1 
 

AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE ÁGUA OZONIZADA NO PROCESSO DE 

DESINFECÇÃO DE UM SISTEMA DE ORDENHA 

EVALUATION OF THE USE OF OZONIZED WATER IN THE PROCESS OF 

DISINFECTION OF AN ORDER SYSTEM 

ÁGUA OZONIZADA PARA DESINFECÇÃO DE ORDENHA 

 

Bárbara Weber (autor correspondência) 

Universidade do Vale do Taquari – UNIVATES 

Avenida Avelino Talini, 171 / 95914-014 / Lajeado / Rio Grande do Sul / Brasil 

barbara.weber@universo.univates.br 

 

Alberto Valdameri 

ALVAP Engenharia Ltda. 

Avenida Avelino Talini, 171 / 95914-014 / Lajeado / Rio Grande do Sul / Brasil 

alberto@alvap.com.br 

 

CleideBorsoi 

Universidade do Vale do Taquari – UNIVATES 

Avenida Avelino Talini, 171 / 95914-014 / Lajeado / Rio Grande do Sul / Brasil 

cleide.borsoi@univates.br 

 

 

 

 

 

 

mailto:barbara.weber@universo.univates.br
mailto:alvap@universo.univates.br
mailto:cleide.borsoi@univates.br


2 
 

Avaliação da utilização de água ozonizada no processo de desinfecção de um 

sistema de ordenha 

 

Resumo: O leite é um produto importante na dieta humana, além de ser a base para 

produção de outros alimentos. No Brasil, a pecuária leiteira possui um papel importante 

na economia, gerando empregos e insumos para outros ramos da indústria. A qualidade 

do produto fornecido ao consumidor é o principal aspecto da produção, e leva em 

consideração a saúde do animal, o processo de ordenha, as diferentes etapas da 

indústria e toda a cadeia de distribuição. O processo de ordenha é o ponto mais crítico e 

onde o risco de contaminações é evidente, por isso é essencial uma boa higienização do 

animal e dos equipamentos utilizados no processo. Assim, o objetivo desse trabalho 

consiste em avaliar a utilização de água ozonizada no processo de desinfecção de um 

sistema de ordenha canalizada na produção leiteira, comparando com o processo químico 

convencional. Foram avaliados os parâmetros microbiológicos de Contagem Bacteriana 

Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS) do leite obtido nos processos 

citados, a fim de comparar os métodos, bem como foi avaliada a composição do leite. 

Também foi realizado um comparativo da viabilidade econômica e ambiental dos 

processos de desinfecção utilizados. Comparando os resultados obtidos para CBT 

verificou-se uma diminuição dos valores obtidos ao aplicar o sistema de desinfecção com 

água ozonizada, com uma concentração de 0,049 ppm. O processo utilizando água 

ozonizada também apresentou-se vantajoso economicamente e ambientalmente em 

comparação ao químico convencional. Com isso, a desinfecção dos sistemas de ordenha 

com água ozonizada torna-se viável na substituição de procedimentos que utilizam 

produtos químicos e geram efluentes danosos ao ambiente.  

 



3 
 

Palavras-chave: Processo químico; Água ozonizada; Desinfecção; Ordenha canalizada; 

Leite; Microbiologia. 

 

Abstract: Milk is an important product in the human diet, as well as being a base for the 

production of other foods. In Brazil, dairy farming plays an important role in the economy, 

generating jobs and inputs for other branches of industry. The quality of the product to the 

consumer is the main aspect of production, and takes into consideration the health of the 

animal, the ordering process, such as different stages of the industry and the entire 

distribution chain. The milking process is the most critical point and where the risk of 

contamination is evident, so a good hygiene of the animal and the equipment used in the 

process is essential. Thus, the objective of this work is to evaluate the use of ozonated 

water in the process of disinfection of a mechanized milking system in milk production, 

comparing with the conventional chemical process. The microbiological parameters of total 

bacterial count (TBC) and somatic cell count (SCC) of the milk obtained in the cited 

processes were evaluated in order to compare the methodsand evaluated the composition 

of the milk.A comparison of the economic and environmental viability of the disinfection 

processes used was also carried out. Comparing the results obtained for TBC, there was a 

decrease in the values obtained when applying the disinfection system with ozonated 

water, with a concentration of 0.049 ppm. The process using ozonated water was 

economically and environmentally advantageous compared to the conventional chemical. 

