0 

 

UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES 

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 

 

INFORMAÇÕES PARA GESTÃO NAS EMPRESAS DO RAMO DE 

SEMIJOIAS E LINGERIE NO MUNICÍPIO DE GUAPORÉ – RS 

  
 
 

Magda Portaluppi Possebon 

Lajeado, outubro de 2017 



Magda Portaluppi Possebon 

INFORMAÇÕES PARA GESTÃO NAS EMPRESAS DO RAMO DE 

SEMIJOIAS E LINGERIE NO MUNICÍPIO DE GUAPORÉ - RS 

Monografia apresentada na disciplina de 

Estágio Supervisionado em Contabilidade 

II, do Curso de Ciências Contábeis, da 

Universidade do Vale do Taquari - 

UNIVATES, como exigência parcial para a 

obtenção de título de Bacharel em 

Ciências Contábeis. 

Orientador: Prof. Me. Ari Künzel 

Lajeado, outubro de 2017 



AGRADECIMENTOS 

Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, pela força e coragem durante esta 

longa caminhada.  

À minha família, que sempre foi e será meu alicerce na vida. Em especial aos 

meus pais, que sempre me apoiaram e continuam me apoiando em todas as minhas 

decisões, nunca me deixando sozinha em momento algum. À minha mãe, que 

sempre foi o alvo para ouvir meus desabafos e choros nos momentos nos quais eu 

mais precisava, não sendo poucas as ocasiões em que isto aconteceu. Apesar de 

não demonstrar, ter esse meu jeito durão, eu amo muito vocês! 

Aos meus irmãos: agradeço por todo o amor, carinho e compreensão que 

tiveram comigo nessa longa caminhada, sempre me apoiando e fazendo o 

necessário para que tudo ocorresse bem, sem medir esforços para me ajudar. 

Aos meus avós e meus padrinhos, que sempre estiveram ao meu lado, dando 

o melhor de si para me ver bem!  

Aos meus amigos e amigas, que levo comigo desde o primeiro ano de escola 

e os demais que fui conquistando na faculdade, no trabalho e no dia a dia, levarei 

vocês comigo sempre. Por mais que a distância, às vezes, nos afaste um pouco, 

cada um precisa seguir seu caminho. Serei eternamente grata por estarem 

presentes na minha vida em algum momento e pela compreensão que tiveram e 

continuam tendo comigo. Amo vocês!  



Agradeço, também, à todas as gurias que dividiram o mesmo lar comigo, 

durante essa longa caminhada, por aguentarem meu mau humor diário, meus 

chiliques, por me aturarem sempre nos meus piores momentos, amo vocês! hihihi 

Por final, mas não menos importante, agradeço aos mestres que tive a honra 

de compartilhar os conhecimentos nessa longa caminhada acadêmica, em especial 

ao meu orientador, Me. Ari Künzel, pela dedicação, esforço e paciência para a 

realização deste trabalho. 



RESUMO 

O presente estudo aborda as informações utilizadas na gestão das empresas do 
ramo da indústria de semijoias e lingerie da cidade de Guaporé/RS, Para a 
realização do estudo, 36 empresas serviram de amostra, onde ou foram 
entrevistadas com a aplicação de um questionário estruturado e ou com o envio do 
mesmo questionário por meio eletrônico. O objetivo foi identificar o uso e a forma de 
obtenção das informações que utilizam para o apoio na tomada de decisão. Na 
análise, constatou-se que, a maioria das empresas respondentes, possui e utilizam 
as informações contábeis e gerencias na gestão e, que atribuem um alto grau de 
importância para o conjunto de informações propostas na literatura. Possuindo, 
também, um sistema para uso interno, sendo poucas delas que ainda possuem os 
controles por meio de planilhas eletrônicas e feito em formato manual. 
 
Palavras-chave: Informações Contábeis e Gerenciais. Sistema de Informação. 
Lingerie e de semijoias. Informação para Gestão. 
 



LISTA DE QUADROS 

Quadro 1 - Sistemas de interação nas empresas familiares ..................................... 19 

Quadro 2 - Atividades dos sistemas de informações ................................................ 21 

Quadro 3 - Conceito de dado e informação .............................................................. 22 

Quadro 4 - Níveis de influências no SI (estratégico, tático e operacional) ................ 23 

Quadro 5 - Tipos de planejamento de sistemas ........................................................ 24 

Quadro 6 - Funções incorporadas em um Sistema de Informação ........................... 29 

Quadro 7 - Sistemas de apoio às finanças de uma organização .............................. 32 

Quadro 8 - Sistemas de recursos humanos .............................................................. 34 



LISTA DE FIGURAS 

Figura 1 - Informações internas e externas ............................................................... 26 

Figura 2 - Sistemas de Informações Contábeis (SIC) ............................................... 27 



LISTA DE GRÁFICOS 

Gráfico 1 - Ramo de atividade da empresa ............................................................... 50 

Gráfico 2 - Funções dos respondentes ..................................................................... 50 

Gráfico 3 - Tempo de atividade da empresa ............................................................. 51 

Gráfico 4 - Enquadramento da tributação ................................................................. 51 

Gráfico 5 - Média anual de faturamento .................................................................... 52 

Gráfico 6 - Utilização das informações ...................................................................... 53 

Gráfico 7 - Frequência da utilização das informações ............................................... 53 

Gráfico 8 - Fontes das Informações .......................................................................... 54 

Gráfico 9 - Controle de estoques ............................................................................... 55 

Gráfico 10 - Recurso utilizado para controle de estoque ........................................... 55 

Gráfico 11 - Controle de vendas e compras .............................................................. 56 

Gráfico 12 - Grau de importância dos relatórios contábeis e gerenciais ................... 57 

 



LISTA DE TABELAS 

Tabela 1 - Importância das informações contábeis e gerenciais ............................... 57 

 



LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 

 MEI Micro Empreendedor Individual 

RH Recursos Humanos 

RS Rio Grande do Sul 

SAD Sistema de apoio à Decisão 

SIC Sistema de Informação Contábil 

SIG Sistema de Integração Gerencial 

SIO Sistema de Informação Operacional 

TI Tecnologia da Informação 



SUMÁRIO 

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12 
1.1 Tema ................................................................................................................... 13 
1.1.1 Delimitação do tema....................................................................................... 13 
1.2 Problema ............................................................................................................ 13 

1.3 Objetivos ............................................................................................................ 14 
1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................. 14 

1.3.2 Objetivos específicos ..................................................................................... 14 
1.4 Justificativa ........................................................................................................ 14 

2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 16 

2.1 A Evolução da Contabilidade no Brasil ........................................................... 16 
2.2 Empresas Familiares......................................................................................... 18 

2.3 Sistemas de informações ................................................................................. 20 
2.3.1 Dado, informação e comunicação ................................................................ 21 

2.4 Sistemas de Informações Gerenciais .............................................................. 23 
2.5 Informações não estruturadas e estruturadas ............................................... 25 
2.6 Informações internas e externas ..................................................................... 26 
2.7 Sistemas de Informações Contábeis (SIC) ...................................................... 27 

2.8 Tipos de sistemas empresariais ...................................................................... 29 
2.8.1 Principais funções dos sistemas empresariais ........................................... 29 
2.8.2 Sistemas de vendas e marketing .................................................................. 30 
2.8.3 Estoques e recebimentos de materiais ........................................................ 31 
2.8.4 Sistemas financeiros e contábeis ................................................................. 32 

2.8.5 Sistemas de recursos humanos ................................................................... 34 
2.9 Sistemas de Informações Operacionais (SIO) ................................................ 35 
2.10 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) .............................................................. 36 

2.10.1 Componentes do SAD .................................................................................. 37 
2.11 Enterprise Resource Planning (ERP) ............................................................. 38 

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................... 41 
3.1 Tipos de pesquisas ........................................................................................... 41 

3.1.1 Pesquisa quanto à natureza da abordagem ................................................. 41 
3.1.2 Tipos de pesquisas quanto aos fins ou objetivos ....................................... 42 
3.1.3 Estudos prévios ............................................................................................. 44 

3.2 Unidades de análises ........................................................................................ 45  



3.3 Coletas de dados ............................................................................................... 46 

3.4 Análise dos dados ............................................................................................. 46 
3.5 Limitações da pesquisa .................................................................................... 46 

4 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE PESQUISA .......................................... 47 

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................. 49 
5.1 Caracterização das empresas e respondentes ............................................... 49 

5.2 Utilização das informações na gestão............................................................. 52 
5.3 Tipos de sistemas utilizados na gestão .......................................................... 54 
5.4 Importância das informações utilizadas na gestão ........................................ 56 

6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 61 

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 63 

APÊNDICE A - Questionário aplicado aos gestores/responsáveis pelas nas 
empresas no ramo de lingerie e semijoias na cidade de Guaporé/RS, no 
semestre B/2017. ..................................................................................................... 67 

 

 



12 

 

1 INTRODUÇÃO 

Devido aos grandes avanços tecnológicos, muitas organizações têm adotado 

recursos da tecnologia da informação para melhor controlar os seus processos de 

geração das informações, possibilitando uma melhora na tomada de decisões. As 

informações geradas podem ser de natureza operacional, tática e estratégica, 

auxiliando os gestores em todos os níveis da organização. 

 Administrar uma organização não é uma tarefa fácil, levando em conta a 

situação atual da economia, a qual se encontra em um momento delicado de 

retração do mercado de consumo. Esta situação se aplica a qualquer tipo de 

organização, mas afeta, em particular, as empresas familiares que, por sua natureza 

e porte, normalmente, não dispõem de uma estrutura de pessoal e sistemas, e há 

possibilidades, muito frequentes, de misturarem as contas de natureza empresarial e 

familiar. 

As empresas familiares são diferenciadas de outras organizações de uma 

forma típica, existindo assim, os pontos positivos e negativos, onde a confiança 

entre os gestores torna-se um ponto positivo e, a falta de formação profissional para 

suas devidas funções, como ponto negativo. Um fator que pode se tornar outro 

ponto negativo, dentro de uma organização, é quando as funções são mal 

administradas dentro das mesmas. 

Conforme Fayol (2011), a gestão de uma empresa divide-se em funções, 

como: as técnicas, destacando a parte da produção; as comerciais, onde se 

desenvolvem a parte do marketing, compras e vendas da empresa; a financeira, 

gerenciando os recursos financeiros que a organização possui; a segurança, onde 



13 

 

engloba a parte dos recursos humanos; e a administrativa, que hoje coordena as 

demais áreas da gestão organizacional. 

A contabilidade é uma ferramenta essencial para a gestão de uma 

organização, porém, é possível que as pequenas empresas não estejam utilizando a 

contabilidade com a importância que ela tem para a gestão, por parte dos 

administradores.  

O presente estudo tem como premissa de que a informação é um recurso 

fundamental, considerada estratégica para a tomada de decisão nas organizações. 

A qualidade das decisões depende de seu embasamento no máximo de informações 

disponíveis, que possibilitam evitar problemas para a organização nos aspectos 

operacionais, econômicos e sociais decorrentes de decisões equivocadas. 

1.1 Tema 

O tema deste estudo tem como foco as informações utilizadas na gestão das 

empresas do ramo da indústria de semijoias e lingerie da cidade de Guaporé/RS e, 

assim, como a forma que elas são geradas ou obtidas para a gestão. 

1.1.1 Delimitação do tema 

Este estudo buscou conhecer melhor os procedimentos de gestão nas 

empresas, especialmente, em relação às informações que são geradas e utilizadas 

na tomada de decisão das empresas do ramo de semijoias e lingerie da cidade de 

Guaporé/RS, demonstrando, também, se as informações são fornecidas 

externamente ou internamente dentro das organizações. 

1.2 Problema 

As informações são essenciais para que as organizações possam ter o 

controle de suas atividades, tanto no aspecto do processo gerencial, como no 

organizacional das mesmas. Diante disso, surgiu a seguinte questão de pesquisa: 



14 

 

quais as informações que as empresas do ramo de semijoias e lingerie na cidade de 

Guaporé/RS utilizam na tomada de decisões? 

