UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI – UNIVATES 

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA DE UM 

CAMPO DE FUTEBOL SINTÉTICO NA CIDADE DE ARROIO DO 

MEIO/RS CONSIDERANDO O RISCO ASSOCIADO AO RETORNO 

 
 

Abel Kunrath 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
Lajeado, maio de 2019 



Abel Kunrath 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA DE UM 

CAMPO DE FUTEBOL SINTÉTICO NA CIDADE DE ARROIO DO 

MEIO/RS CONSIDERANDO O RISCO ASSOCIADO AO RETORNO 

 
 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 

para a disciplina de Trabalho de Curso II, do 

curso de Administração de Empresas, da 

Universidade do Vale do Taquari – Univates, 

como requisito para a obtenção do título de 

bacharel em Administração de Empresas. 

 

Orientador: Prof. Ms. Ilocir José Führ 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Lajeado, maio de 2019



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

RESUMO 

 
 
 
 

Planejamento e conhecimento são fundamentais para a tomada de decisão, 
especialmente no momento que se deseja investir um novo empreendimento. Esta 
pesquisa objetiva analisar a viabilidade econômica e financeira de investimento em 
um campo de futebol sintético com salão-bar para locação, construída em uma área 
alagável, no município de Arroio do Meio/RS, considerando o risco associado ao 
retorno. Tendo como objetivos específicos mensurar o investimento total inicial do 
futuro empreendimento; simular formas de financiamento do investimento; determinar 
as estimativas de receitas, custos e despesas do empreendimento; calcular 
lucratividade e rentabilidade por meio de indicadores econômico-financeiros, como 
VPL, TIR, Payback descontado e medir o risco associado ao retorno por meio de 
indicadores estatísticos como média ponderada, desvio padrão e coeficiente de 
variação. Os procedimentos metodológicos envolvem pesquisa exploratória, 
descritiva e de natureza aplicada, também é definida com abordagem quanti- 
qualitativa, sendo realizada por meio de estudo de caso e pesquisas bibliográfica e 
documental. Os dados coletados por meio de informações com fornecedores, 
empresas do setor e órgãos públicos foram analisados por meio de planilhas do 
Microsoft Excel2010 e calculadora HP12C. A pesquisa demonstrou que nos cenários 
realistas, muito otimista, otimista e pessimista há viabilidade nas análises de TIR, 
Payback descontado e VPL, apenas o cenário muito pessimista não demonstra 
viabilidade financeira. Com relação ao risco associado ao retorno o empreendimento 
tem risco de baixo a médio, exigindo que o investidor tenha um perfil arrojado. 

 

Palavras-chaves: Análise de viabilidade financeira. Campo de futebol. Risco 
associado ao retorno. 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

LISTA DE GRÁFICOS 

 
 
 
 

Gráfico 1 – Abandono de atividade física por idade no sul do Brasil ......................... 38 



 
 
 
 
 
 
 

 
LISTA DE TABELAS 

 
 
 
 

Tabela 01 – Despesas de abertura da empresa........................................................ 40 

Tabela 02 – Capital de giro ....................................................................................... 41 

Tabela 03 – Estrutura fixa ......................................................................................... 42 

Tabela 04 – PRICE ................................................................................................... 43 

Tabela 05 – SAC ....................................................................................................... 44 

Tabela 06 – Receita mensal ...................................................................................... 46 

Tabela 07 – Custos ................................................................................................... 47 

Tabela 08 – Despesas mensais ................................................................................ 48 

Tabela 09 – Fluxo de caixa – Realista....................................................................... 49 

Tabela 10 – Fluxo de caixa – Muito Otimista ............................................................. 50 

Tabela 11 – Fluxo de caixa – Otimista ...................................................................... 51 

Tabela 12 – Fluxo de caixa – Pessimista .................................................................. 52 

Tabela 13 – Fluxo de caixa – Muito Pessimista......................................................... 53 

Tabela 14 – TIR, VPL e Payback descontado ........................................................... 54 

Tabela 16 – Índice de lucratividade ........................................................................... 55 

Tabela 17 – Risco associado ao retorno ................................................................... 56 



 
 
 
 
 
 
 

 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 

 
 
 
 

% Por cento 

 
AE Auto eficaz 

 
AR Assume Riscos calculados 

 
art. Artigo 

 
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 

CSLL Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido 

DO Detecta oportunidades 

 
FC Fluxo de caixa 

 
ICMS Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre 

Prestações de Serviços 

 

IL Índice de Lucratividade 

 
IN Inovador 

 
IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica 

 
ISSQN Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza 

LI Líder 



 

PE Persistente 

PIS Programa de Integração Social 

PL Planejador 

RS Rio Grande do Sul 

SO Sociável 

TCC Trabalho de Conclusão de Curso 

TIR Taxa Interna de Retorno 

TMA Taxa Mínima de Atratividade 

VAL Valor atual líquido 

VP Valor presente 

VPL Valor Presente Líquido 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO 

 
 
 
 

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9 
1.1 Problema ............................................................................................................ 11 
1.2 Objetivos ............................................................................................................ 11 
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................. 11 
1.2.2 Objetivos específicos..................................................................................... 11 
1.3 Justificativa ........................................................................................................ 12 

2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 13 
2.1 Empreendedorismo ........................................................................................... 13 
2.2 Investimentos .................................................................................................... 14 
2.2.1 Imobilizado de curto prazo (capital de giro) ................................................ 16 
2.2.2 Imobilizado de longo prazo (estrutura fixa) ................................................. 16 
2.3 Financiamento ................................................................................................... 18 
2.4 Fluxo de caixa .................................................................................................... 19 
2.5 Receitas.............................................................................................................. 21 
2.6 Custos ................................................................................................................ 21 
2.7 Despesas............................................................................................................ 22 
2.8 Gastos ................................................................................................................ 23 
2.9 Tributos .............................................................................................................. 24 
2.10 Orçamento ....................................................................................................... 24 
2.11 Tomada de decisão ......................................................................................... 25 
2.11.1 Taxa Mínima de Atratividade – TMA ........................................................... 26 
2.11.2 Valor Presente Líquido – VPL ..................................................................... 26 
2.11.3 Prazo de retorno do investimento – Payback descontado ....................... 27 
2.11.4 Taxa Interna de Retorno – TIR ..................................................................... 28 
2.12 Análise de risco associado ao retorno esperado ......................................... 29 

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................... 31 
3.1 Definição da pesquisa quanto aos seus objetivos ......................................... 31 
3.1.1 Pesquisa exploratória .................................................................................... 31 
3.1.2 Pesquisa descritiva ........................................................................................ 32 
3.2 Definição da pesquisa quanto à natureza da abordagem .............................. 32 
3.3 Definição quanto a forma de abordagem do problema .................................. 33 
3.2.1 Pesquisa qualitativa ....................................................................................... 33 



3.2.2 Pesquisa quantitativa..................................................................................... 33 
3.3 Definição da pesquisa quanto aos procedimentos técnicos ........................ 34 
3.3.1 Estudo de caso ............................................................................................... 34 
3.3.1 Pesquisa bibliográfica ................................................................................... 35 
3.3.2 Pesquisa documental..................................................................................... 35 
3.4 Coleta de dados ................................................................................................. 36 
3.5 Análise de dados ............................................................................................... 36 
3.6 Limitações .......................................................................................................... 37 

4 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR .......................................................................... 38 

5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................... 40 
5.1 Investimento total inicial................................................................................... 40 
5.1.1 Despesas de abertura .................................................................................... 40 
5.1.2 Ativo de curto prazo (capital de giro) ........................................................... 41 
5.1.3 Ativo de longo prazo (estrutura fixa) ............................................................ 41 
5.2 Financiamento ................................................................................................... 42 
5.3 Fluxo de Caixa ................................................................................................... 46 
5.3.1 Receitas ........................................................................................................... 46 
5.3.2 Custos ............................................................................................................. 47 
5.3.3 Despesas ......................................................................................................... 47 
5.3.4 Tributos ........................................................................................................... 48 
5.3.5 Fluxo de caixa anual e cenários .................................................................... 48 
5.4 Análise de investimento ................................................................................... 54 
5.5 Índice de lucratividade ...................................................................................... 55 
5.6 Risco associado ao retorno ............................................................................. 56 

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 57 

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 59 

APÊNDICE A – TIR, VPL e Payback Descontado .................................................. 66 



9 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
1 INTRODUÇÃO 

 
 
 
 

O empreendedor precisa estar preparado para que sua ideia de negócio tenha 

sucesso. Segundo Chiavenato (2012) o empreendedor é a pessoa que gera a energia 

necessária para movimentar a economia; ele cria, inova e transforma; além disso, 

impulsiona talentos e desenvolve competências, bem como, o empreendedor deve ter 

“faro” para localizar e aproveitar novas oportunidades. 

 

O entendimento de que o empreendedor era uma pessoa que nascia com certo 

tipo de dom deixou de ser considerado verdade irrefutável, atualmente o 

empreendedor deve ser capaz de planejar seu negócio (LIMA, 2011), fato revelado 

pelas estatísticas, sendo que em 2015 foram abertas 708,6 mil empresas e 713,6 mil 

fecharam no Brasil (IBGE, 2017). 

 

Por isso, um novo negócio exige planejar e conhecer sobre planos de negócios, 

sendo este um documento no qual se descreve o que se busca atingir, detalhando-se 

os riscos e as incertezas para tomar a decisão de implantá-lo, este processo precisa 

ser realizado antes de arriscar-se no mercado e cometer erros que levem ao insucesso 

(SEBRAE, 2013). Uma das etapas de um plano de negócios envolve a análise 

econômica e financeira sobre o investimento, na qual é necessário conhecer as 

estimativas de capital, capital de giro necessário, previsão de faturamento, cálculos 

de custos e despesas e, por fim, indicadores de viabilidade, como Taxa Interna de 

Retorno (TIR), Payback, Taxa Mínima de Atratividade (TMA) e Valor Presente Líquido 

(VPL), que envolvem o prazo de retorno sobre o investimento (SEBRAE, 2013), além 

disso, é preciso calcular o risco associado ao retorno esperado, a partir de indicadores 



10 
 

 

estatísticos. Por meio dos indicadores de viabilidade é possível desenvolver cenários 

pessimistas e otimistas que demonstrem ao investidor as possibilidades que poderá 

encontrar, bem como, o indicador de viabilidade que mede o tempo de retorno que é 

o Payback. 

 

Todas as pessoas têm um pouco de empreendedor, uns mais, outros menos, 

mas todos têm esta capacidade. Entretanto, esta ação não é individual, mas social, 

em que há pessoas que contribuem para a consumação de um negócio, como os 

fornecedores, os colaboradores, os clientes, as instituições financeiras e tantos outros 

que auxiliam de forma direta ou indireta para que a cadeia de valores se consolide ao 

longo do tempo. 

 

Empreender em espaços para a realização de esportes e pequenos eventos 

são decisões que investidores também estão buscando. Destaca-se que – em 2016 – 

53,9% da população brasileira estava acima do peso, muito se deve ao aumento da 

má alimentação e do sedentarismo (BRASIL, 2017). Por isso, aumentou o número de 

pessoas que procuram praticar regularmente atividades físicas, ao mesmo tempo, a 

segurança, o conforto e a infraestrutura são fatores que influenciam na decisão do 

local para a prática destes exercícios (BRASIL, 2017). 

 

Além disso, o crescimento desordenado das áreas urbanas e as mudanças 

climáticas estão afetando cada vez mais a vida dos cidadãos e o funcionamento das 

cidades, em que enchentes e inundações tornaram-se cada vez mais danosos aos 

patrimônios tanto ambientais como materiais e humanos (PAIVA, 2014). Construir em 

áreas alagáveis, como é a proposta desta pesquisa requer estudo ambiental, de 

acordo com legislação federal a construção deve estar afastada no mínimo trinta 

metros de margens de canais e de cursos d’água, bem como, deve-se considerar as 

Áreas de Preservação Permanente (APP) do Código Florestal. 

 

A observação quanto às normas legais vigentes e fatores climáticos que 

influenciarão no funcionamento do empreendimento, deve ser considerada para fins 

de compreensão da viabilidade do negócio. Diante do exposto, apresenta-se a seguir 

os objetivos desta pesquisa e na sequência a justificativa do estudo. 



11 
 

 

1.1 Problema 

 
 

 
Qual a viabilidade econômica e financeira de investimento em um campo de 

futebol sintético com salão-bar para locação, construída em uma área alagável, no 

município de Arroio do Meio/RS, considerando o risco associado ao retorno? 

 
 

1.2 Objetivos 

 
 

 
Os objetivos deste estudo dividem-se em geral e específicos. 

 
 

 
1.2.1 Objetivo geral 

 
 

 
Analisar a viabilidade econômica e financeira de investimento em um campo 

de futebol sintético com salão-bar para locação, construída em uma área alagável, no 

município de Arroio do Meio/RS, considerando o risco associado ao retorno. 

 
 

1.2.2 Objetivos específicos 

 
 

 
Para alcançar o objetivo geral, foram traçados os seguintes objetivos 

específicos: 

 

a) Mensurar o investimento total inicial do futuro empreendimento; 

b) Simular formas de financiamento do investimento; 

c) Determinar as estimativas de receitas, custos e despesas do 

empreendimento; 

d) Calcular lucratividade e rentabilidade por meio de indicadores econômico- 

financeiros, como VPL, TIR, Payback Descontado; 



12 
 

 

e) Medir o risco associado ao retorno por meio de indicadores estatísticos 

como Média Ponderada, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação. 

