método SOA (W3C, 2002)..............................37
Figura 21 Exemplo de um código XPDL..............................................................................42
Figura 22 Elementos de um Diagrama de Caso de Uso.......................................................43
Figura 23 Exemplo de um Diagrama de Caso de Uso.........................................................43
Figura 24 Exemplo de Classe.................................................................................................44
Figura 25 Exemplo de um Diagrama de Classes..................................................................45
Figura 26 Elemento que representa um Componente em um Diagrama de Componentes

..................................................................................................................................45
Figura 27 Exemplo de um Diagrama de Componentes.......................................................46
Figura 28 Meta modelo de BPMN de acordo com CHAO (2009). ....................................47
Figura 29 Meta modelo de BPMN de acordo com CHINOSI e TROMBETTA (2009). . 48
Figura 30 Software BizAgi ....................................................................................................49
Figura 31 Software Bonita Open Solution ...........................................................................50
Figura 32 Exemplo de saída do Graphviz.............................................................................51
Figura 33 Visão geral..............................................................................................................53
Figura 34 Diagrama de Modelo de Arquitetura (MVC).....................................................54
Figura 35 Diagrama de Casos de Uso....................................................................................55
Figura 36 Proposta de Diagrama de Domínio......................................................................57



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 Figura 37 Diagrama de Classes.............................................................................................58
Figura 38 Criação de processo utilizando as Classes...........................................................63
Figura 39 Carregamento de processo utilizando as Classes...............................................63
Figura 40 Exclusão de processo utilizando as Classes.........................................................64
Figura 41 Diagrama E.R. do ProMap...................................................................................64
Figura 42 Primeiro passo para importar um processo........................................................68
Figura 43 Segundo passo para importar um processo........................................................69
Figura 44 Primeiro passo para visualizar um processo.......................................................70
Figura 45 Segundo passo para visualizar um processo.......................................................70
Figura 46 Tela para inserção de anotações...........................................................................72
Figura 47 Navegando nos processos......................................................................................73
Figura 48 Documento em formato HTML...........................................................................74
Figura 49 Documento em formato PDF................................................................................75
Figura 50 Diagrama de Componentes...................................................................................76
Figura 51 Webservice chamando o método listProcess()....................................................78
Figura 52 Webservice chamando o método getProcess()....................................................79
Figura 53 Webservice chamando o método getProcessFlow()............................................79
Figura 54 Webservice chamando o método getProcessImage()..........................................80
Figura 55 Respostas do formulário disponibilizado online.................................................83



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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descrição dos elementos de maturidade de processos (PAIM; CARDOSO; 
CAULLIRAUX, 2009)...........................................................................................18

Tabela 2 Descrição dos elementos Swimlanes da notação BPMN......................................27
Tabela 3 Descrição dos elementos de Objetos de Fluxo da notação BPMN......................28
Tabela 4 Descrição dos objetos de Gateway da notação BPMN.........................................31
Tabela 5 Descrição dos elementos de Objetos de Conexão da notação BPMN.................34
Tabela 6 Descrição dos artefatos da notação BPMN...........................................................35
Tabela 7 Descrição dos Casos de Uso....................................................................................55
Tabela 8 Descrição da classe PProcess..................................................................................58
Tabela 9 Descrição da classe PPool.......................................................................................59
Tabela 10 Descrição da classe PSwimlane............................................................................60
Tabela 11 Descrição da classe PFlowObject.........................................................................60
Tabela 12 Descrição da classe PArtifact...............................................................................61
Tabela 13 Descrição da classe PConnectObject...................................................................62
Tabela 14 Descrição da tabela pro_usuarios........................................................................65
Tabela 15 Descrição da tabela pro_papeis............................................................................65
Tabela 16 Descrição da tabela pro_usuarios_papeis...........................................................65
Tabela 17 Descrição da tabela pro_process..........................................................................65
Tabela 18 Descrição da tabela pro_pool...............................................................................66
Tabela 19 Descrição da tabela pro_swimlane.......................................................................66
Tabela 20 Descrição da tabela pro_flow_object...................................................................66
Tabela 21 Descrição da tabela pro_connect_object.............................................................67
Tabela 22 Descrição da tabela pro_artifact..........................................................................67
Tabela 23 Descrição da tabela pro_flow_object_artifact....................................................67
Tabela 24 Descrição do caso de uso Importar Processo (XPDL).......................................68
Tabela 25 Descrição do caso de uso Visualizar processo.....................................................69
Tabela 26 Descrição do caso de uso Documentar processo.................................................71
Tabela 27 Descrição do caso de uso Navegar nos processos...............................................72
Tabela 28 Descrição do caso de uso Exportar documento..................................................73
Tabela 29 Descrição dos serviços disponibilizados pelo Promap.......................................77
Tabela 30 Descrição dos métodos da interface Graphvz.....................................................77
Tabela 31 Descrição dos métodos da interface DomPdf......................................................77



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LISTA DE ABREVIATURAS

BPM: Business Process Management

BPMS: Business Process Management Suite 

BPMN: Business Process Modeling Notation

HTML: HyperText Markup Language

MVC: Model, View e Controller

OMG: Object Management Group

SGBD: Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados 

SLA: Service Level Agreement

SOA: Service Oriented Architecture

SOAP: Simple Object Access Protocol

SSL: Secure Socket Layer

UML: Unified Modeling Language

WfMC: Workflow Management Coalition

WS-I: Web Services-Interoperability Organization

WSDL: Web Service Definition Language

XML: Extensible Markup Language

XPDL: XML Process Definition Language 



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1 INTRODUÇÃO

As organizações, independente de seu porte, são estruturadas por meio de processos de 

negócios  que  possuem o  objetivo  de  agregar  valor  a  seus  clientes.  No  contexto  atual,  é 

possível  localizar  problemas  comuns  à  maioria  das  organizações,  como  a  crescente 

quantidade e complexidade de seus processos de negócios, a alta rotatividade de seus quadros 

funcionais e a falta de documentação de seus processos.

A alta complexidade e a falta de documentação dos processos de negócios, aliada à 

rotatividade do quadro funcional, acaba causando instabilidades operacionais às organizações. 

Isso se deve à falta de formalização do conhecimento acerca dos processos de negócio, ou 

seja, o conhecimento é tácito, não explícito.

Um  dos  principais  agravantes  para  os  problemas  gerados  pela  troca  do  quadro 

funcional  é  a  falta  de  documentação  dos  processos  de  negócios.  Para  ter-se  uma 

documentação  concisa  e  precisa,  inicialmente  a  organização  precisará  adotar  gestão  por 

processos: trata-se de uma metodologia orientada a processos, cujo objeto é modificar o modo 

de  trabalho  da  organização,  saindo  dos  métodos  setoriais  e  iniciando  com o  método  de 

processos. O tema gestão por processos será melhor definido na sequência.

Baseado nas ideias de Santos (2009B),  destacam-se alguns motivos  pelos  quais as 

organizações estão optando mais pela utilização de metodologias, como gestão por processos:

• Redução de custos;

• Vantagem competitiva;

• Aumento da satisfação do cliente;

• Busca por inovação;

• Controle de recursos;

• Alinhamento/integração entre as unidades de negócio.

Na Figura 1, é demonstrada a pesquisa realizada pela INSADI (2008), exibindo os 

investimentos feitos pelas organizações brasileiras na área de processos em 2008 e a tendência 

para 2009.



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Figura 1 Pesquisa sobre investimento de organizações em Processos (INSADI, 2008).

Com o intuito de apoiar a implementação de metodologias de processos de negócios, 

as  organizações  estão  utilizando  a  informática  na  automação  destes.  Entretanto,  com  a 

utilização da informática surgem problemas relativos à estruturação dos processos. O analista 

de sistemas produz o software solicitado, não reestrutura os processos, apenas faz o que é 

solicitado pelo cliente. Muitos casos resultarão em processos com atividades desnecessárias, 

mas que acabam sendo implementadas (gerando custos) desnecessários. Contudo, de acordo 

com a Figura 1, esse tipo de procedimento tende a melhorar, pois, quanto mais investimentos 

em processos por parte das organizações, melhores os resultados obtidos.

1.1 Objetivo

O objetivo da presente monografia é apoiar o mapeamento dos processos de negócio 

de uma organização, por meio de  um modelo para representação de processos de negócio e 

uma ferramenta para gerir esses processos. 

A  ferramenta  será  desenvolvida  em  plataforma  web,  disponibilizará  um  local 

centralizado que irá conter todos os processos da organização, tornando simples e rápida a 

consulta e navegação de um determinado processo. Além disso, essa ferramenta irá dispor de 

interfaces que facilitarão sua conexão com outras ferramentas voltadas à gestão de processos 

de forma simplificada, permitindo, assim, estender facilmente suas funcionalidades.

Com  a  facilidade  de  acesso  à  ferramenta,  esta  irá  auxiliar  colaboradores  da 

organização a conhecerem melhor suas atividades e os processos nos quais estão inseridos, 

bem como melhorar a especificação dos mesmos. Os resultados do mapeamento correto dos 

processos poderão ser vistos posteriormente, quando as organizações terão solucionado seus 

problemas de conhecimento de processos em relação à  troca do quadro funcional.



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Mesmo sabendo que já existem softwares com esse objetivo, o nosso diferencial será 

criar uma estrutura SOA com maior flexibilidade para interação com outros softwares.

