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CONSUMO ALIMENTAR, ESTADO NUTRICIONAL E RISCO CARDIOVASCULAR 

DE ADULTOS E IDOSOS DE UM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL 

 

FOOD CONSUMPTION, NUTRITIONAL STATUS AND CARDIOVASCULAR RISK 

OF ADULTS AND ELDERLY OF A MUNICIPALITY OF RIO GRANDE DO SUL 

 

Lilian Lopes Oliveiraᵅ, Patricia Fassinaᵇ 

 

ᵅ Academica do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Taquari (Univates), 

Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil 

ᵇ Docente do Curso de Nutrição da Universidade do Vale do Taquari (Univates), 

Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil 

 

 

 

 

Autor correspondente: 

Patricia Fassina, Universidade do Vale do Taquari, Rua Avenida Avelino Tallini, 171, 

Bairro Universitário, CEP: 95900-000, Lajeado RS, Brasil. e-mail: 

patriciafassina@univates.br 

Número total de palavras do manuscrito: 4076 

As autoras declaram não terem conflitos de interesse. 

mailto:patriciafassina@univates.br


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Resumo 

Introdução e objetivos: Doenças cardiovasculares constituem um dos mais 

relevantes problemas de saúde pública. Este estudo objetivou avaliar o consumo 

alimentar, o estado nutricional e o risco cardiovascular em adultos e idosos que 

frequentaram uma Unidade Básica de Saúde de um município do Rio Grande do Sul, 

Brasil. Método: Estudo quantitativo, descritivo e transversal realizado entre fevereiro 

e julho de 2018 com 216 adultos e idosos. Para a verificação da ingestão dietética 

aplicou-se recordatório alimentar de dois dias, sendo um do dia de semana e um do 

final de semana. Para o estado nutricional calculou-se o índice de massa corporal 

classificado pela Organização Mundial Saúde para adultos e Organização Pan-

Americana de Saúde para idosos. O risco cardiovascular foi analisado através da 

circunferência da cintura, relação cintura/estatura e relação cintura/quadril. A análise 

estatística considerou um nível de significância máximo de 5% (p≤ 0,05), com testes 

realizados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0. 

Resultados: A maioria da amostra apresentou excesso de peso (55,6%; n=120), 

maior consumo energético (p=0,001), de carboidratos (p=0,001), proteínas (p=0,019) 

e sódio (p=0,035) por homens, o risco cardiovascular foi identificado em 81,1% 

(n=175), pela circunferência da cintura, bem como pela relação cintura/quadril, 74,1% 

(n=160), sendo maior entre as mulheres (p=0,001). Na relação cintura/estatura, houve 

risco cardiovascular associado à obesidade (p=0,001) e sem risco cardiovascular 

relacionado ao baixo peso e eutrofia (p=0,001). Conclusão: Percebeu-se uma 

prevalência de excesso de peso, risco cardiovascular predominante nas mulheres e 

maior consumo energético, de carboidratos, proteínas e sódio entre os homens.  

Palavras-chave: Fatores de risco, Doenças cardiovasculares, Saúde.  



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Abstract 

Introduction and objectives: Cardiovascular diseases are one of the most relevant 

public health problems. This study aimed to evaluate dietary intake, nutritional status 

and cardiovascular risk in adults and elderly people attending a Basic Health Unit in a 

city of Rio Grande do Sul, Brazil. Method: A quantitative, descriptive and cross-

sectional study carried out between February and July 2018 with 216 adults and 

elderly. To verify the dietary intake, a 24-hour food recall and a one-day weekend food 

recall were applied. For the nutritional status, body mass index was calculated by the 

World Health Organization and Pan American Health Organization. Cardiovascular risk 

was analyzed through waist circumference, waist-to-height ratio and waist-to-hip ratio. 

The statistical analysis considered a maximum significance level of 5% (p≤0.05), with 

tests performed in the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 22.0. 

Results: The majority of the patients presented overweight (55.6%, n = 120), higher 

energy intake (p = 0.001), carbohydrates CH (p = 0.001), proteins by men and 

cardiovascular risk, 81.1% (n = 175), waist circumference, and waist / hip ratio, 74.1% 

(n = 160), being higher among women (p = 0.001). In the waist / height ratio, there was 

a cardiovascular risk associated with obesity (p = 0.001) and no cardiovascular risk 

related to low weight and eutrophy (p = 0.001). Conclusion: There was a prevalence 

of overweight, cardiovascular risk predominant in women, and higher energy intake, 

carbohydrate, protein and sodium among men. 

