UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI  

CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 

 

 

 

 

 

 

 

 

ESTUDO E PROJETO DE AMPLIFICADOR DE ÁUDIO CLASSE D 

 

Samuel Diehl 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lajeado, 21 de junho de 2021 



2 
 

Samuel Diehl 

 

 

 

 

 

 

 

ESTUDO E PROJETO DE UM AMPLIFICADOR DE ÁUDIO CLASSE D 

 

Projeto de Monografia apresentado na disciplina 

de Trabalho de Conclusão de Curso, do curso 

de Engenharia de Controle e Automação, da 

Universidade do Vale do Taquari - Univates, 

como parte da exigência para a obtenção do 

título de Bacharel em Engenharia de Controle e 

Automação. 

Orientador: Prof. Me. Anderson Antônio 

Giacomolli 

 

 

 

 

 

 

Lajeado, 21 de junho de 2021 



3 
 

 

RESUMO 

 

A demanda crescente de energia devido ao crescimento e desenvolvimento mundial, 
associada às limitações das fontes disponíveis, além do crescimento na demanda por 
dispositivos portáteis, leva a necessidade de sistemas cada vez mais eficientes. Os 
sistemas de reprodução de áudio nestes dispositivos é um ponto crucial para a 
experiência do usuário e é responsável por boa parte do consumo energético do 
aparelho. Amplificadores de áudio de classe D possuem uma eficiência teórica de 
100% ao realizar a modulação do sinal de áudio, os tornando ideais para aplicações 
na demanda atual. A fim de levar o conceito de eficiência energética para 
amplificadores de alta potência, propõe-se realizar o projeto de um amplificador de 
áudio em classe D com baixa dissipação térmica em caixas acústicas de grande 
potência, mantendo a fidelidade e atendendo as especificações mínimas pré-
definidas. Com os estudos dos circuitos e topologias, foi construído um protótipo e 
realizado os testes e medições em bancada, mostrando um funcionamento de acordo 
com o esperado, gerando uma potência de 483,6 WRMS com uma eficiência de 
81,2%. 

Palavras-chave: Modulação. PWM. Realimentação. Filtro Butterworth. 

 

 

 

 

 

 

 



4 
 

 

ABSTRACT 

 

The growing demand for energy due to global growth and development, associated 
with the limitations of available sources, in addition to the growth in demand for portable 
devices, leads to the need for ever more efficient systems. The audio reproduction 
systems on these devices is a crucial point for the user experience and is responsible 
for much of the device's energy consumption. Class D audio amplifiers have a 
theoretical efficiency of 100% when modulating the audio signal, making them ideal for 
today's demanding applications. In order to take the concept of energy efficiency to 
high-power amplifiers, it is proposed to carry out the project of a class D audio amplifier 
with low thermal dissipation in high-power loudspeakers, maintaining fidelity and 
meeting the minimum pre-specified specifications. defined. With the studies of circuits 
and topologies, a prototype was built and tests and measurements carried out on a 
bench, showing that it worked as expected, generating a power of 483.6 WRMS with 
an efficiency of 81.2%. 

Keywords: Modulation. PWM. Feedback. Butterworth filter. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



5 
 

 

LISTA DE FIGURAS 

 

Figura 1 - Topologia básica de um amplificador classe AB. ...................................... 12 

Figura 2 - Topologia básica de um amplificador em classe D. .................................. 13 

Figura 3 - Slew rate de uma saída com um sinal de entrada quadrado. ................... 15 

Figura 4 - Modulação por largura de pulso de um sinal senoidal. ............................. 16 

Figura 5 - Composição de um modulador sigma-delta. ............................................. 17 

Figura 6 - Sistema genérico com realimentação negativa. ........................................ 17 

Figura 7 - Amplificador integrador. ............................................................................ 19 

Figura 8 – Curva de resposta de um amplificador integrador de 1ª ordem. .............. 19 

Figura 9 - Comparador não inversor. ........................................................................ 20 

Figura 10 - Comparador inversor. ............................................................................. 21 

Figura 11 - Simbologia de um transistor MOSFET. ................................................... 21 

Figura 12 - Regiões de operação do transistor MOSFET. ........................................ 22 

Figura 13 - Capacitâncias parasitas de um transistor MOSFET................................ 22 

Figura 14 - Estágio de potência em meia ponte. ....................................................... 24 

Figura 15 - Estágio de potência em ponte completa. ................................................ 25 

Figura 16 - Curva de resposta de um filtro passa-baixa de 1ª ordem. ...................... 27 

Figura 17 - Circuito de um filtro RC de 1ª ordem. ...................................................... 27 

Figura 18 - Comparação da curva de resposta do filtro Butterworth com Chebyshev.

 .................................................................................................................................. 28 

Figura 19 - Circuito do filtro Butterworth. ................................................................... 28 

Figura 20 - Atenuação de um filtro Butterworth conforme a ordem. .......................... 29 

Figura 21 - Exemplo de rede zobel conectada em paralelo com a carga. ................. 30 

Figura 22 - Diagrama de blocos do funcionamento do circuito.................................. 31 

Figura 23 - Circuito de potência e driver de acionamento. ........................................ 34 

Figura 24 - circuito gerador de triangular usado. ....................................................... 37 

Figura 25 - Circuito comparador de sinais. ................................................................ 38 

Figura 26 - Circuito gerador de tempo morto............................................................. 39 

Figura 27 - Multímetros utilizados nos teste. Em A) Minipa ET 988 e B) Minipa 

ET2042E. .................................................................................................................. 41 

Figura 28 – Osciloscópio Keysight DSO1072B utilizado para medição e verificação 

das formas de onda. .................................................................................................. 42 

Figura 29 – Gerador de funções Agilent 33210A. ..................................................... 42 

Figura 30 – Medição do resistor construído para os testes. ...................................... 42 

Figura 31 - Esquema elétrico do circuito de modulação e pré-amplificação. ............ 43 

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6 
 

Figura 32 – Tensão de saída do gerador de sinal triangular. .................................... 44 

Figura 33 – Sinal de saída da etapa integradora. ...................................................... 44 

Figura 34 – Sinais do circuito pré-amplificador. Canal 1: Sinal de entrada; Canal 2: 

Sinal de saída. ........................................................................................................... 45 

Figura 35 – Sinal de modulação do circuito comparador. ......................................... 45 

Figura 36 – Tempo morto entre os sinais de comando dos mosfets. ........................ 46 

Figura 37 - Esquema elétrico do estágio de saída. ................................................... 47 

Figura 38 – Sinais de entrada para o driver de acionamento de mosfet. .................. 47 

Figura 39 – Sinais de acionamento do gate dos mosfets. Canal 1: Pino 8 do 

IR2110S; Canal 2: Pino 1 do IR2110S. ..................................................................... 48 

Figura 40 – Sinal de potência de saída da meia ponte de mosfets. .......................... 48 

Figura 41 – Forma de onda de entrada e saída do filtro passa baixa de 4ª ordem. .. 49 

Figura 42 – Portadora atenuada no sinal de saída do amplificador. ......................... 49 

Figura 43 – Esquema elétrico das fontes de alimentação do protótipo. .................... 50 

Figura 44 – FFT do sinal de saída do amplificador. .................................................. 51 

Figura 45 – Resposta em frequência do amplificador. .............................................. 52 

Figura 46 – Teste da velocidade de transição do amplificador. ................................ 53 

Figura 47 – Diagrama de bode adquirido do amplificador. ........................................ 54 

Figura 48 – Teste do amplificador sob máxima potência. ......................................... 55 

Figura 49 – Layout do circuito para confecção de placa desenvolvido em face dupla.