1.2 Metodologia

Para o desenvolvimento do presente trabalho, a seguinte metodologia será seguida:

• Identificar  e  analisar  as  principais  características  e  técnicas  sobre  Gestão  por 

Processos;

• Identificar  e  analisar  as  principais  características  e  técnicas  sobre  Mapeamento  de 

Processos;

• Analisar a metodologia BPM, aprofundando a análise em BPMN;

• Estudar técnicas relacionadas a Arquiteturas Orientadas a Serviços;

• Desenvolver uma ferramenta que apoie o mapeamento e a disseminação de processos 

de negócios organizacionais.

1.3 Roteiro do restante do trabalho

Para a melhor compreensão da proposta, seus capítulos foram divididos na seguinte 

ordem de apresentação:

No capítulo 2, é feita a revisão de literatura que conta com conteúdos descritivos sobre 

Processos, Gestão por Processos, Mapeamento de Processos, BPM, BPMN, SOA, XPDL e 

UML.

O capítulo 3 irá apresentar trabalhos relacionados,  demonstrando alguns modelos e 

ferramentas utilizadas para a definição da proposta.

No  capítulo  4,  são  definidos  diversos  modelos  que  foram  utilizados  para  o 

desenvolvimento da mesma ferramenta.



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2 REVISÃO DE LITERATURA

Para alcançar os objetivos do trabalho, foi necessário envolver diversos conhecimentos 

e tecnologias que serão representados neste capítulo para um maior entendimento do trabalho 

proposto. Cada tópico é um fragmento importante para a compreensão de toda a proposta.

2.1 Processo

As diversas  definições  para  processos:  gestão  de  processos,  gestão  por  processos, 

visão por processos, orientação por processo não se apresentam tão claras e confundem-se na 

literatura, sendo assim, não permitem uma definição singular. Dessa forma, a seguir, serão 

apresentadas algumas definições para processos:

Michaelis (2011) define processo como:

1 Ato de proceder ou de andar. 2 Sucessão sistemática 
de  mudanças  numa  direção  definida.  4 Seguimento, 
decurso:  O  processo  dos  tempos. 5 Série  de  ações 
sistemáticas visando a certo resultado:  O processo de 
fazer  vinho. 14 Conjunto  dos  papéis  relativos  a  um 
negócio. 

Hammer e Champy (1994) apud Paim, Cardoso, Caulliraux (2009) definem processos 

como:

Um conjunto de atividades  que juntas produzem um 
resultado  de  valor  para  um  consumidor.  Para  esses 
autores, processos são os que as organizações fazem.

Nagel  e  Rosemann  (1999)  apud  Paim,  Cardoso,  Caulliraux  (2009) ressaltam  que 

atividades têm responsáveis, mas processos, como um todo, não têm um responsável.

De  acordo  com  as  definições,  depreende-se  que  tudo  o  que  fazemos  pode  ser 

considerado processo, desde uma saída de casa para comprar pão, até a manutenção de um 

automóvel.  Para  definir  corretamente  cada  parte  de  um processo,  podemos  separá-lo  em 

elementos centrais:

• Ação: é um elemento que representa a atividade a ser realizada.

• Recursos: podem ser as pessoas que realizam atividades que, por sua vez, transformam 

ou movimentam o objeto em fluxo.

• Objeto em fluxo: é tudo aquilo que está sendo transferido de uma  ação para outra, 

desde materiais, informações, capital, conhecimento, ideias.

Após a conceituação de processos e seus elementos, serão definidos, na Tabela 1, os 

níveis de maturidade para os processos.



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Tabela 1 Descrição dos elementos de maturidade de processos (PAIM; CARDOSO; 

CAULLIRAUX, 2009)

Elemento Descrição
Ad hoc Processos  disparados  por  demandas  não  frequentes;  não  há  uma 

estruturação do processo.
Repetitivos Processos realizados com muita  frequência,  geralmente no dia a dia, 

não são documentados, estão internalizados na experiência das pessoas.
Normatizados Processos realizados com frequência e cuja sequência de atividades está 

bem definida e já documentada.
Mensurados Processos que além de documentados e normatizados já apresentam um 

conjunto de indicadores para medição de seu desempenho.
Geridos Processos  já  mensurados  e  que,  de  acordo com seus  indicadores  de 

desempenho, já passaram e continuam passando por ciclos de melhoria 
e inovação.

2.2 Gestão por Processos

Muitas  organizações  possuem  uma  estrutura  organizacional  definida  em  setores, 

denominada  visão  funcional,  ou  também  vertical.  A  proposta  da  gestão  por  processos  é 

modificar essa visão para horizontal, chamada de visão por processos.

A estrutura vertical surgiu para que houvesse uma divisão da organização em grupos 

que realizavam atividades semelhantes, como em uma fábrica de carros, dividindo a linha de 

produção em vários  setores,  em que cada  um consegue efetuar  suas  atividades  de  forma 

independente.

A Figura 2 exemplifica uma fábrica de carros em que o setor de montagem tem um 

processo que deve passar em sequência pelos setores:  Departamento de produção, Comitê 

geral, Departamento administrativo para, finalmente, chegar ao Setor de finanças.



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Figura 2 Organograma organizacional vertical.

De acordo com De Sordi (2009), a visão funcional trabalha com o foco em setores que 

necessitam desenvolver passos para se chegar ao próximo setor, reportando-se primeiramente 

ao chefe. Já a visão por processos utiliza a troca de informações entre setores de forma direta. 

Nesse caso cada pessoa exerce sua atividade e a encaminha para o responsável da atividade 

seguinte, como exemplificado na Figura 3. O  Setor de montagem se comunica diretamente 

com o  Setor de finanças,  sendo esse o caminho direto do processo que está simulado na 

Figura 3.

Figura 3 Organograma organizacional horizontal.

Com a adoção da visão por processos, a estrutura da organização continua a mesma, 

com  cada  setor  tendo  suas  devidas  funções,  a  diferença  estará  na  autonomia  que  os 



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responsáveis  por  cada  atividade  terão.  Uma  atividade  passará  de  um nível  setorial  para 

processual, sendo que todos os envolvidos saberão que estão fazendo parte de um processo e 

não apenas de uma atividade,  entenderão mais  amplamente os motivos  da atividade  estar 

sendo efetuada,  assim como os caminhos pelos quais esse processo percorre (DE SORDI, 

2009).

A Figura 4 apresenta uma pesquisa feita pela INSADI (2008) que busca representar as 

principais  barreiras  para  a  implementação  da forma  de gestão funcional  para a  visão  por 

processos. Na Figura 4, podemos constatar que  o investimento financeiro não é um impasse, 

porém barreiras  como humanas  e políticas  têm grande peso para a  adoção da gestão por 

processos.  Muitas  vezes,  as  pessoas  criam  essas  barreiras,  pois  temem  ser  controladas 

quantitativamente,  além de não verem vantagem em modificar a forma com que as coisas 

estão sendo feitas (DE SORDI, 2009).

Figura 4 Pesquisa sobre barreiras para implementação da visão funcional de Processos 

em organizações (INSADI, 2008).

Algumas vantagens que podem ser apresentadas a colaboradores para aderirem a esta 

nova visão, de acordo com De Sordi (2009): 

• Facilidade para treinamento de colaboradores novos;

• Facilidade de entendimento do processo;

• Facilidade para encontrar responsáveis por atividades;

• Facilidade para encontrar informações sobre as atividades e processos;

• Facilidade para localizar o ponto em que um processo encontra-se parado.



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2.3 Mapeamento de Processos

O mapeamento de processos é uma ferramenta utilizada em organizações que desejam 

migrar da visão funcional para a visão por processos.

É na etapa de mapeamento de processos que os analistas vão adquirir visibilidade e 

conhecimento  sobre  determinadas  tarefas,  definindo,  assim,  missão  e  objetivos, 

responsabilidades,  entradas  e  saídas,  fornecedores  e  clientes  (PAIM;  CARDOSO; 

CAULLIRAUX, 2009).

A realização de uma análise crítica poderá responder a diversas perguntas, tais como:

• Este processo é realmente necessário? Agrega valor?

• Qual é o impacto do processo para a organização?

• Como está seu desempenho? Como medir a performance?

• Pode ser melhorado? Atende aos objetivos definidos?

Com o mapeamento de processos tem-se, como resultado, uma visão atual, consegue-

se efetuar melhorias, sempre com o intuito de simplificar as tarefas.

Nas definições de Business Process Management (BPM), veremos os modelos AS-IS e 

TO-BE, quando o assunto mapeamento de processos será mais detalhadamente explicado.

2.3.1 Matriz RACI

Em  todos  os  processos  existem  papéis  e  responsabilidades,  para  tal,  ambos  são 

definidos da seguinte maneira:

• Papéis desempenham atividades que constituem um processo, podem ser pessoas com 

devidos cargos.

• Responsabilidade é aquilo que deve ser feito por um papel envolvido no processo.

A partir  da definição de papéis  e  responsabilidades,  na Figura 5,  é demonstrada a 

utilização da matriz RACI (SANTOS, 2009B). Nesta Figura, cada letra, R, A, C, I tem um 

significado para o papel e processo onde está posicionada.

• R - Responsável pela execução da tarefa;

• A - Accountable, aquele que presta contas;

• C - Consultado, aquele é que é consultado para a efetivação da tarefa.

• I - Informado, aquele que é informado sobre a execução de determinada tarefa.



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Figura 5 Exemplo de matriz de papéis e responsabilidade (SANTOS, 2009B).

2.4 BPM - Business Process Management

BPM é traduzido como Gerenciamento de Processos de Negócios e, de acordo com a 

ABPMP (2009):

BPM é uma abordagem disciplinada para identificar, 
desenhar,  executar,  documentar,  medir,  monitorar, 
controlar  e  melhorar  processos  de  negócio 
automatizados  ou  não  para  alcançar  os  resultados 
pretendidos  consistentes  e  alinhados  com  as  metas 
estratégicas de uma organização.