Key words: Risk factors, Cardiovascular diseases, Health.  

  



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QUADRO DE ABREVIATURAS E SIGLAS 

CC  Circunferência da Cintura 

CHO   Carboidrato 

CQ  Circunferência do Quadril 

DCV  Doenças Cardiovascular 

HAS  Hipertensão Arterial Sistêmica 

IMC  índice de Massa Corporal 

LIP  Lipidios 

MS  Ministério da Saúde 

OMS  Organização Mundial da Saúde 

PTN  Proteina 

RCEst  Relação Cintura/Estatura 

RCQ  Relação Cintura/Quadril 

RCV  Risco Cardiovascular 

UBS  Unidade Básica de Saúde 

VET  Valor Energético Total 

 

ABLE OF ABBREVIATIONS AND ACRONYMS 

CW  Waist Circumference 

CHO   Carbohydrate 

CH  Hip Circumference 

DCV  Cardiovascular Diseases 

HAS  Systemic Arterial Hypertension 

IMB  body mass index 

LIP  Lipidios 



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MH  Ministry of Health 

WHO  World Health Organization 

PTN  Protein 

RWSta Relationship Waist / Stature 

WHR  Waist / Hip ratio 

CVR  Cardiovascular risk 

BHU  Basic health Unit 

VET  Total Energy Value 

 

INTRODUÇÃO 

As doenças cardiovasculares (DCV) consistem em alterações na modulação 

automática do funcionamento do sistema cardíaco, sendo este responsável pelo 

transporte de oxigênio e nutrientes necessários às células, a fim de que essas possam 

executar suas funções no organismo humano¹,². Dentre as DCV encontram-se a 

arritmia cardíaca, aterosclerose, cardiomiopatia, cardiopatia congênita, doença 

arterial periférica, infarto, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial sistêmica (HAS), 

entre outras³. 

Em consequência das DCV, ocorrem, no mundo, em torno de 17 milhões de 

mortes por ano e, dessas, 9,4 milhões estão relacionadas à HAS⁴. No Brasil, dados 

apresentados pelo Ministério da Saúde (MS) indicam que, aproximadamente, 33% das 

mortes são causadas por DCV. Esses números tornam-se ainda maiores se 

considerarmos a população idosa, chegando a, aproximadamente 40%⁵. 

Além dos efeitos maléficos à saúde, as DCV são também responsáveis por 

gerar grande impacto econômico nos orçamentos governamentais, o que resulta em 



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altos custos diretos e indiretos, principalmente nos casos de alta complexidade⁶. No 

Brasil, no ano de 2007, 27,4% das internações de indivíduos com 60 anos ou mais 

foram causadas por DCV⁷, gerando um custo global superior a um bilhão de reais⁶.  

Dentre os fatores de risco para as DCV estão a obesidade e o consumo 

alimentar inadequado, sendo que a ingestão adequada de carboidrato (CHO), 

proteína (PTN), lipídeos (LIP), gordura saturada, gordura trans e sódio pode diminuir 

a incidência das DCV⁸,⁹. Entretanto, atualmente, ocorreram alterações nos padrões 

dietéticos e nutricionais da população brasileira de todos os estratos sociais e faixas 

etárias caracterizada pela redução nas prevalências dos déficits nutricionais e 

aumento expressivo de sobrepeso e obesidade, com consequente desenvolvimento 

das doenças cardiovasculares, acarretando em mudanças no padrão da distribuição 

das morbimortalidade das populações¹⁰. 

Devido a rotina agitada da população percebe-se um aumento do consumo de 

alimentos industrializados, e até mesmo a realização das refeições fora do lar, 

principalmente em restaurantes, pensões e fast-foods, constata-se uma redução 

considerável no consumo de carboidratos complexos, frutas, verduras e legumes. 

Esse fato gera um quadro de excesso calórico por conta da elevada ingestão de 

macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos), e deficiência de micronutrientes 

(vitaminas e minerais)¹¹. 