 .................................................................................................................................. 56 

Figura 50 - Aspecto final da placa com montagem do circuito. ................................. 57 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



7 
 

 

SUMÁRIO 

 

ABSTRACT ................................................................................................................. 4 

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9 

1.1. Justificativa ................................................................................................ 10 

1.2. Objetivo geral ............................................................................................. 11 

1.3. Objetivos específicos ................................................................................ 11 

2 REVISÃO TEÓRICA........................................................................................... 12 

2.1 Amplificação de áudio ............................................................................... 12 

2.1.1 Classe AB ................................................................................................ 12 

2.1.2 Classe D ................................................................................................... 13 

2.2 THD (Total Harmonic Distortion)............................................................... 14 

2.3 Fator de amortecimento ............................................................................ 14 

2.4 Resposta em frequência ............................................................................ 14 

2.5 Slew Rate .................................................................................................... 15 

2.6 Modulação .................................................................................................. 15 

2.6.1 Pulse Width Modulation (PWM) ............................................................. 15 

2.6.2 Modulação delta sigma........................................................................... 16 

2.7 Realimentação (Feedback) ........................................................................ 17 

2.8 Amplificador Operacional (AOP)............................................................... 18 

2.8.1 Integrador ................................................................................................ 18 

2.8.2 Comparador ............................................................................................. 20 

2.9 MOSFET (Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor) ............. 21 

2.10 Topologia Meia ponte ............................................................................. 23 

2.11 Ponte completa ....................................................................................... 24 

2.12 Filtro passa baixa .................................................................................... 25 

2.12.1 Filtro RC ............................................................................................... 26 

2.12.2 Filtro LC ................................................................................................ 27 



8 
 

2.13 Rede Zobel .................................................................................................... 29 

3 PROJETO ........................................................................................................... 31 

3.1. Definição do funcionamento do sistema ................................................. 31 

3.2. Estágio de potência ................................................................................... 32 

3.3. Filtro de saída ............................................................................................. 35 

3.4. Gerador de onda triangular ....................................................................... 37 

3.5. Circuito comparador .................................................................................. 38 

3.6. Gerador de tempo morto ........................................................................... 38 

3.7. Integrador de entrada ................................................................................ 39 

3.8. Pré-amplificador de entrada. ..................................................................... 40 

3.9 Metodologia de testes ................................................................................... 40 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 41 

4.1 Circuito de pré-amplificação, modulação e controle .............................. 43 

4.1.1 Gerador de onda triangular .................................................................... 43 

4.1.2 Integrador ................................................................................................ 44 

4.1.3 Pré-amplificador ...................................................................................... 45 

4.1.4 Comparador ............................................................................................. 45 

4.1.5 Gerador de tempo morto ........................................................................ 46 

4.2 Estágio de saída ......................................................................................... 46 

4.2.1 Driver de mosfet ...................................................................................... 47 

4.2.2 Mosfets de potência................................................................................ 48 

4.2.3 Filtro de saída .......................................................................................... 49 

4.3 Fontes de alimentação ............................................................................... 50 

4.4 Testes de resposta do amplificador ......................................................... 51 

4.4.1 Sensibilidade do amplificador ............................................................... 51 

4.4.2 Análise de Fourier (FFT) e THD ............................................................. 51 

4.4.3 Resposta em frequência ......................................................................... 52 

4.4.4 Slew rate .................................................................................................. 53 

4.4.5 Ganho e fase do sinal ............................................................................. 53 

4.4.6 Eficiência ................................................................................................. 55 

4.5 Layout da placa de circuito impresso ...................................................... 55 

5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 58 

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 60 

ANEXOS ................................................................................................................... 61 

 



9 
 

 

1 INTRODUÇÃO 

 

 

 Um amplificador de áudio de alta qualidade é considerado um sistema 

“transparente”, ou seja, sua saída é a cópia perfeita do sinal aplicado na entrada, sem 

nenhuma modificação. Qualquer diferença entre entrada e saída, além da potência, é 

considerada uma distorção (SLONE, 1999).  

Os amplificadores conhecidos como lineares, que englobam as classes de 

amplificação A, B, AB e suas variações, foram os primeiros a serem desenvolvidos. 

São capazes de amplificar sinais elétricos com altíssima fidelidade, principalmente por 

serem completamente analógicos, além de terem passado por diversas melhorias ao 

longo dos anos. Por outro lado, a eficiência energética desses circuitos é um ponto 

que é insuficiente, sendo a melhor delas entre 60 e 70% (SELF, 2002). 

Nas décadas passadas, amplificadores de áudio eram utilizados basicamente 

em sistemas de rádio e grandes sistemas de som para eventos. Com o passar dos 

anos, os sistemas de áudio foram adicionados nos mais variados dispositivos, como 

reprodutores de música, notebooks, telefones, etc. Dessa maneira, fez-se necessária 

a diminuição do tamanho e aumento da eficiência, já que muitas das aplicações 

tornaram-se portáteis (RUMSEY; MCCORMICK, 2009). 

Os amplificadores de áudio de classe D possuem uma eficiência teórica de 

100% e prática entre 80 e 90%. Esse nível de eficiência é obtido através da modulação 

do sinal de áudio, ou seja, as chaves de saída são ligadas e desligadas em uma 

frequência ultrassônica, sendo assim, a carga é conectada alternadamente a cada 

barramento de alimentação. Quando a tensão de entrada varia no tempo, a tensão 

média de saída varia com ela, sendo a média feita por um filtro de saída ou 



10 
 

diretamente pela carga. As frequências de chaveamento usadas variam de 50 kHz a 

1 MHz. Uma frequência mais alta torna o filtro de saída mais simples e menor, mas 

tende a aumentar as perdas no circuito de saída e a distorção do sinal (SELF, 2009). 

Segundo CORDELL (2011), os amplificadores classe D desde sempre sofrem 

com problemas de elevada distorção. As imperfeições no processo de chaveamento 

são os principais contribuintes de distorção nessa topologia de amplificação. Além 

disso, a linearidade do sinal da portadora, a quantização da largura do pulso, o tempo 

morto do sinal e os componentes parasitas do circuito são alguns dos problemas que 

levam à distorção. Enquanto em classes como AB a realimentação do sinal é feita na 

saída, a realimentação da classe D comumente é realizada antes do filtro, 

impossibilitando a correção de problemas adicionados por ele, como o baixo fator de 

amortecimento.  

Embora o princípio de operação para amplificadores classe D seja bastante 

simples, o desafio está nos detalhes. Existem muitas fontes potenciais de imperfeição 

e muitos desafios de projeto associados à classe D. A realimentação negativa deve 

ser aplicada à maioria dos amplificadores de classe D para que um desempenho 

aceitável possa ser alcançado (CORDELL, 2011).  

Uma vez que a estabilidade e as características de ruído do sistema de malha 

fechada são muito melhores do que o sistema de malha aberta, a implementação do 

amplificador de potência de áudio de classe D em malha fechada, com um sistema de 

realimentação, torna-se imprescindível (ZHANGMING et. al. 2009). 

1.1. Justificativa 

 Amplificação de sinais, principalmente de áudio, é uma das mais comuns e 

utilizadas no dia a dia da sociedade. O crescimento e desenvolvimento mundial 

acarreta numa demanda crescente de energia e, devido às limitações das fontes 

disponíveis, a necessidade de sistemas cada vez mais eficientes se torna notável.  

Uma vez que a eficiência é obtida, também é necessário garantir que o 

dispositivo opere dentro das especificações mínimas para sua aplicação. Sendo 

assim, a fidelidade do amplificador é um ponto relevante que deve ser observado 

durante o projeto e desenvolvimento.  



11 
 

Partindo disso, pretende-se realizar o projeto de um amplificador de áudio em 

classe D para que o sistema possa operar com baixa dissipação térmica em caixas 

acústicas de grande potência. A escolha da classe D está relacionada principalmente 

à eficiência energética, apesar de não ser a topologia mais fiel. A baixa distorção 

harmônica do sinal de saída torna-se um desafio a ser cumprido, atendendo as 

especificações mínimas pré-definidas. 

1.2. Objetivo geral 

 É objetivo principal deste trabalho projetar um amplificador de áudio operando 

em classe D de 500 W RMS para uma carga de 2 Ω, com resposta em frequência de 

20 Hz a 20 kHz. 

1.3. Objetivos específicos 

I. Realizar a revisão bibliográfica da classe de amplificação, técnicas de 

modulação, filtro de saída e técnicas de realimentação; 

II. Determinar a topologia de circuito; 

III. Realizar o projeto dentro dos parâmetros pré-definidos; 

IV. Projetar uma placa de circuito impresso única para todo o amplificador; 

V. Testar potência e eficiência energética para comprovar a teoria; 

VI. Realizar ensaios de fidelidade do áudio. 

 

 

 

 

 

 

 



12 
 

 

2 REVISÃO TEÓRICA 

 

 

2.1 Amplificação de áudio 

2.1.1 Classe AB 

É uma combinação das classes A e B. Se um estágio amplificador for polarizado 

para Classe-B e sua polarização for aumentada, ele entrará em AB. Para níveis de 

potência abaixo de um determinado nível, ambos os dispositivos de saída conduzem 

e a operação é Classe A. Em níveis mais altos, um dispositivo será completamente 

desligado enquanto o outro fornece mais corrente, e a distorção aumenta neste ponto 

quando a ação AB começa. Cada dispositivo conduzirá entre 50% e 100% do tempo, 

dependendo do grau de polarização e do nível de saída. Um exemplo da topologia 

pode ser visto na Figura 1 (SELF, 2009). 

Figura 1 - Topologia básica de um amplificador classe AB. 

 

Fonte: Autor (2020). 



13 
 

2.1.2 Classe D 

O amplificador classe D funciona com um princípio totalmente diferente das 

classes lineares, como AB. O estágio de saída em um amplificador classe D é 

composto de chaves que estão ligadas ou desligadas. As chaves aplicam a 

alimentação positiva à saída por um breve período e, em seguida, conectam a 

alimentação negativa à saída por outro próximo breve período. O processo é então 

repetido indefinidamente. Isso resulta em uma onda quadrada na saída.  