Entretanto,  o  BPM  define  alguns  passos  disciplinados  para  que  os  processos  da 

empresa sejam remodelados a ponto de trazer melhores benefícios para a organização.

O  BPM  não  necessita  de  tecnologia  para  ser  implantada,  pois  se  trata  de  uma 

metodologia, entretanto a tecnologia está cada vez mais presente como auxiliadora em todas 

as  etapas  que  fazem  parte  do  BPM.  Com  o  passar  do  tempo,  organizações  foram 

desenvolvendo ferramentas auxiliares no processo de implantação de BPM. Elas começaram 

criando ferramentas que desenhavam processos, passando para implementação de ferramentas 

de workflow, seguindo para ferramentas de monitoramento de processos, enfim, criando toda 

a  estrutura  necessária  para  o  ciclo  BPM.  Essas  ferramentas,  hoje,  são  conhecidas  como 

Business Process Management Suite (BPMS) (ABPMP, 2009).



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O BPM é  dividido  em 6  etapas  para  rodar  o  ciclo  completo  de  sua  implantação, 

também conhecido como ciclo de vida BPM, são elas: Processo de Planejamento e Estratégia, 

Análise  de  Processos  de  Negócio,  Desenho  de  Modelagem  de  Processos  de  Negócio, 

Implementação  de  Processos,  Monitoramento  e  Controle  de  Processos  e  Refinamento  de 

Processos. Nos tópicos seguintes, serão apresentadas as descrições de cada uma das etapas.

A Figura 6 representa a  ordem pela qual  as atividades  do ciclo  de vida BPM são 

organizadas.

Figura 6 Ciclo de vida BPM (PIRES, 2011).

2.4.1 Processo de Planejamento e Estratégia

Processo de Planejamento e Estratégia é a etapa inicial e é definida, principalmente, 

pelos gerentes da organização. Nesse processo são definidos os objetivos e metas centrais da 

organização. A conciliação entre os processos, os objetivos e as metas da organização é muito 

importante,  pois, dessa forma, pode-se definir  prioridades entre os processos, conseguindo 

definir os mais prioritários, fazendo com que a organização siga os objetivos estipulados.

2.4.2 Análise de Processos de Negócio

Esta  etapa  incorpora  várias  metodologias  para  entender  os  processos  atuais  no 

contexto das metas e objetivos desejados.



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A  análise  busca  todas  as  informações  possíveis  sobre  os  processos,  a  fim  de 

compreendê-los melhor.

2.4.3 Desenho de Modelagem de Processos de Negócio

O desenho de modelagem de processos de negócio é a etapa em que os processos 

organizacionais  são  especificados,  seguindo  uma  notação.  A  Business  Process  Modeling 

Notation (BPMN) é a notação padrão de acordo com ABPMP (2009).

Durante a etapa de modelagem de processos, existem dois modelos a serem seguidos: 

o AS-IS e o TO-BE.

• O modelo  AS-IS  modela  o  processo  da  maneira  como  ele  é  feito  atualmente, 

utilizando os mesmos envolvidos, rotas e documentos.

• O modelo TO-BE modela o processo da maneira como ele deveria ser feito, já 

pensando nas melhores práticas a serem adotadas.

Mesmo que o modelo TO-BE seja mais atrativo, algumas empresas não conseguem 

implementá-lo diretamente,  assim,  criando,  um “meio termo” entre  os dois.  Dessa forma, 

conseguem adaptar seu modelo atual, simplificando e melhorando o processo.

2.4.4 Implementação de Processos

A etapa de Implementação de Processos parte da ideia de que o processo foi mapeado 

e  ajustado corretamente  na etapa  anterior.  Em caso positivo,  começa-se a  implementá-lo, 

modificando fluxos antigos, adicionando novas tarefas e demais alterações que tenham de ser 

feitas. Somente pequenos ajustes devem ocorrer durante a implementação. 

2.4.5 Monitoramento e Controle de Processos

O  Monitoramento  e  o  Controle  de  Processos  fornecem  informações  sobre  o 

desempenho  efetuado  nas  tarefas,  sendo positivos  ou  negativos,  dependendo  das  metas  e 

objetivos elencados na primeira etapa. A análise dos desempenhos pode efetuar modificações 

de reengenharia nos processos.

2.4.6 Refinamento de Processos

O monitoramento constante dos processos juntamente com a análise de desempenho 

são fatores que definirão se os processos devem ou não passar pela etapa de Refinamento de 



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Processos. Essa etapa é responsável por fazer pequenos ajustes e melhorias no processo. Caso 

seja constatado que o processo não está funcionando corretamente, o mesmo deverá voltar 

para a etapa de modelagem e começar o ciclo novamente.

2.5 BPMN - Business Process Modeling Notation

Michaelis (2011) define notação como:

1 Ato ou efeito de notar. 2 Sistema de representação ou 
designação  convencional.  3  Conjunto  de  sinais  com 
que se faz essa representação ou designação.

Notação de BPM, ou BPMN é uma representação gráfica, contendo elementos como 

atividades, responsabilidades e fluxos. Ela tem, como objetivo, utilizar esses elementos para 

modelar (desenhar) processos de negócio (SANTOS, 2010).

Com a utilização do BPMN podemos definir as seguintes características:

• Objetivo do processo

• Entradas

• Saídas

• Fluxo de atividades

• Eventos que conduzem o processo

• Padronização para modelagem de processo.

A notação foi desenvolvida para ser compreendida por analistas de negócio, técnicos, 

usuários e todos os envolvidos no processo. Ela pode ser utilizada para modelar processos 

internos e abstratos (OMG, 2009).

Processos  internos  são  os  mais  comumente  utilizados.  Eles  definem  apenas  as 

atividades exercidas dentro da organização, podendo passar atividades entre diversos atores 

envolvidos, mas nunca para outras organizações. Um exemplo é apresentado na Figura 7, na 

qual temos um processo de Solicitação de compras que não exemplifica consultas externas à 

fronteira da organização.

Figura 7 Exemplo de modelagem de um processo interno.



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Processos  abstratos  são  utilizados  unicamente  para  demonstrar  que  uma  atividade 

passará dos limites internos da organização para o exterior. Vale ressaltar que as atividades 

nesta organização externa não estão sob a gerência da organização solicitante. No exemplo da 

Figura 8, temos o processo de Solicitação de compras também modelando a interação com 

uma organização fornecedora.

Figura 8 Exemplo de modelagem de um processo abstrato.

Além de processos internos e abstratos, também existem processos de colaboração que 

são utilizados apenas no ponto de vista global, quando as interações são feitas entre duas ou 

mais entidades. Seguindo o mesmo processo de Solicitação de compras, a Figura 9 exibe uma 

atividade no Fornecedor.

Figura 9 Exemplo de modelagem de um processo de colaboração.



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A notação é muito ampla e está designada a modelar todo e qualquer tipo de processo, 

sendo assim, possui muitos elementos. Os quais são divididos em dois grandes grupos (OMG, 

2009): 

• Core Elements: conjunto de elementos simplificados capazes de modelar a maior parte 

dos processos organizacionais.

• Full  Elements:  todos elementos  da  notação,  inclusive  “core  elements”,  capazes  de 

modelar qualquer negócio.

Nos  próximos  tópicos,  serão  representados  os  principais  elementos  utilizados  no 

BPMN. Os mesmos estão organizados nas categorias swimlanes, Objetos de Fluxo, Objetos 

de Conexão e Artefatos.

2.5.1 Swimlanes

Na Tabela 2, são apresentados os dois elementos que representam os swimlanes  no 

BPMN, conforme Santos (2009A) e OMG (2009).

Tabela 2 Descrição dos elementos Swimlanes da notação BPMN.

Objeto Descrição Figura
pool São utilizadas para exemplificar 

tanto organizações  ou entidades 

externas  como  o  nome  do 

processo a ser mapeado.
lane As lanes sempre estão dentro de 

uma  pool;  são  utilizadas  para 

organizar  as  atividades; 

geralmente  servem para separar 

os  papéis  que  classificam  os 

participantes  do  processo,  por 

exemplo  os  setores  da 

organização. 

2.5.2 Objetos de Fluxo

São os principais elementos gráficos que definem o comportamento do processo de 

negócio. São sub categorizados em Eventos, Atividades e Gateway.



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2.5.2.1 Evento

O objeto do tipo evento é algo que acontece durante o andamento de um processo de 

negócio,  podendo ser:  Início,  Intermediário  ou Fim. Um exemplo desse objeto é dado na 

Figura 10.

Figura 10 Exemplo de Eventos,  elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.

Os três eventos listados na Figura 10 podem ser aprimorados com imagens dentro 

deles.  Na  Tabela  a  seguir,  são  apresentadas  algumas  destas  imagens,  conforme  Santos 

(2009A) e OMG (2009).

Na Tabela 3, cada “Elemento” mapeado pode ter dois símbolos para “Capturar” e dois 

símbolos para “Lançamento”:

• O primeiro representa um evento do tipo Início;

• O segundo e terceiro representam elementos do tipo Intermediário;

• O último representa um elemento do tipo Fim.

A  coluna  denominada  Lançamento  (throwing)  representa  um  disparo  para  outros 

eventos; a coluna denominada Capturar (catching) simboliza a espera de algum evento 

para que este, por sua vez, seja disparado. A coluna Lançamento difere-se da outra por 

ter seus símbolos em negrito (OMG, 2009).



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Tabela 3 Descrição dos elementos de Objetos de Fluxo da notação BPMN

Elemento Capturar Lançamento Descrição

Message

Uma mensagem somente pode 
ser utilizada entre duas pools 
diferentes, nunca entre atividades 
da mesma pool.