1.3 Objetivos 

Os objetivos são divididos em objetivos gerais e objetivos específicos, para 

melhor compressão sobre o assunto tratado neste estudo, como segue abaixo: 

1.3.1 Objetivo geral 

O objetivo geral deste estudo foi identificar o uso e a forma de obtenção das 

informações nas empresas do ramo de semijoias e lingerie na cidade de 

Guaporé/RS. 

1.3.2 Objetivos específicos 

 Verificar a utilização de informações na gestão das organizações; 

 Verificar se as informações são geradas internamente, ou fornecidas por 

escritório de contabilidade; 

 Verificar os recursos de sistemas utilizados dentro das organizações 

(planilhas de Excel, sistemas internos, gerenciadores, entre outros); 

 Verificar, entre um conjunto de informações recomendadas para os 

controles de uma empresa, aqueles que a mesma utiliza e o grau de 

importância que atribuem para aquela informação; 

 Verificar quais são as principais informações utilizadas na gestão. 

 

1.4 Justificativa 

A utilização adequada das informações tem sido um recurso de grande 

importância para a determinação dos resultados desejados dentro das organizações 

e para a estrutura do controle de desempenho das mesmas. Devido às mudanças 

tecnológicas na contabilidade e nas próprias organizações, os sistemas de 



15 

 

informações contábeis estão próximos dos sistemas de informações das 

organizações. 

A cidade de Guaporé/RS está localizada na Serra Gaúcha, e é conhecida 

pela fabricação de semijoias e lingerie. Na cidade ocorre, uma vez por ano, a 

tradicional feira chamada “Mostra Guaporé”, onde os principais expositores são as 

empresas de semijoias e lingerie do Município, recebendo pessoas de diversos 

municípios e estados. Na feira, além de contar com os expositores, são realizados 

desfiles exclusivos de semijoias e lingerie, para divulgar as últimas tendências aos 

visitantes. 

Devido à uma característica da economia da cidade, que apresenta uma 

quantidade significativa de empresas de semijoias e lingerie, sendo um polo regional 

destas atividades, despertou o interesse pelo tema, para verificar como estas 

empresas geram as informações e as utilizam para gerenciar, buscarem a expansão 

e o crescimento, e se manterem no mercado. 

 



16 

 

2 REFERENCIAL TEÓRICO 

O presente capítulo buscou apresentar um resumo das bases teóricas que 

serviram de base para o estudo, obtidos através de pesquisas e estudos de diversos 

autores sobre o tema proposto, baseando-se no problema e nos objetivos do estudo, 

podendo assim, obter um maior conhecimento sobre o assunto e poder realizar uma 

pesquisa aprofundada dentro das empresas. 

2.1 A Evolução da Contabilidade no Brasil 

Com o passar dos anos, a contabilidade no Brasil vem crescendo e se 

aprimorando, destacando-se como uma ferramenta de suma importância para as 

organizações, através da geração de informações que as organizações podem 

utilizar nos processos decisórios. 

 “O nascimento da Contabilidade é o da inscrição de elementos da riqueza 

patrimonial, passando, aos poucos, a registros de melhor qualidade” (SÁ, 1998, p. 

19). 

Sá (1998) escreve que, há mais de 6.000 anos atrás, o comércio já era 

intenso, e o controle religioso sobre o Estado já era grande e poderoso, derivando 

assim, grande quantidade de fatos a registrar, e motivando, também, o 

desenvolvimento da escrita contábil. Com isso, ao passar dos anos, a evolução foi 

uma consequência dos fatos a registrar, provocada pela evolução socioeconômica, 

somada à qualidade das escribas, e matemáticos que se dedicavam nos registros 

contábeis. 



17 

 

O autor ainda acrescenta que, a partir do surgimento das partidas dobradas, 

passou-se a exigir o livro Mestre, conhecido, atualmente, como Livro Razão, 

registrando a cada folha, ou mais, uma conta específica assinalando os débitos e 

créditos, e também o livro onde são registrados os acontecimentos diariamente, 

chamado de Livro Diário. 

Para Coelho e Lins (2010), a contabilidade sempre esteve presente na vida 

do homem, mesmo nos tempos mais primitivos. Ela encontra-se na sociedade por 

uma de suas vertentes mais conhecidas: o controle. O homem vem se preocupando, 

desde o início da civilização, com os aspectos relativos ao controle de seu 

patrimônio, para que pudesse obter mais informações relevantes e confiáveis, 

ajudando a utilizá-lo da forma mais eficiente possível. 

O autor ainda destaca que, a Revolução Industrial teve seu início na 

Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, representando a substituição das 

ferramentas de trabalho manuais pelas máquinas de produção. Portanto, a 

contabilidade passou a se deparar com novos desafios. Os avanços teóricos da 

contabilidade surgiram no final do século XIX e início do século XX, juntamente com 

o surgimento da Administração Científica. Sendo assim, foi no século XX que se 

desenvolveu uma série de avanços contábeis relevantes. Isso se deve ao fato da 

contabilidade ser uma ciência social que, efetivamente, acompanha o 

desenvolvimento da sociedade, pois é nela que se dará o retorno do qual se espera 

da contabilidade como ciência. 

Os autores Coelho e Lins (2010) complementam que “o surgimento e o 

desenvolvimento da contabilidade sempre estiveram associada à expansão 

comercial e econômica da região”. Diante disso, como Portugal e Itália são vizinhos, 

ficou mais fácil a importação e a utilização de métodos de controle das entradas e 

saídas dos produtos. Por isso, dizem que a contabilidade no Brasil sofreu, 

inicialmente, forte influência italiana, pelo fato do Brasil ter herdado os mecanismos 

de controles, e conhecimentos, diretamente dos portugueses. 

 



18 

 

2.2 Empresas Familiares 

Atualmente, devido à situação econômica na qual nos encontramos, não está 

sendo fácil para os gestores administrarem as suas empresas, sendo elas familiares 

ou não. Oliveira (2010) conceitua a estruturação organizacional de uma empresa 

familiar sendo representada pela otimização, ordenação e alocação dos vários 

recursos, tais como: os recursos humanos, financeiros, materiais, equipamentos, 

tecnológicos, buscando sempre alcançar os objetivos, desafios e metas, assim como 

operacionalizar as estratégias estabelecidas no processo de planejamento da 

empresa, conforme elaborado e implementado na inicialização da mesma. 

Para Bornholdt (2005), uma empresa familiar é considerada quando um ou 

mais fundamentos citados abaixo, podem ser identificados em uma organização ou 

em um grupo de empresas: 

 Quando o controle acionário pertence à uma família ou seus herdeiros; 

 Os laços familiares determinam a sucessão no poder; 

 Os parentes se encontram em posições estratégicas; 

 As crenças e valores da organização identificam-se com os da família; 

 Os atos dos membros da família repercutem na empresa, 

independentemente, se atuam ou não; 

 Ausência da liberdade total ou parcial de vender suas participações 

herdadas ou acumuladas na empresa. 

O autor, ainda em seu contexto, correlaciona três sistemas de interações nas 

empresas familiares, como sendo: a família, a sociedade e a empresa. A partir das 

interações de interesses, desejos e ansiedades desses três sistemas de interação, 

podem tornar cada um mais criativo, audacioso, desenvolvimentista e de 

crescimento, além de poder criar conflitos de interesses, desejos e ansiedades. 

Podendo classificar os conflitos no Quadro 1. 

Através da demanda de trabalho em uma organização sendo de origem 

familiar, se consiste em buscar formas de afastamento, ou então, uma aproximação 

entre os familiares devido aos negócios da família. Para os autores Tondo (2008), 

um dos maiores afastamentos entre a família e a empresa, pode dar-se como 



19 

 

exemplo, é quando, na empresa, são estabelecidos perfis de competências para 

executivos que irão exercer funções na empresa e afastando familiares sem este 

perfil, ou delimitando direitos e deveres de familiares e sócios nas relações que 

envolvem a empresa. Já a aproximação dos familiares com a empresa, deve existir 

referente à educação da família em relação aos negócios familiares. 

Quadro 1 - Sistemas de interação nas empresas familiares 

SISTEMA DESCRIÇÃO 

Sistema Familiar e o Sistema 

Empresarial 

Ambos têm em comum o desejo de resultados, 

crescimento, coesão e reconhecimento, tornando-se 

difícil o equilíbrio entre eles quando há excesso ou 

escassez de liquidez. 

Sistema Societário e o Sistema 

Empresarial 

Ambos têm em comum o desejo de retorno dos 

investimentos, segurança, competitividade, e 

competência profissional. Podendo aparecer dificuldades 

na geração de emprego para os familiares, nos 

investimentos de longo prazo, nas operações e na 

capacidade empreendedora. 

Sistema Familiar e o Sistema 

Societário 

Ambos têm em comum o interesse de equilíbrio 

financeiro, poder, acessibilidade e resultados. O exercício 

de pensar e agir entre o poder e o dinheiro, entre o curto 

e o longo prazo e entre os sonhos e as realidades é um 

desafio constante.  

Fonte: Adaptado de Bornholdt (2005). 

Os autores afirmam que, as empresas familiares possuem forças as quais, 

dificilmente, são reproduzidas em empresas que não sejam familiares, assim como 

possuem suas fraquezas. Caracterizando as forças nas empresas familiares pelo 

fato da alta motivação, a identificação dos membros da família e, até mesmo, o 

treinamento dos membros desde a infância, da vontade e continuidade, mesmo o 

mercado estando em períodos sem estabilidade. 

Com isso, as pessoas ligadas às empresas familiares possuem um 

conhecimento acumulado sobre os processos da organização, considerando isso um 



20 

 

diferencial competitivo diante da concorrência. Já as fraquezas, são representadas 

pelas empresas devido ao tipo de estruturação. Desse modo, as empresas 

familiares apresentam conflitos em relação à liderança, onde a estrutura patriarcal é 

considerada a mais problemática.  

2.3 Sistemas de informações 

Devido às mudanças dos avanços tecnológicos, os sistemas de informações 

utilizados nas empresas tem se evoluído de forma contínua. Conforme o autor 

Rezende (2005), o principal objetivo dos sistemas de informações é auxiliar nos 

processos decisórios da empresa. Desse modo, as empresas dependem dos 

sistemas de informações para poderem se manter, de forma competitiva, no 

mercado atual.  

O autor ainda destaca que, os sistemas de informações, podem constituir-se 

em ferramentas de soluções de problemas na organização. Assim, inúmeros fatores 

são importantes para a solução de problemas e conscientização dos mesmos, 

aumentando a capacidade do gestor de analisar corretamente o problema e tomar 

decisões efetivas.  

Moscove, Simkin e Bagranoff (2002) mencionam que, os sistemas de 

informações, são um conjunto de subsistemas inter-relacionados, funcionando em 

conjunto de coletar, processar, armazenar, transformar e distribuir informações para 

fins de planejamento, tomada de decisões e controle. 

Existem dois tipos de sistemas de informações, sendo eles: os manuais e os 

computadorizados, tendo uma grande diferença entre eles. No sistema de 

informações manuais não é utilizada a tecnologia e nem equipamentos de 

processamento eletrônico. Já os sistemas de informações computadorizados 

absorvem as tarefas e processamentos dos sistemas manuais (GIL, 1995, p. 17). 

Laudon e Laudon (2001) escrevem que, dentro de um sistema de informação, 

existem três atividades que produzem as informações das quais as organizações 

precisam para tomar decisões, controlar operações, analisar problemas e criar novos 



21 

 

produtos ou serviços, sendo elas definidas como entrada, processamento e saída 

conforme quadro 2. 

Quadro 2 - Atividades dos sistemas de informações 

ATIVIDADE DESCRIÇÃO 

Entradas 
Capturar ou coleta os dados brutos dentro da organização ou do 

ambiente externo; 

Processamento 
Converter essa entrada de dados brutos em uma forma mais 

significativa; 

Saídas 
Transferir a informação processada as pessoas ou as atividades 

onde ela será usada. 

Fonte: Adaptado de Laudon e Laudon (2001). 