Se esses dois intervalos forem iguais, a saída será nula. Se o primeiro for maior 

do que o segundo, a saída terá um valor médio positivo. Um filtro passa-baixa extrai 

o valor médio para acionar o alto-falante. A frequência de corte do filtro geralmente 

fica na faixa de 30 a 60 kHz. Este processo é conhecido como modulação por largura 

de pulso (PWM). 

Esses intervalos de comutação se alternam em alta frequência, geralmente na 

faixa de 200 a 500 kHz. Assim, o valor médio da onda quadrada impulsiona a carga. 

Como as chaves estão ligadas ou desligadas, eles dissipam pouca energia. 

Praticamente toda a energia de entrada dos barramentos de alimentação é transferida 

para a carga, portanto a eficiência é muito alta e a dissipação de energia é muito baixa, 

sendo comum valores de 85% a 95% é comum. Um exemplo de classe D pode ser 

visto na Figura 2 (CORDELL, 2011). 

Figura 2 - Topologia básica de um amplificador em classe D. 

 

Fonte: Do autor, adaptado de CORDELL (2011). 

 

 



14 
 

2.2 THD (Total Harmonic Distortion) 

A distorção harmônica total é considerada como a combinação das várias 

frequências harmônicas individuais geradas pelo sistema, seguindo a seguinte 

equação (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013): 

%𝑇𝐻𝐷 =
√𝑉2

2 + 𝑉3
2 + 𝑉4

2 + 𝑉𝑁−1
2 + 𝑉𝑁

2

𝑉1
∗ 100 

2.3 Fator de amortecimento 

O fator de amortecimento é conhecido como a relação entre a impedância de 

carga e a impedância de saída de um amplificador de potência: 

𝐹𝐴 =
𝑍𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

𝑍𝑠𝑎í𝑑𝑎
 

Amplificadores de potência ideais são consideradas fontes de tensão perfeitas, 

com impedância de saída zero. Dessa maneira, o fator de amortecimento seria infinito 

e qualquer carga conectada receberia a mesma resposta. Por isso é desejável que 

um amplificador tenha o maior fator de amortecimento possível, para que sua resposta 

seja a mesma com diferentes cargas e não sofra com problemas de ressonância com 

alto-falantes (SLONE, 1999). 

2.4 Resposta em frequência 

Corresponde a largura de banda em que o amplificador é capaz de responder 

plenamente, ou seja, a faixa de frequências que são reproduzidas com a mesma 

amplitude. Em amplificadores de áudio, são utilizados os limites da audição humana 

como base para os limites de frequência. O início se dá aos 20 Hz, em -3 dB da 

amplitude máxima e se estende até 20 kHz, onde o sinal está a -3 dB da resposta 

plana (SLONE, 1999).  

 

 



15 
 

2.5 Slew Rate 

É a máxima taxa de mudança de tensão que um amplificador pode atingir, da 

forma como ilustrado na Figura 3.  Frequentemente, é expresso em volts por 

microssegundo. A taxa de variação em um amplificador é geralmente limitada pela 

capacidade de um circuito específico de carregar uma capacitância a uma 

determinada taxa (CORDELL, 2011). 

Figura 3 - Slew rate de uma saída com um sinal de entrada quadrado. 

 

Fonte: Autor (2020). 

2.6 Modulação 

A modulação corresponde ao processo de utilizar um sinal para modificar outro 

sinal de mais alta frequência, conhecido como portadora, geralmente senoidal. A 

informação do sinal de interesse pode ser modulada na portadora via amplitude, fase 

ou frequência (FRENZEL; LOUIS, 2013). 

2.6.1 Pulse Width Modulation (PWM) 

Conhecida como modulação por largura de pulso ou duração de pulso, ela é 

obtida através da variação da largura de pulsos de frequência e amplitude fixas, 

baseada na amplitude do sinal que contém a informação. Ou seja, à medida que a 

amplitude do sinal aumenta, a largura do pulso cresce proporcionalmente, conforme 

visto na Figura 4 (NETO, 2015). 

 

 

 



16 
 

Figura 4 - Modulação por largura de pulso de um sinal senoidal. 

 

Fonte: NETO, 2015. 

2.6.2 Modulação delta sigma 

O modulador sigma-delta (ΣΔ) é um meio alternativo de modulação, cujo valor 

médio corresponde à amplitude do sinal. O feedback negativo é intrínseco ao seu 

funcionamento. Esses moduladores também são chamados de moduladores delta 

sigma (CORDELL, 2011). 

O modulador ΣΔ compreende um circuito somador, um integrador, um 

comparador e um flip-flop tipo D, como visto na Figura 5. A saída do flip-flop é o sinal 

modulado. Assim como acontece com o PWM, o valor médio do sinal de saída 

modulado representa a saída analógica. 

O sinal de saída modulado é realimentado no somador, onde o sinal de entrada 

é comparado ao valor médio do sinal de realimentação. Se o sinal de entrada for maior 

do que o valor médio do sinal de realimentação, a saída do integrador se moverá em 

uma direção positiva, eventualmente cruzando o limiar do comparador e fazendo com 

que sua saída fique alta (CORDELL, 2011). 

Na próxima transição positiva do clock, o flip-flop do tipo D terá um clock alto e a 

saída será alta para este período de bit. Nas bordas positivas subsequentes do clock, 

a saída continuará em nível alto até que a saída realimentada alcance a entrada mais 



17 
 

positiva e realmente a ultrapasse. Nesse ponto, a saída do integrador cairá a um valor 

suficiente para ficar abaixo do limite do comparador e fazer com que o flip-flop tenha 

um clock baixo na próxima transição positiva. 

Todo esse processo se repete indefinidamente, com o loop ΣΔ sempre buscando 

manter pequena a diferença entre a entrada e a saída reconstruída. Se o sinal de 

entrada estiver em zero, a saída do modulador alternará entre os níveis alto e baixo 

na taxa de clock (CORDELL, 2011). 

Figura 5 - Composição de um modulador sigma-delta. 

 

Fonte: CORDELL, 2011. 

2.7 Realimentação (Feedback) 

 Segundo OGATA (2010), a realimentação é uma operação que ocorre num 

sistema, onde na presença de distúrbios, tende a diminuir a diferença entre a saída e 

uma entrada de referência e age baseado nesse erro. Uma das técnicas de 

realimentação mais comuns é a realimentação negativa, mostrada na Figura 6. 

Figura 6 - Sistema genérico com realimentação negativa. 

 

Fonte: OGATA, 2010. 



18 
 

Quando o sinal de realimentação do circuito tiver polaridade oposta ao sinal de 

entrada, haverá uma realimentação negativa, como visto na Figura 6. O sinal de 

entrada R(S) é somado com a saída C(S) invertida. Dessa forma é gerado um sinal 

de erro E(S) que é aplicado a planta G(S). Essa técnica oferece várias melhorias, 

dentre as quais maior impedância de entrada, ganho de tensão mais estável, resposta 

em frequência melhorada, menor impedância de saída, ruído reduzido e operação 

mais linear. (BOYLESTAD & NASHELSKY, 2013) 

2.8 Amplificador Operacional (AOP) 

Segundo PERTENCE JÚNIOR (2015), o amplificador operacional é um 

amplificador CC multiestágio, com entrada diferencial e características muito próximas 

de um amplificador ideal, que seriam:  

• Resistência de entrada infinita; 

• Resistência de saída nula; 

• Ganho de tensão infinito; 

• Resposta em frequência infinita; 

• Insensível à temperatura. 

 Dessa forma, os amplificadores operacionais podem trabalhar em diversas 

topologias, como amplificadores inversores, somadores, integradores, diferenciadores 

etc. 

2.8.1 Integrador 

 Como o próprio nome indica, o integrador é um circuito que realiza a integração 

do sinal de entrada (PERTENCE JÚNIOR, 2015). A topologia básica pode ser vista 

na Figura 7 e a equação de saída do circuito é:  

𝑉𝑠 = −
1

𝑅𝐶
∫ 𝑉𝑒 𝑑𝑡

𝑡

0

 

 



19 
 

Figura 7 - Amplificador integrador. 

 

Fonte: do Autor. 

Para uma Ve senoidal, o ganho do circuito é expresso por:  

𝐴𝑣𝑓 =
1

2𝜋𝑓𝑅𝐶
 

 Neste caso, o ganho é inversamente proporcional a frequência, tendo uma 

atenuação de 20dB/década, como visto na Figura 8. 

Figura 8 – Curva de resposta de um amplificador integrador de 1ª ordem. 

 

Fonte: Autor (2020). 



20 
 

 A frequência de corte do integrador é dada pela seguinte equação: 

𝑓𝑐 =
1

2𝜋𝑅𝐶
 

 E a amplitude de pico do sinal de saída é dado por:  

𝑉𝑃𝑆 =
𝑉𝑃𝐸𝑇

4𝑅1𝐶
 

 Onde: 𝑉𝑃𝐸= Tensão de pico de entrada; 

  T = Período do sinal de entrada. 