Timer
Eventos nos quais se deve ter 
uma certa espera de tempo ou 
tempo limite para execução.

Error
Eventos para representar uma 
possibilidade de erro no 
fluxograma.

Cancel
Evento de cancelamento do 
fluxo.

Compensation

Serve como um mecanismo para 
“desfazer” alguma atividade, é 
utilizado para representar uma 
circunstância que ocorre fora do 
fluxo normal.

Conditional
Retrata uma condição que deve 
ser cumprida para que o fluxo do 
processo continue.

Link

Serve para fazer a chamada entre 
atividades de forma não 
interligada por setas.

Signal
É um evento no qual o signal de 
capturar espera o envio do signal 
de lançar para ser executado.

Terminate
Símbolo para finalização de um 
processo.

Multipe
Define que pode receber mais de 
uma atividade para fazer a 
continuação do fluxo, porém 
apenas uma é o suficiente.



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2.5.2.2 Atividade

O objeto Atividade é utilizado para definir um trabalho a ser executado. O mesmo 

pode estar representado de duas formas: como uma tarefa ou subprocesso. Um exemplo é 

dado na Figura 11.

Figura 11 Exemplo de Atividades, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.

Atividade  é  o  menor  nível  disponível  na  execução  de  um  processo.  Diversas 

ferramentas  permitem  a  identificação  das  atividades  com esteriótipos.  Os  principais  são: 

automáticas/serviço (sistema) e humanas. Vale ressaltar que essa marcação não é obrigatória 

devido à lane já sinalizar qual tipo de atividade está contemplando. Não é possível, em uma 

mesma lane, ter tarefas humanas e automáticas. A seguir é apresentada a Figura 12 com uma 

exemplificação de atividades com e sem esteriótipos(SANTOS, 2009A).

Figura 12 Exemplo de Atividades com esteriótipos, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.

Um subprocesso representa um conjunto de atividades com um propósito específico. 

Ele é útil para reunir atividades que podem ser repetidas em momentos distintos do processo, 

caracterizando reuso; pode ser definido como dependente (Embedded Sub-process), quando 

são dependentes  do processo pai;  ou como independente  (Reusable  Sub-process),  quando 

podem ser reutilizados em processos diferentes (SANTOS, 2009A).

Os subprocessos podem ser representados de forma aberta, quando exibirão todas as 

atividades a serem efetuadas dentro do mesmo; ou de forma fechada. Seguem duas figuras, 

ambas fazem o mesmo processo. A Figura 13 exemplifica a representação fechada e a Figura 

14 exemplifica a representação aberta.



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Figura 13 Exemplo de atividade com subprocesso fechado, elementos de Objetos de Fluxo da 

BPMN.

Figura 14 Exemplo de atividade com subprocesso aberto, elementos de Objetos de Fluxo da 

BPMN.

2.5.2.3 Gateway

O objeto Gateway é definido em Michaelis (2011) como: 

n 1 porta,  abertura,  passagem,  portão.  2 caminho de 
entrada ou de saída. 

Em outras palavras, é uma separação do fluxo em mais do que um caminho; é atrelada 

a uma condição para saber qual caminho correto do fluxo deverá seguir (OMG, 2009). Pode 

ser dividido em três tipos, demonstrados na Tabela 4:

Tabela 4 Descrição dos objetos de Gateway da notação BPMN.

Objeto Figura Descrição
Exclusive-or Este  Gateway pode  ter  várias  saídas  definidas,  porém 

apenas uma será utilizada.
Ele  também  pode  ser  representado  com  um  X  na  área 
interna.

Inclusive-or Este Gateway poderá ter mais de uma opção selecionada.



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Objeto Figura Descrição
Parallel É  utilizado  principalmente  para  dividir  (split)  ou  unir 

(merge) rotas paralelas em um processo.

Na Figura 15, segue exemplo da utilização de gateway do tipo Exclusive-or, em que 

apenas uma das opções pode ser seguida. No exemplo, o solicitante encaminha um pedido de 

aprovação de investimentos que pode seguir três fluxos:

• Caso o valor seja menor que R$ 500,00, a aprovação não precisa passar pelos 

superiores;

• Caso o valor seja maior que R$ 500,00 e menor que R$ 2.000,00, a aprovação 

deve passar pelo diretor do centro de custo;

• Caso o valor seja maior que R$ 2.000,00, a aprovação deve passar pelo Comitê 

Gestor.

Figura 15 Exemplo de Gateway Exclusive-or, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.

Na Figura 16, segue exemplo da utilização de  gateway do tipo  Inclusive-or, em que 

mais de uma opção pode ser seguida. No exemplo, o solicitante encaminha a requisição de um 

ou  mais  documentos  que  seguirão  fluxos  em  paralelo;  ao  chegar  ao  final,  o  processo 

aguardará todos os fluxos iniciados para continuar o processo.



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Figura 16 Exemplo de Gateway Inclusive-or, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.

Na Figura 17, segue exemplo da utilização de  gateway do tipo  Parallel, em que as 

duas opções devem ser seguidas. O processo exemplifica a criação de uma notícia/manchete 

que passa por dois setores, ou pessoas diferentes; um dos setores é responsável pelo texto e o 

outro pela seleção e tratamento das imagens; chegando ao final, o fluxo junta novamente e 

prossegue com o processo.

Figura 17 Exemplo de Gateway Parallel, elementos de Objetos de Fluxo da BPMN.

2.5.3 Objetos de Conexão

Os objetos de conexão têm o objetivo de interligar os objetos de fluxo, desenhando, 

assim, uma estrutura sequencial desde o início do processo até o final (SANTOS, 2009A). 

Segue Tabela 5 com tipos de objeto de conexão mais utilizados.



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Tabela 5 Descrição dos elementos de Objetos de Conexão da notação BPMN

Objeto Descrição Figura
Fluxo de 

sequência

Apresenta a ordem de execuções 
das atividades de um processo 

Fluxo de 

mensagem

Representa  o  fluxo  de 
mensagens entre participantes do 
processo  e,  da  mesma  forma, 
podem  representar  o  fluxo  de 
informações entre os processos. 

Fluxo 

condicional

Conecta  duas  atividades  com a 
ideia  de  fazer  um  fluxo 
condicional,  sem  a  necessidade 
de utilizar um Gateway.

Associação Utilizado  para  associar 
informações  e  objetos  às 
atividades  que  não  fazem parte 
do processo. 

Na Figura 18, segue exemplo de um processo de pagamento em que todos os objetos 

de conexão listados acima aparecem:

• Na  passagem  da  atividade  “Receber  conta”  para  “Solicitar  Autorização 

pagamento” é utilizada uma seta do tipo fluxo de sequência;

• Na passagem da atividade “Solicitar Autorização pagamento” para a atividade do 

Autorizador é utilizada uma seta do tipo fluxo de mensagem; utiliza-se essa seta, 

pois a atividade se encontra em outra pool. 

• Na passagem da atividade “Solicitar Autorização pagamento” para as atividades de 

“Imprimir nota fiscal” e “Cancelar pagamento” é utilizada uma seta do tipo fluxo 

condicional; utiliza-se essa seta, pois se trata de um fluxo condicional que, caso 

seja autorizado, seguirá um rumo e, caso não seja, seguirá outro; esta mesma seta 

pode ser substituída por um gateway de tipo exclusive-or. 

• Na atividade de “Imprimir nota fiscal” é apresentada a seta de associação, ligando 

a atividade a um artefato de objeto de dados.



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Figura 18 Exemplo da utilização de Objetos de Conexão da BPMN.

2.5.4 Artefatos

Artefatos  são elementos  que  ajudam a prover  mais  informações  sobre  o processo, 

visando seu entendimento mais amplo, não interferindo no fluxo do processo (OMG, 2009).

Na Tabela 6, seguem os artefatos da BPMN.

Tabela 6 Descrição dos artefatos da notação BPMN

Objeto Descrição Figura
Anotações São textos e informações genéricas sobre 

o processo ou um elemento do processo. 

Grupo É  uma  maneira  de  agrupar  atividades 

para  melhor  compreensão  do  processo, 

mas sem interferir no mesmo

Objetos de 

dados

Pode indicar um documento ou dados de 

entrada ou saída de uma atividade.

A Figura 19 exemplifica a utilização de cada um dos artefatos listados acima:

• A atividade “Avaliar solicitação de crédito” está informando que existe um objeto 

de dado com um formulário de solicitação de crédito;



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• A atividade de “Preparar Documentação” está informando uma anotação através 

do artefato de anotação;

• As atividades “Avaliar histórico do cliente” e “Avaliar valor do crédito solicitado” 

estão agrupadas para representar mais visivelmente que ambas tratam a avaliação 

do crédito.

Figura 19 Exemplo da utilização de Artefatos da BPMN.

2.6 SOA e Serviços Web

Arquitetura Orientada a Serviços, mais conhecida como Service Oriented Architecture 

(SOA), é uma metodologia de programação criada para interligar diferentes softwares de uma 

forma simplificada e unificada;  tem, como foco, a interoperabilidade,  sendo adaptável  em 

quase  todas  as  situações.  Ela  já  está  em  constante  utilização  no  desenvolvimento  de 

aplicações (BRIEN, MERSON, BASS, 2007).

Esses métodos usufruem da tecnologia de sistemas distribuídos, criando serviços que 

os  acessem  e  tragam  as  informações  necessárias.  Esses  métodos  possuem  as  seguintes 

características, de acordo com Brien, Merson e Bass (2007):

• Uma interface publicada que abstrai a lógica subjacente;

• Sua localização é transparente;

• Pode ser implementada em diferentes linguagens ou plataformas e continuar sendo 

interoperável.