 
 

1.3 Justificativa 

 
 

 
O presente estudo justifica-se pela necessidade de identificar a viabilidade 

econômico-financeira para investir na construção de um campo de futebol com grama 

sintética e salão-bar para locação, construída em uma área alagável, no município de 

Arroio do Meio/RS. 

 

Enfatiza-se que é relevante que todo investimento seja estudado, detalhado, 

aprofundado e prospectado, de forma que a decisão do investidor diminua os riscos 

de abrir um novo negócio, planejando-se os resultados. 

 

Para este aluno, a ideia de ter mais um rendimento, juntamente com o amor 

pelo futebol e a vontade em investir em um negócio noturno e de finais de semana, 

formam a necessidade de estudar sobre a possibilidade de investir em um campo 

sintético em Arroio do Meio/RS. 

 

Para a Univates poderá ser fonte de pesquisa para outros estudos, contribuindo 

para que administradores possam tomar decisões mais assertivas e para que outras 

pesquisas contribuam para que análises de viabilidade considerem fatores 

fundamentais para decisões. 



13 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

2 REFERENCIAL TEÓRICO 

 
 
 
 

A fundamentação teórica buscará embasar este estudo para que os objetivos 

sejam atingidos. Para tanto, conceituar-se-á empreendedorismo, investimentos, 

custos, tributos, orçamentos e fatores para a tomada de decisão (TIR, TMA, Payback 

e VPL), além de cálculos estatísticos, como média ponderada e desvio padrão. 

 
 

2.1 Empreendedorismo 

 
 

 
Segundo Chiavenato (2012, p. 66), “O empreendedor é a pessoa que inicia 

e/ou dinamiza um negócio pra realizar uma ideia ou um projeto pessoal assumindo 

riscos e responsabilidades e inovando continuamente”, ainda, o autor enfatiza que o 

termo empreendedorismo vêm do francês entrepreneur, que significa a pessoa que 

assume riscos e inicia algo completamente novo. Já Cunha (2004) declara que 

empreender tem origem do latim imprehendere e significa empresa difícil e trabalhosa. 

 

Há duas motivações que envolvem a natureza empreendedora, uma é por 

necessidade e a outra por oportunidade. A primeira envolve a busca de uma 

ferramenta para o desenvolvimento, sendo necessário empreender para sobreviver. 

Já a segunda é a atividade em que há busca de melhorar a condição de vida em 

decorrência de uma conveniência para empreender (GRECO et al., 2009). 

 
A capacidade de empreender faz a diferença nos processos de 
desenvolvimento socioeconômico das nações. Por isso, torna-se cada vez 
mais importante conhecer, com segurança, os diferentes perfis de 



14 
 

 

empreendedores, quais os fatores e motivos que os levam a empreender e 
como empreendem (GRECO et al., 2009, p. 90). 

 

Conforme Dolabela (1999), para empreender não basta apenas conhecimento, 

é preciso assimilar valores, atitudes, comportamentos e percepção sobre o mercado 

globalizado e o risco da atividade que pretende-se investir, bem como, é fundamental 

que o empreendedor tenha capacidade de inovar, perseverar e conviver com 

possíveis incertezas. Schmidt e Bohnenberger (2009, p. 455) propõem oito 

características para identificar o perfil empreendedor: 

 
1) Auto eficaz (AE): é a estimativa cognitiva que uma pessoa tem das suas 
capacidades de mobilizar motivação, recursos cognitivos e cursos de ação 
necessários para exercitar controle sobre eventos na sua vida [...]. 
2) Assume Riscos calculados (AR): pessoa que, diante de um projeto 
pessoal, relaciona e analisa as variáveis que podem influenciar o seu 
resultado, decidindo, a partir disso, a continuidade do projeto [...]. 
3) Planejador (PL): pessoa que se prepara para o futuro [...]. 
4) Detecta oportunidades (DO): habilidade de capturar, reconhecer e fazer 
uso efetivo de informações abstratas, implícitas e em constante mudança [...]. 
5) Persistente (PE): capacidade de trabalhar de forma intensiva, sujeitando- 
se até mesmo a privações sociais, em projetos de retorno incerto [...]. 
6) Sociável (SO): grau de utilização da rede social para suporte à atividade 
profissional [...]. 
7) Inovador (IN): pessoa que relaciona ideias, fatos, necessidades e 
demandas de mercado de forma criativa [...]. 
8) Líder (LI): pessoa que, a partir de um objetivo próprio, influencia outras 
pessoas a adotarem voluntariamente esse objetivo [...]. 

 

Destaca-se que toda atividade empreendedora exige planejamento para obter 

sucesso. No entendimento de Chiavenato (2012), o planejamento exige que ocorra 

uma relação entre o que deve ser feito e o tempo disponível para realizar determinada 

tarefa, sendo que os primeiros passos do planejamento de um novo negócio exige 

preparo da equipe de trabalho, da produção, das vendas, das finanças, da estrutura, 

além de envolver estudos sobre o mercado. Partindo da necessidade de planejar um 

empreendimento o próximo capítulo aborda sobre investimentos 

 
 

2.2 Investimentos 

 
 

 
Para Marques (2014), investimento envolve a possibilidade de produzir direta 

ou indiretamente de forma que ocorra dinamização de uma atividade econômica, o 

aumento do emprego e da produtividade, a criação de produtos/serviços e a melhoria 

das condições de vida, de forma que impulsione-se o desenvolvimento. Além disso, 



15 
 

 

Toda empresa tem necessidade de obter procedimentos para avaliar seus 
investimentos, principalmente aqueles de longo prazo. Com o decorrer dos 
anos as empresas são obrigadas a tomar decisões de investimentos sejam 
ela por causa de reformas, ou seus ativos estão desgastados, e o orçamento 
de capital avalia e escolhe os investimentos de longo prazo de acordo com 
os objetivos da organização (ARAÚJO, 2010, p. 16). 

 

De acordo com Souza (2003) e Silva (2008) decidir sobre investir o capital 

abrange critérios e métodos analíticos amplos e complexos, ainda, entender se um 

investimento é viável ou não requer o agrupamento de informações e argumentos que 

demonstrem a efetividade ou não do investimento. ”A análise de investimento é um 

modo de antecipar, por meio de estimativas, os resultados oferecidos pelos projetos 

“(MEGLIORINI; VALLIN, 2009, p. 125). 

 

Ainda, investimentos são as parcelas de gastos que a empresa possui em seu 

ativo, em que há uma expectativa de geração de receita em períodos futuros, como 

exemplos temos a aquisição de matérias-primas, mercadorias para revenda, 

máquinas, veículos e até ações de outras empresas (MEGLIORINI, 2012a). 

 

Também, pode-se inferir que investir em um projeto requer um investimento 

inicial, ou desembolso inicial, por parte do investidor, ao que Assaf Neto e Lima (2010, 

p. 171) declaram que: 

 
O valor do desembolso inicial refere-se ao volume gasto de capital (saída 
efetiva de caixa) e direcionado à geração de resultados operacionais futuros. 
São incluídos todos os dispêndios de capital destinados a produzir benefícios 
econômicos futuros de caixa, tais como aumentos de receitas ou reduções 
de custos e despesas. 

 

Outrossim, sob este aspecto o investidor busca um retorno para que invista no 

negócio. Silva (2008) define que as técnicas mais empenhadas no processo de 

análise de investimentos são TIR, Payback e VPL, as quais serão abordadas nesta 

pesquisa. Porém, antes de entrar neste contexto é preciso compreender algumas 

variáveis que envolvem estes métodos, como as definições dos imobilizados de curto 

e longo prazo. 



16 
 

 

2.2.1 Imobilizado de curto prazo (capital de giro) 

 
 

 
Para Megliorini (2012b, p. 80) “capital de giro é o capital de trabalho”. Ainda, 

esclarece-se que o capital de giro busca garantir os recursos operacionais da empresa 

(BRITO, 2003). Destaca-se a conceituação de Assaf Neto e Lima (2010, p. 10, grifo 

dos autores): 

 
O conceito de capital de giro (ou capital circulante) identifica os recursos que 
giram (circulam) várias vezes em determinado período. Por exemplo, um 
capital alocado no disponível pode ser aplicado inicialmente em estoque, 
assumindo posteriormente a venda realizada ou a forma de realizável 
(crédito, se a venda for realizada a prazo) ou novamente de disponível (se a 
venda for realizada a vista). Esse processo ininterrupto constitui-se, em 
essência, no ciclo operacional (produção e venda) de uma empresa. 

 

Ao que o autor completa que o capital de giro é formado pelo capital disponível 

(caixa e aplicações financeiras), valores a receber e estoques. Da mesma forma Hoji 

(2017, p. 111, grifo do autor) esclarece que: 

 
O capital de giro é conhecido também como capital circulante e corresponde 
aos recursos aplicados em ativos circulantes, que se transformam 
constantemente dentro do ciclo operacional. Como o próprio nome dá a 
entender, o capital de giro fica girando dentro da empresa e, a cada vez que 
sofre transformação em seu estado patrimonial, produz reflexo na 
Contabilidade. Até se transformar finalmente (novamente) em dinheiro, o 
valor inicial do capital de giro vai sofrendo acréscimo a cada transformação, 
de modo que, quando o capital retornar ao “estado de dinheiro”, ao completar 
o ciclo operacional, deverá estar maior do que o valor inicial. 

 

Por sua vez, Braga (2013, p. 81) enfatiza que a administração do capital de giro 

“envolve um processo contínuo de tomada de decisões voltadas principalmente para 

a preservação da liquidez da empresa, mas que também afetam sua rentabilidade”. 

 
 

2.2.2 Imobilizado de longo prazo (estrutura fixa) 

 
 

 
Segundo Yamamoto, Paccez e Malacrida (2012, p. 14), os imobilizados de 

longo prazo são: 

 
[...] os direitos que tenham por objetivo bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou exercidos com esta finalidade 
[...]. Pode-se dizer que esse grupo é composto pelos ativos que formam, em 



17 
 

 

geral, a estrutura necessária para que a empresa exerça suas atividades de 
comprar, produzir, administrar e comercializar. 

 

Destaca-se que o imobilizado de longo prazo também é conhecido como ativo 

não circulante ou ativo imobilizado, onde estão as contas dos bens de uso da 

empresa, ou seja, os bens que a empresa precisa para desenvolver suas atividades 

e atingir os objetivos, como, móveis, equipamentos, prédios, terrenos, veículos, entre 

outros (RIBEIRO, 2013). 

 

Segundo a NBC TG 27 (2017, p. 5), em seu item 16, o ativo imobilizado envolve: 

 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos 
não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos 
comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e 
condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma 
pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de 
restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos 
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para 
finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 

 

Para fins de registro contábil, os imobilizados de longo prazo são feitos pelo 

valor de compra, ou seja, custo da aquisição, que pode envolver o valor da compra, o 

custo da instalação, custo de frete, impostos não recuperáveis e outros custos 

relacionados ao ativo. Ao mesmo tempo, existem valores que podem ser deduzidos 

deste imobilizado, como descontos comerciais, abatimentos e impostos recuperáveis 

(RIBEIRO, 2013). 

 

Destaca-se que nos ativos imobilizados de longo prazo incide a depreciação 

que é a perda de valor de um determinado bem em decorrência de seu uso, desgaste 

natural ou ao tornar-se obsoleto. Para tal, considera-se a expectativa de vida útil do 

bem, em que o cálculo é registrado percentualmente, sendo que a depreciação pode 

ser contada da instalação do bem ou ao final da vida útil. Destaca-se que a Receita 

Federal tem tabelas de estimativa da vida útil com taxa de depreciação de diversos 

bens (RIBEIRO, 2013). 



18 
 

 

2.3 Financiamento 

 
 

 
Souza (2003) enfatiza que os recursos de um dado investimento podem ser 

originários de fontes internas (capital próprio) ou de fontes externas (capital de 

terceiros). Desta forma, independente da fonte de recursos, o investimento envolve a 

obtenção de bens concretos, tendo a expectativa de obter renda futura. 

 

Sobre o capital próprio são os recursos que advém dos sócios e acionistas da 

empresa e decorrem das operações sociais, correspondendo ao patrimônio líquido 

(HOJI, 2011). Com relação ao capital de terceiros, Hoji (2011, p. 107) determina que 

“terceiros são bancos e outros credores (fornecedores, empregados que ainda não 

receberam o salário do mês, o governo que ainda vai receber o imposto gerado neste 

mês etc.)”. Sob este aspecto ainda, destaca-se que o capital de terceiros corresponde 

ao passivo (HOJI, 2011). 

 

É importante destacar que, segundo a compreensão de Assaf Neto e Lima 

(2011, p. 579): 

 
As linhas de financiamento [...], disponíveis no mercado financeiro nacional, 
possuem diversas características que as diferenciam de outras economias 
desenvolvidas [...]: 
- altos encargos financeiros; 
- baixa oferta interna de crédito de longo prazo [...]. 