2.8.2 Comparador 

 Segundo PERTENCE JÚNIOR (2015), comparadores são circuitos com AOP 

com a finalidade de comparar dois sinais, indicando através da saturação de sua saída 

qual dos sinais é maior que o outro. 

Existem dois tipos de comparadores: o comparador não inversor e o 

comparador inversor. No primeiro deles, mostrado na Figura 9, o sinal de referência é 

aplicado na entrada inversora e o sinal a ser comparado é aplicado na entrada não 

inversora. Quando este se torna maior que a referência, a saída a saturação positiva, 

devido ao alto ganho do AOP em malha aberta que amplifica a diferença entre as 

entradas. 

Figura 9 - Comparador não inversor. 

 

Fonte: PERTENCE JÚNIOR (2015). 

No segundo caso, como mostrado na Figura 10, ocorre o contrário, pois as 

entradas estão conectadas inversamente. O sinal de referência é conectado a entrada 



21 
 

não inversora e o sinal a ser comparado a entrada inversora. Quando esse se torna 

maior que a referência, o AOP amplifica essa diferença e leva a saída a saturação 

negativa. 

Figura 10 - Comparador inversor. 

 

Fonte: PERTENCE JÚNIOR (2015). 

2.9 MOSFET (Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor) 

De acordo com BARBI (2001), o transistor MOSFET pode ser utilizado como 

chave em circuitos eletrônicos, que apresenta vantagens para sua utilização, 

sobretudo a alta frequência com que podem operar e a alta impedância de entrada 

que apresenta em seu terminal de gate. A simbologia e terminações típicas são 

apresentadas na Figura 11, onde D – drain, S – source e G – gate.  

Figura 11 - Simbologia de um transistor MOSFET. 

 

Fonte: BARBI (2001). 

Conforme visto na Figura 12, o MOSFET pode trabalhar em duas regiões 

distintas. A (A) representa a região de resistência constante e a (B) representa a região 

de corrente constante (BARBI, 2001). 

 

 



22 
 

Figura 12 - Regiões de operação do transistor MOSFET. 

 

Fonte: BARBI (2001). 

Quando operando em regime permanente, o transistor é caracterizado pelos 

parâmetros de: 

- RDSon, equivalente a resistência quando está saturado; 

- Id, a corrente de drain; 

- Idm, a máxima corrente pulsada de drain; 

- Vgs, a máxima tensão que pode ser aplicada entre gate e source; 

- Vgs(th), a tensão de gate para iniciar a condução;  

- Vdc(on), a tensão entre drain e source com o MOSFET saturado. 

 Quando um MOSFET opera comutando altas frequências, surgem 

componentes parasitas no dispositivo, conhecidas como características dinâmicas. 

Como pode ser visto na Figura 13, o MOSFET apresenta três capacitâncias parasitas 

em seu corpo.  

Figura 13 - Capacitâncias parasitas de um transistor MOSFET. 

 

Fonte: BARBI (2001). 



23 
 

 A soma das capacitâncias Cgd e Cgs corresponde a capacitância de entrada 

Ciss. A soma das capacitâncias Cgs e Cds corresponde a capacitância de saída Coss.  

E por último, Cgd corresponde a capacitância de transferência Crss. Os valores 

dessas capacitâncias variam conforme a tensão drain para source. A capacitância 

Ciss é muito utilizada em circuitos drivers, pois o tempo de carga e descarga delas 

dirá a velocidade com que será possível acionar o transistor (BARBI, 2001). 

 A corrente necessária para carregar o gate do MOSFET é dada por: 

𝐼𝐺 = 𝐶𝐼𝑆𝑆

ΔV

Δt
 

 Onde ∆t pode corresponder aos tempos de subida tr ou de descida tf do sinal 

de acionamento. Esses tempos podem ser encontrados por: 

𝑡𝑟 = 𝑡𝑓 = 2,2𝑅𝐺𝐶𝐼𝑆𝑆 

2.10 Topologia Meia ponte 

A topologia de meia ponte (Figura 14) utiliza duas chaves para realizar o 

acionamento da carga, pois a tensão de alimentação é simétrica, havendo um ponto 

de tensão nula entre elas e a carga. Quando a chave S1 é fechada, a tensão na carga 

é +VCC. Quando S2 é fechada, a tensão na carga é -VCC. Dessa forma é possível 

utilizar um sinal modulado por pulsos nas chaves para produzir uma saída senoidal 

de potência. A tensão na chave aberta é o dobro da tensão na carga, ou seja, 2*VCC. 

Para utilizar esse circuito é necessário que haja um tempo morto entre os 

acionamentos, para evitar um curto-circuito na fonte e sobrecarga nas chaves (HART, 

2012). 

 

 

 

 

 



24 
 

Figura 14 - Estágio de potência em meia ponte. 

 

Fonte: Autor (2020). 

2.11 Ponte completa 

A topologia em ponte completa (Figura 15) utiliza quatro chaves para gerar uma 

corrente alternada a partir de uma fonte de alimentação de corrente contínua. É 

possível ter na saída tensão de +Vcc, -Vcc e zero, conforme as chaves são acionadas, 

como descrito na Tabela 1 (HART, 2012).  

Tabela 1 - Possíveis acionamentos para um estágio em ponte completa. 

Chaves fechadas Tensão na saída 

S1 e S2 +Vcc 

S3 e S4 -Vcc 

S1 e S3 0 

S2 e S4 0 

 

 Assim como na topologia em meia ponte, as chaves ligadas em série não 

podem ser acionadas no mesmo instante por ocasionar curto-circuito na fonte, 

devendo ser utilizado um tempo morto entre os acionamentos (HART, 2012). 

A tensão sobre as chaves é a mesma da fonte de alimentação. 



25 
 

Figura 15 - Estágio de potência em ponte completa. 

 

Fonte: Autor (2020). 

2.12 Filtro passa baixa 

 Um filtro é um circuito seletivo em frequência. O projeto é feito para permitir 

e/ou bloquear a passagem de frequências conforme a aplicação. O filtro passa baixa 

permite apenas a passagem de frequências abaixo da frequência de corte, atenuando 

as frequências superiores a ele. Existem várias formas de filtros passa baixas, 

utilizando diferentes componentes, como resistores e capacitores ou indutores e 

capacitores, cada qual com suas vantagens e diferenças (FRENZEL; LOUIS, 2013). 

 De acordo com FRENZEL e LOUIS (2013), a caracterização dos filtros é 

descrita por vários termos, sendo os principais os descritos a seguir.  

 Passa faixa: é a faixa de frequências que o filtro permite passar. 

Banda de corte: é a faixa de frequência fora da banda de passagem, na qual 

está tendo atenuação. 

Atenuação: é o quanto as frequências não desejadas são reduzidas. 

Geralmente dado em dB. 

Perda de inserção: é a perda introduzida pelo filtro nos sinais de interesse ou 

banda de passagem. É característico de filtros passivos. 



26 
 

Ondulação: é a variação da amplitude com a frequência na banda de 

passagem. 

Fator de forma: é a relação de largura de banda e de corte num filtro passa-

faixa. Ele fornece uma noção da seletividade do filtro. Quanto menor o fator de forma, 

maior a seletividade. 

Polo: é uma frequência na qual há uma alta impedância no circuito. Em filtros 

passa baixa e passa alta, o número de polos é a quantidade de elementos reativos no 

circuito. 

Zero: é o ponto em que determinada frequência possui uma impedância zero 

no circuito. 

Atraso de envoltória: é o tempo necessário para determinada forma de onda 

passar por um filtro. 

Decaimento: é conhecido também como taxa de atenuação. Indica a taxa de 

variação da amplitude com a frequência. Quanto maior velocidade do decaimento, 

maior a taxa de atenuação e a seletividade do filtro. 

2.12.1 Filtro RC 

 Os filtros RC utilizam resistores e capacitores para obter a resposta desejada, 

podendo ser visto como um divisor de tensão dependente da frequência. O filtro passa 

baixa atenua apenas altas frequências, sendo a curva de resposta desse filtro a 

mostrada na Figura 16, com uma atenuação de 20 dB/dec (FRENZEL; LOUIS, 2013). 

A frequência de corte é dada pela seguinte equação: 

𝑓𝑐 =
1

2𝜋𝑅𝐶
 

 A frequência de corte se dá quando a reatância capacitiva se iguala a 

resistência e pode ser definida como quando o sinal de saída está a -3dB do sinal de 

entrada, ou seja, 70,7% do sinal de entrada está saindo, explica FRENZEL e LOUIS 

(2013). 

 



27 
 

Figura 16 - Curva de resposta de um filtro passa-baixa de 1ª ordem. 

 

Fonte: FRENZEL; LOUIS (2013). 