O SOA trabalha diretamente com web services e nada mais é do que a transformação 

da metodologia SOA em código fonte.



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Nas subseções s seguir, serão exemplificados alguns atributos de qualidade e os seus 

prós e contras na utilização dessa metodologia.

Na Figura 20, é exemplificada uma estrutura SOA.

Figura 20 Exemplificação de utilização do método SOA (W3C, 2002).

2.6.1 Interoperabilidade

Na  interoperabilidade  os  usuários  do  serviço  e  provedores  do  mesmo  podem  ser 

implementados em diferentes linguagens de maneira transparente através do mecanismo de 

envio e retorno. Isso é possível, pois os serviços  web definem o formato da interface e os 

protocolos de comunicação, mas não restringem a linguagem implementada ou a plataforma.

Para  garantir  a  interoperabilidade  dos  serviços  web  através  das  plataformas,  os 

serviços web utilizam basicamente dois padrões: Web Service Definition Language (WSDL) e 

Simple Object Access Protocol (SOAP), que são padrões abertos e de ampla utilização.

2.6.2 Desempenho

O desempenho pode ser lido de diversas formas, mas em se tratando de serviços web, 

leva-se em conta o tempo de resposta entre a solicitação de um pedido até o recebimento do 

mesmo. Na maioria dos casos, o desempenho é negativamente afetado, utilizando SOA.



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Para sistemas que devem ter uma resposta em tempo real, SOA não será a melhor 

opção a ser adotada.

O protocolo de interação, às vezes, tem de fazer uma consulta a uma base na qual 

estão listados  os servidores  para fazer  a  conexão,  isso é um fator  que amplia  latência  na 

requisição.

O uso do padrão Extensible Markup Language (XML) aumenta em muito a latência no 

servidor,  pois  o mesmo deve passar por  três  etapas  a  mais  para cada requisição:  análise, 

validação e transformação.

No lado positivo, SOA oferece transparência no quesito de localização dos serviços. 

Os usuários não necessariamente precisam saber a localização dos registros, isso faz com que 

nem percebam qualquer  modificação na localização dos mesmos.  Toda essa transparência 

pode ser utilizada também para balanceamento de carga, alternando entre servidores, tudo isso 

sem que o usuário requisitante perceba.

2.6.3 Segurança

Embora o termo segurança seja muito amplo em se tratando de software, em geral, 

existem quatro princípios associados:

• Confidencialidade,  garantia  de  que  apenas  o  destinatário  autorizado  deve  ler  a 

mensagem;

• Autenticidade,  está  relacionada  com  a  confiança  de  que  a  mensagem  enviada  é 

realmente do autor indicado;

• Integridade, garantia de que a mensagem esteja incorrupta;

• Disponibilidade, garantia de que o serviço estará disponível em tempo hábil.

A  seguir  há  algumas  características  que  são  levadas  em consideração  para  que  a 

segurança atingida seja a esperada:

• As mensagens enviadas devem ser criptografadas, mesmo sabendo que isso aumentará 

o tamanho do pacote a ser enviado. Dessa forma, garantimos que informações como 

dados de um cartão de crédito não serão interceptadas.

• As informações transferidas devem ser criptografadas não apenas durante a troca de 

mensagens, mas também no local onde serão armazenadas, assim, garantindo que a 

informação não seja descoberta mesmo após já estar armazenada no local de destino. 



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Isso tudo, pois algumas informações poderão estar armazenadas em organizações de 

terceiros.

• Um  sistema  de  autenticação  deve  ser  implementado  para  que  apenas  pessoas 

autorizadas acessem os serviços.

• Uma  solução  SOA  pode  ser  invocada,  procurando  os  serviços  em  um  diretório 

público, dessa forma, será necessário garantir que apenas pessoas autorizadas possam 

publicar informações.

Os  servidores  que  irão  armazenar  os  serviços  web devem estar  configurados  para 

utilizar  Secure  Socket  Layer (SSL)  e  certificados  digitais  para  encriptar  e  garantir  que a 

transmissão seja feita entre destinatário e remetente.

Mecanismos de segurança têm impacto negativo na performance, modificabilidade e 

interoperabilidade.

2.6.4 Garantia

A garantia de entrega dos pacotes SOA está diretamente ligada ao serviço de Internet 

contratado. Contudo, outro fator importante é a transação, sabe-se que ela é iniciada em um 

serviço e também é terminada no mesmo, para tanto, em casos de chamar diversos serviços 

que possuam transações, deve-se ter cuidado com a ordem de chamada e, se possível, possuir 

algum mecanismo que faça o processo inverso, caso alguma das chamadas tenha falhado.

2.6.5 Disponibilidade

Disponibilidade  é  o  tempo  em  que  o  serviço  ficará  disponível  para  acesso.  Pela 

perspectiva do usuário, quando um serviço não estiver disponível, não conseguirá finalizar 

corretamente todos os seus requerimentos. Na perspectiva do servidor do serviço, o mesmo 

somente  deverá  estar  disponível,  quando  for  utilizado  pelo  usuário.  Em  casos  de  não 

funcionamento correto dos serviços, o servidor acaba tendo sua reputação afetada.

Quando serviços externos são contratados, geralmente os mesmos vêm com um acordo 

de nível de segurança (Service Level Agreement (SLA)), que define em detalhes o tempo 

durante o qual o serviço estará disponível, o tempo máximo de espera até que o serviço seja 

reabilitado em caso de queda e, assim por diante os outros demais fatores.



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2.6.6 Modificabilidade

Modificabilidade é a habilidade de se fazer alterações rápidas em um serviço. Serviços 

são autosuficientes, modulares e acessados por meio de interfaces coesas. Dessa maneira, os 

custos de manutenção são reduzidos e a modificabilidade aumenta.  Por outro lado, caso a 

interface também tenha de ser modificada, fica difícil localizar quem está usando o serviço e 

quais os impactos que terá sobre estas interfaces.

Extensibilidade é um caso especial para a modificabilidade, são as formas como um 

serviço pode ser evoluído sem que afete outras partes do sistema. Isso é muito importante, 

pois as organizações estão sempre modificando suas regras de negócio. Para a extensão dos 

serviços SOA, existem três representações:

• Adição de novos serviços: não gera impacto algum em outros serviços que já estão em 

funcionamento.

• Estender um serviço sem modificação em interface: a utilização deste não interfere na 

visualização final do usuário, pois suas modificações ficam vedadas a regras e não a 

melhorias em interface.

• Estender  um serviço  com modificação  em interface:  quando  utilizada  esta  forma, 

existirá um passo a mais na modificação, em que se deve atualizar também os arquivos 

de interface para que tudo funcione alinhadamente.

2.6.7 Testabilidade

Testabilidade é o grau em que um sistema ou serviço facilita o estabelecimento de 

critérios de teste e a realização de testes para determinar se esses critérios foram cumpridos 

(BRIEN, MERSON, BASS, 2007).

Fazer testes em sistemas que utilizam SOA é mais complexo por razões que incluem:

• Dificuldade de traçar a execução do teste, quando os elementos residem em diferentes 

partes na internet.

• O código fonte dos serviços externos podem não estar disponíveis durante a execução 

dos testes. Também é possível não se ter acesso aos  logs gerados por estes serviços 

externos, o que dificulta a coleta dos resultados.

• Em alguns casos os testes devem ser feitos em todas plataformas disponíveis para 

garantir  o  total  funcionamento  do  sistema,  isso  pode  ser  um  desafio,  vendo  a 

quantidade de sistemas operacionais e de sistemas intermediários que existem e que 

são utilizados hoje em dia.



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2.6.8 Usabilidade

A usabilidade é um fator que pode ser comprometido com a utilização de serviços 

web, uma vez que a demora de resposta pode variar por diversos motivos da rede, causando 

uma  má  impressão  para  o  usuário  que  o  utilizará.  O  protocolo  SOAP  não  exibe  uma 

notificação do progresso da chamada, além de não conseguir cancelar uma chamada ativa.

Um exemplo prático de demora no tempo de resposta  de uma requisição pode ser 

demonstrado em um sistema de reserva de passagens aéreas, se o cliente solicita saber os voos 

que  saem  do  aeroporto  de  Porto  Alegre,  terá  de  encaminhar  consultas  para  todas  as 

companhias aéreas que operam em Porto Alegre para saber quais os voos disponíveis. Uma 

forma de agilizar esse processo é ter uma base de dados pré carregada, o que fará com que 

sejam desnecessárias as consultas a todas as organizações aéreas. Que, por fim, fará com que 

o tempo de resposta seja menor, causando menos incômodo ao usuário.

2.6.9 Escalabilidade

Escalabilidade é a possibilidade de uma plataforma estar preparada para crescer seu 

número de requisições sem redução de performance.

A  tecnologia  de  serviços  web  não  oferece  nenhuma  forma  de  aumentar  a 

escalabilidade,  porém existem algumas estratégias que podem ser utilizadas para este fim. 

Seguem três exemplos:

• Escala horizontal: adicionar servidores com balanceamento de carga.

• Escala vertical: aumentar a capacidade do servidor.

• A  performance  do  servidor  tende  a  baixar  a  cada  requisição,  sendo  que  a  cada 

mensagem enviada, o protocolo SOAP deve fazer todo o processo em cima do XML 

para tornar as informações usáveis no sistema. Deve ser feito um teste cuidadoso sobre 

esse  processo,  aumentando  gradativamente  a  quantidade  de  requisições,  pois  a 

magnitude da escalabilidade deve ser testada.