With this, disinfection with ozonated water becomes viable in the substitution of 

procedures that use chemicals and generate effluents harmful to the environment. 

 

Keywords: Chemical process; Ozonated water; Disinfection; Milking machine; Milk; 

Microbiology.  

 



4 
 

Introdução 

A pecuária leiteira é um segmento essencial para a economia brasileira, gerando 

empregos e riquezas, além de consumir insumos para a produção, indústrias e 

cooperativas. Outro aspecto importante desse setor da economia é o fato de que essa 

atividade se mantém viável nas propriedades rurais dos pequenos agricultores. O leite é 

um produto essencial para dieta humana e, também, um insumo importante na produção 

de outros alimentos, como queijos, iogurtes, chocolates, creme de leite, entre outros 

(CÔNSOLI; NEVES, 2006).  

Segundo o relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), no ano 

de 2016, o Brasil destacou-se como o quinto maior produtor mundial de leite, alcançando 

uma produção de 34,6 milhões de toneladas no ano. O estado do Rio Grande do Sul 

obteve uma produção de 951.174 mil litros de leite produzidos no terceiro trimestre de 

2017, conforme pesquisa realizada pelo IBGE (IBGE, 2017). 

A qualidade do produto que será entregue ao consumidor deve seguir as normas 

da Instrução Normativa (IN) nº 62, publicada em 2011 pelo Ministério da Agricultura, 

Pecuária e Abastecimento (MAPA), que define os parâmetros de qualidade do leite, 

indicados pela composição química, características físico-químicas e higiene. Níveis de 

CBT e CCS são características essenciais para a definição da qualidade, uma vez que se 

espera que o leite apresente baixas contagens bacterianas, ausência de microrganismos 

patogênicos ao ser humano, ausência de resíduos de medicamentos veterinários, e 

mínima contaminação com produtos químicos ou toxinas microbianas (BRASIL, 2011). 

Problemas no manejo e na higiene da ordenha, sanidade da glândula mamária e 

refrigeração ineficiente podem gerar um produto de má qualidade, os quais podem ser 

evitados utilizando boas práticas de produção e fabricação. A avaliação microbiológica é 

um indicativo importante para a verificação das condições de produção e armazenamento 

do leite. O processo de ordenha possui alguns pontos críticos, entre eles pode-se citar o 



5 
 

ambiente no qual ocorre a ordenha, bem como a saúde do animal, a higienização dos 

equipamentos e do próprio agricultor. A taxa e os tipos de microrganismos presentes no 

produto são influenciados pelo interior e pelo exterior do úbere e pelos equipamentos 

utilizados tanto no processo de ordenha como em laticínios. A microbiota do interior do 

úbere da vaca contém bactérias, mesmo que o animal seja saudável, que podem 

contaminar o leite no momento da ordenha. Naturalmente é uma carga pequena, porém 

quando o animal se encontra doente podem ser encontradas grandes quantidades do 

agente etiológico da doença. Devido a isso, é essencial manter o animal sempre saudável 

para realizar a ordenha (ORDÓÑEZ, 2005; ROSA et al., 2017). 

Na produção leiteira canalizada a qualidade do produto final está diretamente 

ligada à higienização dos equipamentos de ordenha. Como o leite entra em contato direto 

com o conjunto de ordenhas, o copo coletor, a tubulação de leite e a unidade final, é 

importante que a limpeza ocorra no final de cada ordenha, garantindo que sejam 

removidos imediatamente os resíduos de leite e as sujeiras. A eficácia da desinfecção da 

ordenhadeira está relacionada a diversos fatores, entre eles pode-se citar a frequência de 

utilização do maquinário, o tempo de contato da higienização, o tipo de produto e sua 

concentração utilizada na limpeza. Devido a isso, torna-se fundamental a desinfecção do 

sistema de ordenha, seja por métodos físicos ou químicos (MENDONÇA; GUIMARÃES; 

BRITO, 2012; ROSA et al., 2017). 

Na indústria de alimentos um dos principais produtos utilizados na desinfecção é o 

cloro, devido a sua capacidade de inativação de uma grande gama de células vegetativas. 