O filtro passa-baixa RC mais simples é o mostrado na Figura 17, em que ele 

apresenta a forma de um divisor de tensão simples, onde um dos componentes, no 

caso o capacitor, é sensível a frequência. Quando aplicada uma frequência muito 

baixa, o capacitor apresenta uma reatância alta em relação a resistência, permitindo 

a passagem do sinal para a saída. Já quando aplicada uma frequência elevada, o 

capacitor apresenta uma baixa reatância comparado ao resistor, desviando o sinal 

para o terra.  

Figura 17 - Circuito de um filtro RC de 1ª ordem. 

 

Fonte: Autor (2020). 

2.12.2 Filtro LC 

 Filtros RC são utilizados frequentemente em circuitos de baixa frequência, 

como o espectro de áudio, devido à baixa atenuação e grande inclinação até a 

frequência de corte. Para frequências elevadas que necessitam de uma alta taxa de 

atenuação, são utilizados filtros LC (FRENZEL; LOUIS, 2013). 



28 
 

 De acordo com CORDELL (2011), o filtro LC passa-baixa mais comum utilizado 

em amplificadores classe D é o filtro Butterworth, que possui a curva de resposta 

conforme a Figura 18. 

Figura 18 - Comparação da curva de resposta do filtro Butterworth com Chebyshev. 

 

Fonte: FRENZEL; LOUIS, 2013. 

O filtro Butterworth é um filtro com uma resposta plana na banda de passagem 

e com atenuação melhor que a do filtro RC. O circuito do filtro é mostrado na figura 

19, sendo um dos mais simples. 

Figura 19 - Circuito do filtro Butterworth. 

 

Fonte: FRENZEL; LOUIS (2013). 

 A frequência de corte é definida por:  

𝑓0 =
1

2𝜋√𝐿𝐶
 

 E o fator de qualidade por: 



29 
 

𝑄 =
𝑅

2𝜋𝑓0𝐿
 

Segundo WILLIAMS E TAYLOR (2006), para um filtro LC ser considerado do 

tipo Butterworth, o fator de qualidade deve ser igual a 0,707. O filtro na sua forma mais 

simples, de 2ª ordem, pode ser cascateado de forma a aumentar sua ordem e 

proporcionar uma maior taxa de atenuação, conforme mostrado na Figura 20. 

Figura 20 - Atenuação de um filtro Butterworth conforme a ordem. 

 

Fonte: FRENZEL; LOUIS (2013). 

 Para um filtro de n-ordem, Butterworth elaborou gráfico e tabelas normalizadas 

que facilitam o dimensionamento do filtro, sendo necessário apenas obter os valores 

dos componentes pela relação de frequências e impedância (WILLIAMS E TAYLOR, 

2006). Essa tabela pode ser visualizada no Apêndice A. 

2.13 Rede Zobel  

De acordo com SELF (2009), a função da rede Zobel (às vezes também 

chamada de célula de Boucherot) raramente é discutida, mas costuma-se dizer que 

evita que uma reatância muito indutiva apareça à saída do amplificador devido a uma 

bobina de alto-falante, podendo causar instabilidade de HF.  

Todos os amplificadores de potência incluem uma rede Zobel em seus arranjos 

para estabilidade. Esta rede simples (Figura 21) compreende um resistor e um 

capacitor em série da saída do amplificador até o aterramento. O resistor se aproxima 



30 
 

da impedância de carga esperada e geralmente está entre 4,7 e 10 Ω. O capacitor é 

geralmente de 100 nF, porém pode variar, pois procura-se manter a frequência de 

corte da rede em valores em torno de 50 kHz (SELF, 2009). 

Figura 21 - Exemplo de rede zobel conectada em paralelo com a carga. 

 

Fonte: Adaptado de CORDELL (2011). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



31 
 

 

3 PROJETO 

 

 

 Um bom amplificador deve reproduzir o sinal injetado da forma mais fiel 

possível. O desempenho do amplificador se deve em grande parte a um projeto bem 

elaborado, que leva em conta o maior número de detalhes.  

 O projeto do amplificador aqui proposto irá partir dos objetivos pré-definidos e 

assim será obtida a topologia final necessária baseando-se na bibliografia consultada 

e revisada no capítulo anterior. Ele contará com o projeto dos circuitos de modulação, 

potência, controle e a elaboração de uma placa de circuito impresso após validação 

de protótipo em protoboard. 

3.1. Definição do funcionamento do sistema 

Será projetado um amplificador em classe D que, devido a simplicidade e 

consolidação do circuito, utilizará a técnica de modulação PWM onde o sinal de áudio 

é comparado com uma onda triangular simétrica de frequência fixa. Desta forma, o 

sistema a ser construído deve funcionar conforme o diagrama da Figura 22. 

Figura 22 - Diagrama de blocos do funcionamento do circuito. 

 

Fonte: Autor (2020). 



32 
 

 Analisando a Figura 22, o circuito funcionará discretizando o sinal de áudio 

após passar por uma etapa de condicionamento, onde será aplicada também a 

realimentação da saída para controle do sistema. O sinal modulado será aplicado a 

um estágio de potência que dará ganho de tensão e corrente ao sinal. Esse estágio 

será composto por transistores mosfet e drivers para seu acionamento. Para 

reconstituição do sinal será utilizado um filtro passa baixa, bloqueando a passagem 

da frequência da portadora para a carga. Assim, o amplificador terá seu 

comportamento definido pelos diversos blocos do circuito. 

 O dimensionamento dos blocos de circuito será elaborado conforme as seções 

a seguir, iniciando pelo estágio de potência. 

3.2. Estágio de potência 

O estágio de potência da Figura 23 será responsável por dar potência ao sinal 

modulado. Para fornecer uma potência de 500 WRMS a uma carga de 2 Ω, é 

necessário ter uma tensão RMS de: 

𝑉𝑅𝑀𝑆 = √𝑃. 𝑅 = 31,62 𝑉 

A tensão de pico necessária será então: 

𝑉𝑃𝑃 = √2. 𝑉𝑅𝑀𝑆 = 44,72 𝑉 

Determinando um índice de modulação de amplitude máximo de 0,85 e 

considerando um fator de compensação de perdas de 10%, a tensão de alimentação 

necessária ao estágio de potência será:  

𝑉𝐶𝐶 =  
𝑉𝑃𝑃

𝑀𝐴
+ 10% = 57,87 𝑉 

A corrente mínima necessária para a fonte de alimentação é determinada por: 

𝐼𝐶𝐶 =  
𝑃

𝑉𝐶𝐶
= 8,64 𝐴 

 Conforme calculado, o amplificador precisará de uma fonte de alimentação 

simétrica de +-58 V, devido a topologia meia ponte, com capacidade de corrente de 

8,64 A. 



33 
 

 As chaves de saída Q1, Q2, Q3 e Q4 serão transistores MOSFET e devem 

suportar uma tensão de no mínimo 2xVcc com capacidade mínima de conduzir 8,64 

A médios. Foi escolhido o MOSFET IRFB4332, por haver disponibilidade em 

laboratório e se encaixar nas especificações mínimas pré-definidas. De acordo com a 

folha de dados do fabricante, esse MOSFET possui uma tensão máxima de VDS de 

250 V e suporta uma corrente de dreno de 42 A, além do diodo intrínseco possuir 

características de alta velocidade, com tempo de recuperação reversa (Trr) de 190 ns 

e carga de recuperação reversa (Qrr) de 820 nC. 

 Para o acionamento das chaves, será utilizado o circuito integrado dedicado 

IR2110S da fabricante Infineon Technologies. Ele suporta uma tensão diferencial de 

até 500 V entre o barramento de alimentação das chaves e a alimentação do 

integrado. A corrente de saída dos pinos de acionamento de gate do MOSFET é de 

até 2,5 A. Dessa forma, os resistores de gate serão determinados: 

∆𝑡 =
∆𝑉𝐺

𝐼𝐺
. 𝐶𝐼𝑆𝑆 =

12

2
. 3,4.10−9 = 20,4 𝑛𝑠 

𝑡𝑓 = 𝑡𝑟 = 20,4 𝑛𝑠 

𝑅1 = 𝑅3 ≥
𝑡𝑓

2,2. 𝐶𝐼𝑆𝑆
= 2,7 Ω 

Para garantir que o gate se mantenha descarregado, será utilizado um resistor 

de 10 kΩ entre gate e source do mosfet, garantindo um caminho para descarregar as 

capacitâncias de gate caso o acionamento falhe. 