2.7 XML Process Defnition Language

A XML Process Definition Language (XPDL) foi criada com o objetivo de estabelecer 

um modelo de intercâmbio de processos de negócio entre diversas ferramentas que trabalham 



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com mapeamento de processos de negócio, sejam elas de modelagem, definição de processos 

ou controle de  workflow de processos (WfMC, 2008). Ela foi proposta,  inicialmente,  pela 

Workflow Management Coalition (WfMC), entidade que define padrões para a comunidade 

que trabalha com workflow.

De acordo com WfMC, BPMN é o padrão ideal para a definição de processos e, por 

esse motivo, a linguagem XPDL é totalmente compatível com ele (WfMC, 2008). O XPDL é 

uma  escrita  em  forma  textual  técnica  dos  processos  visualizados  pela  notação  BPMN, 

transcrevendo atividades, gateways, pools e demais elementos da notação em blocos de texto 

formatados em XML.

Por ser um padrão muito difundido e utilizado em diversos softwares de modelagem 

de processos de negócio, foi escolhido para estar presente na arquitetura dessa proposta.

Na Figura 21, é demonstrado um código XPDL. Cada elemento possui um atributo 

“Id” para a descoberta dos fluxos das atividades, das ligações existentes no processo.

Figura 21 Exemplo de um código XPDL.

2.8 UML – Unified Modeling Language

UML  é  uma  linguagem  de  modelagem  unificada  cujo  objetivo  é  auxiliar  no 

desenvolvimento de projetos de software. Através de sua notação consegue representar, mais 

claramente, processos que serão implementados nos softwares (JONES, 2002).



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UML não é uma metodologia para o desenvolvimento de softwares, ela não definirá os 

passos  que  devem ser  seguidos  para  o  mesmo,  pois  serve  somente  como  auxiliadora  no 

entendimento de processos para o desenvolvimento de softwares (JONES, 2002).

Em 1997, a UML foi aceita como padrão pela  Object Management Group (OMG). 

OMG é um consórcio internacional de empresas que define padrões na área de Orientação a 

Objetos (TONSIG, 2011).

Dentre os diversos diagramas que a UML define, será descrito um pouco mais sobre o 

Diagrama de Casos de Uso, Diagrama de Classes e Diagrama de Componentes.

2.8.1 Diagrama de Casos de Uso

Um caso de uso é a representação de uma ação dentro de um software. Essa ação é 

executada  por  um ator.  Portanto,  um diagrama de casos  de uso é a  representação de um 

cenário em que um ou mais atores podem executar casos de uso (SANTOS, 2011).

Na Figura 22, são demonstrados os elementos utilizados neste diagrama. São eles: o 

ator e o caso de uso.

Figura 22 Elementos de um Diagrama de Caso de Uso

Na Figura 23, está representado um diagrama de caso de uso em que é exemplificado 

um Vendedor podendo acessar os casos de uso de Consultar produtos e Consultar estoque, 

enquanto o Cliente possui apenas acesso ao caso de uso de Consultar produtos.

Figura 23 Exemplo de um Diagrama de Caso de Uso



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2.8.2 Diagrama de Classes

Uma classe é  a descrição  de um objeto.  Um diagrama de classes  é composto  por 

diversas  classes,  cujo objetivo é  demonstrar,  em forma diagramada,  todos os objetos  que 

interagem em determinado processo ou ferramenta (TONSIG, 2011).

Para uma melhor compreensão sobre as classes, será descrita sua estrutura e a mesma 

poderá ser acompanhada na Figura 24. As classes são representadas com três retângulos, um 

abaixo do outro:

• O primeiro retângulo é designado para armazenar  o nome da classe,  por exemplo, 

“Cliente”. 

• O segundo  retângulo  é  utilizado  para  descrever  os  atributos  da  classe,  tais  como 

“Nome”, “Sexo” e “Idade”. 

• O terceiro retângulo é utilizado para definir as operações que a classe pode fazer, tais 

como “ComprarVeículo()” e “VenderVeículo()”. 

Não é necessário o preenchimento de todos os retângulos, pode-se criar um diagrama 

mais simples contendo apenas o nome das classes.

Figura 24 Exemplo de Classe

A Figura 25 contém um exemplo para a compreensão das ligações entre classes. As 

classes representadas são Cliente, Veículo, Carro e Moto. Segue a descrição das ligações:

• A ligação existente entre o Veículo, Carro e Moto é chamada de herança. Como a 

flecha está apontando para o veículo, significa que a classe Veículo poderá ser um 

Carro ou uma Moto.

• A  ligação  existente  entre  a  classe  Cliente  e  Veículo  é  uma  ligação  denominada 

associação que, neste caso, aponta que um Cliente pode ter zero ou vários (0 .. *) 

Veículos, e, olhando pelo outro lado, podemos ver que um Veículo pode pertencer a 

apenas um (1) Cliente.



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Figura 25 Exemplo de um Diagrama de Classes

2.8.3 Diagrama de Componentes

No contexto de desenvolvimento de softwares um componente pode ser considerado 

desde  um  código  fonte,  uma  classe  externa,  uma  biblioteca  de  funções,  entre  outros 

(SANTOS, 2011).

Na Figura 26, é demonstrado o elemento que representa um componente dentro de um 

diagrama de componentes.

Figura 26 Elemento que representa um Componente em um Diagrama de Componentes

Na Figura 27, é exemplificado um diagrama de componentes em que o componente 

Sistema necessita de todos os demais componentes, sendo eles:

• Banco de Dados e Servidor de Internet estão representando sistemas externos.

• Valida  CPF  e  Gráficos.dll  estão  representando  componentes  necessários  para  o 

funcionamento do sistema.



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Figura 27 Exemplo de um Diagrama de Componentes



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3 TRABALHOS RELACIONADOS

3.1 Modelos

Existem  diversos  modelos  que  implementam  estruturas  BPM.  A  seguir 

exemplificaremos  dois  que  foram  utilizados  como  base  para  a  criação  do  modelo  da 

ferramenta que está sendo desenvolvida.

3.1.1 Artigo:  A  Basing  on  Model-Driven  Framework  of  Service-Oriented  Software 

Production Line

O trabalho proposto por CHAO (2009), tem como objetivo criar um framework para 

modelar processos de linha de produção, utilizando características do BPMN no motor central 

do  framework. Neste é apresentado um modelo simplificado para interações de atividades, 

utilizando elementos do BPMN. O modelo é representado na Figura 28, cujos elementos estão 

dispostos em classes como  BPMNElement que herda características da  Graphical Element 

que, por sua vez, herda informações das classes Flow Object ou Connecting Object.

A classe Flow Object pode ser dos tipos Event, Gateway ou Activity.

A  classe  Connecting  Object possui  os  atributos  sourceRef[1]:  flowObject e 

sourceRef[2]: flowObject que são objetos do tipo flowObject e demonstram o fluxo de uma 

atividade para outra. A mesma classe ainda herda características das classes Sequence Flow 

ou Message Flow para definir qual tipo de conexão existe entre as atividades.

Figura 28 Meta modelo de BPMN de acordo com CHAO (2009). 



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3.1.2 Artigo: Modeling and Validating BPMN Diagrams

O trabalho proposto por CHINOSI e TROMBETTA (2009) tem, como objetivo, criar 

um novo modelo de classes simplificado para suportar a notação BPMN. Os autores atribuem 

a criação deste novo modelo devido à grande complexidade e à falta de clareza com que os 

modelos  atuais  estão  sendo feitos.  O modelo  proposto  é  estruturado  de  forma  simples  o 

suficiente para suportar a notação. Sendo ele um meta modelo, não contém a descrição dos 

atributos e operações das classes, porém suficientemente entendível para que seja estendido.

Na Figura 29, é demonstrado o modelo criado no artigo.  Pode-se observar que tal 

modelo possui estas classes principais: BPD,  Pool,  Lane. A ligação entre as classes ocorre 

desta forma:

• BPD pode ter um ou mais Pool;

• Pool pode ter apenas um BPD;

• Pool pode ter um ou mais Lane;

• Lane pode ter apenas uma Pool.

Desta forma, diz-se que um diagrama terá uma ou várias Pools, e cada Pool poderá ter 

uma ou várias  Lanes. Dentro das  Lanes, serão adicionados os elementos como  Activities e 

Events.

Figura 29 Meta modelo de BPMN de acordo com CHINOSI e TROMBETTA (2009). 

3.2 Ferramentas

No mercado,  existem várias  ferramentas  que  desempenham tarefas  de  um BPMS, 

dentre  estas,  duas  se  destacam,  sendo  elas  a  BizAgi  e  Bonita  Open  Source,  que  serão 

brevemente apresentadas na sequência.



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3.2.1 BizAgi

BizAgi é uma organização que está há mais de 20 anos no mercado e desenvolve uma 

ferramenta BPMS denominada BizAgi. A ferramenta é dividida em dois módulos. Um deles é 

mais completo, possuindo todas as funcionalidades exigidas para o completo funcionamento 

de um BPMS, não é uma ferramenta  freeware. O outro módulo serve para a modelagem de 

processos de acordo com a notação BPMN, este é open source.

O módulo para modelagem de processos é um dos mais utilizados hoje em dia, possui 

suporte para exportação XPDL, que é um formato padrão definido pela WfMC. A interface é 

bem completa, intuitiva e prática para a modelagem de processos.

Na Figura 30, é exemplificada a ferramenta, criando um processo dentro do módulo 

BPMN.  Observando  a  Figura  30,  à  esquerda,  existem  os  elementos  que  podem  ser 

adicionados ao processo. O processo é desenhado no centro e para adicionar um elemento ao 

processo, basta arrastá-lo com o mouse. 