Cautela e Polloni (1996) afirmam que, os sistemas de informações (SI), são 

um conjunto de elementos interdependentes, podendo ser chamados também de 

subsistemas, logicamente associados, para que, de sua interação, sejam geradas 

informações necessárias na tomada de decisão. 

Os autores ainda complementam que, um sistema de informação dentro de 

uma organização, deve dar qualidade às informações empresariais, bem como 

subdividi-las em níveis. Podendo subdividir em níveis hierárquicos funcionais que 

irão utiliza-las e, também os níveis menores, fazendo com que se resumam em 

outras informações para os níveis acima, e assim, sucessivamente, até o maior 

escalão da decisão, que o mesmo deverá receber as informações em formato de um 

resumo para poderem utiliza-las nas decisões estratégicas da empresa. 

2.3.1 Dado, informação e comunicação 

Existe diferença entre dado e informação que, muitas vezes, são confundidos 

dentro de uma organização, e que repercutem no processo de decisões das 

mesmas. Padoveze (2015) assegura que dado é um registro puro, ainda não 

interpretado, analisado e processado, e a informação é o dado que foi processado e 

armazenado. Já a comunicação é o processo de transmissão da informação. Assim, 



22 

 

o autor conclui que, a informação nada mais é do que os dados já processados, os 

quais devem ser entendidos pelo receptor, sendo a comunicação o canal de 

transferência da informação. 

Mattos (2005) afirma que a comunicação se dá por meio de quatro elementos: 

o emissor, receptor, canal e protocolo, assim conectados. Portanto, o emissor emite 

informações, através das ondas de rádio, sonoras, etc, já receptor, recebe os dados 

e os repassa para frente, o canal é o caminho por onde passam os dados do 

emissor para o receptor e o protocolo é a comunicação entre o receptor e emissor, 

inteligível para ambos. 

Oliveira (2008) conceitua dado e informação conforme Quadro 3. O autor 

assegura que, a tomada de decisão, é a conversão de informações em ação. Desse 

modo, o autor conclui que a decisão é uma ação tomada com base na análise de 

informações.  

Laudon e Laudon (2001, p. 4) complementam o conceito de dado e 

informação da seguinte maneira:  

Informação significa que os dados foram moldados de uma forma que é 
significativa e útil para os seres humanos. Dados, em contrapartida, são 
sucessões de fatos brutos que representam eventos que acontecem em 
organizações ou no ambiente físico antes de serem organizados e 
arrumados de uma forma que as pessoas podem entender e usar. 

Quadro 3 - Conceito de dado e informação 

TIPIFICAÇÃO CONCEITO 

Dado  

Considera-se qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, 

por si só, não conduz a compreensão de determinado fato ou situação. 

Por exemplo: quantidade de produção, custo de matérias-primas, 

números de empregados.  

Informação 

Considera-se o resultado da análise dos dados existentes na empresa, 

devidamente registrados, classificados, organizados, correlacionados e 

interpretados em um determinado contexto, transmitindo conhecimentos 

e permitindo a toma de decisão para alcançar os objetivos desejados. 

Fonte: Autora, adaptado de Oliveira (2008). 



23 

 

Desta maneira dado e informação são considerados como um dos principais 

elementos para o usuário, sendo que, os dados, nada mais são do que um elemento 

básico e a informação é o resultado dos dados que foram informados. Assim, os 

dados e as informações tem um significado completo para o seu usuário.  

2.4 Sistemas de Informações Gerenciais  

Os sistemas de informações gerenciais consideram-se sistemas com grande 

importância, fazendo parte das estratégias da empresa. Assim, se pode gerar 

relatórios com informações relevantes para os gestores utilizarem no processo da 

tomada de decisão dentro da empresa.  

Oliveira (2008) conceitua Sistema de Informações Gerenciais (SIG) como 

sendo um processo de transformação de dados em informações que são utilizadas 

na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação 

administrativa para aperfeiçoar os resultados esperados. 

Para Rezende (2005), os SIG contemplam o processamento de grupos de 

dados das operações e transações operacionais, transformando-os em informações 

agrupadas para a gestão da empresa. Resumindo, é todo e qualquer sistema que 

manipula informações agrupadas, contribuindo para o corpo gestor da organização 

privada ou pública.  

Os sistemas de informações gerenciais são separados em três níveis de 

influência, conforme Quadro 4. 

Quadro 4 - Níveis de influências no SI (estratégico, tático e operacional)  

NÍVEL DESCRIÇÃO 

Nível estratégico  

Considera-se a interação entre as informações do ambiente 

empresarial, sendo uma metodologia administrativa permitindo 

estabelecer a direção a ser seguida pela empresa.  

Nível tático  

Considera-se o agrupamento de informações de uma área de 

resultado e não da empresa como um todo, e a finalidade do 

planejamento tático é aperfeiçoar uma situação futura desejada de 

determinada parte da empresa. 

v(Continuação
.) 



24 

 

Nível operacional  

Considera-se a formalização, principalmente, através de documentos 

escritos, das várias informações estabelecidas na empresa, tendo por 

finalidade a formalização das metodologias de desenvolvimento e 

aumento de resultados específicos a serem alcançados pelas áreas 

funcionais da empresa.  

Fonte: Adaptado de Oliveira (2008). 

Bio e Cornachione Júnior (2008) afirma que as informações gerenciais são 

aquelas que se destinam a alimentar os processos na tomada de decisão. As 

decisões inerentes ao processo de planejamento, ao controle, à formulação, ao 

acompanhamento de políticas e a interpretação de resultados, requerem 

informações adequadas. Para isso, as informações gerenciais necessitam, também, 

ter qualidade, sendo um dos benefícios básicos que se pode obter pelo 

planejamento de sistemas, podendo ser caracterizando pelo Quadro 5. 

Quadro 5 - Tipos de planejamento de sistemas 

TIPO DESCRIÇÃO 

Comparativas 

Considera-se quando as informações refletem a comparação dos 

planos com a execução. No entanto, quando não é viável tal tipo de 

comparação, como planejamento x real, é melhor alguma forma de 

comparação de períodos anteriores; 

Confiáveis 

As informações completamente podem ser as mais prejudiciais do que 

a falta completa de informações, sendo que o usuário precisa acreditar 

na informação para se sentir seguro ao tomar as decisões; 

De nível de detalhe 

adequado 

As informações devem aparecer em um nível de pormenores 

adequado ao nível do usuário e tampouco em um grau de síntese 

excessivo com relação ao seu interesse; 

Por exceção 
Informar “por exceção’’ é ressaltar o que é relevante, destacando as 

exceções. 

Fonte: Adaptado de Bio e Cornachione Júnior (2008). 

Já Oliveira (2008) afirma que, os sistemas de informações gerenciais 

proporcionam benefícios para as empresas, ajudando na melhoria do processo 

decisório das mesmas, sendo alguns deles: a redução dos custos das operações; 

melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos; 



25 

 

melhoria na produtividade; melhoria na tomada de decisões, através do 

fornecimento de informações mais rápidas e precisas; melhoria na estrutura 

organizacional, por facilitar o fluxo de informações; melhoria na estrutura de poder, 

propiciando maior poder para aqueles que entendem e controlam cada parte do 

sistema considerado; melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os 

acontecimentos não previstos, a partir das constantes mutações nos fatores 

ambientais ou externos; melhor interação com os fornecedores; melhoria nas 

atitudes e nas atividades dos profissionais da empresa; aumento do nível de 

motivação e de comprometimento das pessoas envolvidas; redução dos níveis 

hierárquicos, entre outros. 

2.5 Informações não estruturadas e estruturadas 

Padoveze (2015) afirma que, dentro do conceito de dados e de 

armazenamento e utilização das informações, é de suma importância a classificação 

dos tipos de informações que existem, classificando as informações em estruturadas 

e não estruturadas.  

De acordo com o mesmo autor, uma informação estruturada decorre de 

dados dos processos rotineiros da empresa, tendo uma formatação rígida e com 

forte domínio sobre ela, contidas em um sistema de apoio às operações, dispondo 

como exemplo as informações de compras, estoques, vendas, entre outras. Já a 

informação não estruturada, é aquela que a empresa apresenta pouco domínio. 

Normalmente, é obtida pelo sistema externo da empresa, tendo dificuldade de torna-

la rotineira e formatada, e são contidas nos sistemas de apoio à gestão e à 

estratégia. 

Para Gil (1995), as informações estruturadas são aquelas sobre as quais a 

organização tem mais domínio, são as que retratam e representam a base de sua 

operacionalização. Já as informações não estruturadas são necessárias ao exercício 

de situar a organização no segmento econômico a qual pertence, e de projetar um 

perfil de seu comportamento esperado. 



26 

 

2.6 Informações internas e externas 

As fontes de informação estão sendo uma das características mais 

importantes no trabalho de um profissional e auxiliando no processo decisório, 

devido ao crescimento de diversos tipos de informações, como por exemplo, as 

informações internas e externas apresentadas na figur 1. 

Figura 1 - Informações internas e externas 

 

Fonte: Adaptado de Claro (2013). 

Conforme Claro (2013), a Figura 1 demonstra as etapas seguidas, quando as 

tomadas de decisões são baseadas em uma determinada informação. Após a 

organização ter coletado os dados, tanto nas fontes externas quanto nas fontes 

internas, um sistema de apoio à tomada de decisões ou, até mesmo, o gestor, 

separa o que é de suma importância para a sua atividade. Na etapa seguinte, é 

necessário que se perceba o efeito gerado para a empresa e também no ambiente 

externo da mesma, comparando-se com os padrões históricos, bem como seus 

indicadores de desempenho. Se perceberem que são necessárias as ações 

corretivas, as mesmas devem ser realizadas antes que a tomada de decisão seja 

implementada. 

Desse modo, as fontes de informações internas podem ser consideradas 

como informações geradas pelos gestores das empresas, e as externas pelos 

relatórios de clientes, fornecedores, entre outros, podendo, também, serem gerados 



27 

 

pelos responsáveis pela parte contábil da empresa. Assim, podendo fornecer 

informações relevantes para a tomada de decisão.  

2.7 Sistemas de Informações Contábeis (SIC) 

Os sistemas de informações contábeis consideram-se como um dos 

subsistemas dentro dos sistemas de informações organizacionais, processando 

informações dos demais subsistemas e, após, disponibilizando para a empresa, 

focando no processo de negócios dentro da mesma, conforme evidencia na figura 2. 

Dentre os vários objetivos dos Sistemas de Informações Contábeis, Riccio 

(1989, p. 33) relaciona dois que considera de maneira essencial para uma 

organização: 

Prover informações monetárias e não monetárias, destinadas às atividades 
e decisões de níveis Operacional, Tático e Estratégico da empresa, e 
também para os usuários externos a ela. 
Constituir-se na peça fundamental do Sistema de Informação Gerencial da 
Empresa. 

Figura 2 - Sistemas de Informações Contábeis (SIC) 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Conforme a Figura 2, o SIC é composto pela contabilidade financeira, 

gerencial e estratégica. Iudicibus (2015) conceitua a contabilidade financeira com o 

objetivo de controlar o patrimônio empresarial, com enfoque mais direto nos usuários 

internos. Já a contabilidade gerencial se concentra mais diretamente no usuário 

interno e nas necessidades informacionais. E, quanto à contabilidade estratégica, 

produz e distribui informações nos ambientes internos e externos, visando os 

Sistemas de 
Informações 

Contábeis (SIC) 

Contabilidade 
Fincanceira 

Contabilidade 
Gerencial 

Contabilidade 
Estratégica 



28 

 

resultados em longo prazo na organização, de maneira que as atividades da 

empresa sigam com um planejamento constante.  

Padoveze (2015) enfatiza que, os SICs, processam os dados em informações 

contábeis úteis para o processo decisório da empresa em todos os níveis. 