 

Dentre as formas de financiamento de capital de terceiros há diversas formas 

que efetivar o pagamento, neste contexto e para esta pesquisa, a forma de pagamento 

dos financiamentos de terceiros a serem tratadas serão PRICE e SAC. Em que, 

Nogueira e Beck (2016) trazem as fórmulas de todos os sistemas, o Sistema de 

Amortização Constante (SAC) é dado pela fórmula: 

 
 

 

𝐶 
𝑃𝑘  =  

𝑛 
. 

 
[1 + 𝑖. 

 
(𝑛 − 𝑘 + 1)] 

 

(1) 

 
 
 
 

Onde: 



19 
 

 

C = capital 

n = período 

i = taxa 

k = juros 

 
Já o sistema PRICE ou sistema francês de amortização usa-se a fórmula: 

 
 
 
 

 
𝑃𝑘 = 

𝑖. 𝐶 

[1 − (1 + 𝑖)−𝑛] 
(2) 

 
 
 

 

Onde: 

 
C = capital 

n = período 

i = taxa 

 
 

2.4 Fluxo de caixa 

 
 

 
Para Zdanowicz (2004), as empresas realizam operações de vendas, compras 

e investimentos diariamente, frequentemente, o volume de recursos dependendo do 

tempo em que são realizadas as compras e as vendas e da disposição dos produtos 

e serviços no mercado. Assim sendo, enfatiza-se que quando uma organização quer 

honrar seus compromissos com terceiros, ela precisa saber se na data do vencimento 

terá os recursos necessários para honrar com os compromissos assumidos. 

 

Zdanowicz (2004) comenta que a elaboração do fluxo de caixa depende de 

vários fatores, como a atividade-fim da empresa, o tamanho da organização, o 

processo de produção e/ou comercialização, entre outros. Também se deve levar em 



20 
 

 

conta de onde vem os recursos de caixa, que podem ser internos ou externos; os 

recursos de fontes internas podem ser gerados por vendas à vista, cobranças de 

vendas a prazo, vendas de itens do ativo permanente, já as fontes externas são 

identificadas como procedentes de fornecedores, instituições financeiras e governo 

(SILVA, 2010). 

 

O fluxo de caixa pode ser descrito como um conjunto de entradas e saídas de 

recursos em um determinado período. Usa-se o fluxo de caixa como ferramenta de 

gestão financeira para levantar entradas e saídas de recursos, determinar a 

viabilidade financeira de uma empresa e sua necessidade de capital de giro 

(SEGUNDO FILHO, 2005). Para Silva (2010), o fluxo de caixa é uma representação 

gráfica (planilha), de um período de tempo com entradas e saídas de dinheiro, o que 

possibilita às organizações executarem suas programações financeiras e 

operacionais, estabelecidas para este período. Através da elaboração do fluxo de 

caixa é possível, apurar e planejar possíveis sobras e faltas de caixa, o que acarretará 

medidas para solucionar tais situações. 

 
O fluxo de caixa pode ser elaborado em função do tempo de sua projeção. A 
curto prazo para atender às finalidades da empresa, principalmente, de 
capital de giro e a longo prazo para fins de investimentos em itens do ativo 
permanente. Acresce-se que, o fluxo de caixa operacional não é afetado por 
itens do Balanço Patrimonial, mas considera todas as variações de caixa, 
desde o início do período até o fim do mesmo (ZDANOWICZ, 2004, p. 23). 

 

Segundo Filho (2005) enfatiza que, para qualquer organização o fluxo de caixa 

é uma ferramenta indispensável de administração financeira, pois sem esse 

instrumento muitas empresas ficariam sem um rumo certo a seguir. Sendo que, a 

principal regra da gestão do fluxo de caixa é aplicar todos os recursos disponíveis, 

diminuindo a chance que eles fiquem sem serventia. 

 

Salienta-se que toda organização deve possuir em caixa ou bancos uma 

parcela de recursos para uma emergência. O tamanho desses recursos será 

estabelecido, principalmente, por um dos seguintes fatores: pagamentos a serem 

feitos nos próximos dias, o mínimo de caixa para pagar despesas imediatas e o saldo 

médio estabelecido pelos bancos em operações financeiras (ZDANOWICZ, 2004). 



21 
 

 

2.5 Receitas 

 
 

 
Sobre os ingressos, abordam-se as receitas que entram na empresa, em 

decorrência de sua atividade, seja produto ou serviço. Yanamoto (2012, p. 51) enfatiza 

que: 

 
Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período 
contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou 
diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e 
que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. 
[...] uma receita pode ser caracterizada como entrada de um ativo ou redução 
de um passivo para a empresa, que seja proveniente de uma atividade, 
rotineira ou não, exercida por ela e que aumenta seu Patrimônio Líquido. 
Pode-se depreender, adicionalmente, que para haver a caracterização da 
receita, a empresa não pode assumir nenhuma obrigação futura em 
consequência do ativo recebido ou da redução de determinado passivo. As 
receitas são provenientes, em geral, da venda de produtos, da prestação de 
serviços, da venda esporádica de ativos, de acréscimos por remuneração de 
aplicações financeiras ou por redução de dívidas existentes. 

 

Brito (2003) enfatiza que existem as receitas operacionais, não operacionais e 

extra operacionais. Assim sendo, as receitas operacionais correspondem a 

quantidade de mercadoria vendida multiplicado pelo preço do produtos/serviço. Já as 

não operacionais abrangem as que não estão envolvidas nos objetivos primordiais da 

empresa, como receitas financeiras, venda de bens baixados, outras fontes de 

riqueza. Por sua vez, as receitas extra operacionais referem-se a flexibilização dos 

centros de produção, reaproveitamento de planta operacional em períodos ocasionais, 

por exemplo, uma indústria que esporadicamente presta serviços a outras indústrias 

do setor. 

 
 

2.6 Custos 

 
 

 
Diante da competitividade do atual mundo empresarial globalizado, os 

administradores e investidores buscam constantemente otimização dos custos. De 

acordo com Martins e Rocha (2015, p. 9): 

 
Custo é a expressão monetária do consumo, da utilização ou da 
transformação de bens ou serviços no processo de produção de outros bens 
ou serviços. Para que um evento seja caracterizado como custo há que 



22 
 

 

satisfazer a dois requisitos: (a) ocorrência de consumo, utilização ou 
transformação de um recurso econômico e (b) objetivo de produzir bens ou 
serviços. 

 

Os custos podem ser divididos em fixos ou variáveis. Os custos fixos são gastos 

periódicos e necessários para manter a empresa funcionando, estes desembolsos não 

sofrem variação em decorrência da produção, ou seja, não têm relação com a 

quantidade produzida (ex.: aluguel, pró-labore). Já os custos variáveis são os que 

aumentam ou diminuem conforme o nível de produção, ou seja, possuem relação 

direta com a produção de um empreendimento (ex.: matéria-prima, frete) 

(DOLABELA, 1999). 

 

Além disso, há os custos diretos e indiretos. Conforme Sá (2012) os custos 

diretos são os que facilmente se identifica no produto após o fim do processo de 

fabricação (ex.: matéria-prima, materiais auxiliares, ingredientes da fórmula); além do 

esforço, intelectual ou físico, que é indivisível e incide diretamente sobre aquele 

produto, denominado mão de obra direta. No entendimento de Dutra (2003, p. 43), o 

custo “Indireto é o [...] que não se pode apropriar diretamente a cada bem [...] no 

momento de sua ocorrência”. Aluguel, energia elétrica, combustíveis, depreciação são 

exemplos de custos indiretos, pois esses não podem ser identificados visualmente no 

produto pronto. A seguir conceitua-se despesas. 

 
 

2.7 Despesas 

 
 

 
Salienta-se que as despesas são um desembolso, que para Martins (2003, p. 

17), desembolso é o “pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode 

ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada 

ou não do momento do gasto”. Partindo desse pressuposto para Yamamoto, Paccez 

e Malacrida (2012, p. 52): 

 
[...] despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período 
contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou 
incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido 
e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. 

 

Ainda, despesa é “o bem ou o serviço consumido direta ou indiretamente para 

a obtenção de receitas” (MARTINS, 2010, p. 17). Para Dutra (2003), as despesas são 



23 
 

 

os gastos incidentes na empresa, mas que não se relacionam com a atividade fim de 

produção de bens ou serviços, normalmente, envolvem gastos administrativos e 

comerciais. 

 

Além disso, para Yamamoto, Paccez e Malacrida (2012, p. 52): 

 
Uma despesa pode ser entendida como o custo do uso ou o custo de bens 
ou serviços consumidos nas atividades da empresa visando à obtenção de 
receita. Em outras palavras, pode-se dizer que despesas são sacrifícios de 
benefícios econômicos e devem ser reconhecidas quando surge um 
decréscimo nos futuros benefícios econômicos provenientes da diminuição 
do ativo ou do aumento de passivo e que possa ser determinado em base 
confiáveis. 

 

No entendimento de Martins e Rocha (2015), a despesa está conectada ao 

processo de geração de receita, ainda, seus valores são confrontados com as receitas 

no período de sua realização. Na sequência deste estudo, é relevante entender sobre 

gastos, pois estes também serão parte das informações que precisam ser 

compreendidas. 

 
 

2.8 Gastos 

 
 

 
Para Padoveze (2010, p. 319), gastos “são todas as ocorrências de 

pagamentos e recebimentos de ativos, custos ou despesas”. E conforme Dutra (2003), 

os gastos são genéricos, não tendo, necessariamente, correlação com os objetivos 

sociais da empresa. Segundo Vieira (2013, p. 15), o gasto: 

 
[...] pode ser classificado como gasto de investimento, a exemplo da compra 
uma máquina [...], ou como gasto de consumo, como material de expediente 
[...], ou como um gasto que se transformará em custo, como a compra de 
matéria-prima [...], pois só existe gasto no ato da passagem para a 
propriedade da empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento em que 
existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo 
(dinheiro) em dado pagamento. 

 

Bruni e Famá (2004) esclarecem que gasto pode ser definido como qualquer 

sacrifício financeiro para aquisição de bens ou serviços, podendo se expressar em 

custo, despesa, investimento, desperdício ou até perda. Ainda, para Santos (2018, p. 

20), gasto “representa um sacrifício financeiro para a aquisição de bens e serviços, 

sacrifício esse caracterizado pela entrega ou compromisso de entrega de recursos, 



24 
 

 

geralmente em espécie”. Sendo que os gastos podem ser com matéria-prima, mão de 

obra, honorários, distribuição, imobilizado (SANTOS, 2018). Tributos é o conceito a 

ser abordado no subcapítulo que segue 

 
 

2.9 Tributos 

 
 

 
O conceito de tributo é definido pela legislação, no art. 3º da Lei nº 5.172, de 

1966, o Código Tributário Nacional: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, 

em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato 

ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente 

vinculada”. Conforme explica Harada (2017, p. 235): 

 
O conceito de tributo não é uniforme. Contudo, a doutrina em geral inclui em 
seu conceito o traço característico da coercitividade. Assim, os tributos são 
prestações pecuniárias compulsórias, que o Estado exige de seus súditos em 
virtude do seu poder de império. Na verdade, a conceituação doutrinária não 
tem mais interesse prático à medida que a definição de tributo se acha 
normatizada no Código Tributário Nacional. 

 

Ainda, de acordo com Harada (2017), há diferentes espécies de tributos que 

incluem impostos, taxas, contribuições de melhorias, empréstimos compulsórios e 

contribuições sociais. Por meio da Carta Magna os tributos são promovidos a outorga 

de competências tributárias entre os poderes, além disso, a legislação esculpe o 

Sistema Tributário, de forma que não fica a eventual colaboração do legislador 

limitações sobre o poder de tributar. Outro ponto relevante, envolve conceituar sobre 

orçamento. 

 
 

2.10 Orçamento 

 
 

 
De acordo com Harada (2017, p. 70), “orçamento é conhecido como uma peça 

que contém a aprovação prévia da despesa e da receita para um período 

determinado”. O orçamento funciona como instrumento que otimiza recursos 

financeiros para empresas e instituições, sejam públicas ou privadas, desta forma os 



25 
 

 

administradores podem eleger as prioridades e tomar as ações necessárias 

(HARADA, 2017). 

 

No entendimento de Frezatti (2005, p. 25) “o orçamento pode ser desenvolvido 

em diferentes níveis de participação e [...] permite aos executivos manter o controle 

sobre as divisões e unidades de negócios”. Além disso, é fundamental que os 

orçamentos sejam analisados e usados de forma correta, pois usado de forma errada 

pode trazer resultados indesejáveis. Tomar decisões é fundamental quando se fala 

em investir em um novo negócio, por isso o próximo subcapítulo aborda este conceito. 

 
 

2.11 Tomada de decisão 

 
 

 
Decidir investir é uma etapa final que deve ser tomada após uma série de 

estudos, em que o projeto de investimento é questionado constantemente, assim, um 

projeto de investimento pode ser efetivado depois superadas as diferentes barreiras 

que erguem-se diante do investidor (GALESNE; FENSTERSEIFER; LAMB, 1999). 

 

Marques (2014, p. 19) enfatiza que “a decisão assenta fundamentalmente no 

resultado da análise da rentabilidade dos projetos, pois é este o aspeto que mais 

diretamente interessa ao empresário”. Para Gitman (2010, p.11): 

 
A grande diferença entre finanças e contabilidade tem a ver com tomada de 
decisões. Os contabilista se dedicam maior parte do tempo com a coleta e 
apresentação de dados financeiros. Os administradores financeiros avaliam 
as demonstrações contábeis, desenvolvem mais dados e tomam as decisões. 