Figura 30 Software BizAgi 



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3.2.2 Bonita Open Solution

Bonita Open Soluiton é uma ferramenta desenvolvida a partir de 2001 e mantida pela 

organização  BonitaSoft.  Ela  é  uma  ferramenta  parecida  com a  BizAgi,  porém tendo  um 

diferencial, é totalmente  open source, desde a modelagem do processo até os módulos que 

compreendem o fluxo de processos.

Bonita  Open  Solution  também  implementa  funcionalidades  de  importação  e 

exportação XPDL.

A Figura 31 demonstra a Bonita Studio em sua etapa de modelagem de processos. 

Percebe-se que sua interface é similar a do BizAgi, contendo, à esquerda, todos os elementos 

da notação BPMN e, ao centro, o desenho do processo.

Figura 31 Software Bonita Open Solution 

3.2.3 Graphviz

Graphviz1 é um ferramenta para criar fluxos de diagramas.  Seu diferencial  está na 

criação desses fluxos, pois os mesmos não precisam ser desenhados, apenas referenciados 

textualmente, o próprio Graphviz se encarrega de criar o desenho.

Na Figura 32, é demonstrado o funcionamento do Graphviz. Para tanto foi criada uma 

estrutura simples com o seguinte código:

1Biblioteca disponível em http://www.graphviz.org/



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digraph G {“Atividade 1”->”Atividade 2”}

Figura 32 Exemplo de saída do Graphviz



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4 TRABALHO PROPOSTO

4.1 Visão Geral

O propósito  básico  do trabalho é  fornecer  uma arquitetura  em software para  gerir 

modelos de processos de negócio. Para tal, essa arquitetura oferecerá interfaces para realizar a 

carga de modelos representados no formato XPDL. As interfaces seguirão a arquitetura SOA. 

A partir dessa carga, que poderá ser realizada a partir de ferramentas já estabelecidas como 

Bizagi ou Bonita, os processos serão armazenados no modelo interno da aplicação, que pode 

ser visto no diagrama de classes.

Além de permitir  a carga e o armazenamento de modelos, a ferramenta facilitará a 

disseminação dos processos por meio de uma ferramenta  web, bem como o refinamento do 

processo, por meio de anotações e comentários. Dessa forma, o processo poderá ser evoluído 

de maneira colaborativa por meio de um ambiente no qual todos têm acesso à informação e 

podem consultar as relações entre os processos.

O nome da  ferramenta  será  Promap,  em que “Pro”  significa  “Processo”  e  “Map” 

significa “Mapeamento”, ou seja uma ferramenta de mapeamento de processos.

O trabalho tem a premissa de que a ferramenta seja capaz de controlar os diversos 

processos desenvolvidos em organizações. O mesmo manterá os processos organizados para 

simplificar a localização destes, facilitando as tarefas dos colaboradores que poderão fazer 

uma consulta quando não recordarem corretamente das atividades a serem feitas. Além das 

definições das tarefas individuais estarem mais esclarecidas, os colaboradores começarão a ter 

uma ideia do todo, ou seja, saberão onde inicia o trabalho e onde ele termina.

Na Figura  33,  é  exibida  a  visão  geral  do  projeto.  Na mesma  figura  existe  o  ator 

Analista de Processos que trabalha diretamente com o software modelador e com o próprio 

ProMap. No software modelador, ele cria o processo e o exporta em formato XPDL, já, no 

ProMap, ele importa esse processo.

Também temos presente, na Figura 33, o ator Colaborador (podendo ser mais de um) 

que trabalha diretamente com o ProMap, podendo visualizar os processos dos quais faz parte, 

documentá-los  textualmente,  vinculá-los  a  outros  processos,  ou  extrair  um  documento 

completo sobre o processo.

Dentro  da  estrutura  do  ProMap,  podemos  ver  uma  Interface  Web  conectando-se 

diretamente aos controladores do sistema (os casos de uso). Esses controladores, por sua vez, 



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trabalham diretamente com o modelo de classes, e este faz as consultas e as atualizações no 

banco de dados.

Figura 33 Visão geral.

4.2 Arquitetura da Ferramenta

A arquitetura  da  ferramenta  demonstra  como  será  feita  a  distribuição  das  classes. 

Utilizando o padrão Model, View e Controller (MVC), consegue-se dividir a programação, de 

forma a separar o trabalho em que o desenvolvedor que trabalhará nas classes de modelo, com 

as regras de negócio, poderá não ser o mesmo desenvolvedor que programará o layout. Com o 

padrão MVC cada desenvolvedor poderá trabalhar apenas nas suas classes, sem interferir no 

trabalho do outro.

O diagrama apresentado na Figura 34 demonstra uma estrutura dividida em  Model, 

View e Controller.  A View serve para formalizar uma apresentação direta com o usuário da 

ferramenta, a Model representa as informações gerenciadas pela aplicação e implementa as 

regras de negócio da mesma, e a Controller controla o fluxo das mensagens entre as camadas 

View e Model.  Dentro do bloco Control,  estão os controladores  da ferramenta;  dentro do 

bloco Model, estão os modelos que fazem conexão direta às tabelas do banco de dados; e 

dentro do bloco View, estão as classes utilizadas para gerar as telas.



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Figura 34 Diagrama de Modelo de Arquitetura (MVC).

4.3 Papéis e Responsabilidades

Para a definição dos papéis e responsabilidades  será demonstrado um diagrama de 

casos de uso na Figura 35.

Na Figura 35, existem dois atores envolvendo-se com os casos de uso. Eles são o 

Analista de Processos e o Colaborador. O Analista de Processos se envolve em todos os casos 

de uso, diferente do Colaborador, que se envolve em todos, exceto no caso de uso de Importar 

processo (XPDL).



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Figura 35 Diagrama de Casos de Uso.

Na Tabela 7, serão, brevemente, definidas as funcionalidades de cada caso de uso.
Tabela 7 Descrição dos Casos de Uso.

Caso de Uso Descrição
Importar Processo 

(XPDL)
Essa rotina serve para importar um processo escrito em XPDL.

As ferramentas BizAgi e Bonita permitem o desenho do processo 

e, na sequência, permitem exportá-lo para XPDL.

Essa rotina é utilizada apenas pelo Analista de Processos.
Documentar processo Nesse caso de uso, os usuários da ferramenta podem adicionar 

informações textuais às atividades e processos, também podem 

ser cadastradas informações como regras de negócio.

Ainda, é possível criar vínculos entre os processos, por exemplo, 

uma atividade chamada “verificar débito”, pode ser vinculada a 

um outro processo que serve apenas para fazer essas verificações, 

com  isso,  também,  conseguimos  um  reaproveitamento  de 

processos.
Visualizar processo Tela para visualização dos processos.

Nessa tela, os usuários têm acesso às informações inseridas pelos 

colaboradores.

Também está disponível uma visualização gráfica do processo, 

utilizando a ferramenta Graphviz.
Navegar nos processos Para conseguir navegar de forma agradável entre os processos, 

será  importante  que  os  mesmos  estejam  vinculados  uns  aos 

outros, dessa forma podendo gerar uma visualização ampla com o 



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Caso de Uso Descrição
auxílio da ferramenta Graphviz.

Após  estarem  visualizando  todos  os  processos,  podem  clicar 

sobre eles para detalhá-los.
Exportar documento A exportação é feita individualmente por processo, juntando as 

informações de suas atividades, criando um documento em que 

são listadas as atividades e suas descrições.

No final do documento, está incluso um fluxograma do processo 

gerado através da ferramenta Graphviz.

4.4 Modelo de Domínio

Modelos de Domínio são utilizados para representar um problema ou definição de uma 

futura estrutura. Por ser apenas conceitual auxilia na definição do vocabulário a ser usado 

entre os envolvidos. O modelo representa relações entre entidades, assim como atributos e 

métodos, lembrando que, por ser conceitual, na prática, poderá sofrer modificações.

O modelo de domínio a seguir procura representar os conceitos envolvidos em um 

processo,  bem como um conceito  de como eles  serão  armazenados  dentro  da  ferramenta 

proposta.

Para representarmos um processo em forma de classes, desenvolvemos o diagrama 

representado na Figura 36 e mapeamos o mesmo da seguinte maneira:

• Classe  Process é  a  representação  do  processo  em  forma  de  classes.  Tem,  como 

objetivo, criar objetos do tipo Pool;

• Classe Pool é a representação de uma piscina dentro do processo. Tem, como objetivo, 

criar Swimlanes;

• Classe  Swimlane é a representação de uma raia dentro da piscina que, por sua vez, 

também pode ser considerado um participante. Essa classe consegue criar os objetos 

de fluxo para o processo.

• Classe  Flow Object é responsável por definir os objetos de fluxo que, por sua vez, 

poderá ser um Evento, uma Atividade ou um Gateway. Essa classe também pode ter 

artefatos relacionados, sendo estes de tipo Annotation ou Data Object.

• Classe  Connecting Object  é responsável por manter a conexão entre dois objetos de 

fluxo. A conexão poderá ser de três tipos:



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◦ Association, que acontece quando ocorre a troca de mensagens entre processos 

diferentes.

◦ Message Flow é usada quando há troca de mensagens entre diferentes Pools.

◦ Sequence Flow liga objetos dentro de uma mesma Pool.

• Classe  Artifact  é utilizada para adicionar artefatos em um Flow Object.  Os mesmos 

servem apenas como documentação do processo e podem ser de dois tipos:

◦ Annotation: texto simples para adicionar alguma observação ao processo.

◦ Data Object:  adiciona uma imagem de objeto, utilizada para representar algum 

documento que seja necessário nessa atividade.