O autor ainda afirma que, existem dois recursos, os quais são principais no 

processo de transformação dos dados em informações contábeis, sendo:  

 Recursos humanos (contadores) adequando a capacitação da ciência 

contábil, para o enfoque sistemático da contabilidade e visão contábil 

gerencial completa, atendendo as necessidades informacionais contábeis 

do sistema da empresa; 

 Software de contabilidade possibilitando aos contadores à efetivar todo o 

potencial gerencial da informação contábil a ser gerada e utilizada. 

Moscove, Simkin e Bagranoff (2002) afirmam que, os sistemas de 

informações contábeis, desempenham um papel fundamental na economia, sendo 

um tipo de sistemas de informações especiais, no qual fornecem informações sobre 

os processos e eventos de negócios que afetam a organização.  

Os autores ainda destacam que, as organizações, atualmente, estão notando 

que existe uma necessidade de integrar funções em bancos de dados, permitindo 

que os gerentes e os interessados externos obtenham as informações das quais 

necessitam para o planejamento da tomada de decisões e controle para qualquer 

área funcional da organização.  

Padoveze (2015) acompanhou a posição de Riccio (1989), da seguinte 

maneira: “o conceito de um ambiente expandido, em que, conjugando os conceitos 

de objetivos, limite inicial e limite final, podemos expandir o sistema de informação 

contábil até as fronteiras do sistema da empresa”. 

Desse modo, o autor Padoveze (2015) parte de uma visão dos primórdios da 

contabilidade, sendo a fase inicial da contabilidade como o sistema de informação, 

proporcionando ao proprietário meios de controlar seus bens e direitos, com um 

controle exercido com segurança e eficiência, garantido pelos livros e método das 

partidas dobradas, e a principal fonte de informação organizada.  



29 

 

Gonçalves e Riccio (2009, p. 279) afirmam que: 

O sistema de informações contábeis é aquele que apoiado na razão geral, 
controla as variações patrimoniais com o uso do método das partidas 
dobradas e tem como saída os principais relatórios contábeis voltados aos 
usuários externos (BP, DRE, DMPL, DVA e DOAR). 

Assim, o SIC é a ferramenta responsável pelos processamentos de 

informações dentro da empresa, controlando desde o sistema financeiro até o 

operacional, podendo implicar na variação patrimonial e nas tomadas de decisões 

da organização. 

2.8 Tipos de sistemas empresariais  

Devido aos avanços tecnológicos que vem se destacando, 

consideravelmente, muitas empresas já buscaram, ou então ainda buscam, 

implantar um sistema dentro da organização para poder ter como auxílio nas 

tomadas de decisões, ajudando, também, a melhorar os processos de produção e, 

consequentemente, aumentar a lucratividade e, até mesmo, a sua vantagem 

estratégica.  

2.8.1 Principais funções dos sistemas empresariais 

Conforme Batista (2004), em seu livro, classifica as diversas funções da 

empresa como atividades básicas, podendo ser agrupadas em gestões para um 

esboço de um sistema de informação que represente a real necessidade de 

qualquer empresa, indiferente do seu porte. 

A seguir, no Quadro 6 o autor agrupa as funções que podem ser, facilmente, 

incorporadas em um sistema de informação dentro de uma empresa. 

Quadro 6 - Funções incorporadas em um Sistema de Informação 

FUNÇÕES 
1. GESTÃO DE DADOS Contabilidade Comercial 
Clientes Notas fiscais de entradas 
Fornecedores Notas fiscais de saídas 

     (Continua...) 



30 

 

Quadro 7 - Funções incorporadas em um Sistema de Informação 

(Continuação...) 

FUNÇÕES 
1. GESTÃO DE DADOS Contabilidade Comercial 
Usuários Contabilidade 
Cidades Livros Fiscais 
    
2. GESTÃO DE PESSOAL 8. GESTÃO DE SERVIÇOS 
Ponto eletrônico Assistência técnica 
RH Controle de serviços 

Folha de pagamento  

  9. GESTÃO DE MATERIAIS 
3. GESTÃO DE PEDIDOS Controle de qualidade 
Lançamento de notas fiscais Estoque de terceiros 
Confirmação de pedidos Recebimento 
Aprovação de crédito Estoque 
   
4. GESTÃO ORÇAMENTARIA 10. GESTÃO DE MATERIAIS 
Custos Controle de qualidade 
Estabelecimento de preço Estoque de terceiros 
Proposta Comercial Recebimento 
  Estoque 

5. GESTÃO DE PRODUÇÃO  
Planejamento de produção 11. GESTÃO DE DEMANDAS 
Ordem de produção Carteira de pedidos 
Requisição de materiais Previsão de vendas 
Roteiro de produção Projeção de estoque 

Estoque de produto acabado  
Produção 12. GESTÃO DE COMPRAS 

  Previsão de compra 
6. GESTÃO DE EXPEDIÇÃO Solicitação de compra 
Lançamento de expedição Consolidação de solicitações 
Lançamento de nota fiscal Cotação 
Faturamento Lista de preços 
  Autorização de fornecimento 
7. CONTROLADORIA Aprovação 
Contabilidade fiscal Lista de preços 

Orçamento contábil  

Contabilidade gerencial  

Fonte: Adaptado de Batista (2004). 

2.8.2 Sistemas de vendas e marketing 

Laudon e Laudon (2007) afirmam que, os sistemas de vendas e marketing 

dão suporte à todas as atividade dentro de uma empresa, como a venda dos 



31 

 

produtos ou serviços os quais a empresa oferece, podendo o marketing identificar os 

clientes, planejando e desenvolvendo produtos e/ou serviços para satisfazerem as 

necessidades dos clientes, além de fazer a propaganda dos produtos e serviços 

oferecidos pela empresa. Já a função das vendas deve se dedicar a contatar 

clientes, oferecendo os produtos e/ou serviços, fechando pedidos, e acompanhar o 

processo das vendas. 

Batista (2004) define os sistemas de vendas e marketing como um suporte às 

atividades de vendas, aumentando o fluxo de mercadorias e serviços, além de 

trabalhar com a coleta e o processamento de vendas. 

2.8.3 Estoques e recebimentos de materiais 

Conforme Padoveze (2015), o fluxo da área de compras dentro de uma 

organização, o controle de estoque, tem um ou mais sistemas específicos para o 

seu controle. Considerando os estoques das indústrias como: estoques de matérias-

primas, componentes, embalagens e materiais indiretos; estoques de produção em 

processo e estoques de produtos acabados. 

O autor ainda relaciona os estoques, o recebimento físico da matéria-prima, o 

recebimento fiscal e o consumo de materiais do estoque da seguinte forma: 

 Estoques: Esse sistema é simples e prevê os seguintes principais dados: 

a) Número e descrição do item, aplicações nos produtos 

intermediários iniciais ou finais; 

b) Quantidade de entrada, saída e saldo; 

c) Ponto de pedido, estoque mínimo, estoque de segurança; 

d) Identificação das movimentações por tipo de entrada e de 

saída; 

e) Centro de custo requisitante, etc. 

 Recebimento físico: considera-se o processo de receber os materiais, 

seja de origem externa ou interna. Além das conferências físicas, ele está 

ligado diretamente com o sistema de qualidade; 



32 

 

 Recebimento fiscal: conforme os dados obtidos pelo recebimento físico e, 

também, pelo sistema de estoque, são canalizados e completados dentro 

do sistema de recebimento fiscal das entradas; 

 Consumo de materiais do estoque: considera-se como subsistema do 

sistema de estoque. É destinado a classificar e valorizar as requisições de 

materiais, para que assim, possam dar baixas pelos departamentos e nos 

centro de custos. Ainda, o sistema fornece as seguintes informações: 

a) Quantidade requisitada; 

b) Unidade de medida; 

c) Preço unitário médio de aquisição (para fins contábeis); 

d) Preço de reposição, utilizado para fins gerencias dentro da 

empresa; 

e) Valor total consumido, etc. 

2.8.4 Sistemas financeiros e contábeis 

Segundo Laudon e Laudon (2007), a função financeira é responsável pela 

gestão dos ativos financeiros da empresa, como dinheiro em caixa, ações, títulos e 

outros investimentos, tendo como objetivo maximizar o retorno desses ativos 

financeiros. E a função da contabilidade é de que ela seria a responsável pela 

manutenção e gerenciamento dos registros financeiros da empresa, com vistas a 

prestar contas do fluxo de recursos. Esses sistemas são encontrados em grandes 

organizações, utilizados pela gerência da organização para um melhor controle do 

fluxo de recursos da empresa, realizados por meio de transações como cheques, 

pagamentos a fornecedores, relatórios de contas a receber, entre outros. 

Os sistemas de apoio às finanças são sistemas operacionais. O autor 

Padoveze (2015) destaca os seguintes principais sistemas de apoio (QUADRO 7). 

Quadro 8 - Sistemas de apoio às finanças de uma organização 

Sistemas Fontes da Informação Função / Responsável 

Contas A Receber 
Emissão de notas fiscais e 

faturamento. 

Recebimento dos valores dos 

clientes e de outros recebíveis. 

  (Continua...) 



33 

 

Quadro 7 - Sistemas de apoio às finanças de uma organização 

 (Continuação.)  

Sistemas Fontes da Informação Função / Responsável 

Contas A Pagar 

Recebimento de notas 

fiscais (nota fiscal de 

entrada). 

Pagamento aos fornecedores 

e outros. 

Movimentação de 

Títulos 

Informações geradas 

pelas contas a receber e 

a pagar. 

Movimentação eletrônica de 

cobrança de títulos e 

pagamento de duplicatas e 

contas. 

Análise De Crédito 
Carteira de pedidos e 

contas a receber. 

Análise de crédito do cliente. 

Financiamentos 

Informações extraídas da 

movimentação bancária. 

Controlar e monitorar os 

financiamentos da empresa, 

alimentar a contabilidade. 

 

Excedentes De Caixa 

Informações extraídas da 

movimentação bancária e 

extratos de aplicação. 

Controlar e monitorar as 

aplicações financeiras 

(aplicações, resgates, juros 

previstos, juros contábeis, 

IRRF sobre as aplicações), 

analisar os riscos ou 

concentração das aplicações. 

Planejamento 

Financeiro 

Informações geradas por 

diversos sistemas (folha 

de pagamento, 

contabilidade, orçamento, 

contas a receber e a 

pagar, financiamento, 

etc.). 

Controlar todo o processo de 

simulação e planejamento do 

caixa. 

Conciliação Bancária Informações extraídas da 

movimentação bancária. 

Controlar e monitorar as 

movimentações bancárias da 

empresa. 

Fonte: Adaptado de Padoveze (2015). 



34 

 

Batista (2004) assegura que, os sistemas financeiros e contábeis, dentro de 

uma organização, foram as primeiras funções à utilizar a tecnologia para auxiliar o 

desenvolvimento nas tarefas, como contas a pagar, contas a receber, fluxo de caixa, 

a escrita fiscal (registro de entradas e saídas de notas fiscais), folha de pagamento, 

Livro Razão, Livro Diário, entre outros. 

2.8.5 Sistemas de recursos humanos 

Em seu contexto, Laudon e Laudon (2007) asseguram que o RH tem como 

função a responsabilidade por atrair, aperfeiçoar e manter a força de trabalho da 

empresa, apoiando as atividades como identificar o potencial dos funcionários, 

manter os registros completos sobre os funcionários existentes e criar programas 

para desenvolver seus talentos e suas capacidades. Além disso, o sistema de RH 

produz diversos relatórios para auxiliar os gerentes da empresa, para 

acompanhamento desde o processo de recrutamento dos funcionários até a 

remuneração de cada funcionário (QUADRO 8). 

Quadro 9 - Sistemas de recursos humanos 

Fonte: da Autora, adaptado de Padoveze (2015). 

Sistemas Conceito Subsistemas; Enfoques e Informações. 

Folha de 
pagamento 

Um sistema que é destinado 
à operacionalização e ao 
armazenamento dos dados 
e informações dos 
pagamentos aos 
funcionários, da apuração e 
controle dos encargos 
sociais relacionados com os 
funcionários da empresa. 