Neste sentido, a identificação de pacientes sob risco elevado de sofrer um 

evento coronário tem papel fundamental na prevenção do infarto e do acidente 

vascular cerebral. Para a identificação do risco cardiovascular (RCV) são utilizados 

métodos de avaliação antropométrica, como a circunferência da cintura (CC) que 

avalia a gordura visceral e a relaciona ao risco de doenças cardiovasculares; a relação 



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cintura/quadril (RCQ) que, por meio da divisão das medidas da cintura e do quadril, 

é possível também se verificar o risco de doenças cardiovasculares e a relação 

cintura/estatura (RCEst) que avalia o RCV e apresenta vantagem em relação a CC 

isolada já que possui regulação direta pela altura e permite, utilizar um ponto de corte 

único, independente do sexo e etnia¹². 

Assim, idealiza-se que adultos e idosos devam receber uma especial atenção 

aos programas de saúde, com relação a identificação da presença de fatores de risco 

para as DCV, para que possam ser orientados com ações educativas e preventivas, 

visando uma alimentação adequada e a pratica de atividades físicas, buscando um 

estilo de vida mais saudável. Essas ações podem evitar diversas comorbidades, 

processo que contribuirá para a longevidade e qualidade de vida da população⁵. 

Nessa lógica, torna-se imprescindível o tratamento dessas doenças, assim 

como o diagnóstico e a identificação dos fatores de riscos, pois intervenções não 

medicamentosas, como uma alimentação adequada, atuam como importante 

ferramenta para o tratamento e prevenção, com consequente redução dos gastos com 

saúde⁷. Em vista disso, este trabalho teve por objetivo avaliar o consumo alimentar, o 

estado nutricional e o RCV em adultos e idosos que frequentaram a Unidade básica 

de saúde (UBS) de um município do Rio Grande do Sul, Brasil. 

 

MÉTODOS 

Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa do tipo descritivo com corte 

transversal. A amostra foi composta por 216 indivíduos adultos e idosos que 

procuraram atendimento entre os meses de fevereiro e julho de 2018 na Unidade 



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básica de saúde (UBS) de um município do Rio Grande do Sul e que preencheram os 

critérios de inclusão, possui idade superior a 20 anos, aceitar participar da pesquisa 

por meio de assinatura do TCLE e frequentar a UBS do município. Foram excluídos 

os indivíduos com déficit de compreensão, indivíduos com membros amputados ou 

engessados, indivíduos cadeirantes e gestantes. 

Os dados foram coletados em uma única vez, na sala da nutricionista da UBS. 

Para a análise do consumo alimentar foi aplicado dois recordatórios alimentares de 

24 horas um referente ao dia anterior à coleta de dados e o outro de um dia do final 

de semana (sábado ou domingo), a fim de analisar a ingestão dietética de 

carboidratos, proteínas, lipídios, colesterol, gordura saturada, gordura trans e sódio. 

Os dados coletados foram calculados no software de nutrição Dietwin® (2011), sendo 

considerada a média dos dois dias para todos os nutrientes referidos.  

Para a análise do estado nutricional, foram, primeiramente, coletados dados 

antropométricos de peso e estatura dos participantes. O peso foi aferido em uma 

balança digital portátil da marca G-tech®, com graduação de 100g de capacidade 

mínima e máxima de 150 kg, e a estatura foi verificada por meio de um estadiômetro 

portátil Profissional Sanny® com precisão de 0,1cm e extensão máxima de dois 

metros, estando o indivíduo descalço, com a cabeça erguida, olhando para um ponto 

fixo na altura dos olhos, posicionada no plano de Frankfurt¹³. 

A partir dos dados de peso e altura foi realizado o cálculo de Índice de Massa 

Corporal (IMC), pela equação que divide o peso (kg) pela estatura (m) ao quadrado, 

sendo o estado nutricional para adultos, classificado segundo a Organização Mundial 

da Saúde¹⁴ e para idosos, de acordo com a organização Pan-Americana da Saúde¹⁵. 



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Para a verificação do RCV foram utilizadas medidas de CC, RCQ e RCEst. A 

medida da CC foi realizada com o indivíduo em pé utilizando uma fita métrica não 

extensível, da marca Cardiomed®. Para a tomada da medida da cintura, foi utilizada 

a menor cincunferência entre a última costela e a borda da crista ilíca, conforme o 

protocolo International Standards for Anthropometric Assesment (ISAK)¹⁶. O RCV, 

conforme a CC, foram utilizados os pontos de corte segundo a classificação da OMS¹⁴. 