O baixo custo do produto torna-se um atrativo, porém alguns subprodutos do cloro são 

extremamente corrosivos quando entram em contato com superfícies metálicas. Além 

disso, podem causar problemas de saúde, como irritação na pele e danos nas mucosas, e 

serem potencialmente cancerígenos. A eficácia desses desinfetantes contra os 

microrganismos precisa ser relevante, pois é necessário um alto poder de destruição dos 



6 
 

mesmos. No entanto, mesmo com alto poder de eficiência, esse modelo de processo gera 

resíduos químicos ao ambiente. Como opção alternativa de sanitização, pode ser utilizado 

o ozônio em meio aquoso (O’DONNELL et al., 2012; SHMIDELL, 2001). 

As propriedades bactericidas do ozônio em solução aquosa permitem que o 

mesmo seja uma opção na substituição de parte dos produtos químicos na sanitização de 

equipamentos. A eficácia da utilização do ozônio no processo está ligada à temperatura, 

pH e quantidade de matéria orgânica presente no sistema. Um dos principais benefícios 

do ozônio é a utilização em sistema de lavagem e enxágue em uma série de ciclos da 

superfície interna de equipamentos, como tanques, tubulações, máquinas e 

homogeneizadores. A vantagem da recirculação com água fria é a reutilização dos 

produtos e da água, por um tempo determinado no processo, reduzindo custos (LANITA; 

SILVA, 2008; O’DONNELL et al., 2012; SILVA et al., 2011). 

 O ozônio é um potente agente antimicrobiano de alta capacidade de oxidação, 

inativando os microrganismos através do rompimento do envoltório celular, dispersando 

os constituintes citoplasmáticos. Nas indústrias alimentícias a utilização da ozonização 

pode ser benéfica na higienização de superfícies, na sanitização de equipamentos, no 

reuso de águas residuais e na redução de demanda biológica de oxigênio (DBO) e 

demanda química de oxigênio (DQO) (GUZEL-SEYDIM; GREENE; SEYDIM, 

2004;O’DONNELL et al., 2012; RESTAINO et al., 1995; RIBEIRO et al., 2017; ROBERTO 

et al., 2017). 

 No estudo realizado por Greene; Few; Serafini (1993), o qual avaliou a eficiência da 

ozonização na desinfecção de superfícies de aço inoxidável utilizadas na indústria do 

leite, 99% das bactérias foram removidas. As bactérias vegetativas que foram eliminadas 

com a utilização de um sistema com água ozonizada são responsáveis pela deterioração 

microbiológica do leite, afetando a qualidade final do produto. Com isso, os resultados 

mostram que a ozonização é eficaz na destruição de bactérias presentes em superfícies 



7 
 

de contato, mesmo com uma alta taxa de microrganismos e material orgânico. De acordo 

com o estudo realizado por Cavalcante et al. (2015), a higienização com água ozonizada 

foi eficiente na redução de microrganismos naturalmente presentes na alface e em seu 

crescimento. Foram acompanhados a contagem de diferentes microrganismos, como 

coliformes totais, termotolerantes, bolores e leveduras, variando o tempo de imersão em 

1, 2 e 3 minutos em água ozonizada a uma concentração de 1 ppm. Os resultados 

demonstraram que após três minutos de aplicação houve uma inativação total de 

coliformes totais e termotolerantes e uma redução significativa dos demais 

microrganismos.  

Além da eficiência em um processo de desinfecção é preciso avaliar também a 

sustentabilidade do processo. A produção sustentável de alimentos tem se tornado um 

aspecto de extrema importância para os consumidores, que estão cada vez mais 

conscientes e exigindo produtos mais seguros e com menor impacto à saúde humana e 

ao meio ambiente. Para isso, torna-se fundamental que os agricultores produzam o leite 

utilizando de forma eficiente os recursos naturais, bem como reduzindo os impactos sobre 

o meio ambiente (FAO, 2013; BEIRÃO-DA-COSTA et al., 2014).  

Diante disso, o objetivo deste trabalho consiste em avaliar a utilização de água 

ozonizada no processo de desinfecção de um sistema de ordenha canalizada na 

produção leiteira comparando com o processo químico convencional, avaliando a 

atividade microbiológica do leite utilizando os métodos CBT e CCS, a composição do leite 

obtido após a higienização e a avaliação da viabilidade econômica e ambiental desses 

processos. 