 Cadastro de funcionários; coletor de horas 
trabalhadas; coletor de serviços 
consumidos pelos funcionários (transporte, 
refeição, assistência médica etc.); cálculo, 
pagamento e contabilização dos salários; 
geração e guarda dos livros e arquivos 
trabalhistas; e cálculo, pagamento e 
contabilização dos encargos trabalhistas, 
etc. 

Administração 
de Recursos 
Humanos 

Um sistema de informação 
mais importantes da 
empresa. Desde que o RH é 
o diferencial dentro de uma 
empresa, esse sistema deve 
ser ampliado máximo 
possível, com informações 
de qualidades e visão de 
futuro.  

Subsistemas para recrutamento e seleção 
de pessoal; subsistema para controle, 
planejamento e monitoramento de 
treinamentos internos e externos; 
informações sobre os funcionários, 
controle de desempenho, qualificação 
profissional e carreira; controle e pesquisa 
de salários; equipamentos e local de 
trabalho de cada funcionário; controle dos 
benefícios utilizados; clima organizacional; 
etc. 



35 

 

Batista (2004) afirma que, os sistemas de RH, ajudam na integração de 

necessidades de mão de obra, recrutamento, avaliação de desempenho, plano de 

carreira, e etc. Já Padoveze (2015) defende que, a área dos recursos humanos é 

abastecida por dois grandes sistemas principais, classificando no Quadro 8. 

2.9 Sistemas de Informações Operacionais (SIO)  

Atualmente, para as empresas desenvolverem suas atividades com mais 

eficiência e rapidez, a maioria delas utilizam sistemas operacionais. Batista (2004) 

define sistema empresarial, conhecidos também como sistemas operacionais, como 

sendo uma ferramenta utilizada para ajudar a controlar e aumentar a capacidade de 

resposta de uma organização. 

O autor destaca ainda, que os sistemas empresariais têm como objetivo 

principal fornecer suporte a três grupos da organização, onde as mesmas possuem 

necessidades e níveis de detalhamento das informações diferentes. Sendo elas: 

 Suporte tático da organização, permitindo uma resposta mais ágil e 

acertada no campo das estratégias da organização; 

 Suporte gerencial da organizacional, possibilitando melhor integração e 

colaboração de dados intra e interdepartamentais, melhorando as 

respostas gerenciais as flutuações de suas responsabilidades no 

funcionamento diário da organização; 

 Suporte operacional, admitindo melhor controle interno de todas as 

atividades que constituem a “vida” da organização (BATISTA, 2004, p. 

190). 

Já Padoveze (2015) defende que, os sistemas de informações operacionais, 

surgem a partir da necessidade da empresa em possuir um planejamento e controle 

das diversas áreas operacionais. Desse modo, os mesmos são criados, 

automaticamente, pelas necessidades da administração operacional. Como 

exemplo, segue alguns sistemas de informações operacionais citados pelo autor: 

 Controle de estoques; 

 Bancos de dados de estrutura de produtos; 



36 

 

 Processo de produção; 

 Planejamento e controle da produção; 

 Compras, 

 Controle patrimonial, 

 Controle dos recursos humanos; 

 Carteira de pedidos; 

 Controle de planejamento das vendas; entre outros. 

Rezende (2005) assegura que, os Sistemas de Informações Operacionais 

(SIO), são considerados também como sistemas de apoio às operações 

organizacionais, contemplando o processamento de operações e transações do dia 

a dia, incluindo seus respectivos procedimentos. As informações extraídas do SIO 

são apresentadas de forma analítica, onde esses sistemas são conhecidos como os 

mais estudados e trabalhados no geral. O SIO é considerado a parte central da 

maioria dos sistemas de informações nas organizações, contemplando assim, todos 

os componentes básicos de funcionamento operacional das mesmas. 

2.10 Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) 

Os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) visa auxiliar nos processos gerenciais 

dentro de uma organização. O SAD é uma das principais categorias de sistemas de 

apoio gerencial, pois são sistemas de informação computadorizados que fornecem 

aos gestores apoio interativo de informações durante o processo de tomada de 

decisão (O’BRIEN, 2001, p. 253). 

 Ainda, segundo o autor, o SAD utiliza modelos analíticos, bancos de dados 

especializados, apreciações do tomador da decisão e um processo de modelagem 

computadorizado para apoiar a tomada de decisão. 

Já Padoveze (2015, p. 47) defende, com sua escrita, que os SADs têm como 

objetivo ajudar a manusear os problemas internos da organização, conforme citação 

abaixo: 

[...] sistemas de extensão dos modelos de contabilidade gerencial para 
manuseio de problemas de planejamento semiestruturados e estratégicos, 
tais como: adicionar ou abandonar linhas de produtos, decisões de fazer ou 



37 

 

comprar, decisões de alugar ou comprar, decisões de canais de distribuição 
etc. 

Segundo os autores Rezende e Abreu (2013), os sistemas de apoio à decisão 

são caracterizados como tecnologias fundamentais para o crescimento do processo 

da tomada de decisão nas organizações modernas e usuárias de informações 

oportunas. 

Os autores destacam ainda que, as empresas estão dentro da nova realidade 

empresarial, em que suas atividades empresariais e as necessidades dos clientes 

estão em constantes mudanças, tornando-se as decisões, um fator de grande 

importância para a empresa. 

Para Laudon e Laudon (2007), enquanto o SIG aborda problemas 

estruturados, o SAD suporta a análise de problemas semiestruturados e não 

estruturados, onde sua capacidade de análise baseia-se em uma teoria ou modelo 

bem fundamentado, com uma boa interface de usuário, fazendo com que o sistema 

fique mais fácil de usar. 

2.10.1 Componentes do SAD 

Conforme contexto acima, o SAD é um sistema que auxilia os gestores das 

organizações no processo de tomada de decisão. Com isso, o SAD pode ser 

visualizado como três componentes principais, conforme abaixo: 

 Banco de dados: Rezende e Abreu (2013) afirmam que, o banco de dados 

do SAD, dispõe dos diversos dados da empresa que propiciarão a geração 

de informações. Esse componente é considerado como um conjunto de 

recursos tecnológicos competentes, manipulando e controlando tudo o que 

se refere a dados dentro de um SAD. O banco de dados deve fornecer 

todas as informações e recursos de manipulação de dados que um gestor 

necessita para tomar as suas devidas decisões. Já Laudon e Laudon 

(2007) consideram o banco de dados do SAD como dados correntes ou 

históricos provenientes de uma série de aplicação ou grupos; 



38 

 

 Software de um SAD: Rezende e Abreu (2013) afirmam que, o Software, 

tendo como função gerar as informações por meio dos modelos de dados e 

dos recursos do sistema de banco de dados, onde os objetivos de 

desempenho da empresa mostram os tipos de tomada de decisão a serem 

assistidos pelo SAD, e os tipos de apoio que devem ser incluídos nele 

durante o seu desenvolvimento. Para Laudon e Laudon (2007), um 

software do SAD contém uma ferramenta de software empregada para a 

análise de dados, sendo uma ferramenta de mineração de dados ou 

conjunto de modelos matemáticos e analíticos que pode ser disponibilizado 

para o usuário; 

 Interface do Usuário: conforme a escrita de Laudon e Laudon (2007), a 

interface permite fácil interação entre os usuários e as ferramentas 

disponíveis no sistema. 

2.11 Enterprise Resource Planning (ERP) 

O sistema Enterprise Resource Planning (ERP), conhecido no Brasil também 

como sistemas integrados de gestão empresarial, gera um impacto de suma 

importância dentro de uma organização. Conforme o artigo escrito por Padilha e 

Marins (2005), o ERP tem grande procura pelas empresas por ser um sistema que 

tem como principal objetivo unificar a informação. Sendo assim, o ERP controla e 

fornece suporte a todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e 

comerciais da organização.  

Os sistemas de ERP são sistemas operacionais de TI, no qual reúnem 

informações de todas as funções da empresa, com o papel de monitorar a matéria-

prima, os pedidos, os cronogramas, os estoques de produtos prontos, entre outras 

informações essenciais para o gerenciamento dentro da organização. Ainda, os 

sistemas de ERP não permitem só que a empresa tenha um controle de 

rastreamento nos processos realizados no sistema, mas, além disso, o sistema 

permite que os automatize, sendo que, com a automação dos processos, as 

empresas podem aumentar a eficiência e evitar erros (CHOPRA; MEINDEL, 2006). 



39 

 

Os sistemas de informações exigem de seus gestores o entendimento e a 

contextualização da integração sistêmica da informação. Rezende (2005) define as 

integrações dos SI como relações de interdependência entre os 

sistemas/subsistemas que existem na organização e no seu ambiente, tanto interno 

como externo. Na prática, existem dois tipos de integração, no qual, o Sistema ERP, 

permite as integrações, conforme descrição abaixo: 

 Integração sistêmica: considerada quando os sistemas integram-se entre 

si, recebendo, processando e enviando dados; 

 Integração contábil: considerada quando o sistema recebe ou envia 

dados com lançamentos contábeis de débito ou crédito. 

A integração do Sistema ERP é dividida em diversos níveis. Colangelo (2001) 

classifica dois deles sendo, particularmente, importantes. Sendo eles: processo de 

negócio, onde ele promove a troca de informações e o disparo de processos entre 

os sistemas; e a plataforma, sendo a integração entre processos de negócio e 

podendo envolver redes ou ambientes heterogêneos. 

Desse modo, o autor considera duas abordagens essenciais para integrar 

sistemas, como: a integração baseada em dados, sendo as aplicações de integração 

extraídas dos dados de uma origem e transportadas para um determinado destino, 

eventualmente, promovendo algum tipo de conversão ou transformação; e a 

integração baseada em mensagens, sendo que os processos de integração 

envolvem a transmissão de mensagens entre aplicações, utilizando um software 

chamado middleware. As aplicações interoperam sem necessidade de modificações. 

Colangelo (2001) ainda complementa que, os sistemas ERP, foram 

desenvolvidos como uma reação aos ambientes complexos, compostos por 

sistemas não integrados, onde, contrariamente, seus benefícios podem ser 

alavancados por sistemas que não são naturalmente integrados. 

Desse modo, tendo em vista as afirmações apresentadas pelos autores 

citados acima o sistema ERP é um sistema que a grande maioria das empresas 

devia abordar nas suas organizações, por ser um sistema onde ajuda a controlar e 

unificar os processos decisórios da organização, visando assim um melhor 



40 

 

gerenciamento e controle de cada processo em separado dentro da organização, 

desde os operacionais até os produtivos. 

 



41 

 

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 

A metodologia define os procedimentos utilizados no estudo realizado. 

Lakatos e Marconi (2010) define método como o conjunto das atividades 

sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite ao cientista 

a alcançar os objetivos propostos no estudo, traçando o caminho, o qual deve ser 

seguido, podendo detectar erros e auxiliar na decisão do cientista. Nesse capítulo, 

são apresentados os procedimentos metodológicos que serão utilizados na 

realização do estudo. 

3.1 Tipos de pesquisas 

As pesquisas podem ser classificadas de acordo com os procedimentos de 

abordagem e quanto aos objetivos, podendo ser exploratória, descritiva ou 

explicativa, dependendo da pretensão dos objetivos da pesquisa ou do estudo. Gil 

(2010) define pesquisa como um procedimento racional e sistemático, tendo como 

objetivo proporcionar as respostas do problema proposto. A pesquisa é desenvolvida 

ao longo de um processo envolvendo inúmeras fases, desde a formulação do 

problema do estudo, até a apresentação dos resultados do mesmo.  

3.1.1 Pesquisa quanto à natureza da abordagem 

A definição da pesquisa quanto à natureza da abordagem, nada mais é, que 

classifica-la se é de natureza quantitativa ou qualitativa.  



42 

 

Leopardi (apud CHEMIN, 2015) classifica pesquisa qualitativa quando não 

são utilizados instrumentos de medida, e quando os dados desejados são de forma 

subjetiva. 

Para Beuren (2006, p. 92), a pesquisa qualitativa é concebida por análises 

mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado, visando 

destacar as características não observadas por meio de um estudo quantitativo, haja 

vista a superficialidade deste último. Desse modo, com a pesquisa qualitativa, é 

possível compreender e descrever a complexidade do problema do estudo. 