A RCQ foi calculada pela equação a partir dos dados de CC e circunferência 

do quadril (CQ), que divide a CC (cm) sobre a CQ (cm), seguindo os pontos de corte 

da OMS¹⁴. A verificação da CQ foi realizada com o indivíduo em pé, utilizando uma 

fita métrica não extensível, da marca Cardiomed®. Para a tomada da medida, a fita 

circundou o indivíduo no ponto de maior volume na região entre quadril e as nádegas, 

estando o indivíduo de perfil conforme protocolo de ISAK¹⁶. 

A RCEst foi calculada pela equação a partir dos dados de CC e altura, que 

divide a CC (cm) sobre a estatura (cm), foi avaliado conforme os critérios de Pitanga¹⁷. 

Para a análise estatística, considerou-se o nível de significância máximo de 5% 

(p≤0,05) e os testes estatísticos realizados foram o teste não paramétrico Kruskal-

Wallis, não paramétrico Mann-Whitney, Associação Exato de Fisher e o software 

utilizado para esta análise foi o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 

versão 22.0. 

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COEP) da 

Universidade do Vale do Taquari – Univates sob parecer nº 2.452.826. 

 

 



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RESULTADOS 

A população estudada apresentou maior predomínio do sexo feminino, 70,8% 

(n=153), e de adulto, 95,4% (n=206), com estado nutricional de excesso de peso, 

55,6% (n=120), seguido de eutrofia, 41,2% (n=89), conforme a classificação do IMC. 

Com relação a CC, houve maior prevalência de RCV elevado, 54,2% (n=117), seguido 

de RCV muito elevado, 26,9% (n=58), e a RCQ apresentou predominância de RCV 

muito alto, 38,9% (n=84), seguido de RCV alto, 35,2% (n=76). Já, segundo a RCEst, 

a maioria apresentou-se sem RCV, 56,5% (n=122) (Tabela 1). 

Em relação ao consumo alimentar dos participantes verificou-se um consumo 

médio de Valor Energético Total (VET) de 1686,58±354,20 kcal, enquanto que o 

consumo médio de macronutrientes, incluindo CHO, PTN e LIP foi de 218,68±57,05 

g, 75,85±22,22 g e 57,22±16,89 g, respectivamente. Observou-se também ingestão 

média de colesterol de 198,21±97,49 mg, gordura saturada 8,73±7,08 g, gordura trans 

1,26±3,01 g e sódio 1967,79±794,62 mg (Tabela 2). 

Conforme a Tabela 3 constatou-se que, nas variáveis associadas ao gênero, 

percebeu-se a RCV muito elevado, segundo a classificação da CC, para o sexo 

feminino, 36,6% (n=56), e sem RCV para o sexo masculino, 60,3% (n=38) (p=0,001). 

Conforme a classificação da RCQ verificou-se RCV baixo 19,0% (n=12) e moderado 

33,3% (n=21) associados ao sexo masculino e RCV muito alto ao sexo feminino, 

49,7% (n=76) (p=0,001).  

Na relação do risco cardiovascular com o estado nutricional observou-se que o 

RCV aumentado, classificado pela a RCEst, esteve associado à obesidade, 74,3% 



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(n=26), e sem RCV para baixo peso, 85,7% (n=6), e eutrofia, 67,4% (n=60) (p=0,001) 

(Tabela 4). 

 Na comparação dos valores de consumo alimentar entre os gêneros verificou-

associação significativa para VET (p=0,001), CH (p=0,001), PTN (p=0,019) e Sódio 

(p=0,035), com um consumo maior para indivíduos do gênero masculino (Tabela 5).  

 

DISCUSSÃO 

No presente estudo, houve maior predomínio do sexo feminino e de idade 

adultos, com excesso de peso, seguido de eutrofia. De forma semelhante, um estudo 

realizado por Dutra⁵, sobre doenças cardiovasculares e fatores relacionados em 

adultos e idosos, também apresentou maior predomínio do sexo feminino na faixa 

etária adulta e estado nutricional de excesso de peso, seguido de eutrofia.  