Figura 36 Proposta de Diagrama de Domínio.



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4.5 Modelo de classes

O modelo de classes, exposto na Figura 37, representa os conceitos envolvidos em um 

processo, bem como a forma pela qual eles serão armazenados dentro da ferramenta.

 Figura 37 Diagrama de Classes.



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As tabelas enumeradas de 8 até 13 dispõem uma breve descrição das classes, atributos 

e métodos existentes no ProMap. 

Tabela 8 Descrição da classe PProcess.

Classe PProcess
Representa o processo na estrutura BPM.
Atributos
id Código no banco de dados.
nome Nome.
dt_importacao Data de importação.
pools Pools que estão dentro deste processo.
connect_objects Conexões do processo.
artifacts Artefatos dentro do processo.
Métodos
criarProcesso() Cria um novo processo.
carregarProcesso() Carrega um processo do banco de dados bem como suas Pools e 

toda estrutura do processo.
gravarProcesso() Grava o processo no banco de dados.
apagarProcesso() Apaga o processo do banco de dados.
criarPool() Cria uma pool para este processo.
carregarPools() Carrega as Pools deste processo.
criarConnectObject() Cria uma nova conexão entre dois Flow Objects.
carregarConnectObjects() Carrega as conexões.
criarArtifact() Cria um novo artefato.
carregarArtifacts() Carrega os artefatos.
importarXPDL() Importa um arquivo XPDL.
gerarFluxograma() Gera o desenho (png) a partir da classe Graphviz.
gerarDocumento() Gera o documento pdf contendo todas informações sobre um 

processo.
toArray() Retorna o objeto em formato de Array.



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Tabela 9 Descrição da classe PPool.

Classe PPool
Representa uma piscina na estrutura BPM.
Atributos
id Código no banco de dados.
nome Nome do processo ou subprocesso dentro do processo principal 

(ex: avaliação de crédito).
swimlanes Swimlanes que estão dentro da Pool.
Métodos
criarPool() Cria uma nova Pool.
carregarPool() Carrega dados da Pool a partir do banco de dados.
apagarPool() Apaga a Pool do banco de dados.
gravarPool() Grava a Pool no banco de dados.
criarSwimlane() Cria uma Swimlane dentro desta Pool.
carregarSwimlanes() Carrega as Swimlanes desta Pool.
toArray() Retorna o objeto em formato de Array.

Tabela 10 Descrição da classe PSwimlane.

Classe PSwimlane
Representa a raia na estrutura BPM.
Atributos
id Código no banco de dados.
nome Nome do participante, geralmente se trata de cargos que operam 

com o processo, também denominados papéis. (Ex: Gerente de 
Contas, Gerente de Marketing, Setor de Manutenção).

ref_papel Código do papel armazenado no banco de dados.
flowobjects  Flow Objects que estão dentro da Swimlane.
Métodos
criarSwimlane() Cria uma nova Swimlane
apagarSwimlane() Apaga a Swimlane.
carregarSwimlane() Carrega a Swimlane do banco de dados.
gravarSwimlane() Grava a Swimlane no banco de dados.
criarFlowObject() Cria um Flow Object dentro desta Swimlane.
carregarFlowObjects() Carrega os Flow Objects desta Swimlane.
toArray() Retorna o objeto em formato de Array.



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Tabela 11 Descrição da classe PFlowObject.

Classe PFlowObject
Representa um objeto na estrutura BPM, podendo ser um evento, uma atividade, um 
subprocesso ou um gateway.
Atributos
id Código no banco de dados.
nome Nome do objeto (Ex: Pagamento efetuado?, Gerar senha de 

atendimento).
anotacoes Anotações feitas internamente no Promap neste objeto.
tipo Tipo de FlowObject, podendo ser:

ES (Evento de início)
EE (Evento de finalização)
AA (Atividade normal)
AS (Sub processo)
GW (Gateway)

Métodos
criarFlowObject() Cria um novo FlowObject. Neste método já é definido o tipo.
carregarFlowObject() Carrega o FlowObject com dados do banco de dados.
apagarFlowObject() Apaga o FlowObject do banco de dados.
gravarFlowObject() Grava o FlowObject no banco de dados.
retornaEstiloGraphviz() Retorna o estilo apropriado para este objeto, a diferença é 

baseada no atributo tipo.
toArray() Retorna o objeto em formato de Array.

Tabela 12 Descrição da classe PArtifact.

Classe PArtifact
Representa o artefato na estrutura BPM.
Atributos
id Código no banco de dados.
descrição Descrição do artifact (Ex: Formulário de solicitação de crédito).
anotacoes Anotações feitas internamente no Promap neste Artifact.
tipo Tipo de Artifact, podendo ser dos tipos:

A (Anotation) - Uma breve anotação
D (Data object) - Imagem que representa algum conteúdo como 
por ex. formulário

flowobjects  Flow Objects que estão vinculados a este artefato.
Métodos
criarArtifact() Cria um novo Artifact. Neste método já é definido o tipo.



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apagarArtifact() Apaga o Artifact.
carregarArtifact() Carrega o Artifact do banco de dados.
gravarArtifact() Grava o Artifact no banco de dados.
conectarFlowObject() Conecta um FlowObject a este Artifact.
retornaEstiloGraphviz() Retorna o estilo apropriado para este objeto, a diferença é 

baseada no atributo tipo.
toArray() Retorna o objeto em formato de Array.

Tabela 13 Descrição da classe PConnectObject.

Classe PConnectObject
Representa a conexão entre os objetos na estrutura BPM.
Atributos
id Código no banco dados.
descrição Descrição da conexão (Ex: Sim, Não, também pode não ter 

descrição).
tipo Tipo da conexão, podendo ser dos tipos:

A (Association) - Troca de mensagem entre diferentes processos
M (Message Flow) - Troca de mensagem entre diferentes Pools
S (Sequence Flow) - Troca de mensgem dentro da mesma Pool

obj1: flowObject Objeto do tipo Flow Object que cria a ligação para o próximo.
obj2: flowObject Objeto do tipo Flow Object que recebe a ligação do anterior.
Métodos
criarConnectObject() Cria um novo Connect Object. Neste momento já são passados 

os dois objetos que serão conectados.
gravarConnectObject() Grava o Connect Object no banco de dados.
apagarConnectObject() Apaga o Connect Object do banco de dados.
toArray() Retorna o objeto em formato de Array.

4.5.1 Utilização das classes

A seguir é apresentada a forma com que as classes são utilizadas para criar um novo 

processo e armazená-lo no banco de dados, assim como carregar um processo do banco de 

dados e para excluir um processo no mesmo.

A Figura 38 demonstra a criação de um novo processo e o armazenamento do mesmo 

no banco de dados.



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Figura 38 Criação de processo utilizando as Classes.

A Figura 39 demonstra o carregamento de um processo do banco de dados. Após o 

carregamento,  o  código  fonte  exibe  uma  forma  para  capturar  o  nome  dos  papéis  deste 

processo.

Figura 39 Carregamento de processo utilizando as Classes.



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A Figura 40 demonstra a exclusão de um processo do banco de dados.

Figura 40 Exclusão de processo utilizando as Classes.

4.6 Modelo Relacional

O  modelo  Relacional,  também  conhecido  como  Diagrama  E.R.  (Entidade 

Relacionamento), foi desenvolvido baseado no diagrama de classes. O mesmo é demonstrado 

na Figura 41.

Figura 41 Diagrama E.R. do ProMap.

As Tabelas enumeradas de 14 até 23 dispõem uma breve descrição das tabelas e dos 

campos do Diagrama E.R. do ProMap. 



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Tabela 14 Descrição da tabela pro_usuarios.

Tabela pro_usuarios
Tabela destinada a armazenar os usuários que terão acesso ao sistema.
Campos
id Código único que cada usuário tem no sistema.
nome Nome do usuário.
email Email do usuário. Utilizado como Login para acessar o sistema.
senha Senha do usuário para acessar o sistema.
perfil Pode ser Analista de Processos (A) ou Colaborador (C).
fl_ativo Define se o usuário poderá acessar o sistema.

Tabela 15 Descrição da tabela pro_papeis.

Tabela pro_papeis
Tabela destinada a armazenar os papéis no sistema. Eles podem ser cadastrados como setores 

ou cargos da empresa.
Campos
id Código único do papel.
nome Nome do papel.

Tabela 16 Descrição da tabela pro_usuarios_papeis.

Tabela pro_usuarios_papeis
Tabela utilizada para relacionar os usuário a um determinado papel no sistema.
Campos
id Código único para representar um usuário em um papel.
ref_usuario Código único da tabela pro_usuarios.
ref_papel Código único da tabela pro_papeis.

Tabela 17 Descrição da tabela pro_process.

Tabela pro_process
Tabela destinada ao armazenamento das informações básicas do processo.
Campos
id Código único do processo.
nome Nome do processo.
dt_importacao Data em que o processo foi importado.



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Tabela 18 Descrição da tabela pro_pool.

Tabela pro_pool
Tabela destinada ao armazenamento de informações das Pools do processo.
Campos
id Código único da Pool.
nome Nome da Pool.
ref_process Código único da tabela pro_process.

Tabela 19 Descrição da tabela pro_swimlane.

Tabela pro_swimlane
Tabela destinada ao armazenamento de informações das Swimlanes.
Campos
id Código único da Swimlane.
ref_papel Código único da tabela de pro_papeis.
ref_pool Código único da tabela pro_pool.

Tabela 20 Descrição da tabela pro_flow_object.

Tabela pro_flow_object
Tabela destinada ao armazenamento dos objetos que estarão presentes no proc