Já a pesquisa quantitativa, conforme Chemim (2015) é classificada quando os 

dados podem ser coletados de modo estatístico, podendo ser medidos, mensurados 

e contados. 

Em concordância, Beuren (2006) acrescenta a definição de pesquisa 

quantitativa pelo emprego de instrumentos estatísticos, tanto na coleta dos dados, 

como no tratamento, sendo um procedimento que não se aprofunda tanto na busca 

do conhecimento da realidade dos fenômenos, tal como a qualitativa, uma vez que 

se preocupa com o comportamento geral dos acontecimentos. 

Para o presente estudo, foi utilizada a pesquisa de abordagem qualitativa com 

a utilização de alguns aspectos quantitativos, pela aplicação do questionário que 

fará contagem de elementos, e analisado com recursos simples da estatística. 

3.1.2 Tipos de pesquisas quanto aos fins ou objetivos 

Quanto aos fins ou objetivos, as pesquisas podem ser definidas como 

exploratória, descritiva e explicativa. Gil (2010) assegura que, cada pesquisa tem um 

objetivo específico, agrupando a mesma em três grupos: exploratórias, descritivas e 

explicativas. 

Sobre as pesquisas exploratórias, Gil (2012) caracteriza como tendo principal 

finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, mantendo sempre 

em vista, a formulação dos problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para 

os estudos posteriores. 



43 

 

Ainda Gil (2012) assegura que, as pesquisas exploratórias podem ser 

desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral acerca de um determinado 

fato, sendo realizadas, especialmente, quando o tema escolhido para o estudo é 

pouco explorado e torna-se difícil sobre formular hipóteses sobre o mesmo. 

Conforme Beuren (2006), uma característica referente a este tipo de 

pesquisa, normalmente, acontece quando há pouco conhecimento sobre a temática 

a ser abordada no estudo. Sendo assim, por meio das pesquisas exploratórias pode-

se buscar conhecer o assunto com maior profundidade e, com isso, poderá auxiliar o 

pesquisador na condução de sua pesquisa.  

Segundo Gil (2010), a pesquisa descritiva tem como objetivo a descrição da 

caracterização de determinada população, podendo ser elaboradas, também, 

identificando possível relação entre as variáveis. Ainda, o autor ressalta outro 

objetivo sobre a pesquisa descritiva, sendo o estudo das características em grupo. 

Chemin (2015) assegura ainda que, o objetivo da pesquisa descritiva, nada 

mais é, do que descrever as características de determinada população ou 

fenômeno, ou, também, estabelecer relações entre variáveis. Geralmente, este tipo 

de pesquisa assume a forma de levantamento de dados, ou então, a forma de 

pesquisa bibliográfica e documental. 

Quando define a pesquisa de forma explicativa, Chemin (2015) descreve que 

as mesmas buscam a identificação dos fatores que determinam ou contribuem para 

a ocorrência dos fatos ou dos fenômenos; o aprofundamento do conhecimento da 

realidade; bem como o envolvimento na investigação, no qual busca criar a teoria 

aceitável em relação ao fato ou o fenômeno; e, também, procura determinar as 

relações de causa e efeito das mesmas. 

Em concordância, Andrade (2002, p. 20) explica: 

A pesquisa explicativa é um tipo de pesquisa mais complexa, pois, além de 
registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos estudados, procura 
identificar seus fatores determinantes. A pesquisa explicativa tem por 
objetivo aprofundar o conhecimento da realidade, procurando a razão, o 
“porquê” das coisas e por esse motivo está mais sujeita a erros. 



44 

 

O presente estudo classificou-se como descritiva e exploratória. Descritiva, 

por descrever e apresentar os resultados do levantamento de dados e, exploratória, 

por desenvolver e explorar as informações que os gestores utilizam no 

gerenciamento de suas organizações. 

3.1.3 Estudos prévios 

A partir de leitura de artigos relacionados ao tema deste estudo, pode-se ter 

uma noção mais clara sobre os possíveis resultados, e problemas relacionados com 

o objeto da pesquisa e seus objetivos.  

Prates e Ospina (2004) realizaram um estudo com o objetivo de analisar os 

impactos que a TI provoca nos aspectos organizacionais. O estudo teve como 

objetivo analisar os impactos que a tecnologia da informação provocam nos 

aspectos organizacionais, com isso foi analisadas empresas, no qual os motivos que 

levaram as empresas à começarem a utilizar e as dificuldades para a implantação, 

foi o aumento da continuidade, a melhoria dos controles e as condições de 

proporcionar compreensão das funções produtivas.  

Ainda Prates e Ospina (2004), concluem em seu artigo, onde os resultados 

indicaram que a implantação da Tecnologia da Informação (TI) trouxe dois fatores 

nos quais foram apontados pelas empresas analisadas, sendo eles: a percepção da 

necessidade pelos usuários e o apoio da cúpula administrativa. Tendo também 

alguns benefícios destacados pelos autores, sendo a melhoria na compreensão 

produtiva e o aumento na satisfação do usuário.  

Outro artigo sobre o tema foi escrito por Alvim (1998) no qual teve como foco 

na relevância da disponibilização de informações no processo de capacitação e 

inovação tecnológica, baseando-se em empresas de pequeno porte. No qual 

concluiu, que as empresas de pequeno porte têm como principais características o 

papel de geração de novos postos de trabalho, de difundir, de forma mais 

democrática, os avanços tecnológicos e de contribuir efetivamente para o bem estar 

social e econômico, estimulando o empreendedorismo, precisam de apoio de 

conteúdo, e não de ação paternalista. 



45 

 

Stroeher e Freitas (2008) escreveram um artigo com base no uso das 

informações contábeis na tomada de decisão em empresas de pequeno porte, tendo 

como principal objetivo identificar as características das informações contábeis e a 

sua utilização no processo da tomada de decisão.  

Através da aplicação de pesquisa semiestruturada para os profissionais 

contábeis e aos empresários, Stroeher e Freitas (2008) concluíram que, os 

empresários vinculam a contabilidade, devido à fiscalização e a arrecadação de 

impostos, decorrente de que muitos contadores, os quais prestam serviços para 

empresas de pequenos portes, especializam-se em aspectos fiscais, podendo 

assim, fornecer aos seus clientes informações relativas e fundamentais à essa área, 

demonstrando as informações da contabilidade restritas a demonstrativos contábeis. 

Desse modo, os autores complementam, quando aspecto legal e fiscal das 

informações que os profissionais da contabilidade fornecem aos seus clientes, na 

maioria das vezes, as empresas não tem utilizado para auxiliar no processo da 

tomada de decisão.  

Kassai (1997) tem como objetivo, em seu artigo, apresentar os fatores 

importantes para o desenvolvimento de um modelo de informações contábeis, em 

conjunto com as informações financeiras para poder aplicar na gestão das pequenas 

empresas. Por fim, com base em seu estudo, a autora propõe, como instrumento 

inicial para cumprir o objetivo do estudo, a implantação de um Fluxo de Caixa devido 

à sua facilidade de entendimento, um modelo escolhido por resumir e refletir todas 

as atividades da empresa, sejam elas operacionais econômicas ou financeiras, ou 

sejam relacionadas à administração do capital de giro ou à administração financeira 

de longo prazo. Esse relatório foi ajustado a conceitos contábeis, julgados 

importantes para a permanência e crescimento da empresa, tais como: depreciação, 

gastos com utilidades, retiradas, remuneração sobre o capital próprio, apresentando-

se um modelo que atende as características apontadas. 

3.2 Unidades de análises 

As unidades de análises desta pesquisa são as empresas do ramo de semi-

joias e lingerie localizadas no município de Guaporé/RS, onde teve como principal 



46 

 

foco a verificação e a obtenção das informações que utilizam para o melhoramento 

nos processos das tomadas de decisões e gerenciais das mesmas. 

3.3 Coletas de dados 

As coletas de dados consistem na maneira em que os dados serão coletados. 

Nessa pesquisa, a coleta de dados deu-se através da aplicação de um questionário, 

nas empresas localizadas no município de Guaporé/RS, contando hoje com 

aproximadamente 300 empresas nestes dois ramo de atividade. A aplicação deu-se 

de duas formas: uma, no qual o pesquisador fez visitas pessoalmente às empresas 

e aplicou o questionário em um formato de entrevista e, outro, quando não foi viável 

a aplicação presencial, com o envio do questionário por meios eletrônicos, como o e-

mail. Sendo que, 23 empresas foram em formato de entrevista presencialmente e 13 

de formato por meios eletrônicos, totalizando assim 36 empresas respondentes. A 

amostra foi por conveniência pelo acesso e disponibilidade no atendimento do 

pesquisador. 

3.4 Análise dos dados  

As análises dos dados obtidos deste estudo foi realizado a partir de um 

questionário qualitativo, com aspectos quantitativos, aplicados para os gestores nas 

empresas do ramo de semi-joias e lingerie do município de Guaporé/RS. Sendo 

assim, a partir da pesquisa aplicada foi realizada a análise e interpretação das 

respostas obtidas. Após a aplicação do questionário, as respostas das 36 empresas 

foram tabuladas com o uso do Software MS excell e em seguida elaborados os 

gráficos para a realização da análise. 

3.5 Limitações da pesquisa 

A pesquisa se restringiu em verificar a obtenção e a utilização das 

informações que são utilizadas nas empresas do ramo de semi-joias e lingerie no 

município de Guaporé/RS que atenderem à solicitação do pesquisador e 

responderam o questionário via aplicação pessoal e por meios eletrônicos. 



47 

 

4 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE PESQUISA 

O ambiente de pesquisa teve como base as empresas no ramo de semijoias e 

lingerie localizadas em Guaporé, município localizado na região nordeste, na Serra 

Gaúcha do Estado do Rio Grande do Sul, considerado este o polo gaúcho, e o 

segundo brasileiro nas atividades de indústria de semijoias e lingerie. 

A cidade de Guaporé/RS teve sua emancipação como município em 11 de 

Dezembro de 1903. Conforme os dados do IBGE levantados em 2010, o Município 

possuía uma população de 24.667 habitantes e conta com uma área de 297,659 km² 

(IBGE, 2017). 

O início da colonização do Município deu-se no começo do século 19, com a 

chegada dos primeiros imigrantes italianos ao Estado do Rio Grande do Sul, no qual 

encontraram um área em que hoje se localiza a cidade de Muçum, fixando no local, 

os primeiros assentamentos, onde, mais tarde, viriam a construir Guaporé 

(GUAPORÉ, 2017).  

A Colônia de Guaporé foi criada em 1892, em terras as quais pertenciam aos 

municípios de Lajeado e Passo Fundo, sendo dirigida pelo Engenheiro José 

Montauri de Aguiar Leitão, o qual designou o também Engenheiro Vespasiano 

Rodrigues Corrêa para limitar e lotear as terras, demarcando 5 mil lotes, que 

mediam entre 25 e 30 Hectares. 

Logo, em 1896, os primeiros migrantes provindos das Colônias de Caxias do 

Sul, Bento Gonçalves e Veranópolis chegaram ao local, de modo que, a Colônia já 

contava com cerca de 7 mil habitantes, sendo sua maioria de origem italiana, 

incluindo alguns alemães, poloneses, russos e austríacos. 



48 

 

Devido ao desenvolvimento e à prosperidade, marcas que permanecem até 

os dias atuais, surgiu a emancipação do município de Guaporé na Serra Gaúcha, 

tendo como primeiro Intendente o Engenheiro Vespasiano Correa, o mesmo 

empossado em 1º de Janeiro de 1904. 

Atualmente, o município de Guaporé deixou de ter como sua fonte de trabalho 

principal a riqueza da agricultura, passando a ter uma população 90% urbana. A 

indústria, hoje, é a principal fonte de riqueza do Município, embora ainda seja 

expressiva no Orçamento Municipal, a contribuição do setor agrícola. O Município, 

apesar de ser centenário, é uma cidade jovem e moderna, de seu dinamismo e 

criatividade, considerada, também, a Capital da Hospitalidade, e recebendo o título 

de Capital da Moda Íntima e das Joias Folhadas, sendo que, o brilho e o glamour 

dos produtos industrializados no Município, são os atrativos principais para se 

conhecer. 