O acionamento do MOSFET que comuta a tensão positiva para a carga 

necessita de uma tensão 12V superior a tensão de source, que se torna VPWR 

quando ligado. Para realizar esse acionamento, o circuito integrado utiliza a topologia 

de bootstrap, carregando e descarregando um capacitor (C8) em série com o pino de 

gate. De acordo com o fabricante1, o valor mínimo do capacitor de bootstrap C8 é 

calculado através de: 

 
1 Application Note AN-978. Disponível em: 
https://www.infineon.com/dgdl/InfineonHV_Floating_MOS_Gate_Drivers-ApplicationNotes-v01_00-
EN.pdf?fileId=5546d4626c1f3dc3 016c47de609d140a 



34 
 

𝐶 ≥
2. [2𝑄𝐺 +

𝐼𝑄𝐵𝑆(𝑀𝐴𝑋)

𝑓
+ 𝑄𝐼𝑆 +

𝐼𝐶𝐵𝑆

𝑓
]

𝑉𝐶𝐶 − 𝑉𝑓 − 𝑉𝐿𝑆 − 𝑉𝑀𝐼𝑁
 

𝐶 ≥
2. [2.70. 10−9 +

230. 10−6

400000 + 5. 10−9 + 0]

12 − 1 − 1 − 0,3
= 30 𝑛𝐹 

 Será utilizado um capacitor de 100 nF / 25 V do tipo poliéster, que apresenta 

boa resposta a altas frequências e é um valor comercial comum.  

 O diodo de bootstrap D1 deve suportar a diferença de tensão entre VPWR e 

VCC de 218 V e uma corrente média dada pelo produto da carga de gate e frequência 

de operação, resultando em 28 mA. Será utilizado o diodo UF4007 de 1000 V de 

tensão máxima reversa e 1 A de corrente média, devido a disponibilidade em 

laboratório e facilidade de obtenção. 

Figura 23 - Circuito de potência e driver de acionamento. 

 

Fonte: Autor (2020). 



35 
 

3.3. Filtro de saída 

O filtro de saída é responsável por fazer a reconstrução do sinal para posterior 

excitação do transdutor. Nesse caso, o filtro utilizado será um passa-baixas do tipo 

butterworth. A ordem do filtro dependerá da atenuação necessária na frequência 

indesejada. Sendo assim, a atenuação na banda de passagem até a frequência de 

corte definida de 100 kHz é de 0 dB e na frequência de amostragem de 200 kHz será 

de 30 dB. Com isso, obtém-se um fator de inclinação, dado por: 

𝐴𝑆 =
𝑓𝑎

𝑓0
=

200 𝑘

100 𝑘
= 2 

Para um filtro com atenuação de 3 dB na frequência de corte, considera-se a 

frequência de 1 rad/s e, para a frequência que se deseja atenuar 2 rad/s, devido ao 

fator de inclinação. Analisando o Anexo A, o filtro deverá ser no mínimo de terceira 

ordem. Para determinar corretamente a ordem do amplificador, é necessário saber a 

relação entre a impedância de saída dos MOSFETs (Rs) e da carga do amplificador 

(RL), correspondente a impedância de entrada e saída do filtro. Os MOSFETs 

utilizados possuem uma resistência Rds de 0,029 Ω e a carga de 2 Ω, sendo assim, a 

relação de impedâncias é de 1:69.  

Para relações de impedância de entrada menores que de saída, o filtro deve 

ser de ordem par e fornecer uma atenuação de no mínimo 30 dB. Analisando o gráfico 

do Anexo B, o filtro de quarta ordem atenderá as especificações e dará uma atenuação 

de aproximadamente 48 dB. 

Para encontrar os valores dos componentes, é necessário encontrar o fator de 

escala de frequência, dado por: 

𝐹𝑆𝐹 =
𝜔𝑓0

𝜔𝑓𝑟𝑒𝑓

=
628.318,53

1
= 628318,53 

 Para o dimensionamento também é necessário utilizar um fator de escala de 

impedância, escolhido utilizando o valor da impedância de carga, definida como 2Ω 

no projeto. Utilizando as especificações, deve-se escolher um circuito normalizado do 

Anexo B que possua uma relação entre a impedância da fonte e da carga de até 69 



36 
 

vezes. O circuito normalizado da última linha do conjunto de quarta ordem do Anexo 

B correspondente a uma relação infinita fornece os valores normalizados de: 

L1 = 1,5307 H C2 = 1,5772 F L3 = 1.0824 H C4 = 0,3827 F 

 Aplicando os fatores de escala para a frequência de interesse, obtém-se: 

Z=2 

L'=
L*Z

FSF
 

C'=
C

FSF*Z
 

L1
'=4,87 uH  C2

'=1254 nF  L3
'=3,45 uH  C4

'=304 nF 

 Devido aos valores de capacitores e indutores comercializados, os valores 

dos componentes do filtro serão: 

L1
'=5 uH  C2

'=1.2 uF  L3
'=3.5 uH  C4

'=330 nF 

Para determinação da corrente do indutor, faz-se necessário atender os 

requisitos de que a corrente DC dos indutores do filtro deve ser maior ou igual à 

corrente de pico que circulará por ele. Além disso, a mudança na indutância devido a 

corrente não deve ser superior a 10% e o material do núcleo pode afetar a distorção 

harmônica do amplificador e deve ter perdas de histerese muito baixas. Dessa 

maneira, o indutor deve ser capaz de suportar no mínimo: 

ILMIN
=

44,72

2
=22,36 A 

O capacitor deve ser de filme multicamadas de poliéster, polipropileno ou 

policarbonato, pois possuem uma resposta plana em altas frequências. 

 



37 
 

3.4. Gerador de onda triangular 

Segundo o teorema da amostragem de Nyquist-Shannon, um sinal de 

frequência f precisa que a amostragem ocorra no mínimo a 2f, por isso, será utilizado 

um sinal de frequência 10 vezes maior que a frequência máxima a ser reproduzida, 

conforme recomendações da bibliografia. 

fs=10.20000=200 kHz 

 Uma topologia estável e com sinal simétrico é mostrada na Figura 24. Esse 

circuito é baseado em um comparador com histerese e um integrador, no qual a saída 

do integrador realimenta o comparador, com uma fase superior a 180º. Isso torna o 

circuito oscilante a uma frequência determinada pelo integrador e resistores de 

polarização. 

Figura 24 - circuito gerador de triangular usado. 

 

Fonte: Autor (2020). 

 Para o projeto, é determinado arbitrariamente que a frequência de amostragem 

tenha uma amplitude de 12 V. O amplificador operacional utilizado para o comparador 

e o integrador será o LM318 pela sua alta velocidade, com alto produto ganho-

frequência e slew rate, além de haver disponibilidade em laboratório. Sendo assim, 

definindo R2 = 47 kΩ, C = 100 pF, o valor dos resistores R1 e R3 será:  

R2 = 
R3

Vramp

.Vsat = 
10 k

7,5
.24 = 32 kΩ 

R = 
R2

R3.4.fo.C
 = 

32 k

10 k.4.200 k.100 p
 = 40 kΩ 



38 
 

3.5. Circuito comparador 

A conversão do sinal contínuo num sinal discreto é realizada via comparador, 

comparando os sinais da portadora triangular com o sinal de interesse. O circuito 

utilizado é o da Figura 24, utilizando o amplificador operacional do LM318. 

Figura 25 - Circuito comparador de sinais. 

 

Fonte: Autor, adaptado de CORDELL (2011). 

3.6. Gerador de tempo morto 

O gerador de tempo morto é um circuito responsável por evitar que as chaves 

de saída sejam acionadas durante o mesmo instante, adicionando um atraso entre os 

acionamentos. O circuito, que pode ser visto na Figura 25, é baseado em inversores 

schmitt trigger com um filtro RC. Para ser funcional, o circuito precisa atender a 

condição 𝜏 < 𝑇. 

 Determinando o valor do resistor como 5 kΩ e o capacitor como 22 pF, obtém-

se uma constante de tempo de: 

τ=5.10
3
*22.10

-12
=110 ns 

 O período do sinal da portadora é de: 

T=
1

200000
=5 us 

 Com isso, verifica-se que a condição é respeitada. O resistor R1 será variável 

para permitir o ajuste do tempo morto. 

 



39 
 

Figura 26 - Circuito gerador de tempo morto. 

 

Fonte: Autor (2020). 

3.7. Integrador de entrada 

O integrador de entrada é responsável pela determinação do polo de baixa 

frequência do amplificador. É através dele que será realizado o controle de 

estabilidade do amplificador, utilizando os sinais de entrada e de realimentação.  

A frequência de corte definida no integrador de entrada será a frequência de 

corte do filtro de saída, que corresponde a 100 kHz e a impedância de entrada será 

de 10 kΩ. Sendo assim, o capacitor de integração CM será: 

CM = 
1

2.π.10 k.100 k
 = 159 pF 

 Dessa forma, a 100 kHz o integrador de entrada proporcionará uma atenuação 

de 3 dB, com uma taxa de atenuação de 20 dB por década, reduzindo o sinal da 

portadora de 200 kHz. 