No atual estudo verificou-se que a maioria da população estudada apresentava 

TCV elevado em relação a CC. Em uma condição similar, o estudo realizado por Da 

Silva¹⁸, em São Paulo, apenas com idosos, os resultados apresentados por mais da 

metade da amostra também foi de RCV elevado, assim como o estudo de Freitas¹⁹, 

realizado em diversas cidades do Brasil, com adultos e idosos, que apresentou 

prevalência de RCV elevado em relação a CC. A CC como indicador de adiposidade 

central e sua relação com RCV, indicando que a CC apresenta maior utilidade clínica 

do que outras medidas, como RCQ e RCEst, e recomendam o uso da CC para a 

identificação de risco cardiovascular de adultos e idosos²⁰. 

A RCQ, no presente estudo, apresentou predominância de RCV muito alto, 

seguido de RCV alto. De forma semelhante, um estudo realizado em São José dos 



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Campos, por Guimarães²¹, também apresentou, em relação a RCQ, risco alto para 

DCV, bem como no estudo realizado por De Oliveira²³, com servidores públicos, em 

Minas Gerais, que apresentou predominância de RCV quando avaliado por meio da 

RCQ. A RCQ representa um indicador antropométrico que sinaliza o risco 

coronariano²¹, porém, em relação ao estudo feito por Moretto²⁴, em diversas 

comunidades do Brasil, esse parâmetro se apresentou menos preocupante, pois em 

uma menor parte da amostra os indivíduos estariam em RCV aumentado, sendo este 

resultado diferente do encontrado no atual estudo. 

Segundo a RCEst, o presente estudo mostrou que a maioria dos indivíduos se 

apresentou sem RCV. Um estudo realizado por De Andrade²⁵, no Nordeste brasileiro, 

com indivíduos adultos, também apresentou resultados semelhantes quando 

analisado por meio da RCEst. Segundo um estudo feito por Correa²⁶, a RCEst tem 

sido entendida como uma ferramenta de avaliação de RCV primário simples, e têm 

recomendado que a combinação de IMC e CC seja substituída pelo uso rotineiro da 

RCEst, pois tanto na prática clínica quanto no contexto epidemiológico, em 

decorrência do excesso de peso ser um fator de risco importante que predispõe de 

forma favorável o agravo de DCV, instrumentos que apresentem pontos de corte mais 

sensíveis possibilitam a identificação precoce dos indivíduos em risco, constituindo 

um instrumento valioso para a gestão dos serviços de saúde. 

Na relação do risco cardiovascular com o estado nutricional do atual estudo, 

observou-se que o RCV aumentado, classificado pela RCEst, esteve associado à 

obesidade e sem RCV para baixo peso e eutrofia, resultado semelhante ao estudo 

realizado por De Andrade²⁵, que demonstrou  relação do RCV pela classificação da 

RCEst associado a obesidade. Em outro estudo realizado em Santa Cruz do Sul por 



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Pohl²⁰, as variáveis em relação ao RCV quando avaliado pela RCEst, apresentou sem 

RCV e RCV moderado relacionados a baixo peso, estando estes resultados próximos 

ao encontrado neste estudo.  

No presente estudo, observou-se RCV, quando avaliapor por meio da CC e 

RCQ, mas sem RCV apresentado quando avaliado pela RCEst. Relaciona-se estes 

resultados devido o pressuposto de que, para uma dada estatura, há quantidade 

aceitável de gordura na região do tronco em relação a RCEst e destaca-se neste 

sentido a importância da utilização de ampliar o escopo de variáveis antropométricas 

na triagem de riscos cardiovasculares que sejam eficazes em diversas populações, 

recomendando também o uso da RCEst como um indicador antropométrico de RCV²⁰. 

Um estudo realizado por Corrêa²⁴ mostrou que a RCEst foi capaz de predizer o 

excesso de peso relacionado ao RCV com um único valor, e mostrou, como vantagem 

a utilização da RCEst, devido ao fato de o IMC não estar totalmente correlacionado 

com a distribuição da gordura abdominal, o que torna a utilização da RCEst mais 

vantajosa, pela utilização da CC na sua composição. 