Um dos pontos turísticos do município de Guaporé é o Shopping Belas, no 

qual contam com diversificadas lojas de Moda Íntima e semijoias, estando localizado 

nas margens da RS 129, recebendo visitantes de diversas regiões e estados. 

Conforme informações extraídas da Secretaria Municipal de Turismo, o polo 

industrial de Guaporé conta com, em torno de, 350 fábricas nos ramos de semijoias 

e confecção de moda íntima, onde o turismo de compras movimenta todos os 

segmentos de serviços do Município. 

A cidade de Guaporé recebe, diariamente, turistas de todos os municípios e 

estados, os quais se deslocam até à cidade em busca dos produtos industrializados 

na mesma, movimentando, consideravelmente, o comércio local. 



49 

 

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS 

O presente capítulo tem como objetivo demonstrar e interpretar os dados 

obtidos por meio da pesquisa realizada sobre o uso e a forma de obtenção das 

informações nas empresas do ramo de semijoias e lingerie na cidade de 

Guaporé/RS. Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário 

estruturado aplicado em entrevistas realizadas ou preenchido pelos gestores e 

administradores das empresas, conforme apresentados na apêndice A. 

5.1 Caracterização das empresas e respondentes 

Para a análise da caracterização da empresa e dos respondentes, foram 

elaboradas questões relacionadas ao ramo de atividade da empresa, à função 

exercida pelo respondente, o tempo de atividade da empresa no mercado, o regime 

de tributação que está enquadrada e à média de faturamento anual. 

Quanto ao ramo de atividade das empresas pesquisadas, conforme pode ser 

observado no Gráfico 1, 56% dos respondentes caracterizam-se no ramo de 

semijoias e 44% no ramo de lingerie. 

 

 

 



50 

 

Gráfico 1 - Ramo de atividade da empresa 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

A função dos respondentes é apresentada no Gráfico 2, onde pode-se 

perceber que, a maioria da parcela dos respondentes, tem a função de Gerente 

Administrativo, com um percentual de 36%, Diretores com um percentual 28%, 

Gerentes Geral com 19% e Gerentes Financeiros com 17%.  

Gráfico 2 - Funções dos respondentes 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Em relação ao tempo de atividade das empresas pesquisadas, destaca-se a 

maioria na faixa com mais de 10 anos de atividade, com um percentual 

correspondente a 53%, seguida pela faixa entre 3 a 5 anos de atividades, com 42%, 

56% 

44% Semi-jóias

Lingerie

28% 

19% 
36% 

17% 
Diretor

Gerente Geral

Gerente Administrativo

Gerente Financeiro



51 

 

e 6% com tempo de atividade entre 6 a 9 anos, e nenhuma empresa com tempo de 

atividade entre 1 a 2 anos (GRÁFICO 3). 

Gráfico 3 - Tempo de atividade da empresa 

 

 Fonte: Elaborado pela autora. 

Outro objeto de investigação, foi a opção tributária das empresas 

pesquisadas. Conforme pode ser observado no Gráfico 4, a maioria das empresas 

respondentes estão enquadradas no Simples Nacional, com um percentual de 58%, 

seguidas pelas empresas optantes pelo Lucro Presumido com 28%, 8% optantes 

pelo Lucro Real, e 6% como Micro Empreendedor Individual – MEI. 

Gráfico 4 - Enquadramento da tributação 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

0% 

42% 

6% 

53% 

1 a 2 anos

3 a 5 anos

6 a 9 anos

10 anos ou mais

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

MEI Simples

Nacional

Lucro Presumido Lucro Real

6% 

58% 

28% 

8% 



52 

 

Na caracterização das empresas, foi perguntado, também, sobre a faixa de 

faturamento anual. As respostas obtidas levaram a 58% das empresas com 

faturamento entre R$ 60.000,01 até R$ 360.000,00, 28% das empresas na faixa de 

faturamento entre R$ 360.000,01 até R$ 3.600.000,00, 8% com faturamento acima 

de R$ 3.600.000,00, e apenas 6% com faturamento mínimo com até R$ 60.000,00 

(GRÁFICO 5). 

Gráfico 5 - Média anual de faturamento 

 

 Fonte: Elaborado pela autora. 

5.2 Utilização das informações na gestão 

Para a verificação da utilização das informações na gestão e no processo de 

tomadas de decisões dentro das empresas pesquisadas, verificou-se que, a grande 

maioria das empresas, utilizam as informações para a tomada de decisões, sendo 

fornecidas pelos escritórios contábeis, ou então, geradas pelo próprio software que a 

empresa utiliza. 

 

 

6% 

58% 

28% 

8% Até R$ 60.000,00

R$ 60.000,01 até  R$ 360.000,00

R$ 360.000,01 até  R$

3.600.000,00

Acima de R$ 3.600.000,00



53 

 

Gráfico 6 - Utilização das informações 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Quando perguntado aos respondentes se a empresa utiliza informações e/ou 

relatórios para a gestão e tomada de decisões, 75% dos respondentes afirmaram 

que as empresas utilizam informações no processo de tomada de decisão e, apenas 

25%, não utilizam nenhum tipo de informação, ou então relatórios, conforme 

demonstra o Gráfico 6. 

Gráfico 7 - Frequência da utilização das informações 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

75,00% 

25,00% SIM

NÃO

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Diárias Mensais Trimestrais Semestrais Anuais

7% 

22% 

11% 

0% 

59% 



54 

 

Em relação à frequência que as informações são utilizadas dentro das 

empresas, conforme demonstra o Gráfico 7, 59% das empresa utilizam anualmente, 

22% mensalmente, 11% trimestrais e, apenas 7%, utilizam diariamente.  

Gráfico 8 - Fontes das Informações 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

A forma de geração das informações utilizadas na empresa, foi objeto de 

pesquisa e resumidas no Gráfico 8. Segundo as respostas dos entrevistados, 47% 

são gerando internamente, por sistemas próprios da empresa, 31% são gerados 

externamente, através dos escritórios de contabilidade, e 22% das empresas 

pesquisadas utilizam relatórios e informações que são gerados internamente e 

externamente. 

5.3 Tipos de sistemas utilizados na gestão 

Através dos resultados da pesquisa nas empresas, verificou-se que, a maioria 

das empresas pesquisadas utilizam sistemas próprios, no qual, os mesmos geram 

informações internamente, servindo como ferramentas para auxiliar a gestão da 

empresa e na tomada de decisão das mesmas. 

Com relação ao controle de estoques de matérias-primas, mercadorias e/ou 

produtos prontos, 86% das empresas respondentes possuem controle de estoque e, 

apenas 14% delas, sendo estas de pequeno porte, não possuem nenhum tipo 

controle de estoque (GRÁFICO 9). 

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Internamente Externamente Ambos

47% 

31% 

22% 



55 

 

Gráfico 9 - Controle de estoques 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Quando perguntado aos respondentes, como é realizado o controle dos 

estoques de matérias-primas, mercadorias e/ou produtos prontos, como mencionado 

anteriormente, a maioria das empresas possuem sistemas internos, no qual, 58% 

das empresas fazem o seu controle de estoque por meio desse sistema/software, 

29% por planilhas eletrônicas, e 14% delas não possuem controle nenhum de 

estoque (GRÁFICO 10), caracterizando essas como empresas de pequeno porte e, 

especificamente, uma empresa não possui o controle, conforme justificativa da 

respondente, que não vale a pena pagar um funcionário para controlar o estoque, 

pois, com o custo que ela tem com esse funcionário, ela pode estocar matéria-prima 

e produzir mais e estocar produtos prontos nos períodos que baixam as vendas. 

Gráfico 10 - Recurso utilizado para controle de estoque 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

86% 

14% 

SIM

NÃO

0% 

28% 

58% 

14% 

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Manual

Planilhas Eletrônicas

Software/Sistema

Não possui



56 

 

Conforme demonstrado no Gráfico 11, as empresas pesquisadas possuem 

software/sistema próprio para o gerenciamento do controle de vendas e compras, 

sendo estas representadas por sua maioria com 81%. 

Gráfico 11 - Controle de vendas e compras 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Já 14% delas, utilizam este controle em formato de planilhas eletrônicas, 4% 

de formato manual e, nenhuma das empresas respondentes, não possuem controle 

de vendas e compras. 

5.4 Importância das informações utilizadas na gestão 

Devido aos grandes avanços tecnológicos e como verificado na pesquisa, a 

maioria das empresas já possuem um sistema para gestão. Foi, então, questionado 

aos respondentes qual a importância que atribuem aos sistemas de informações ou 

relatórios contábeis e gerenciais utilizados na administração da empresa.  

Desse modo, conforme demonstra o Gráfico 12, 81% das empresas 

caracterizam como muito importante, 19% caracterizam como importante e, 

nenhuma das empresas respondentes, classificou como pouco importante. 

 

6% 

14% 

81% 

0% 

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Manual

Planilhas Eletrônicas

Software/Sistema

Não possui



57 

 

Gráfico 12 - Grau de importância dos relatórios contábeis e gerenciais 

 

Fonte: Elaborado pela autora. 

Ainda sobre o grau de importância das informações contábeis e gerenciais, 

foram apresentados diversos itens que a literatura recomenda para auxiliar os 

gestores no controle da sua organização. Sendo assim, os entrevistados 

responderam se a organização possuía os controles citados e, na sequência, para 

atribuírem o grau de importância, em uma escala de 1 a 5, onde 1 representa grau 

de importância muito baixo e 5 um grau de importância muito alto (TABELA 1). 

Tabela 1 - Importância das informações contábeis e gerenciais 

ITENS PARA CONTROLE DE 
UMA ORGANIZAÇÃO 

POSSUI? GRAU DE IMPORTÂNCIA 
MÉDIA  

SIM NÃO 1 2 3 4 5 

                  
Controle de contas a receber 36         6 30 4,83 
Formação Preço de Venda 33 3       8 28 4,78 
Controle de Resultado Mensal 33 3     3 4 29 4,72 
Cotação de preços para a 
aquisição de matéria-prima 

34 2       11 25 4,69 

Registro de Vendas 36       4 3 29 4,69 
Controle de custos e despesas 35 1       11 25 4,69 
Controle de contas a pagar 36       3 6 27 4,67 
Controle de qualidade 30 6     3 6 27 4,67 
Controle de Margem de 
Contribuição 

13 23       12 24 4,67 

Controle bancário 31 5       12 24 4,67 
Planejamento Financeiro 30 6     4 5 27 4,64 
Controle da movimentação 
financeira 

33 3       13 23 4,64 

Controle de endividamento 27 9       13 23 4,64 
Controle de estoque 29 7     3 8 25 4,61 
Cadastro de clientes 36       4 6 26 4,61 

(Continua..) 

0% 

19% 

81% 

Pouco Importante

Importante

Muito Importante



58 

 

Tabela 1 - Importância das informações contábeis e gerenciais 

(Continuação) 

ITENS PARA CONTROLE DE 
UMA ORGANIZAÇÃO 

POSSUI? ESCALA DE LIKERT MÉDIA  

Projeção de vendas 24 12       14 22 4,61 
Controle de fluxo de caixa 19 17     3 8 25 4,61 
Controle de folha de pagamento 33 3       15 21 4,58 
Registro de Compras 35 1     9   27 4,50 
Autorização de fornecimento 28 8     5 8 23 4,50 
Controle de planejamento de 
produção 

27 9     9 10 17 4,22 

Solicitação de compras 25 11   2 6 11 17 4,19 
Controle patrimonial (imobilizado) 30 6     10 9 17 4,19 

Cadastro de fornecedores 27 9     14 9 13 3,97 

Total 720 144 0 2 80 208 574   

Análise geral 83% 17% 0% 0,2% 9,3% 24,1% 66,4%   

Fonte: Elaborado pela autora. 