 O sinal de saída do amplificador, antes do filtro passa-baixas, será o sinal de 

realimentação, pelo fato do sinal não possuir a defasagem que o filtro passa baixas 

acrescentaria ao sinal de áudio. Portanto, para o amplificador fornecer uma potência 

de 500 W RMS, é necessário que haja um ganho de: 

Av=
VORMS

VIRMS

=
31,62

1
= 31,62 

 Determinando um ganho de 1,5 vezes para o pré-amplificador, o amplificador 

deverá ter um ganho de 21 vezes. Possuindo uma impedância de entrada de 10 kΩ, 

o resistor de realimentação deverá ter o valor de: 



40 
 

RF=RIN.AV=10 k.21=210 kΩ 

 Comercialmente, o resistor utilizado para realimentação deverá ser de 220 kΩ, 

gerando um ganho de 22 vezes. 

3.8. Pré-amplificador de entrada. 

O circuito pré-amplificador de entrada fornecerá um ganho ao sinal de áudio e 

permitirá que o amplificador trabalhe com um ganho mais baixo e consequentemente 

uma maior estabilidade. Será utilizado um amplificador operacional LM318 na 

topologia de amplificador inversor, com um ganho de 1,5 vezes. Determinando a 

impedância de entrada como 10 kΩ, o resistor de realimentação deverá ter o valor de: 

RF=RIN.AV=10 k.1,5=15 kΩ. 

3.9 Metodologia de testes 

Após o dimensionamento dos componentes, será realizada a simulação do 

projeto em software dedicado e após será realizado o projeto da placa de circuito 

impresso. Os ensaios do amplificador após a montagem da placa de circuito impresso 

serão realizados utilizando gerador de funções e osciloscópio, verificando o 

funcionamento dos estágios e do amplificador finalizado utilizando carga resistiva. Os 

valores encontrados em simulação serão comparados com os valores práticos, 

buscando atingir os objetivos propostos. 

 

 

 

 

 

 

 

 



41 
 

 

 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

 

Com o objetivo de validar o protótipo desenvolvido ao longo do trabalho, serão 

apresentados neste capítulo os resultados de projeto e experimentais obtidos no 

protótipo, construído nas especificações pré-definidas. Estes testes foram validados 

no laboratório da empresa Visatech Eletrônica. Para medição das formas de onda e 

das grandezas envolvidas, foram utilizados dois multímetros Minipa, nos modelos ET-

988 e ET2042E, exibidos nas Figuras 27A e 27B respectivamente, um osciloscópio 

Keysight DSO1072B representado na Figura 28 e um gerador de funções Agilent 

33210A ilustrado na Figura 29. 

 

Fonte: Autor (2021). 

 

Figura 27 - Multímetros utilizados nos teste. Em A) Minipa ET 988 e B) Minipa 
ET2042E. 

 



42 
 

Figura 28 – Osciloscópio Keysight DSO1072B utilizado para medição e verificação 
das formas de onda. 

 
Fonte: Autor (2021). 

Figura 29 – Gerador de funções Agilent 33210A. 

 
Fonte: Autor (2021). 

Como carga para a saída do protótipo, foi utilizado um resistor construído com 

resistência de chuveiro elétrico, possibilitando a dissipação de altas potências 

mantendo-o submerso em água. A aparência e aferição de sua resistência estão 

dispostos na Figura 30.  

Figura 30 – Medição do resistor construído para os testes. 

 
Fonte: Autor (2021). 



43 
 

As formas de onda utilizadas nos resultados foram todas obtidas via 

osciloscópio e os valores de tensão e corrente através dos multímetros. 

4.1 Circuito de pré-amplificação, modulação e controle 

 

O esquema elétrico dos circuitos de baixa potência, que englobam a pré-

amplificação, modulação e controle, está disposto na Figura 31. Pode-se observar 

que o pino de realimentação está conectado em outra parte do esquema, ficando 

apenas o indicador da conexão. Os capacitores C18 e R16 foram acrescentados ao 

esquema elétrico para possibilidade de compensações ao circuito. 

Figura 31 - Esquema elétrico do circuito de modulação e pré-amplificação. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 O funcionamento dos circuitos e seus respectivos sinais envolvidos estão 

dispostos nas subseções seguintes. 

4.1.1 Gerador de onda triangular 

 

 A forma de onda encontrada na saída do circuito gerador de sinal triangular é 

apresentada na Figura 32.  

 

 



44 
 

Figura 32 – Tensão de saída do gerador de sinal triangular. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 A frequência de oscilação obtida foi de 238 kHz, apresenta ser estável, com 

sinal linear triangular e fiel ao esperado. Observa-se que as especificações 

determinadas em projeto estão atendidas, como frequência, que não necessita estar 

exatamente em 200 kHz, e amplitude. 

 

4.1.2 Integrador 

 

A Figura 33 apresenta o sinal de saída do integrador, composto pelo somatório 

dos sinais de saída do pré-amplificador e de realimentação da etapa de potência. 

Figura 33 – Sinal de saída da etapa integradora. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 O sinal está conforme esperado, com a sobreposição da portadora atenuada 

pelo integrador ao sinal de áudio injetado no circuito. 



45 
 

4.1.3 Pré-amplificador 

 

 Na figura 34 observa-se os sinais de entrada e saída do circuito pré-

amplificador de entrada.  

Figura 34 – Sinais do circuito pré-amplificador. Canal 1: Sinal de entrada; Canal 2: 
Sinal de saída. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 Constata-se um ganho de aproximadamente 1.48 vezes do sinal injetado, 

confirmando o ganho dimensionado no capítulo de projeto e inversão de fase. 

4.1.4 Comparador 

 

 O circuito comparador gera o sinal apresentado na Figura 35, com uma largura 

de pulso variável de acordo com a amplitude de áudio injetado. O comportamento está 

de acordo com o esperado, com índice de modulação máximo de 0,8, limitado pela 

amplitude da portadora. 

Figura 35 – Sinal de modulação do circuito comparador. 

 
Fonte: Autor (2021). 
 



46 
 

4.1.5 Gerador de tempo morto 

 

 O circuito gerador de tempo morto foi dimensionado para possibilitar o ajuste 

do tempo em que ambos os transistores do estágio de saída ficam desligados. Os 

sinais de saída complementares são apresentados na Figura 36, confirmando o 

funcionamento do circuito em manter um intervalo entre acionamentos, como 

destacado, evitando correntes de crosstalk ao custo de deteriorar a fidelidade. 

Figura 36 – Tempo morto entre os sinais de comando dos mosfets. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 O melhor compromisso entre eficiência e qualidade foi obtido com o tempo 

morto de 100 ns entre os acionamentos. O ideal é que esse tempo seja inferior a 50 

ns, mas devido as limitações de velocidade de chaveamento e altas capacitâncias de 

gate, foi necessário utilizar um valor maior. 

4.2 Estágio de saída 

 

A Figura 37 apresenta o esquema elétrico do estágio de saída, composto pelo driver 

dos mosfets, os mosfets em meia ponte e o filtro de saída. As medições e os sinais 

de funcionamento dessa etapa de potência estão descritos nas subseções seguintes. 

 

 

 

 

 

 

 



47 
 

Figura 37 - Esquema elétrico do estágio de saída. 

 
Fonte: Autor (2021). 

4.2.1 Driver de mosfet 

 

As formas de onda do estágio driver estão representadas nas Figuras 38 e 39, 

sendo os sinais de entrada do driver de mosfet e os sinais de acionamento do gate 

dos mosfets, respectivamente. Vale ressaltar que o sinal de gate dos mosfets do lado 

alto, presente no pino 8 do IR2110s e no canal 1 do osciloscópio na Figura 39, está 

deslocado a VPWR+12V, comprovando o funcionamento do circuito de bootstrap e 

consequentemente do driver.  

Figura 38 – Sinais de entrada para o driver de acionamento de mosfet. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 Pode-se verificar uma curva logarítmica crescente ao acionar os gates, como 

visto no canal 2 do osciloscópio na Figura 39, no pino 1 do IR2110S. Isso demonstra 

o alto pico de corrente necessário para a carga das capacitâncias intrínsecas do 



48 
 

mosfet, mostrando a necessidade de um driver com maior capacidade de corrente de 

acionamento para diminuir os tempos de subida. 

Figura 39 – Sinais de acionamento do gate dos mosfets. Canal 1: Pino 8 do IR2110S; 
Canal 2: Pino 1 do IR2110S. 

 
Fonte: Autor (2021). 

4.2.2 Mosfets de potência 

 

Os sinais de acionamento das chaves semicondutoras de saída podem ser 

vistos na Figura 39 e o sinal resultante de alta potência na Figura 40. Pode-se observar 

um sinal quadrado, sem muita oscilação nas transições, mostrando o bom 

desempenho do estágio de saída. 

Figura 40 – Sinal de potência de saída da meia ponte de mosfets. 

 
Fonte: Autor (2021). 

Além do mais, para realizar a dissipação de calor dos transistores de potência, 

foram utilizados dois dissipadores de calor de processador provenientes de 

computadores de sucata, mantendo a temperatura dos componentes dentro dos 

valores especificados na folha de dados sob plena carga. 