O estudo atual mostrou que nas variáveis associadas ao gênero, percebeu-se 

RCV muito elevado, segundo a classificação da CC, para o sexo feminino e sem RCV 

para o sexo masculino e, conforme a classificação da RCQ verificou-se RCV baixo e 

moderado associados ao sexo masculino e RCV muito alto ao sexo feminino. Em um 

estudo realizado de forma semelhante por Moretto²⁴, com residentes de diversas 

comunidades Brasileiras, apresentou resultados com maiores valores para RCV em 

homens em ambos preditores de avaliação (CC, RCQ), sendo o resultado contrário 

ao do presente estudo. Estes resultados do atual estudo podem estar relacionados ao 

nível de estresse ou ao período menstrual da amostra do sexo feminino²⁷. 



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O presente estudo apresentou ainda um maior consumo alimentar de calorias, 

CH, PTN e Na por indivíduos do sexo masculino. Um estudo realizado por De Melo²⁹, 

em São Paulo, com indivíduos do sexo masculino, também apresentou uma ingestão 

hipercalórica, sendo um consumo alto de CH e PTN entre homens, e um estudo 

realizado com universitários de ambos os sexos em Juiz de Fora-MG por Amaral³⁰ 

também apresentou uma maior ingestão de VET, CH, PTN por indivíduos do sexo 

masculino. Com relação ao consumo excessivo de Na, um estudo de Avalcante³¹, 

realizado no Brasil, mostrou um maior consumo devido aos alimentos industrializados 

de fácil acesso a população, sendo estes mais consumidos por homens adultos. 

Acredita-se que o fato dos homens terem apresentado uma ingestão alimentar maior 

que as mulheres sem RCV, no atual estudo, se dá devido às necessidades 

energéticas do sexo masculino serem maiores em relação ao sexo feminino³⁰. 

O presente estudo apresentou limitações que podem ter influenciado nos 

resultados apresentados, como o maior número de participantes do sexo feminino, e 

possível diferença nas medidas antropométricas. 

 

CONCLUSÕES 

 Diante do exposto, foi possível observar que, em relação ao consumo 

alimentar, houve consumo excessivo de VET, CH, PTN e de alimentos ricos em sódio 

por parte do sexo masculino. Com base no estado nutricional dos participantes do 

estudo foi possível observar a prevalência de sobrepeso e obesidade na maior parte 

da amostra. O RCV apresentado pela CC mostrou que a maioria esteve com risco 

elevado de desenvolver doenças cardiovasculares, e com relação a RCQ o risco muito 



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alto seguido de risco alto para DCV. Na relação do RCV com o estado nutricional o 

estudo apresentou RCV aumentado, classificado pela a RCEst, associado à 

obesidade e sem RCV para baixo peso e eutrofia. 

 

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ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no Brasil. Revista de Saúde Pública 2015; 49. 

  



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TABELAS 

Tabela 1. Descrição da amostra em relação a gênero, idade, estado nutricional e RCV 

Variável Categoria Nº casos % 

Gênero Feminino 153 70,8 

 Masculino 63 29,2 

Grupo de Idade Adulto 206 95,4 

 Idoso 10 4,6 

Classificação IMC Baixo peso 7 3,2 

 Eutrófico 89 41,2 

 Sobrepeso 85 39,4 

 Obesidade 35 16,2 

Classificação CC Sem risco 41 19,0 

 Risco Elevado 117 54,2 

 Risco Muito elevado 58 26,9 

Classificação RCQ Risco Baixo 15 6,9 

 Risco Moderado 41 19,0 

 Risco Alto 76 35,2 

 Risco Muito Alto 84 38,9 

Classificação RCEst Risco aumentado 94 43,5 

 Sem risco 122 56,5 

Índice de Massa Muscular (IMC), Circunferência da Cintura (CC), Relação Cintura/Estatura (RCEst), 
Relação Cintura/Quadril (RCQ). 