 

Material e métodos 

A pesquisa foi realizada em duas etapas. Na primeira etapa foi avaliada a utilização 

apenas do sistema convencional de higienização do sistema de ordenha. Após foi 



8 
 

avaliada a substituição de uma etapa convencional pela utilização de água ozonizada. Os 

sistemas de desinfecção foram aplicados em uma propriedade rural com um processo de 

ordenha canalizada, com vacas do tipo Jersey e uma produção diária de 350 L de leite, no 

Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, sendo avaliado um período de um mês em cada uma 

das etapas. 

 Durante a primeira etapa do trabalho aplicou-se o sistema convencional de 

desinfecção no processo de ordenha canalizada. As ordenhas foram realizadas em dois 

períodos do dia, na parte da manhã e à noite, denominadas de turno B e A, 

respectivamente. Após a primeira ordenha realizou-se um enxágue com 40 L de água 

para a remoção inicial dos resíduos e, em seguida foi aplicada a desinfecção do sistema 

utilizando 40 L de água aquecida a 75°C com uma solução de detergente 

desengordurante alcalino clorado com 4% de cloro ativo. A concentração utilizada foi de 

50 mL da solução para 10 L de água. A solução circulou pelo sistema de ordenhas por 15 

minutos e, posteriormente, realizou-se um enxágue com 40 L água fria proveniente da 

rede de abastecimento para a remoção completa da solução alcalina. Após a desinfecção 

aguardou-se um período de aproximadamente 12 horas para que seja realizada a 

ordenha do período da noite. Após a segunda ordenha o processo de desinfecção já 

descrito foi realizado novamente.  

 Na segunda etapa do trabalho utilizou-se o sistema com água ozonizada como 

método alternativo para a desinfecção do processo de ordenha canalizada, em um dos 

ciclos de limpeza. Substitui-se apenas uma das etapas devido a presença de gordura nas 

tubulações e equipamentos, que precisam ser removidas com água quente e produtos 

químicos, uma vez que o ozônio não possui essa capacidade. A ordenha foi realizada no 

período da manhã, inicialmente realizou-se um enxágue com 40 L utilizando água 

ozonizada durante 15 minutos com uma concentração de 0,049 ppm. Assim como no 

processo convencional, a ordenha foi realizada no período da manhã e, após a primeira 



9 
 

ordenha, realizou-se o enxágue com 40 L de água para a remoção inicial dos resíduos e, 

em seguida foi aplicada a desinfecção do sistema utilizando  40 L água aquecida a 75°C 

com uma solução de detergente desengordurante alcalino clorado com 4% de cloro ativo, 

para remover a gordura que possa ficar alojada no equipamento. A concentração utilizada 

foi de 50 mL da solução para 10 L de água. A solução circulou pelo sistema de ordenhas 

por 15 minutos e, posteriormente, foi realizado um enxágue com 40 L de água fria 

proveniente da rede de abastecimento, para a remoção completa da solução alcalina. No 

período da noite realizou-se um novo enxágue com 40 L utilizando água ozonizada com 

uma concentração de 0,049 ppm, a temperatura ambiente e após a ordenha dos animais. 

Após a ordenha, 40 L de água ozonizada com a mesma concentração circularam pelo 

sistema durante 15 minutos, não sendo necessário outro enxágue com água antes da 

próxima ordenha. É importante salientar que no processo utilizando água ozonizada os 

enxágues após a ordenha são realizados com a mesma água utilizada anteriormente, em 

um ciclo de reaproveitamento. A Figura 1 apresenta os fluxogramas dos processos de 

desinfecção convencional (Figura 1-A). e utilizando água ozonizada (Figura 1-B) no 

sistema de ordenha canalizada avaliado. 



10 
 

Figura 1. Fluxograma do sistema químico convencional de desinfecção (A) e do sistema 

com ozonização na desinfecção (B) de um sistema de ordenha canalizada. 

 

Para a remoção de incrustações provenientes de sais presentes no leite e outras 

sujidades minerais e para que estes fatores não influenciassem nos resultados na 

pesquisa, aplicou-se duas vezes por semana uma solução de detergente ácido 

desincrustante. A aplicação foi feita utilizando 50 mL do ácido para 10 L de água e foi 

realizada nas duas etapas do estudo. 