 

Além do envolvimento constante com análise e planejamento financeiro, as 

principais atividades dos administradores financeiros são tomar decisões de 

investimento e de financiamento, neste aspecto há métodos que auxiliam na tomada 

de decisão, como VPL, TMA, Payback e TIR. 



26 
 

 

2.11.1 Taxa Mínima de Atratividade – TMA 

 
 

 
Segundo Megliorini e Vallim (2009, p. 126), a TMA “[...] consiste na taxa mínima 

de retorno que cada projeto deve proporcionar para remunerar o capital investido 

nele”. Por sua vez, Rebelatto (2004, p. 212) declara que “a TMA apresenta um forte 

grau de subjetividade. Ela poderá ser adotada como uma política geral da empresa, 

sendo mudada conforme o risco oferecido pelo investimento”. 

 

A TMA ajusta-se ao risco de um projeto, na qual calcula-se a rentabilidade 

mínima que um investidor espera sobre o projeto que pretende investir (GALESNE; 

FENSTERSEIFER; LAMB, 1999), “somente haverá investimentos de capital no 

processo produtivo propriamente dito quando os retornos oferecidos pelo negócio 

forem superiores ao custo médio ponderado de capital” (CAVALCANTI, 2007, p. 43). 

 
 

2.11.2 Valor Presente Líquido – VPL 

 
 

 
Para Assaf Neto e Martins (1991, p. 447), “o valor presente líquido (VPL) é 

obtido pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa, previstos 

para cada período do horizonte de duração do projeto e o valor presente do 

investimento”. O VPL pode ser empregado em entradas e saídas de caixa, sendo 

calculado como dinheiro presente. O qual é utilizado para se tomar decisões sob dois 

critérios: um quando o VPL for <0 e o projeto é rejeitado; outro em que o VPL é >0 e 

o projeto é considerado aceito/viável (GITMAN, 2010). 

 

 
 
 
 
 
 

 
20): 

O valor presente líquido do fluxo de caixa é obtido subtraindo-se os 
investimentos iniciais de um projeto de valor presente das entradas de caixa, 
descontados a uma taxa igual ao custo de oportunidade da empresa. O 
projeto deverá ser aceito quando seu VPL for positivo, o que significa que ele 
estará proporcionando um retorno à empresa superior ao seu custo de capital 
(FREZATTI, 2008, p. 79). 

 

O VPL é calculado pela fórmula abaixo, apresentada por Samanez (2007, p. 



27 
 

 

𝑛 

𝑉𝑃𝐿 = −𝐼 + ∑ 

𝑡=1 

 
[𝐹𝐶𝑡/ ( 1 + 𝐾)ᵗ] 

(3) 

 
 
 
 

Onde: 

 
FCt = Fluxo de caixa no t-ésimo período 

I = investimento inicial 

K = custo de capital 

 
∑ = indica que deve ser realizada a soma da data 1 até a data n dos fluxos de 

caixa descontados do período inicial 

 
 

2.11.3 Prazo de retorno do investimento – Payback descontado 

 
 

 
Payback analisa o tempo que um determinado investimento/negócio readquira 

o investimento inicial feito em um projeto, o qual é medido por meio de suas entradas 

de caixa. O Payback Descontado, aborda as futuras entradas de caixa considerando 

os valores presentes realizando-se amortização do investimento inicial (SOUZA, 

2003), aplicado pela fórmula: 

 
 

 
𝑗 

𝐹𝐶𝐶(𝑡) = −𝐼 + ∑ 
(𝑅𝑗 − 𝐶𝑗)

 
(1 + 𝑖)𝑗 

 
(4) 

𝑗=1 

 
 
 
 

Onde: 

 
FCC (t) é o fluxo de caixa descontado para o valor presente cumulativo até o 

instante t; 



28 
 

 

I é o investimento inicial (em módulo); 

Rj é a receita proveniente do ano j; 

Cj é o custo proveniente do ano j; 

i é a taxa de juros empregada; 

j é o índice genérico que representa os períodos j = 1 a t. 

 
 

 
2.11.4 Taxa Interna de Retorno – TIR 

 
 

 
Frezatti (2008, p. 77) define que a TIR corresponde à “taxa de desconto que 

iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial do projeto”. Ainda, 

a TIR “é a taxa de desconto que torna o valor atual líquido (VAL) do investimento igual 

a zero” (REBELATTO, 2004, p. 217). 

 

De acordo com Braga (2013, p. 290): 

 
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de rentabilidade periódica 
equivalente de um investimento. Geralmente, a TIR é definida para períodos 
anuais. A TIR corresponde a uma taxa de desconto que iguala o valor atual 
das entradas líquidas de caixa ao valor atual dos desembolsos relativos ao 
investimento líquido. 

 

Samanez (2007) alega que a TIR é uma técnica analítica útil em projetos 

econômicos, porém ela não objetiva a avaliação da rentabilidade do projeto a 

determinado capital. Para cálculo da TIR pode ser usada a fórmula de Assaf Neto 

(2010, p. 345), sendo que ela parte do momento zero: 

 
 

 

𝜏=𝐽 

𝐼𝜊 + ∑ 

𝜇 

𝜏=𝐽 

(𝐽 + 𝛫)𝜏 
= ∑

 

𝐼𝜏 

𝜇 

(𝐽 + 𝛫)𝜏 
 

 

𝐹𝐶𝜏 

 
(5) 

 
 
 

 

Onde: 



29 
 

 

𝐼𝜊 = montante do investimento no momento zero (início do projeto); 

 
𝑡 = montantes previstos de investimento em cada momento subsequente; 

K = taxa de rentabilidade equivalente periódica (IRR); 

FC = fluxos previstos de entradas de caixa em cada período de vida do projeto 

(benefícios de caixa). 

 
 

2.12 Análise de risco associado ao retorno esperado 

 
 

 
Decidir sobre determinado investimento envolve um processo que utiliza 

ferramentas, as quais Souza (2014) traz o índice de lucratividade, o risco/retorno, a 

média ponderada, o desvio-padrão e o coeficiente de variação. 

 

Para Souza (2014, p. 155), no índice de lucratividade: 

 
[...] o investimento é considerado rentável quando o valor presente das 
entradas líquidas de caixa supera o investimento inicial. Em outras palavras, 
sempre que o índice de lucratividade for superior à unidade, o investimento é 
interessante. O processo de seleção ocorre em função do investimento que 
apresenta o maior índice de lucratividade. 

 

No que se refere ao risco, Assaf Neto e Lima (2010, p. 25) enfatizam: 

 
Temos sempre que levar em consideração o grau de risco que há em cada 
alternativa e escolher a alternativa que apresente comprovadamente o menor 
grau de risco. Contudo, é necessário, muitas vezes, combinar o grau de risco 
com os objetivos a serem alcançados. Às vezes, o grau de risco que se corre 
é muito grande, porém o objetivo a ser alcançado, se alcançado, nos trará 
benefícios maiores em relação às alternativas menos arriscadas. 

 

Já o retorno, para Souza (2014, p. 158), “representa o ganho realizado pelo 

investidor, durante certo período de tempo”. Assim, pode-se afirmar que o retorno tem 

íntima ligação com o risco, ou seja, quanto maior for o risco de um investimento, maior 

poderá ser seu retorno. 

 

Sobre a média ponderada, o procedimento envolve avaliar as alternativas, 

considerando determinados critérios, está sujeito do eixo de significância considerado, 

para tal, usa-se a média ponderada (ASSAF NETO; LIMA, 2010). Ainda, para Assaf 



30 
 

 

Neto e Lima (2010, p. 429), a média ponderada “é utilizada quando se atribuem pesos 

(importâncias) diferentes para cada elemento do conjunto de dados”. 

 

Com relação ao desvio-padrão, de acordo com Souza (2014, p. 23) “quanto 

maior o desvio-padrão, maior o risco” sobre um investimento, este indicador estatístico 

é muito utilizado em riscos de investimento, por meio dele mede-se a variação sobre 

um retorno que se espera. De acordo com Assaf Neto e Lima (2010, p. 431), o 

coeficiente de variação é um “indicador mais exato na comparação de riscos de ativos 

com diferentes retornos esperados”, este é calculado pela fórmula: 

 
 

 

𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑑𝑒𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 =  
𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 − 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜

 
𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 

(6) 

 
 
 

 

Após considerar o entendimento de teóricos sobre o tema proposto neste 

estudo, no próximo capítulo apresenta-se os procedimentos metodológicos que 

nortearam esta pesquisa. 



31 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 

 
 
 
 

Neste capítulo apresentam-se os métodos que foram utilizados para a 

realização desta pesquisa, Vergara (2004, p. 12) enfatiza que o “método é um 

caminho, uma forma, uma lógica de pensamento”. Além disso, Gil (2010) afirma que 

todo estudo envolve a aplicação de procedimentos sistemáticos e racionais que 

procura responder aos problemas, estes procedimentos requerem conhecimentos e a 

utilização de métodos e técnicas cientificas. 

 
 

3.1 Definição da pesquisa quanto aos seus objetivos 

 
 

 
A investigação quanto aos objetivos da pesquisa foi exploratória e descritiva. 

 
 

 
3.1.1 Pesquisa exploratória 

 
 

 
Acevedo e Nohara (2006, p. 46) dizem que a pesquisa exploratória objetiva 

“proporcionar com maior compreensão do fenômeno que está sendo investigado, 

permitindo assim que o pesquisador delineie de forma mais precisa o problema”. 

Ainda, Malhotra (2006, p. 100) completa que “o objetivo da pesquisa exploratória é 

explorar ou fazer uma busca em um problema ou em uma situação para prover 



32 
 

 

critérios e maior compreensão”. Esta é utilizada para definir o problema com mais 

precisão. 

 

Diante do exposto esta pesquisa buscou compreender sobre o planejamento 

de um negócio, analisando-se a viabilidade ou inviabilidade econômica e financeira 

de um campo de futebol no município de Arroio do Meio/RS. 

 
 

3.1.2 Pesquisa descritiva 

 
 

 
Conforme Gil (2010, p. 28) a pesquisa descritiva “tem como objetivo primordial 

a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o 

estabelecimento de relações entre variáveis”. Ainda, no entendimento de Beuren 

(2006) descrever significa relatar, identificar e comparar sobre o assunto escolhido. 

 

A pesquisa foi classificada como descritiva, pois busca especificar sobre as 

características que envolvem a análise de viabilidade econômica e financeira de um 

campo de futebol com salão-bar, no município de Arroio do Meio/RS. 

 
 

3.2 Definição da pesquisa quanto à natureza da abordagem 

 
 

 
Esta pesquisa foi de natureza aplicada, que segundo Prodanov e Freitas (2013, 

p. 51) “objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de 

problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais”. 

 

Chemin (2015, p. 35) declara que as pesquisa aplicadas “possuem cunho mais 

prático ou até de natureza consultiva, é possível acrescentar à conclusão as 

recomendações que o autor do trabalho faz a partir do que estudou e investigou”. 



33 
 

 

3.3 Definição quanto a forma de abordagem do problema 

 
 

 
Quanto à forma de abordagem do problema esta pesquisa foi classificada como 

qualitativo e quantitativo. 

 
 

3.2.1 Pesquisa qualitativa 

 
 

 
Para Roesch (2013, p. 154): 

 
A pesquisa qualitativa é apropriada para avaliação formativa, quando se trata 
de melhorar a afetividade de um programa, ou plano, ou mesmo quando é o 
caso da proposição de planos, ou seja, quando se trata de selecionar as 
metas de um programa e construir uma intervenção, mas não é adequada 
para avaliar resultados de programas ou planos. 

 

Ainda, Gil (2010) esclarece que a pesquisa qualitativa depende da análise e 

interpretação do pesquisador, em que ocorre uma simplificação dos dados, procede- 

se a organização das informações e, por fim, é feita a verificação dos dados 

apresentando-se as conclusões das informações coletadas e analisadas. 

 
As pesquisas que se utilizam da abordagem qualitativa possuem a facilidade 
de poder descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou 
problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar 
processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, apresentar 
contribuições no processo de mudança, criação ou formação de opiniões de 
determinado grupo e permitir, em maior grau de profundidade, a interpretação 
das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos 
(OLIVEIRA, 1998, p. 117). 

 

Neste estudo os dados qualitativos envolveram tabelas e cálculos. A seguir 

apresenta-se a conceituação de pesquisa quantitativa. 

 
 

3.2.2 Pesquisa quantitativa 

 
 

 
Segundo Roesch (2013, p. 131): 

 
A pesquisa quantitativa é apropriada para avaliar mudanças em grandes 
organizações. Quando se trata de programas abrangentes, como 



34 
 

 

restruturação do trabalho, sistema participativo, programa de incentivos, é 
interessante introduzir mudanças numa base experimental. 

 

No entendimento de Gil (2010), por meio da utilização de pesquisa quantitativa 

é possível determinar numericamente as possibilidades de acertos e erros de 

determinada conclusão, ao mesmo tempo que obtém-se uma margem de erro sobre 

os valores. Ainda, o autor esclarece que este método não pode ser considerado 

absolutamente verdadeiro, mas garante boa probabilidade de veracidade. 