  



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Tabela 2. Descrição do consumo alimentar em valores mínimo, máximo, média e 

desvio padrão 

Variável Mínimo Máximo Média ±DP 

VET (kcal) 996,84 2859,50 1686,58 354,20 

CH (g) 122,65 436,33 218,68 57,05 

PTN (g) 29,47 166,77 75,85 22,22 

LIP (g) 24,33 110,93 57,22 16,89 

Colesterol (mg) 50,54 607,97 198,21 97,49 

Gordura saturada (g) 1,27 40,60 8,73 7,08 

Gordura TRANS (g) 0,13 31,78 1,26 3,01 

Sódio (mg) 1072,48 9176,43 1967,79 794,62 

Carboidrato (CH), Desvio Padrão (DP), Lipídios (LIP), Desvio Padrão (DP), Proteína (PTN),  Valor 
Energético Total (VET). 

Tabela 3. Relação entre estado nutricional e RCV com o gênero. 

Variável Categoria 

Gênero 

p 

Feminino Masculino 

N % N %  

Grupo de Idade Adulto 149 97,4 57 90,5 0,067 

  Idoso 4 2,6 6 9,5   

Classificação IMC Baixo peso 7 4,6 - - 0,079 

 Eutrófico 67 43,8 22 34,9  

 Sobrepeso 53 34,6 32 50,8  

  Obesidade 26 17 9 14,3   

Classificação CC Sem risco 3 2 38 60,3 0,001 



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 Risco Elevado 94 61,4 23 36,5  

  Risco Muito elevado 56 36,6 2 3,2   

Classificação RCQ Risco Baixo 3 2 12 19 0,001 

 Risco Moderado 20 13,1 21 33,3  

 Risco Alto 54 35,3 22 34,9  

  Risco Muito Alto 76 49,7 8 12,7   

Classificação 

RCEst 

Risco aumentado 65 42,5 29 46 0,653 

Sem risco 88 57,5 34 54   

Teste de associação Exato de Fisher, Circunferência da Cintura (CC), Índice de Massa Muscular (IMC), 
Relação Cintura/Estatura (RCEst), Relação Cintura/Quadril (RCQ). 

Tabela 4. Relação do RCV com o estado nutricional. 

Variável Categoria 

Classificação IMC 

p 

Baixo 

peso Eutrófico Sobrepeso Obesidade 

N % N % N % n % 

Classificação 

CC 

Sem risco - - 18 20,2 19 22,4 4 11,4 0,158 

Risco Elevado 5 71,4 51 57,3 46 54,1 15 42,9  

Risco Muito 

elevado 

2 28,6 20 22,5 20 23,5 16 45,7 

 

Classificação 

RCQ 

Risco Baixo 1 14,3 7 7,9 5 5,9 2 5,7 0,583 

Risco Moderado 1 14,3 18 20,2 19 22,4 3 8,6  

Risco Alto 3 42,9 30 33,7 32 37,6 11 31,4  

Risco Muito Alto 2 28,6 34 38,2 29 34,1 19 54,3  

Risco aumentado 1 14,3 29 32,6 38 44,7 26 74,3 0,001 



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Classificação 

RCEst 

Sem risco 6 85,7 60 67,4 47 55,3 9 25,7 

 

Teste de associação Exato de Fisher, Circunferência da Cintura (CC), Relação Cintura/Estatura 
(RCEst), Relação Cintura/Quadril (RCQ). 

Tabela 5. Comparação do consumo alimentar entre os gêneros. 

Variável Sexo N Média Desvio Padrão p 

VET (Kcal) Feminino 153 1627,78 331,5 0,001  

  Masculino 63 1829,39 369,3   

CH (g) Feminino 153 208,15 52,69 0,001 

  Masculino 63 244,24 59,54   

PTN(g) Feminino 153 73,75 21,97 0,019 

  Masculino 63 80,95 22,15   

LIP (g) Feminino 153 56,91 16,42 0,917 

  Masculino 63 57,97 18,11   

Colesterol (mg) Feminino 153 194,4 101,1 0,132 

  Masculino 63 207,45 88,21   

Gordura Saturada 

(g) 
Feminino 153 8,79 7,38 0,758 

  Masculino 63 8,59 6,33   

Gordura TRANS (g) Feminino 153 0,97 0,61 0,808 

  Masculino 63 1,95 5,47   

Sódio (mg) Feminino 153 1886,38 575,71 0,035 

  Masculino 63 2165,48 1149,34   



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  Idoso 10 2481,19 626,88   

Teste Não-paramétrico Mann-Whitney, Carboidrato (CH), Lipídios (LIP), Proteína (PTN), Valor 
Energético Total (VET).