A água ozonizada foi obtida através de um gerador de ozônio desenvolvido pela 

empresa ALVAP Engenharia Ltda. O funcionamento do gerador está baseado no efeito 

corona, a uma tensão de alimentação de 220 V e uma potência de 40 W. O gás ozônio 

gerado é incorporado na água e permanece na forma de bolhas, para que estas possam 

atacar a superfície da ordenhadeira e os microrganismos presentes. O processo de 

ozonização da água foi realizado no momento da aplicação da mesma na desinfecção do 

sistema de ordenha. 

T urno A

Ordenha

Enxágue

Desinfecção 
Convencional

Enxágue

T urno B

Ordenha

Enxágue

Desinfecção 
Convencional

Enxágue

T urno A
Desinfecção com 
água ozonizada

Ordenha

Enxágue 

Desinfecção com 
água ozonizada

T urno B
Desinfecção com 
água ozonizada

Ordenha

Enxágue 

Desinfecção 
Convencional

Enxágue  (A) (B) 



11 
 

Na primeira e na segunda etapa do trabalho as amostras de leite foram coletadas 

duas vezes ao dia, uma vez por semana, durante quatro semanas. A primeira coleta foi 

realizada no período da manhã e a outra no período da noite, ambas no momento da 

ordenha. As amostras foram coletadas em frascos esterilizados fornecidos pelo 

laboratório e armazenadas sob refrigeração para serem enviadas para análise.  

 As análises microbiológicas de CBT, CCS e composição do leite foram realizadas 

pelo Laboratório UNIANÁLISES da Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES, 

segundo as metodologias definidas pelas ISO 21187|I DF196:2004, ISO 13366-2|IDF148-

2:2006 e ISO 21187|IDF196:2004, respectivamente. 

Para avaliar a concentração de ozônio presente na água utilizou-se um medidor de 

ozônio da marca Analytical Technology INC (ATI) e modelo Q46H/64. Foi aplicado o 

sistema de ozonização em uma amostra de 500 mL de água, que circulou pelo sistema 

em um ciclo fechado. Através de um eletrodo fixado no sistema mediu-se a concentração 

de ozônio presente na água, garantindo que a mesma esteja ozonizada. A análise foi 

realizada em triplicata. 

Após a determinação dos parâmetros microbiológicos realizou-se uma comparação 

em relação aos dois sistemas de desinfecção e suas eficiências. Diante dos resultados, 

foi avaliada a viabilidade econômica e ambiental da aplicação do processo de desinfecção 

utilizando a água ozonizada em substituição ao método convencional. 

Para a viabilidade econômica considerou-se os gastos de energia para o 

aquecimento da água de desinfecção e sua quantidade utilizada nos enxágues 

necessários após a desinfecção convencional. Além disso, foram considerados os custos 

dos produtos químicos utilizados, bem como do equipamento para a ozonização. Para a 

análise da viabilidade ambiental observou-se a quantidade de água utilizada nos 

processos de desinfecção e, ainda, a geração de efluentes contaminantes gerados nos 

processos. 



12 
 

 

Resultados e Discussão  

A análise da água ozonizada utilizada neste trabalho apresentou uma concentração 

de ozônio residual de 0,049 ± 0,001 ppm, a 23 °C. Como descrito por Silva et al. (2011), a 

temperatura tem uma relação importante com a solubilidade do gás em água, uma vez 

que com temperaturas elevadas o ozônio tem a sua capacidade de solubilização 

reduzida. Dessa forma, torna-se importante manter a água do sistema em temperatura 

ambiente. Além disso, o parâmetro encontrado condiz com a legislação brasileira sobre a 

exposição ao gás. A Instrução Normativa N°15, que cita os limites de tolerância de 

agentes químicos e foi aprovada pela Portaria N°3.214/78, limita em 0,08 ppm de ozônio 

no ambiente (BRASIL, 2011). 

A Tabela 1 apresenta os resultados de CBT (x1000 UFC/mL) e CCS (x1000 

cél./mL) para a primeira etapa do trabalho, onde se utilizou somente o sistema 

convencional de desinfecção no processo de ordenha canalizada. 