 

Nesta pesquisa, no âmbito quantitativo foi realizado por meio das informações 

de concorrentes e entidades que legalizam esta atividade de forma a construir as 

informações necessárias para definir se o negócio é viável ou inviável econômico e 

financeiramente. 

 
 

3.3 Definição da pesquisa quanto aos procedimentos técnicos 

 
 

 
É fundamental definir o modelo conceitual e operacional da pesquisa, 

mencionando-se a forma e o caminho a percorrer para a coleta dados e o 

delineamento do estudo, bem como desenvolve o processo de análise de dados, por 

meio de procedimentos técnicos (CHEMIN, 2015). Esta pesquisa foi estudo de caso, 

pesquisa bibliográfica e documental. 

 
 

3.3.1 Estudo de caso 

 
 

 
Para Prodanov e Freitas (2013, p. 60) 

 
O estudo de caso consiste em coletar e analisar informações sobre 
determinado indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de 
estudar aspectos variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa. 
[...] tem como objeto o estudo de uma unidade de forma aprofundada, 
podendo tratar-se de um sujeito, de um grupo de pessoas, de uma 
comunidade etc. São necessários alguns requisitos básicos para sua 
realização, entre os quais, severidade, objetivação, originalidade e coerência. 

 

Yin (2001) esclarece que o estudo de caso exige que o pesquisador tenha 

grande equilíbrio intelectual e uma capacidade de observação precisa, bem como, 



35 
 

 

deve ser moderado ao trazer os resultados. De acordo com Yin (2001, p. 32), “um 

estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno 

contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites 

entre o fenômeno e contexto não estão claramente definidos”. 

 
 

3.3.1 Pesquisa bibliográfica 

 
 

 
Gil (2010) esclarece que a pesquisa bibliográfica é realizada utilizando-se 

materiais já publicados, como livros, artigos científicos, jornais, material de sites, entre 

outros. Marconi e Lakatos (2002, p. 71) completam que: 

 
A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia 
já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, 
boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material 
cartográfico etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita 
magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o 
pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado 
sobre determinado assunto. 

 

O embasamento teórico deste estudo é uma pesquisa bibliográfica, mas 

também foram utilizados para levantar dados, comparando este estudo com outros já 

publicados. Além disso, foi realizada pesquisa documental para coletar e analisar os 

dados dessa pesquisa. 

 
 

3.3.2 Pesquisa documental 

 
 

 
Na compreensão de Gil (2010, p. 51) “a pesquisa documental vale-se de 

materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser 

reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa”. Ainda, de acordo com Marconi 

e Lakatos (2002, p. 62) “a característica da pesquisa documental é que a fonte de 

coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se 

denomina de fontes primárias”. Na sequência é apresentado o plano de coleta de 

dados e, logo, a forma que foram realizadas as análises dos dados. 



36 
 

 

3.4 Coleta de dados 

 
 

 
De acordo com Andrade (2003, p. 153), “a coleta de dados constitui numa etapa 

importantíssima da pesquisa de campo, mas não deve ser confundida com a pesquisa 

propriamente dita”. A coleta de dados foi realizada por meio de dados coletados junto 

aos fornecedores, como preços, prazos e materiais necessários para que o campo 

seja construído e funcione; bem como, com a prefeitura buscou-se informações de 

tributos e normas que precisam ser seguidas para efetivar o planejamento; além disso, 

com concorrentes pode-se obter informações referentes aos custos e entender o 

funcionamento dia a dia para analisar o investimento em uma quadra de esportes para 

prática de futebol com grama sintética e salão-bar para locação. 

 

Também foram buscadas informações em trabalhos já realizados sobre o tema, 

de forma a contribuir com informações relevantes que sejam necessárias para que se 

identifique custos, despesas, investimentos, tributos, receitas, entre outros. Após ser 

realizada a coleta dos dados procedeu-se a análise, conforme descreve-se a seguir. 

 
 

3.5 Análise de dados 

 
 

 
Andrade (2003, p. 153) explica que “os dados coletados serão posteriormente 

elaborados, analisados, interpretados e representados graficamente. Depois, será 

feita a discussão dos resultados da pesquisa, com base na análise e interpretação 

dos dados”. A análise de dados foi realizada usando a calculadora HP12C e o 

Microsoft Excel 2010, utilizando-se de tabelas que contribuam para prospectar todos 

os valores do investimento, como despesas, custos, receita, gastos, tributos, 

orçamentos, entre outros, e, por fim, analisar a viabilidade econômica e financeira de 

um campo de futebol sintético com salão-bar para locação, para esta análise utilizou- 

se as fórmulas de cálculos do TIR, VPL, TMA e Payback descontado aplicadas em 

planilhas do Microsoft Excel 2010. Da mesma forma, as análises de risco associadas 

ao retorno também serão realizadas por meio de planilhas do Microsoft Excel 2010. 



37 
 

 

Os resultados são apresentados por meio de tabelas com as informações 

pertinentes ao processo de tomada de decisões, por meio de cenários (realista, 

otimista, muito otimista, pessimista e muito pessimista) sobre o negócio. Os cenários 

partem de um levantamento realista e considera percentuais de +20% da receita para 

a abordagem muito otimista, +10% para otimista, -10% para a abordagem pessimista, 

-20% para a abordagem muito pessimista. 

 
 

 
3.6 Limitações 

 
 

 
De acordo com Malhotra (2006, p. 625) “todos os projetos de pesquisa de 

marketing têm suas limitações motivadas pelo tempo, por restrições orçamentárias, 

etc.”, além disso, o autor enfatiza que colocar limites envolve averiguar as 

informações, a extensão dos dados, o assunto ou mesmo uma série de fatores que 

limitam as ações a serem realizadas. 

 

Esta pesquisa tem como limitações a impossibilidade de repetir os resultados 

em outro local, visto a peculiaridade de que o estudo considera uma área de 

alagamento. Outrossim, a análise é válida apenas para o presente momento, sendo 

que estudos posteriores precisarão de dados atualizados. Outro fator, envolve o fato 

de alguns dados de custos poderem ser subjetivos, o que pode apresentar pequenas 

distorções no resultado final, mas com pouca relevância. 

 

Ainda pode haver poucos estudos e publicações acadêmicas específicas sobre 

este assunto, bem como documentos formais que agregam valor às informações da 

pesquisa. Para dar continuidade neste estudo, apresenta-se a seguir a caracterização 

do setor, trazendo informações pertinentes à prática de futebol. 



38 
 

Até 15 anos 

16 a 24 anos 

25 a 34 anos 

35 a 44 anos 

45 a 54 anos 

55 a 64 anos 

42% 

30% 
15% 

1% 0% 

8%
4% 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

4 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR 

 
 
 
 

O presente capítulo aborda o setor de esporte, adentrando especificamente na 

prática esportiva de futebol. No Brasil, a pesquisa do IBGE de 2013 demonstrou que 

28,5% da população pratica alguma atividade física, 25,6% pratica esportes e 45,9% 

são sedentários. Sendo que, os motivos que levam ao abandono da prática esportiva 

envolvem falta de tempo ou outras prioridades (69,8%), problemas de saúde ou idade 

(12,5%), cansaço, preguiça ou desmotivação (7,0%), problemas na prática, falta de 

resultados ou de socialização (6,1%), falta de espaços para praticar (3,2%) e motivos 

econômicos (1,4%) (ESPORTE, 2014). Em se tratando da região sul do país, o 

abandono da atividade física por idade, há o maior percentual em pessoas até 24 anos 

(72,2%). 

 

Gráfico 1 – Abandono de atividade física por idade no sul do Brasil 

Fonte: Adaptado de Esporte (2014). 

 
No contexto da prática esportiva, mais especificamente o futebol, destaca-se 

que 48,8% da população brasileira que abandona a prática de um esporte estava 

praticando futebol. Ao mesmo tempo, 59,8% citam o futebol como o primeiro esporte 



39 
 

 

que praticou e esta modalidade é o esporte mais praticado no Brasil (42,7%). Destaca- 

se que 61,6% das pessoas realizam atividade física em instalações esportivas (clubes, 

universidades, escolas, instituições privadas). Ainda, 41,4% dos brasileiros praticam 

atividade física para melhorar a qualidade de vida e para seu bem estar (ESPORTE, 

2014). 

 

Diante do exposto, percebe-se que na prática de atividade física, o futebol tem 

grande relevância da vida das pessoas e pensando neste ambiente no município de 

Arroio do Meio, localizado no estado do Rio Grande do Sul, pode-se inferir que o censo 

de 2010 traz uma população de 18.783 pessoas, que tem um salário médio mensal 

de 2,1 salários mínimos (IBGE, 2010). Além disso, de acordo com Jasper (2018, texto 

digital) “o futebol e a história de Arroio do Meio estão forjados de maneira indelével”, 

visto que ainda há campeonatos municipais sendo disputados anualmente, bem como 

os regionais com participação de times do município. 

 

Arroio do Meio sofre anualmente com as cheias do Rio Taquari e Forqueta que 

cruzam a cidade, com isso, na zona urbana existem áreas que sofrem constantes 

inundações, sendo desvalorizadas me valorização do terreno, ao mesmo tempo, 

tornam-se um risco para a construção de moradias, que processos de drenagem 

podem ser elevados ou ineficientes. Por isso, a construção de áreas de lazer nestes 

locais podem surgir como alternativa para os espaços urbanos. Além disso, a região 

em que a cidade se encontra, Vale do Taquari, tem precipitações o ano todo, que 

podem variar de aproximadamente 70mm a 170mm, com pluviometria anual média de 

1.329mm (CLIMATE.DATA, 2019). 

 

Assim sendo, considerando o envolvimento dos arroio-meense com o futebol, 

os problemas decorrentes das questões demográficas e climáticas da região, sabe-se 

que a cidade tem 2 instituições particulares para prática de futebol, aproximadamente 

8 ambientes públicos para a prática de futebol. Além disso, ocorrem 4 campeonatos 

municipais e regionais que os praticantes podem participar. Por isso, pensar em 

investir em mais uma instituição de prática esportiva com bar aos frequentadores pode 

trazer benefícios para a cidade e rendimento ao empresário. Sabendo-se dos pontos 

que envolvem a atividade futebolística, o próximo capítulo tratará das análises de 

viabilidade do negócio e os riscos associados ao empreendimento. 



40 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 

 
 
 
 

Neste capítulo apresentam-se os resultados obtidos, de forma que seja 

possível analisar os cenários e, por meio destes, o investidor possa decidir sobre o 

investimento. 

 
 

5.1 Investimento total inicial 

 
 

 
Para o funcionamento da empresa são necessários investimentos iniciais que 

envolvem as despesas de abertura, bem como, os ativos de curto prazo (capital de 

giro) e de longo prazo (estrutura fixa). 

 
 

5.1.1 Despesas de abertura 

 
 

 
Para a abertura da empresa há despesas iniciais que envolvem registro, 

inscrição municipal, alvarás e licenças, conforme Tabela 01: 

 

Tabela 01 – Despesas de abertura da empresa 
 

Despesas de abertura da empresa Valor 

Registro na junta comercial e CNPJ R$ 98,00 

Inscrição municipal R$ 130,00 

Licença Sanitária R$ 178,85 

Continua... 



41 
 

 

(Continuação) 
 

Despesas de abertura da empresa Valor 

Alvará de localização R$ 345,98 

Licenciamento Ambiental R$ 1.200,00 

PPCI R$ 956,00 

Alvará do Corpo de Bombeiros R$ 190,00 

Total R$ 3.098,83 

Fonte: Do autor (2019). 

 
Para efeitos desta pesquisa, considerou-se que os valores deste investimento 

serão desembolsados pelos próprios sócios, ou seja, será de capital próprio. Outro 

ponto relevante a ser considerado nesta pesquisa é a necessidade de capital de giro. 

 
 

5.1.2 Ativo de curto prazo (capital de giro) 

 
 

 
Com relação ao capital de giro, levantou-se os recursos necessários para 

desenvolver as atividades operacionais, que envolvem: as disponibilidades em caixa 

no bar e em conta corrente bancária, bem como, estoques de mercadorias (lanches, 

bebidas, cervejas), conforme Tabela 02: 

 

Tabela 02 – Capital de giro 
 

Capital de giro 
Total 

R$ 1.700,00 

Disponibilidade 
Caixa do bar R$ 200,00 

Conta Corrente em banco R$ 1.000,00 

Estoque (bebidas, lanches, etc.)  R$ 500,00 

Fonte: Do autor (2019). 

 
Todos os recursos necessários para o capital de giro serão financiados por 

capital próprio, ou seja, o valor de R$1.700,00 é do proprietário do empreendimento, 

também serão necessários investimentos na estrutura fixa. 