Com a análise das respostas dos entrevistados, foi constatado que, 83% das 

empresas respondentes, utilizam as informações contábeis e gerenciais citadas na 

Tabela 01 e, apenas 17%, não utilizam algumas dessas informações. 

Dentre os itens pesquisados, pode-se destacar o Controle Margem de 

Contribuição, sendo esta uma das informações que a maioria das empresas não 

utiliza. Conforme resultado da pesquisa, 13 empresas entrevistadas utilizam esse 

controle, e 23 empresas não tem controle de margem de contribuição nas vendas 

dos seus produtos. 

 Já quanto à maioria das informações que são utilizadas pelas empresas, 

podemos destacar os seguintes itens: controle de contas a receber, registro de 

vendas, controle de contas a pagar, cadastro de clientes. Todas as empresas 

respondentes possuem esses controles.  

Analisando a importância, em um modo geral, percebe-se que 

aproximadamente 67% das empresas respondentes tem a percepção que as 

informações contábeis e gerenciais são de grau de importância muito alto dentro da 

organização, 24% classificou com um grau de importância alto, 9% com grau de 

importância intermediário e, apenas dois respondentes, classificaram o item 

solicitação de compra com um grau de importância baixo. Nenhuma das empresas 

respondentes classificou essas ferramentas como não sendo importantes para um 

bom gerenciamento dentro das mesmas.  



59 

 

Analisando a Tabela 1, conforme uma média entre o grau de importância das 

informações contábeis e gerenciais citadas na mesma, percebe-se que, o controle 

de contas a receber, o registro de vendas, a formação do preço de vendas, o 

controle do resultado mensal e a cotação do preço da matéria-prima, estão entre os 

cinco itens que as empresas mais utilizam para controles, classificando-se com um 

grau de importância com uma média de 4,83 a 4,69, em uma escala de até 5. 

O sexto item, que também ficou com uma média de 4,69, foi o controle de 

custos e despesas, sendo que, apenas uma das empresas entrevistadas, não possui 

esse controle, a qual está com enquadramento no MEI.  

Os quatro seguintes itens: controle de contas a pagar, controle de qualidade, 

controle de margem de contribuição e controle bancário ficaram com uma média de 

4,67, sendo que, o controle de contas a pagar, todas as empresas possuem; o 

controle de qualidade apenas 6 empresas não possuem, onde uma dessas 

enquadra-se na tributação de Lucro Real no ramo de lingerie. 

A margem de contribuição, que também ficou com uma média de 4,67, como 

citado na análise geral, a maioria das empresas não possuem. Em seguida, o 

controle bancário, item esse, com média de importância de 4,67, e que, apenas 5 

empresas não possuem, sendo essas empresas as que estão em fase de 

desenvolvimento no mercado. As 31 empresas que possuem esse controle, são 

aquelas que já estão a mais tempo no mercado. 

Os itens que fazem parte mais do setor financeiro da organização, ficaram 

com uma média de 4,64, sendo eles: planejamento financeiro, no qual 30 empresas 

possuem um planejamento e apenas 6 empresas não possuem; controle da 

movimentação financeira, onde 33 empresas possuem e, apenas 3 delas, não 

possuem nenhum tipo de controle; e controle de endividamento, no qual, 27 

possuem e 9 não possuem controle, pois não têm nenhum tipo de endividamento. 

Os controles de estoque, cadastros de clientes, projeção de vendas e controle 

do fluxo de caixa ficaram com uma média de 4,61, sendo que, no controle de 

estoques e projeção de vendas, a maioria das empresas respondentes possuem 

esses controles para melhor gerenciamento na fabricação e nas vendas do produto. 



60 

 

Em seguida, destaca-se o controle de folha de pagamento: a maioria das 

empresas respondentes possuem, representado por 33, e, apenas 3 delas, não 

possuem esse controle, sendo duas delas que são empresas enquadradas no MEI e 

as mesmas não possuem funcionários registrados na empresa, ficando assim, com 

uma média de 4,58. 

E, por último, ficaram os seguintes itens: registros de compras e autorização 

de fornecimento, com uma média de 4,5; controle de planejamento de produção, 

com uma média de 4,22; solicitação de compras e controle do patrimonial, com uma 

média de 4,19, e, por fim, o cadastro de fornecedores, com uma média baixa de 

3,97, onde a maioria das empresas possuem este cadastro, porém a grande parcela 

dos respondentes julgou como grau de importância intermediário. 



61 

 

6 CONCLUSÃO 

Ao finalizar o presente estudo, pode-se afirmar que os objetivos propostos 

foram atingidos. 

Tendo em vista os resultados e os objetivos propostos, foram identificadas 

quais informações contábeis e gerenciais são utilizadas, como são geradas, se por 

meio de planilhas eletrônicas, software ou manualmente pelas empresas, para uma 

melhor gestão organizacional e, avaliando, também, seu grau de importância. 

Levando-se em consideração as informações contábeis e gerenciais, 

percebe-se que as empresas respondentes utilizam as mesmas, sendo estas 

ferramentas consideradas de suma importância para solucionar problemas, 

proporcionar e alimentar dados no processo decisório de todos os níveis da 

organização. 

Contudo, destaca-se também, que o conhecimento dos respondentes sobre 

as informações contábeis e gerenciais está presente dentro das organizações, de 

modo que, essas informações, são consideradas pelos gestores como principais 

ferramentas para auxilia-los na gestão da organização. Desse modo, as empresas 

respondentes têm ciência do papel fundamental que as informações auxiliam na 

gestão das mesmas, para que, assim, possam desenvolver-se cada vez mais. 

Quanto ao segundo e terceiro objetivo, pode-se concluir que, a maioria das 

empresas usam as informações geradas internamente por meio de planilhas de 

Excel e sistema operacional. Sendo estas, grandes empresas que, de certa forma, 

estão atentas aos avanços tecnológicos, pois a maioria das empresas respondentes 



62 

 

já possui um sistema para uso interno, onde poucas delas ainda possuem os 

controles por meio de planilhas eletrônicas e feito em formato manual. 

Constatou-se, também, que todas as empresas possuem, de algum modo, o 

controle de vendas, compras e estoque. A maioria delas por meio de um software e, 

a minoria das empresas respondentes, ainda possui controle manualmente ou então 

por planilhas eletrônicas, sendo estas as empresas enquadradas no MEI (Micro 

Empreendedor Individual). 

Logo, a maioria das empresas respondentes, possuem informações contábeis 

e gerenciais para uma melhor organização dentro da gestão das empresas, sendo 

que, as mesmas julgam as informações com um grau de importância muito alto. 

Por fim, conclui-se que, as empresas pesquisadas, estão utilizando as 

informações como recursos para facilitar os controles de contas a receber, formação 

do preço de venda, resultado mensal, cotação de preços para a aquisição de 

matéria-prima e registro de vendas, sendo estes, os cinco itens classificados como 

mais importantes pelas empresas pesquisadas. Entretanto, os itens como 

autorização de fornecimento, controle de planejamento da produção, solicitação de 

compras, controle do patrimonial e cadastro de fornecedores, tiveram uma 

classificação mais baixa, porém, a maioria das empresas pesquisadas possuem 

estes controles, sendo que, julgam os mesmos, com um grau de importância inferior. 



63 

 

REFERÊNCIAS 

ALVIM, Paulo César Rezende de Carvalho. O papel da informação no processo de 
capacitação tecnológica das micro e pequenas empresas. Ciência da informação, 
v. 27, n. 1, p. 0-0, 1998. 

ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-
graduação: noções práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 

BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de informação: uso consciente da 
tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. 

BEUREN, Ilse Maria (org.). Como elaborar trabalhos monográficos em 
contabilidade: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 

BIO, Sérgio Rodrigues; CORNACHIONE JÚNIOR, Edgar Bruno. Sistemas de 
Informação, um enfoque gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 

BORNHOLDT, Werner. Governança na empresa familiar, implementação e 
prática. Porto Alegre: Bookman-Artmed, 2005. 

CAUTELA, Alciney Lourenço; POLLONI, Enrico G. Franco. Sistemas de 
Informação na Administração de Empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 

CHEMIN, Beatris F. Manual da Univates para trabalhos acadêmicos: 
planejamento, elaboração e apresentação. 3. ed. Lajeado: Univates, 2015. 

CLARO, José Alberto Carvalho dos Santos. Sistemas de informações Gerenciais. 
São Paulo: Atlas, 2013. 

COELHO, Cláudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos. Teoria da 
contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. 

COLANGELO, Lucio Filho. Implantação de sistemas de ERP (Enterprise 
Resources Planning): um enfoque de longo prazo. São Paulo: Atlas, 2001. 



64 

 

CHOPRA, Sunil; MEINDL Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: 
Estratégia, Planejamento e Operação. 2. reimp. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2006. 

FAYOL, Henri. Administração industrial e geral, previsão, organização, 
comando, coordenação, controle. São Paulo: Atlas, 2011.  

GIL, Antonio de Loureiro. Sistemas de Informações Contábil/Financeiros. 2. ed. 
São Paulo: Atlas, 1995. 

GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 

______. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 

GONÇALVES, Rosana C. M. Grillo; RICCIO, Edson Luiz. Sistemas de Informação: 
Ênfase em controladoria e contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. 

GUAPORÉ (Município). Prefeitura Municipal. História do Município. 2017. 
Disponível em: <http://www.guapore.rs.gov.br/?p=cidade>. Acesso em: 29 ago. 
2017. 

IBGE. Perfil da Cidade. 2017. Disponível em: 
<http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=430940&search=rio-
grande-do-sul|guapore>. Acesso em: 29 ago. 2017.  

IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 

KASSAI, Silvia. As empresas de pequeno porte e a contabilidade. Caderno de 
estudos, n. 15, p. 01-23, 1997. 

LAUDON, Kenneth C; LAUDON, Jane P. Gerenciamento de Sistemas de 
Informação. 3. Ed. São Paulo: LTC Editora, 2001. 

______. Sistemas de Informações Gerenciais. 7. ed. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2007. 

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia 
científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 

MATTOS, Antonio Carlos M. Sistemas de informação. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 
2005. 

MOSCOVE, Stephen A; SIMKIN, Mark G; BAGRANOFF, Nancy A. Sistemas de 
informações contábeis. São Paulo: Atlas, 2002.  

O’BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na Era da 
internet. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Empresa Familiar: Como Fortalecer o 
Empreendimento e Otimizar o Processo Sucessório. 3. ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 



65 

 

______. Sistemas de Informações Gerenciais. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 

PADILHA, Thais Cássia Cabral; MARINS, Fernando Augusto Silva. ERP systems: 
characteristics, implementation cost, tendencies. Produção, São Paulo, v. 15, n. 1, 
p. 102-113, 2005. 

PADOVEZE, Clóvis Luís. Sistemas de Informações Contábeis. 7. ed. São Paulo: 
Atlas, 2015. 

PRATES, Glaúcia Aparecida; OSPINA, Marco Túlio. Tecnologia da informação em 
pequenas empresas: fatores de êxito, restrições e benefícios. Revista de 
Administração Contemporânea, v. 8, n. 2, p. 9-26, 2004. 

REZENDE, Denis Alcides. Sistemas de Informações Organizacionais. Guia 
prático para projeto. São Paulo: Atlas, 2005. 

REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França. Tecnologia da informação – 
Aplicada a sistemas de informação empresarial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 

RICCIO, Edson Luiz. Uma contribuição ao estudo da contabilidade como 
sistema de informação. 1989, 156f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Economia, 
Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989. 

SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1998. 

STROEHER, Angela Maria; FREITAS, Henrique. O uso das informações contábeis 
na tomada de decisão em pequenas empresas. Revista de Administração 
Eletrônica. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-25, 2008. 

TONDO, Claudia. Desenvolvendo a empresa familiar e a família empresária. 
Porto Alegre: Sulina, 2008.  

 
 



66 

 

APÊNDICES 

 
 



67 

 

 
APÊNDICE A - Questionário aplicado aos gestores/responsáveis pelas no ramo de 

lingerie e sem