 

Tabela 1. Resultados obtidos utilizando o método convencional no processo de 

desinfecção do sistema de ordenha canalizada. 

Semana 
Turn

o 

CCS (x1000 

cél./mL) 

CBT (x1000 

UFC/mL) 

Primeira A 302 110 

Segunda A 385 128 

Terceira A 309 173 

Quarta A 317 105 

 

Os parâmetros de CBT (x1000 UFC/mL) e CCS (x1000 cél./mL) foram avaliados 

para o processo utilizando o sistema com água ozonizada em substituição a uma 

higienização química. Os resultados obtidos estão apresentados na Tabela 2. 

 



13 
 

Tabela 2. Resultados obtidos utilizando água ozonizada no processo de desinfecção do 

sistema de ordenha canalizada. 

Semana 
Turn

o 

CCS (x1000 

cél./mL) 

CBT (x1000 

UFC/mL) 

Primeira 
A 632 38 

B 755 26 

Segunda 
A 493 54 

B 457 41 

Terceira 
A 482 56 

B 454 51 

Quarta 
A 577 91 

B 605 107 

 

Avaliando os resultados obtidos durante o estudo, é possível observar um aumento 

nos níveis de CCS encontrados na segunda etapa do trabalho, na qual utilizou-se água 

ozonizada. Os resultados ultrapassaram os limites permitidos por legislação para a 

comercialização de leite cru refrigerado que é de 400 (x1000 cél./mL). Os valores de 

células somáticas estão relacionados estritamente com a saúde do animal e não ao 

processo de desinfecção do sistema. O aumento desse parâmetro pode estar ligado a 

mastite, caracterizada por ser uma infecção bacteriana das glândulas mamárias 

provocada por agentes físicos, químicos ou biológicos, ou a alguma infecção generalizada 

presente no animal. Em animais saudáveis os valores de CCS costumam ser menores 

que 200 (x1000 cél./mL) (GRANATO; NUNES, 2016).  

Diante dos valores obtidos para as duas etapas do trabalho, é possível perceber 

que houve uma redução na CBT do leite avaliado quando a desinfecção do sistema foi 

realizada com água ozonizada. Considerando que a legislação estabelece um limite 

máximo de 100 (x1000 UFC/mL), observa-se que durante a aplicação do sistema 

convencional este parâmetro ficou acima do permitido, enquanto o sistema utilizando 

água ozonizada atendeu padrões exigidos pela legislação.  



14 
 

Dentre os resultados apresentados na Tabela 2, com a utilização de água 

ozonizada, encontrou-se um parâmetro acima dos valores permitidos pela legislação. Na 

quarta semana, no turno B, a amostra apresentou um nível de CBT de 107 (x1000 

UFC/mL). Esse valor pode estar relacionado a alguma falha no processo de desinfecção, 

no qual os microrganismos se proliferaram e resultaram em uma alteração na contagem 

de bactérias. Conforme Carvalho et al. (2013), altos teores de CBT podem ser 

influenciados pela má higienização dos equipamentos, pelo resfriamento não eficiente do 

leite ou até mesmo por falhas na refrigeração do produto.  

Cavalcante et al. (2013) avaliaram a potencialidade da desinfecção de tetos 

bovinos utilizando água ozonizada na concentração de 2 ppm em substituição à 

clorexidina, antisséptico padrão da higienização de tetos de vacas na pré-ordenha. Os 

autores observaram que a substituição do método convencional por água ozonizada foi 

eficiente na sanitização e pode ser aplicado sem prejuízo para a qualidade microbiológica 

e físico-química do leite in natura.  

Em trabalho realizado por Güzel-Seydim; Bever; Greene (2004), foi comparada a 

utilização de água ozonizada a 0,4 ppm contra o crescimento de 

Bacillusstearothermophilus, Escherichia coli e Staphylococcus aureus, na presença de 

amido, proteína e gordura. A água ozonizada apresentou-se eficiente no combate a 

proliferação de Escherichia coli e Staphylococcus aureus, bactérias que também estão 

presentes no leite, em amostras com proteína e gordura. 