 
 

5.1.3 Ativo de longo prazo (estrutura fixa) 

 
 

 
Para o funcionamento do campo de futebol com bar social, foi identificado o 

investimento em estrutura fixa disponível na Tabela 03: 



42 
 

 

Tabela 03 – Estrutura fixa 
 

Investimento Garantia Valor 

Terreno - R$ 60.000,00 

Terraplanagem - R$ 500,00 

Grama Sintética instalada 5 anos R$ 42.449,60 

Contra piso 5 anos R$ 5.832,00 

Alambrado 5 anos R$ 34.020,00 

Iluminação 3 meses R$ 10.500,00 

Frete e deslocamento - R$ 6.000,00 

Hospedagem e transporte equipe de construção - R$ 700,00 

Outros materiais de construção (britas, pedras) - R$ 500,00 

Mobiliário (mesas, cadeiras, etc) - R$ 1.000,00 

Equipamentos (freezer, computador, etc) - R$ 1.500,00 

Outras materiais (copos, louças, etc) - R$ 200,00 

Construção do ambiente social (bar, banheiros) - R$ 20.000,00 

Total  R$ 183.201,60 

Fonte: Do autor (2019). 

 
Pode-se constatar que os maiores desembolsos serão destinados para a 

aquisição do terreno, colocação de grama, alambrado, ambiente social e iluminação. 

Os valores que constam na garantia são oferecidos pelo fornecedor que será 

contratado para estes serviços e produtos. Destaca-se que o investimento total em 

estrutura fixa é de R$183.201,60. 

 

Também é fundamental compreender como pode ser realizado o financiamento 

com capital de terceiros, sendo que o investimento em estrutura fixa será financiado 

por capital de terceiros. 

 
 

5.2 Financiamento 

 
 

 
O financiamento com capital de terceiros do empreendimento envolverá o ativo 

de longo prazo. Foram consultadas as taxas de juros junto ao Banco do Brasil de 

Arroio do Meio, sendo que o gerente de contas pessoa jurídica informou uma taxa de 

juros mensal de 1,25% para o empreendimento em questão, em um prazo máximo de 

60 meses. Diante dessa perspectiva, desenvolveu-se o cálculo pelo financiamento 

PRICE exposto na Tabela 04: 



43 
 

 

Tabela 04 – PRICE 
 

  PRICE   

Empréstimo  183.201,60   

Meses  60   

Taxa  1,25% a.m.  

     

Prazo Saldo Dev Amortização Juro Parcela 

0 183.201,60  1,25%  

1 181.133,27 2.068,33 2.290,02 4.358,35 

2 179.039,08 2.094,19 2.264,17 4.358,35 

3 176.918,71 2.120,36 2.237,99 4.358,35 

4 174.771,85 2.146,87 2.211,48 4.358,35 

5 172.598,14 2.173,71 2.184,65 4.358,35 

6 170.397,26 2.200,88 2.157,48 4.358,35 

7 168.168,88 2.228,39 2.129,97 4.358,35 

8 165.912,63 2.256,24 2.102,11 4.358,35 

9 163.628,19 2.284,45 2.073,91 4.358,35 

10 161.315,19 2.313,00 2.045,35 4.358,35 

11 158.973,27 2.341,91 2.016,44 4.358,35 

12 156.602,09 2.371,19 1.987,17 4.358,35 

13 154.201,26 2.400,83 1.957,53 4.358,35 

14 151.770,42 2.430,84 1.927,52 4.358,35 

15 149.309,20 2.461,22 1.897,13 4.358,35 

16 146.817,21 2.491,99 1.866,36 4.358,35 

17 144.294,07 2.523,14 1.835,22 4.358,35 

18 141.739,40 2.554,68 1.803,68 4.358,35 

19 139.152,78 2.586,61 1.771,74 4.358,35 

20 136.533,84 2.618,94 1.739,41 4.358,35 

21 133.882,16 2.651,68 1.706,67 4.358,35 

22 131.197,33 2.684,83 1.673,53 4.358,35 

23 128.478,95 2.718,39 1.639,97 4.358,35 

24 125.726,58 2.752,37 1.605,99 4.358,35 

25 122.939,81 2.786,77 1.571,58 4.358,35 

26 120.118,21 2.821,61 1.536,75 4.358,35 

27 117.261,33 2.856,88 1.501,48 4.358,35 

28 114.368,74 2.892,59 1.465,77 4.358,35 

29 111.440,00 2.928,74 1.429,61 4.358,35 

30 108.474,65 2.965,35 1.393,00 4.358,35 

31 105.472,23 3.002,42 1.355,93 4.358,35 

32 102.432,27 3.039,95 1.318,40 4.358,35 

33 99.354,33 3.077,95 1.280,40 4.358,35 

34 96.237,90 3.116,42 1.241,93 4.358,35 

35 93.082,52 3.155,38 1.202,97 4.358,35 

36 89.887,70 3.194,82 1.163,53 4.358,35 

37 86.652,94 3.234,76 1.123,60 4.358,35 

38 83.377,75 3.275,19 1.083,16 4.358,35 

39 80.061,62 3.316,13 1.042,22 4.358,35 

40 76.704,04 3.357,58 1.000,77 4.358,35 

41 73.304,48 3.399,55 958,80 4.358,35 

42 69.862,44 3.442,05 916,31 4.358,35 

43 66.377,36 3.485,07 873,28 4.358,35 

44 62.848,73 3.528,64 829,72 4.358,35 

45 59.275,98 3.572,74 785,61 4.358,35 

46 55.658,58 3.617,40 740,95 4.358,35 

47 51.995,96 3.662,62 695,73 4.358,35 

48 48.287,56 3.708,40 649,95 4.358,35 

Continua... 



44 

(Continuação) 

 

 

Prazo Saldo Dev Amortização Juro Parcela 

49 44.532,80 3.754,76 603,59 4.358,35 

50 40.731,10 3.801,69 556,66 4.358,35 

51 36.881,89 3.849,21 509,14 4.358,35 

52 32.984,56 3.897,33 461,02 4.358,35 

53 29.038,51 3.946,05 412,31 4.358,35 

54 25.043,14 3.995,37 362,98 4.358,35 

55 20.997,83 4.045,31 313,04 4.358,35 

56 16.901,95 4.095,88 262,47 4.358,35 

57 12.754,87 4.147,08 211,27 4.358,35 

58 8.555,95 4.198,92 159,44 4.358,35 

59 4.304,55 4.251,40 106,95 4.358,35 

60 0,00 4.304,55 53,81 4.358,35 

TOTAL    261.501,20 

Fonte: Do autor (2019). 

 
O financiamento PRICE é feito por parcelas fixas, ao final do prazo de 60 meses 

o valor total do financiamento do capital de 183.201,60 gera um montante de 

R$261.501,20. Na Tabela 05 apresentam-se os cálculos referentes ao financiamento 

SAC: 

 

Tabela 05 – SAC 
 

  SAC   

Empréstimo  183.201,60   

Meses  60   

Taxa  1,25% a.m.  

     

Prazo Saldo Dev Amortização Juro Parcela 

0 183.201,60  1,25%  

1 180.148,24 3.053,36 2.290,02 5.343,38 

2 177.094,88 3.053,36 2.251,85 5.305,21 

3 174.041,52 3.053,36 2.213,69 5.267,05 

4 170.988,16 3.053,36 2.175,52 5.228,88 

5 167.934,80 3.053,36 2.137,35 5.190,71 

6 164.881,44 3.053,36 2.099,19 5.152,55 

7 161.828,08 3.053,36 2.061,02 5.114,38 

8 158.774,72 3.053,36 2.022,85 5.076,21 

9 155.721,36 3.053,36 1.984,68 5.038,04 

10 152.668,00 3.053,36 1.946,52 4.999,88 

11 149.614,64 3.053,36 1.908,35 4.961,71 

12 146.561,28 3.053,36 1.870,18 4.923,54 

13 143.507,92 3.053,36 1.832,02 4.885,38 

14 140.454,56 3.053,36 1.793,85 4.847,21 

15 137.401,20 3.053,36 1.755,68 4.809,04 

16 134.347,84 3.053,36 1.717,52 4.770,88 

17 131.294,48 3.053,36 1.679,35 4.732,71 

18 128.241,12 3.053,36 1.641,18 4.694,54 

19 125.187,76 3.053,36 1.603,01 4.656,37 

20 122.134,40 3.053,36 1.564,85 4.618,21 

21 119.081,04 3.053,36 1.526,68 4.580,04 

22 116.027,68 3.053,36 1.488,51 4.541,87 

Continua... 



45 

(Continuação) 

 

 

Prazo Saldo Dev Amortização Juro Parcela 

23 112.974,32 3.053,36 1.450,35 4.503,71 

24 109.920,96 3.053,36 1.412,18 4.465,54 

25 106.867,60 3.053,36 1.374,01 4.427,37 

26 103.814,24 3.053,36 1.335,85 4.389,21 

27 100.760,88 3.053,36 1.297,68 4.351,04 

28 97.707,52 3.053,36 1.259,51 4.312,87 

29 94.654,16 3.053,36 1.221,34 4.274,70 

30 91.600,80 3.053,36 1.183,18 4.236,54 

31 88.547,44 3.053,36 1.145,01 4.198,37 

32 85.494,08 3.053,36 1.106,84 4.160,20 

33 82.440,72 3.053,36 1.068,68 4.122,04 

34 79.387,36 3.053,36 1.030,51 4.083,87 

35 76.334,00 3.053,36 992,34 4.045,70 

36 73.280,64 3.053,36 954,18 4.007,54 

37 70.227,28 3.053,36 916,01 3.969,37 

38 67.173,92 3.053,36 877,84 3.931,20 

39 64.120,56 3.053,36 839,67 3.893,03 

40 61.067,20 3.053,36 801,51 3.854,87 

41 58.013,84 3.053,36 763,34 3.816,70 

42 54.960,48 3.053,36 725,17 3.778,53 

43 51.907,12 3.053,36 687,01 3.740,37 

44 48.853,76 3.053,36 648,84 3.702,20 

45 45.800,40 3.053,36 610,67 3.664,03 

46 42.747,04 3.053,36 572,51 3.625,87 

47 39.693,68 3.053,36 534,34 3.587,70 

48 36.640,32 3.053,36 496,17 3.549,53 

49 33.586,96 3.053,36 458,00 3.511,36 

50 30.533,60 3.053,36 419,84 3.473,20 

51 27.480,24 3.053,36 381,67 3.435,03 

52 24.426,88 3.053,36 343,50 3.396,86 

53 21.373,52 3.053,36 305,34 3.358,70 

54 18.320,16 3.053,36 267,17 3.320,53 

55 15.266,80 3.053,36 229,00 3.282,36 

56 12.213,44 3.053,36 190,84 3.244,20 

57 9.160,08 3.053,36 152,67 3.206,03 

58 6.106,72 3.053,36 114,50 3.167,86 

59 3.053,36 3.053,36 76,33 3.129,69 

60 0,00 3.053,36 38,17 3.091,53 

TOTAL    253.047,21 

Fonte: Do autor (2019). 

 
Percebe-se pelas Tabelas 03 e 04 que não há uma diferença significativamente 

alta entre as duas formas de financiamento, porém ainda, a o sistema SAC é mais 

vantajoso, apresentando um valor total de R$253.047,21. Outra informação pertinente 

para a continuidade deste estudo é prospectar o fluxo de caixa do empreendimento. 



46 
 

 

5.3 Fluxo de Caixa 

 
 

 
Para o cálculo do fluxo de caixa foram levantados os valores sobre receitas, 

custos fixos e variáveis, despesas e tributos. 

 
 

5.3.1 Receitas 

 
 

 
Yanamoto (2012) esclarece que as receitas envolvem a entrada de recursos na 

empresa. Sob esta perspectiva, a empresa estima um faturamento mensal de 

R$16.650,00, como apresentado na Tabela 06: 

 

Tabela 06 – Receita mensal 
 

Receita Mensal Valor Unitário Quantidade Total 

Venda cerveja R$ 10,00 500 R$ 5.000,00 

Venda refrigerante/água R$ 4,00 300 R$ 1.200,00 

Lanches R$ 12,00 100 R$ 1.200,00 

Mensalidade dos sócios R$ 30,00 300 R$ 9.000,00 

Locação eventos R$ 250,00 1 R$ 250,00 

Total   R$ 16.650,00 

Fonte: Do autor (2019). 

 
Os valores das receitas envolvem a venda de cervejas, refrigerantes, água, 

lanches, a mensalidade dos sócios que poderão treinar no campo e a locação do 

espaço para eventos (como festas de aniversário, festas de escolas, entre outras). 

Detalha-se que os sócios pagarão mensalmente um valor fixo de R$30,00 para 

usufruir da estrutura para a prática esportiva uma vez por semana, se desejar 

participar mais vezes por semana pagarão o equivalente a multiplicação dos dias pelo 

valor de R$30,00, desta forma espera-se ter 300 mensalidades de 30,00. Para o 

cálculo da mensalidade dos sócios considerou-se os valores que normalmente são 

pagos em empresas que atuam neste setor, porém deixou-se o valor ao mínimo 

pesquisado em decorrência do campo de futebol ser em local alagável, o que poderia 

ser um empecilho a adesão de sócios. No próximo subtítulo aborda-se os custos que 

fazem parte do fluxo de caixa a ser prospectado. 