Além dos teores de CCS e CBT, também é importante avaliar a composição do 

leite que será comercializado. Diante disso, a Tabela 3 apresenta os valores de gordura, 

proteína, lactose, sólidos totais (ST) e extrato seco desengordurado (ESD) avaliados para 

o sistema convencional e com água ozonizada na desinfecção do sistema de ordenha 

canalizada.  

 



15 
 

Tabela 3. Resultados obtidos para a composição do leite utilizando o sistema 

convencional e o sistema com água ozonizada no processo de desinfecção do sistema de 

ordenha canalizada. 

Sistema Convencional 

Sema

na 
 

Gor

dura 

(g/ 

100g) 

Prot

eína 

(g/ 

100g) 

Lact

ose 

(g/ 

100g) 

ST 

(g/ 

100g) 

ES

D 

(g/ 

100g) 

Primei

ra 
A 4,29 3,65 4,45 

13,

51 

9,2

2 

Segun

da 
A 4,31 3,64 4,45 

13,

52 

9,2

1 

Tercei

ra 
A 4,59 3,53 4,48 

13,

65 

9,0

6 

Quart

a 
A 4,51 3,56 4,49 

13,

61 

9,1

0 

Sistema com ozonização 

  

Gor

dura 

(g/ 

100g) 

Prot

eína 

(g/ 

100g) 

Lact

ose 

(g/ 

100g) 

ST 

(g/ 

100g) 

ES

D 

(g/ 

100g) 

Primei

ra 

A 4,49 3,68 4,60 
13,

86 

9,3

7 

B 4,62 3,68 4,56 
13,

98 

9,3

6 

Segun

da 

A 4,51 3,66 4,57 
13,

84 

9,3

3 

B 4,52 3,63 4,54 
13,

79 

9,2

7 

Tercei

ra 

A 4,34 3,65 4,42 
13,

43 

9,0

9 

B 4,37 3,67 4,43 
13,

50 

9,1

3 

Quart

a 

A 4,28 3,67 4,38 
13,

41 

9,1

3 

B 4,25 3,67 4,37 
13,

38 

9,1

3 

 

Os resultados apresentados demonstraram que não houve alteração na 

composição do leite com a substituição do sistema convencional de desinfecção do 



16 
 

sistema de ordenha mecanizada pela utilização da água ozonizada. Todos os valores 

obtidos, para os dois sistemas, encontram-se dentro dos parâmetros mínimos exigidos 

pela Instrução Normativa N° 51 para gordura (mínimo de 3,0 g/ 100 g), proteína (mínimo 

de 2,9 g/ 100 g), lactose (mínimo de 4,3 g/ 100 g), ST (mínimo de 8,4 g/ 100 g) e ESD 

(mínimo de 11,4 g/ 100 g) (BRASIL, 2002).   

Além dos resultados apresentados nas avaliações microbiológicas, permitindo que 

o leite possa ser comercializado após a desinfecção utilizando água ozonizada, é preciso 

que o sistema seja econômico e ambientalmente viável. Para isso, foi realizado um estudo 

para comparação quanto às questões econômicas e ambientais dos dois processos de 

desinfecção. A Figura 2 apresenta os principais custos envolvidos no processo de 

desinfecção convencional, comparado com a utilização da água ozonizada, considerando 

um período de avaliação de 30 dias. 

E n e r g ia Á g u a P r o d u t o s  q u ím ic o s

0

2 0

4 0

6 0

8 0

1 0 0

1 2 0

6 0 , 0

7 2 , 0

1 0 0 , 2

3 0 , 3

6 0 , 0

5 0 , 1

C o n v e n c io n a l

O z o n iz a ç ã o

I n s u m o s  C o n s u m id o s

C
u

s
to

s
 (

R
$

)

 

Figura 2. Avaliação da viabilidade econômica para os sistemas de desinfecção 

convencional e com água ozonizada para o período de 30 dias. 

 



17 
 

 Considerando os valores observados na Figura 2, pode-se identificar um 

decréscimo no custo total do processo de desinfecção ao se utilizar água ozonizada. No 

processo de desinfecção convencional são gastos com energia, água e produtos químicos 

um valor de R$ 232,20 por mês. Já no processo de ozonização o custo total mensal é de 

R$ 140,40. A economia mensal ficou em R$ 91,80. Como houve uma redução no número 

de enxágues e na quantidade de produtos químicos utilizados, isso impactou também nos 

custos do processo. O custo mensal de água teve uma redução de R$ 12,00 enquanto 

que nos gastos com produtos químicos houve uma redução de R$ 50,10.  A energia 

elétrica necessária para aquecer água utilizada na desinfecção química gerou uma 

despesa de R$ 60,00 por mês, considerando que foram utilizados 2500 W por 2 h, que 

custavam R$ 0,40 a cada 1000 watts. Já a geração de ozônio, durante 15 minutos de 

aplicação, consome 100 W, o que resulta em uma despesa mensal de R$ 0,30.  

Adicionando a esse valor um ciclo de desinfecção convencional, que utiliza 2500 W por 2 

h, o custo total mensal do processo de desinfecção com água ozonizada é de R$ 30,30. 

Além disso, é preciso destacar que ao atingir os parâmetros de CBT e CCS 

exigidos pela legislação o produtor é bonificado com R$ 0,04 por litro de leite 

comercializado. Considerando que a propriedade onde o estudo foi realizado possui uma 

produção mensal de 10.500 L, há um aumento de R$ 420,00 na renda do agricultor por 

bons resultados.  

Considerando o volume de água e produtos químicos utilizados durante um mês, 

foi possível comparar a viabilidade ambiental dos processos estudados. No processo de 

desinfecção convencional eram realizados quatro enxágues e duas desinfecções 

químicas, gerando um consumo de 7200 L de água e de 12 L de produtos químicos. No 

entanto, com a desinfecção utilizando água ozonizada foi possível reduzir para somente 

dois enxágues, uma desinfecção química e duas desinfecções com água ozonizada, 

sendo que os outros enxágues reutilizam a água da ozonização. Como são utilizados 40 L 



18 
 

de água em cada um desses processos, foi possível reduzir em 1200 L o consumo de 

água do processo, que ficou em 6000 L.  É importante salientar que após o processo de 

ozonização não existe a necessidade de enxágue, uma vez que não existem produtos 

químicos que possam ter ficado retidos nos equipamentos e tubulações. Quanto ao 

volume de efluentes químicos gerados, também houve uma redução. Como esses serão 

utilizados somente uma vez ao dia, esse volume apresentou uma redução de 6 L de 

produto químico por mês.  

Portanto, com a utilização do sistema com água ozonizada foi possível reduzir os 

custos do processo, bem como a geração de efluentes contaminantes e a utilização de 

água. É importante destacar que mesmo sendo eficiente contra diversos organismos, os 

produtos químicos convencionalmente utilizados na desinfecção de sistemas são 

prejudiciais ao meio ambiente. Compostos clorados, comumente utilizados nesse 

processo, podem afetar a vida aquática de rios, bem como diminuir a qualidade da água 

potável. Diante disso, são estudadas alternativas que possam diminuir a geração de 

resíduos e uma delas é o ozônio, sendo assim uma alternativa viável nos aspectos 

ambientais e econômicos (COELHO et al., 2015; KIM et al., 1999).  

 

Conclusão 

Diante dos resultados apresentados, pode-se concluir que a utilização da água 

ozonizada a uma concentração de 0,049ppm por 15 minutos se mostrou eficiente na 

remoção de bactérias presentes no processo de ordenha canalizada. Nas condições 

apresentadas, esse modelo alternativo de desinfecção pode ser utilizado e o leite é 

considerado apto para consumo atendendo os parâmetros da legislação com relação a 

CBT e composição. 

Além disso, a ozonização torna-se ambientalmente viável uma vez que um 

processo químico com geração de efluentes contaminantes utilizado convencionalmente é 



19 
 

substituído por um sistema que utiliza um gás altamente reativo, de fácil degradação e 

que não gera poluentes. Outro fator importante da ozonização é o fato de ser utilizada 

água em temperatura ambiente, ao contrário do sistema convencional que utiliza água a 

75ºC no processo de desinfecção. Consequentemente há uma diminuição no gasto de 

energia do processo ao aplicar este sistema alternativo. 

 

Agradecimentos 

Os autores agradecem à Universidade do Vale do Taquari – Univates, ao 

Unianálises, ao Tecnovates e à ALVAP Engenharia Ltda. pelo apoio prestado durante a 

realização dessa pesquisa.   

 

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