47 
 

 

5.3.2 Custos 

 
 

 
Para Dolabela (1999) os custos podem ser fixos e variáveis, sendo que os fixos 

não sofrem variação com a produção, já os variáveis tem relação direta com a 

produção, aumentando ou diminuindo. Os custos fixos e variáveis mensais do 

empreendimento constam na Tabela 07: 

 

Tabela 07 – Custos 
 

Custos Mensais Valor Unitário Quantidade/% Total 

Custos Fixos   R$ 610,00 

Luz R$ 300,00 1 R$ 300,00 
Água R$ 80,00 1 R$ 80,00 
Material de limpeza R$ 30,00 1 R$ 30,00 
Internet R$ 80,00 1 R$ 80,00 
Outros R$ 120,00 1 R$ 120,00 

Custos Variáveis   R$ 3.450,00 

Cervejas R$ 5,00 500 R$ 2.500,00 
Refrigerantes R$ 1,50 300 R$ 450,00 
Lanches R$ 5,00 100 R$ 500,00 

TOTAL   R$ 4.060,00 

Fonte: Do autor (2019). 

 
Os custos variáveis correspondem 20,72% sobre as receitas, destaca-se que 

os valores pagos pelos “sócios” e a locação de eventos não têm custos, pois são uma 

prestação de serviços. Na sequência, apresentam-se as despesas projetadas para o 

empreendimento. 

 
 

5.3.3 Despesas 

 
 

 
Yamamoto, Paccez e Malacrida (2012) e Dutra (2003) esclarecem que as 

despesas são saídas de recursos econômicos que não se relacionam com a atividade 

fim da produção de bens e serviços, relacionam-se aos gastos administrativos e 

comerciais. Foram levantadas as despesas mensais (TABELA 08): 



48 
 

 

Tabela 08 – Despesas mensais 
 

Despesas Valor Unitário Quantidade/% Total 

Seguro R$ 80,00 1 R$ 80,00 
Material administrativo R$ 10,00 1 R$ 10,00 
IPTU R$ 41,67 1 R$ 41,67 
Contabilidade R$ 450,00 1 R$ 450,00 
Pró-labore R$ 1.000,00 2 R$ 2.000,00 
Encargos sobre pró-labore R$ 2.000,00 11% R$ 220,00 

TOTAL   R$ 2.801,67 

Fonte: Do autor (2019). 

 
As despesas envolvem valores referentes ao seguro (visto que o 

empreendimento será em área alagável, os sócios podem minimizar as perdas com a 

contratação de seguros), material administrativo, IPTU, escritório de contabilidade e 

pró-labore, o que soma uma despesa mensal de R$2.801,67. Também é fundamental 

enquadrar a empresa nos tributos a que se referem para efetivar o cálculo da 

prospecção do fluxo de caixa. 

 
 

5.3.4 Tributos 

 
 

 
A empresa será Limitada, composta por dois proprietários que já são sócios em 

outras empresas. A empresa será enquadrada no Lucro Presumido para cálculos de 

imposto. Na sequência apresentam-se o fluxo de caixa anual realista e seus 

respectivos cenários: muito otimista, otimista, pessimista e muito pessimista. 

 
 

5.3.5 Fluxo de caixa anual e cenários 

 
 

 
Os valores que envolvem o fluxo de caixa (FC) mensal foram utilizados para 

desenvolver a projeção anual (cenário realista – TABELA 09), considerando-se a 

inflação de 2018 de 3,75%. Prospectou-se 10 anos de fluxo de caixa. Além disso 

construiu-se a perspectiva de quatro outros cenários possíveis: muito otimista (+20%) 

(TABELA 10), otimista (+10%) (TABELA 11), pessimista (-10%) (TABELA 12) e muito 

pessimista (-20%) (TABELA 13): 



49 

Tabela 09 – Fluxo de caixa – Realista 

 

 

Realista            

Período/Ano Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 

Receita 
Produtos 

  
R$88.800,00 

 
R$92.130,00 

 
R$95.584,88 

 
R$99.169,31 

 
R$102.888,16 

 
R$106.746,46 

 
R$110.749,46 

 
R$114.902,56 

 
R$119.211,41 

 
R$123.681,83 

Receita 
Serviços 

  
R$111.000,00 

 
R$115.162,50 

 
R$119.481,09 

 
R$123.961,63 

 
R$128.610,20 

 
R$133.433,08 

 
R$138.436,82 

 
R$143.628,20 

 
R$149.014,26 

 
R$154.602,29 

Receita 
Operacional 

  
R$199.800,00 

 
R$207.292,50 

 
R$215.065,97 

 
R$223.130,94 

 
R$231.498,35 

 
R$240.179,54 

 
R$249.186,27 

 
R$258.530,76 

 
R$268.225,66 

 
R$278.284,13 

            

Impostos sobre 
vendas 

  
-R$26.606,70 

 
-R$27.604,45 

 
-R$28.639,62 

 
-R$29.713,60 

 
-R$30.827,86 

 
-R$31.983,91 

 
-R$33.183,31 

 
-R$34.427,68 

 
-R$35.718,72 

 
-R$37.058,17 

            

Custos Fixos  -R$7.320,00 -R$7.594,50 -R$7.879,29 -R$8.174,77 -R$8.481,32 -R$8.799,37 -R$9.129,35 -R$9.471,70 -R$9.826,89 -R$10.195,39 

Custos 
Variáveis 

  
-R$41.400,00 

 
-R$42.952,50 

 
-R$44.563,22 

 
-R$46.234,34 

 
-R$47.968,13 

 
-R$49.766,93 

 
-R$51.633,19 

 
-R$53.569,44 

 
-R$55.578,29 

 
-R$57.662,48 

Despesas  -R$33.620,00 -R$34.880,75 -R$36.188,78 -R$37.545,86 -R$38.953,83 -R$40.414,60 -R$41.930,14 -R$43.502,52 -R$45.133,87 -R$46.826,39 

Despesa 
Financeira 

  
-R$61.601,54 

 
-R$56.105,49 

 
-R$50.609,44 

 
-R$45.113,39 

 
-R$39.617,35 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

Total            

Custos/Despesa 
s 

- 
R$143.941,54 

- 
R$141.533,24 

- 
R$139.240,73 

- 
R$137.068,36 

- 
R$135.020,62 

 
-R$98.980,90 

- 
R$102.692,68 

- 
R$106.543,66 

- 
R$110.539,04 

- 
R$114.684,26 

Resultado 
Operacional 

  
R$29.251,76 

 
R$38.154,81 

 
R$47.185,62 

 
R$56.348,98 

 
R$65.649,87 

 
R$109.214,73 

 
R$113.310,29 

 
R$117.559,42 

 
R$121.967,90 

 
R$126.541,70 

            

Depreciação  -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 

Resultado antes 
do imposto 

  
R$17.701,60 

 
R$26.604,65 

 
R$35.635,46 

 
R$44.798,82 

 
R$54.099,71 

 
R$97.664,57 

 
R$101.760,13 

 
R$106.009,26 

 
R$110.417,74 

 
R$114.991,54 

            

IRPJ  -R$6.393,60 -R$6.633,36 -R$6.882,11 -R$7.140,19 -R$7.407,95 -R$7.685,75 -R$7.973,96 -R$8.272,98 -R$8.583,22 -R$8.905,09 

CSLL  -R$4.155,84 -R$4.311,68 -R$4.473,37 -R$4.641,12 -R$4.815,17 -R$4.995,73 -R$5.183,07 -R$5.377,44 -R$5.579,09 -R$5.788,31 

Resultado 
Líquido 

 
-R$186.300,43 

 
R$7.152,16 

 
R$15.659,60 

 
R$24.279,97 

 
R$33.017,51 

 
R$41.876,59 

 
R$84.983,09 

 
R$88.603,09 

 
R$92.358,84 

 
R$96.255,43 

 
R$100.298,14 

Fonte: Do autor (2019). 



50 

Tabela 10 – Fluxo de caixa – Muito Otimista 

 

 

Muito Otimista (+20%) 

Período/Ano Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 

Receita Produtos  R$106.560,00 R$110.556,00 R$114.701,85 R$119.003,17 R$123.465,79 R$128.095,76 R$132.899,35 R$137.883,07 R$143.053,69 R$148.418,20 

Receita Serviços  R$133.200,00 R$138.195,00 R$143.377,31 R$148.753,96 R$154.332,24 R$160.119,69 R$166.124,18 R$172.353,84 R$178.817,11 R$185.522,75 

Receita 
Operacional 

  
R$239.760,00 

 
R$248.751,00 

 
R$258.079,16 

 
R$267.757,13 

 
R$277.798,02 

 
R$288.215,45 

 
R$299.023,53 

 
R$310.236,91 

 
R$321.870,80 

 
R$333.940,95 

            

Impostos sobre 
vendas 

  
-R$31.928,04 

 
-R$33.125,34 

 
-R$34.367,54 

 
-R$35.656,32 

 
-R$36.993,44 

 
-R$38.380,69 

 
-R$39.819,97 

 
-R$41.313,22 

 
-R$42.862,46 

 
-R$44.469,80 

            

Custos Fixos  -R$7.320,00 -R$7.594,50 -R$7.879,29 -R$8.174,77 -R$8.481,32 -R$8.799,37 -R$9.129,35 -R$9.471,70 -R$9.826,89 -R$10.195,39 

Custos Variáveis  -R$49.680,00 -R$51.543,00 -R$53.475,86 -R$55.481,21 -R$57.561,75 -R$59.720,32 -R$61.959,83 -R$64.283,32 -R$66.693,95 -R$69.194,97 

Despesas  -R$40.344,00 -R$41.856,90 -R$43.426,53 -R$45.055,03 -R$46.744,59 -R$48.497,51 -R$50.316,17 -R$52.203,03 -R$54.160,64 -R$56.191,67 

Despesas 
Financeiras 

  
-R$61.601,54 

 
-R$56.105,49 

 
-R$50.609,44 

 
-R$45.113,39 

 
-R$39.617,35 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

Total 
Custos/Despesas 

 - 
R$158.945,54 

- 
R$157.099,89 

- 
R$155.391,13 

- 
R$153.824,40 

- 
R$152.405,01 

- 
R$117.017,20 

- 
R$121.405,35 

- 
R$125.958,05 

- 
R$130.681,48 

- 
R$135.582,03 

Resultado 
Operacional 

  
R$48.886,42 

 
R$58.525,77 

 
R$68.320,49 

 
R$78.276,41 

 
R$88.399,57 

 
R$132.817,56 

 
R$137.798,21 

 
R$142.965,65 

 
R$148.326,86 

 
R$153.889,12 

            

Depreciação  -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 

Resultado antes 
do imposto 

  
R$37.336,26 

 
R$46.975,61 

 
R$56.770,33 

 
R$66.726,25 

 
R$76.849,41 

 
R$121.267,40 

 
R$126.248,05 

 
R$131.415,49 

 
R$136.776,70 

 
R$142.338,96 

            

IRPJ  -R$7.672,32 -R$7.960,03 -R$8.258,53 -R$8.568,23 -R$8.889,54 -R$9.222,89 -R$9.568,75 -R$9.927,58 -R$10.299,87 -R$10.686,11 

CSLL  -R$4.987,01 -R$5.174,02 -R$5.368,05 -R$5.569,35 -R$5.778,20 -R$5.994,88 -R$6.219,69 -R$6.452,93 -R$6.694,91 -R$6.945,97 

Resultado 
Líquido 

 
-R$186.300,43 

 
R$24.676,93 

 
R$33.841,56 

 
R$43.143,75 

 
R$52.588,67 

 
R$62.181,68 

 
R$106.049,62 

 
R$110.459,61 

 
R$115.034,98 

 
R$119.781,92 

 
R$124.706,87 

Fonte: Do autor (2019). 



51 

Tabela 11 – Fluxo de caixa – Otimista 

 

 

Otimista (+10%)            

Período/Ano Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 

Receita Produtos  R$97.680,00 R$101.343,00 R$105.143,36 R$109.086,24 R$113.176,97 R$117.421,11 R$121.824,40 R$126.392,82 R$131.132,55 R$136.050,02 

Receita Serviços  R$122.100,00 R$126.678,75 R$131.429,20 R$136.357,80 R$141.471,22 R$146.776,39 R$152.280,50 R$157.991,02 R$163.915,68 R$170.062,52 

Receita 
Operacional 

  
R$219.780,00 

 
R$228.021,75 

 
R$236.572,57 

 
R$245.444,04 

 
R$254.648,19 

 
R$264.197,50 

 
R$274.104,90 

 
R$284.383,84 

 
R$295.048,23 

 
R$306.112,54 

            

Impostos sobre 
vendas 

  
-R$29.267,37 

 
-R$30.364,90 

 
-R$31.503,58 

 
-R$32.684,96 

 
-R$33.910,65 

 
-R$35.182,30 

 
-R$36.501,64 

 
-R$37.870,45 

 
-R$39.290,59 

 
-R$40.763,99 

            

Custos Fixos  -R$7.320,00 -R$7.594,50 -R$7.879,29 -R$8.174,77 -R$8.481,32 -R$8.799,37 -R$9.129,35 -R$9.471,70 -R$9.826,89 -R$10.195,39 

Custos Variáveis  -R$45.540,00 -R$47.247,75 -R$49.019,54 -R$50.857,77 -R$52.764,94 -R$54.743,63 -R$56.796,51 -R$58.926,38 -R$61.136,12 -R$63.428,72 

Despesas  -R$36.982,00 -R$38.368,83 -R$39.807,66 -R$41.300,44 -R$42.849,21 -R$44.456,06 -R$46.123,16 -R$47.852,78 -R$49.647,25 -R$51.509,03 

Despesas 
Financeiras 

  
-R$61.601,54 

 
-R$56.105,49 

 
-R$50.609,44 

 
-R$45.113,39 

 
-R$39.617,35 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

Total 
Custos/Despesas 

 - 
R$151.443,54 

- 
R$149.316,57 

- 
R$147.315,93 

- 
R$145.446,38 

- 
R$143.712,82 

- 
R$107.999,05 

- 
R$112.049,02 

- 
R$116.250,85 

- 
R$120.610,26 

- 
R$125.133,14 

Resultado 
Operacional 

  
R$39.069,09 

 
R$48.340,29 

 
R$57.753,05 

 
R$67.312,69 

 
R$77.024,72 

 
R$121.016,14 

 
R$125.554,25 

 
R$130.262,53 

 
R$135.147,38 

 
R$140.215,41 

            

Depreciação  -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 

Resultado antes 
do imposto 

  
R$27.518,93 

 
R$36.790,13 

 
R$46.202,89 

 
R$55.762,53 

 
R$65.474,56 

 
R$109.465,98 

 
R$114.004,09 

 
R$118.712,37 

 
R$123.597,22 

 
R$128.665,25 

            

IRPJ  -R$7.032,96 -R$7.296,70 -R$7.570,32 -R$7.854,21 -R$8.148,74 -R$8.454,32 -R$8.771,36 -R$9.100,28 -R$9.441,54 -R$9.795,60 

CSLL  -R$4.571,42 -R$4.742,85 -R$4.920,71 -R$5.105,24 -R$5.296,68 -R$5.495,31 -R$5.701,38 -R$5.915,18 -R$6.137,00 -R$6.367,14 

Resultado 
Líquido 

 
-R$186.300,43 

 
R$15.914,55 

 
R$24.750,58 

 
R$33.711,86 

 
R$42.803,09 

 
R$52.029,14 

 
R$95.516,36 

 
R$99.531,35 

 
R$103.696,91 

 
R$108.018,67 

 
R$112.502,50 

Fonte: Do autor (2019). 



52 

Tabela 12 – Fluxo de caixa – Pessimista 

 

 

Pessimista (-10%)            

Período/Ano Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 

Receita Produtos  R$79.920,00 R$82.917,00 R$86.026,39 R$89.252,38 R$92.599,34 R$96.071,82 R$99.674,51 R$103.412,30 R$107.290,27 R$111.313,65 

Receita Serviços  R$99.900,00 R$103.646,25 R$107.532,98 R$111.565,47 R$115.749,18 R$120.089,77 R$124.593,14 R$129.265,38 R$134.112,83 R$139.142,06 

Receita 
Operacional 

  
R$179.820,00 

 
R$186.563,25 

 
R$193.559,37 

 
R$200.817,85 

 
R$208.348,52 

 
R$216.161,59 

 
R$224.267,65 

 
R$232.677,68 

 
R$241.403,10 

 
R$250.455,71 

            

Impostos sobre 
vendas 

  
-R$23.946,03 

 
-R$24.844,01 

 
-R$25.775,66 

 
-R$26.742,24 

 
-R$27.745,08 

 
-R$28.785,52 

 
-R$29.864,97 

 
-R$30.984,91 

 
-R$32.146,85 

 
-R$33.352,35 

            

Custos Fixos  -R$7.320,00 -R$7.594,50 -R$7.879,29 -R$8.174,77 -R$8.481,32 -R$8.799,37 -R$9.129,35 -R$9.471,70 -R$9.826,89 -R$10.195,39 

Custos Variáveis  -R$37.260,00 -R$38.657,25 -R$40.106,90 -R$41.610,91 -R$43.171,31 -R$44.790,24 -R$46.469,87 -R$48.212,49 -R$50.020,46 -R$51.896,23 

Despesas  -R$30.258,00 -R$31.392,68 -R$32.569,90 -R$33.791,27 -R$35.058,44 -R$36.373,14 -R$37.737,13 -R$39.152,27 -R$40.620,48 -R$42.143,75 

Despesas 
Financeiras 

  
-R$61.601,54 

 
-R$56.105,49 

 
-R$50.609,44 

 
-R$45.113,39 

 
-R$39.617,35 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

Total 
Custos/Despesas 

 - 
R$136.439,54 

- 
R$133.749,92 

- 
R$131.165,53 

- 
R$128.690,34 

- 
R$126.328,43 

 
-R$89.962,75 

 
-R$93.336,35 

 
-R$96.836,46 

- 
R$100.467,83 

- 
R$104.235,37 

Resultado 
Operacional 

  
R$19.434,43 

 
R$27.969,33 

 
R$36.618,18 

 
R$45.385,27 

 
R$54.275,01 

 
R$97.413,32 

 
R$101.066,32 

 
R$104.856,31 

 
R$108.788,42 

 
R$112.867,99 

            

Depreciação  -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 

Resultado antes 
do imposto 

  
R$7.884,27 

 
R$16.419,17 

 
R$25.068,02 

 
R$33.835,11 

 
R$42.724,85 

 
R$85.863,16 

 
R$89.516,16 

 
R$93.306,15 

 
R$97.238,26 

 
R$101.317,83 

            

IRPJ  -R$5.754,24 -R$5.970,02 -R$6.193,90 -R$6.426,17 -R$6.667,15 -R$6.917,17 -R$7.176,56 -R$7.445,69 -R$7.724,90 -R$8.014,58 

CSLL  -R$3.740,26 -R$3.880,52 -R$4.026,03 -R$4.177,01 -R$4.333,65 -R$4.496,16 -R$4.664,77 -R$4.839,70 -R$5.021,18 -R$5.209,48 

Resultado 
Líquido 

 
-R$186.300,43 

 
-R$1.610,22 

 
R$6.568,63 

 
R$14.848,09 

 
R$23.231,92 

 
R$31.724,05 

 
R$74.449,83 

 
R$77.674,83 

 
R$81.020,77 

 
R$84.492,18 

 
R$88.093,77 

Fonte: Do autor (2019). 



53 

Tabela 13 – Fluxo de caixa – Muito Pessimista 

 

 

Muito Pessimista (-20%) 

Período/Ano Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 

Receita Produtos  R$71.040,00 R$73.704,00 R$76.467,90 R$79.335,45 R$82.310,53 R$85.397,17 R$88.599,56 R$91.922,05 R$95.369,12 R$98.945,47 

Receita Serviços  R$88.800,00 R$92.130,00 R$95.584,88 R$99.169,31 R$102.888,16 R$106.746,46 R$110.749,46 R$114.902,56 R$119.211,41 R$123.681,83 

Receita 
Operacional 

  
R$159.840,00 

 
R$165.834,00 

 
R$172.052,78 

 
R$178.504,75 

 
R$185.198,68 

 
R$192.143,63 

 
R$199.349,02 

 
R$206.824,61 

 
R$214.580,53 

 
R$222.627,30 

            

Impostos sobre 
vendas 

  
-R$21.285,36 

 
-R$22.083,56 

 
-R$22.911,69 

 
-R$23.770,88 

 
-R$24.662,29 

 
-R$25.587,13 

 
-R$26.546,64 

 
-R$27.542,14 

 
-R$28.574,97 

 
-R$29.646,54 

            

Custos Fixos  -R$7.320,00 -R$7.594,50 -R$7.879,29 -R$8.174,77 -R$8.481,32 -R$8.799,37 -R$9.129,35 -R$9.471,70 -R$9.826,89 -R$10.195,39 

Custos Variáveis  -R$33.120,00 -R$34.362,00 -R$35.650,58 -R$36.987,47 -R$38.374,50 -R$39.813,55 -R$41.306,55 -R$42.855,55 -R$44.462,63 -R$46.129,98 

Despesas  -R$26.896,00 -R$27.904,60 -R$28.951,02 -R$30.036,69 -R$31.163,06 -R$32.331,68 -R$33.544,11 -R$34.802,02 -R$36.107,09 -R$37.461,11 

Despesas 
Financeiras 

  
-R$61.601,54 

 
-R$56.105,49 

 
-R$50.609,44 

 
-R$45.113,39 

 
-R$39.617,35 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

 
R$0,00 

Total 
Custos/Despesas 

 - 
R$128.937,54 

- 
R$125.966,59 

- 
R$123.090,33 

- 
R$120.312,32 

- 
R$117.636,23 

 
-R$80.944,59 

 
-R$83.980,01 

 
-R$87.129,27 

 
-R$90.396,61 

 
-R$93.786,49 

Resultado 
Operacional 

  
R$9.617,10 

 
R$17.783,85 

 
R$26.050,75 

 
R$34.421,55 

 
R$42.900,16 

 
R$85.611,91 

 
R$88.822,36 

 
R$92.153,20 

 
R$95.608,94 

 
R$99.194,28 

            

Depreciação  -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 -R$11.550,16 

Resultado antes 
do imposto 

  
-R$1.933,06 

 
R$6.233,69 

 
R$14.500,59 

 
R$22.871,39 

 
R$31.350,00 

 
R$74.061,75 

 
R$77.272,20 

 
R$80.603,04 

 
R$84.058,78 

 
R$87.644,12 

            

IRPJ  -R$5.114,88 -R$5.306,69 -R$5.505,69 -R$5.712,15 -R$5.926,36 -R$6.148,60 -R$6.379,17 -R$6.618,39 -R$6.866,58 -R$7.124,07 

CSLL  -R$3.324,67 -R$3.449,35 -R$3.578,70 -R$3.712,90 -R$3.852,13 -R$3.996,59 -R$4.146,46 -R$4.301,95 -R$4.463,28 -R$4.630,65 

Resultado 
Líquido 

 
-R$186.300,43 

 
-R$10.372,61 

 
-R$2.522,35 

 
R$5.416,20 

 
R$13.446,34 

 
R$21.571,51 

 
R$63.916,57 

 
R$66.746,57 

 
R$69.682,70 

 
R$72.728,93 

 
R$75.889,40 

Fonte: Do autor (2019). 



54 
 

De impostos sobre vendas considerou-se o percentual médio de 

aproximadamente 13,3%, abrangendo COFINS, PIS, ICMS e ISS, conforme 

estimativa do escritório de contabilidade consultado para este estudo. Os percentuais 

de CSLL e IRPJ também foram informados pelo mesmo escritório considerando o 

lucro presumido sobre serviços e sobre produtos. 

 

Após a construção do fluxo de caixa e prospecção dos cenários é possível 

analisar a viabilidade do investimento. 

 
 

5.4 Análise de investimento 

 
 

 
Realizou-se o cálculo do Valor Presente Líquido, a Taxa Interna de Retorno e 

Payback descontado para todos os cenários apresentados na Tabela 14. Para estes 

cálculos os sócios esperam uma Taxa Mínima de Atratividade de 10%, considerou-se 

este percentual analisando-se que a poupança, CETIP e SELIC têm rendimento 

inferior ao percentual que os investidores desejam, analisando-se os últimos dois 

anos. 

 

Tabela 14 – TIR, VPL e Payback descontado 
 

Investimento Inicial TIR VPL Payback Descontado 

-R$186.300,43    

Muito otimista (+20) 27,34% R$ 218.303,54 5,75 

Otimista (+10%) 23,00% R$ 161.858,10 6,21 

Realista 18,59% R$ 105.412,66 7,15 

Pessimista (-10%) 14,06% R$ 48.967,21 8,42 

Muito pessimista (-10%) 9,37% -R$ 7.478,23 +10 anos 

Fonte: Do autor (2019). 

 
O cálculo detalhado é apresentado no Apêndice A. Considerou-se os valores 

de investimento (seção 5.1.2) somando-se o valor de despesas de abertura da 

empresa (seção 5.3.4). Pondera-se que os cenários realistas, muito otimista, otimista 

e pessimista são viáveis aos sócios, porém o cenário muito pessimista é inviável, pois 

apresenta TIR abaixo de 10%, VPL negativo e Payback descontado acima de 10 anos. 

Além da análise de viabilidade calculou-se o índice de lucratividade do 

empreendimento. 



55 
 

5.5 Índice de lucratividade 

 
 

 
Calculou-se o índice de lucratividade, o qual Souza (2014, p. 155) define que 

“representa a relação entre os valores presentes das entradas líquidas de caixa do 

investimento inicial, utilizando uma taxa mínima de atratividade”. Para tal calculou-se 

o índice de lucratividade de todos os cenários, por meio da fórmula descrita por Souza 

(2014, p. 155): 

 
 
 

IL = Valor presente dos fluxos de caixa (7) 
Investimento inicial 

 

 
A Tabela 15 apresenta o índice de lucratividade dos cenários do projeto: 

Tabela 16 – Índice de lucratividade 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Legenda: VP = Valor Presente; IL= Índice de Lucratividade 
Fonte: Do autor (2019). 

 
Percebeu-se que apenas o cenário muito pessimista não indica retorno, pois a 

cada R$1,00 investido o retorno é de R$0,96. Nos outros cenários sabe-se que a cada 

R$1,00 investido retorna R$1,62 para os sócios no cenário realista, R$2,29 no cenário 

muito otimista, R$1,96 no cenário otimista, R$1,29 no cenário pessimista. Ou seja, 

pode-se afirmar que o investimento terá retorno. Por fim, foi realizada a análise de 

risco associado ao retorno, apresentado na seção a seguir. 

Invest.     -R$186.300,43 
 VP M. Otimista VP Otimista VP Realista VP Pessimista VP M. Pessimista