49 
 

4.2.3 Filtro de saída 

 

 Os sinais de entrada e saída do filtro são mostrados na Figura 41, vistos no 

canal 1 e 2 do osciloscópio, respectivamente. Percebe-se a atenuação da portadora, 

recompondo na saída o sinal senoidal injetado na entrada do amplificador. A 

atenuação apresentada pelo filtro é de aproximadamente 30 dB, dentro do 

dimensionado em projeto.  

Figura 41 – Forma de onda de entrada e saída do filtro passa baixa de 4ª ordem. 

 
Fonte: Autor (2021). 

Aplicando uma aproximação ao sinal de saída, como na Figura 42, é possível 

verificar a presença da portadora atenuada, mas ainda com amplitude para ser 

propagada como ruído através dos cabos. 

Figura 42 – Portadora atenuada no sinal de saída do amplificador. 

 
Fonte: Autor (2021). 



50 
 

4.3 Fontes de alimentação 

 

Na Figura 43 estão dispostos os esquemas das fontes de alimentação do 

protótipo. Os circuitos de controle e driver foram alimentados com fontes de 

alimentação estabilizadas por circuitos integrados dedicados. Já a alimentação de 

potência do circuito de saída é baseada na topologia básica de retificação em onda 

completa e filtro capacitivo, sem estabilização. 

Figura 43 – Esquema elétrico das fontes de alimentação do protótipo. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 Na Tabela 2 estão dispostas as medições de tensão das fontes de alimentação 

na placa de circuito impresso durante funcionamento. Verifica-se o correto 

funcionamento pelo fato de os valores estarem dentro do que foi especificado em 

projeto. 

 

 

 

 

 



51 
 

Tabela 2 – Tensões de alimentação medidas. 

FONTES MEDIDAS VALORES MEDIDOS 

Fonte do circuito de controle 12 v 11,90 v 

Fonte do circuito de controle -12 v - 11,93 v 

Fonte do circuito de driver de mosfet e 

tempo morto 12 v 

11,93 v 

Fonte do circuito de driver de mosfet e 

tempo morto 5 v 

5 v 

Fonte de potência +- 58 v +- 58.3 v 

Fonte: Autor (2021). 

4.4 Testes de resposta do amplificador 

4.4.1 Sensibilidade do amplificador 
 

Com a tensão de saída no limiar da saturação, o amplificador tem em sua entrada 

um valor de 976 mV rms, ou seja, é necessário injetar cerca de 1 V rms para produzir 

a máxima potência de saída.  

4.4.2 Análise de Fourier (FFT) e THD  

 

Com base nos dados obtidos pela função de FFT do osciloscópio, visto na Figura 

44, apresenta-se a Tabela 2, em que estão dispostos os valores das maiores 

harmônicas encontradas no teste de fidelidade, utilizando meia potência de saída e 

um sinal senoidal de 1 kHz na entrada. 

Figura 44 – FFT do sinal de saída do amplificador. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 



52 
 

Tabela 3 – Amplitude das harmônicas mais fortes. 

Ordem Frequência Magnitude 

1ª 1 kHz 26,4 dB 
3ª 3 kHz -4,8 dB 
5ª 5 kHz -14,4 dB 
7ª 7 kHz -18,4 dB 
9ª 9 kHz -16,8 dB 

11ª 11 kHz -20 dB 
12ª 12 kHz -18,4 dB 

Fonte: Autor (2021). 

Sendo as harmônicas da tabela aquelas com maior amplitude, o valor de distorção 

harmônica total obtido foi de 3,57%. 

Observando a ordem dos harmônicos, é possível concluir que há uma distorção 

simétrica no sinal de saída pela prevalência dos harmônicos de ordem ímpar. A fonte 

dessa distorção pode ser o circuito de modulação ou até mesmo o circuito de geração 

de tempo morto, que prejudica a qualidade do sinal ao garantir correta operação dos 

mosfets de saída.   

4.4.3 Resposta em frequência 

 
Variando-se a frequência do sinal de entrada via gerador de funções, foi levantado 

o gráfico de resposta em frequência da Figura 45. Observa-se uma resposta plana em 

frequências inferiores a 2 kHz e um decaimento a partir dela, tendo a frequência de 

corte superior em aproximadamente 8 kHz. 

Figura 45 – Resposta em frequência do amplificador. 

 
Fonte: Autor (2021). 

0

5

10

15

20

25

1 10 100 1000 10000 100000

Te
n

sã
o

 (
V

)

Frequência (Hz)



53 
 

4.4.4 Slew rate 
 

Na Figura 46 é exibido a medição do tempo de subida de um sinal quadrado 

de 1 kHz na saída do amplificador. O teste foi realizado com a carga de 2 Ω e com 

uma tensão de 31 Vrms. Foram utilizados os pontos de tensão a 10% e a 90% da 

tensão máxima de saída. Dessa maneira, foi obtido um ∆t de 78 us e um ∆V de 56V 

resultando em:  

SR =  
∆V

∆t
=

56 V

78 us
= 0,718 V/us 

Figura 46 – Teste da velocidade de transição do amplificador. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 Com um slew rate de 0,718 V/us, o amplificador se apresenta de baixa 

velocidade, não sendo capaz de responder bem a programas musicais de grande 

faixa dinâmica. Amplificadores da mesma faixa de potência comerciais apresentam 

slew rate partindo de 15 V/us.  

4.4.5 Ganho e fase do sinal 

 

 Na Figura 47 é exibido o diagrama de bode do amplificador, com o ganho e 

fase do sinal. Os dados foram levantados utilizando meia potência de saída. Percebe-

se que no ponto de frequência de corte superior, o amplificador apresentou 

aproximadamente 50° de defasagem do sinal, seguindo aumentando até a maior 

frequência do teste. Nesse ponto, tem-se uma defasagem de 115°, porém com baixo 

ganho. Isso garante a estabilidade do amplificador, todavia com pobre resposta em 

frequências sonoras agudas.  



54 
 

 O ganho esperado do amplificador era para ser mantido até a frequência de 20 

kHz, onde próximo a ele estaria alocado o polo, seguindo com forte atenuação 

conforme o aumento da frequência. Acredita-se que variações do capacitor integrador 

do estágio de entrada, somado as tolerâncias da montagem do filtro de saída, sejam 

os pontos causadores da discrepância. O ideal seria aumentar a margem de fase em 

altas frequências, para manter uma elevada realimentação, garantindo o ganho e 

estabilidade em toda faixa audível. 

Figura 47 – Diagrama de bode adquirido do amplificador.  

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 
Fonte: Autor (2021). 

0

5

10

15

20

25

30

1 10 100 1000 10000 100000 1000000

M
ag

n
it

u
d

e 
(d

B
)

Frequência (rad/s)

Ganho

-140

-120

-100

-80

-60

-40

-20

0

20

1 10 100 1000 10000 100000 1000000

Fa
se

 (
d

eg
)

Frequência (rad/s)

Fase



55 
 

4.4.6 Eficiência 

 

Sob máxima potência, no limiar da saturação da saída, como visto na Figura 48, 

o amplificador apresentou um consumo de 595,84W, gerando sobre a carga uma 

potência de 483,6 WRMS. A partir desses dados, obteve-se a eficiência energética de 

81,2%.  

Figura 48 – Teste do amplificador sob máxima potência. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 Esse valor obtido está atrelado principalmente aos transistores escolhidos e a 

velocidade com que são acionados. Se o transistor for de alta velocidade, com baixos 

valores de Ciss, Qrr e RDSon, haverá redução da potência dissipada sobre eles e 

consequentemente aumento da eficiência.  

4.5 Layout da placa de circuito impresso 

 

A disposição dos componentes e circuitos na placa de circuito é de considerável 

importância para o correto funcionamento do projeto. Elevados níveis de corrente e 

tensão, somados a sinais de rico conteúdo harmônico envolvidos nesse projeto 

facilmente provocam interferências e mal funcionamento em circuitos de baixa 

potência e alta impedância.  

Na Figura 49 pode ser visualizado o layout completo da placa do amplificador 

e na Figura 50 o aspecto final da placa já montada em funcionamento. A placa foi 

dividida em 3 planos de potência, facilitando a circulação de corrente aos sinais de 

referência dos estágios. Na etapa de baixa potência, onde concentra-se os circuitos 



56 
 

de pré-amplificação e modulação foi utilizado um plano de terra, referenciado nas 

fontes de alimentação do respectivo circuito. Na etapa de mosfets e driver, foi utilizado 

um plano referenciado a tensão -Vpwr da fonte de potência, o qual é a referência para 

esta etapa do circuito. Já na etapa de filtragem de saída, onde ocorre a reconstituição 

do sinal, foi utilizado o plano de terra da fonte de potência do amplificador, 

possibilitando um caminho de baixa impedância para as correntes do filtro de saída e 

carga.  

Figura 49 – Layout do circuito para confecção de placa desenvolvido em face dupla. 

 
Fonte: Autor (2021). 

O layout das trilhas foi alocado de forma com que os altos fluxos de corrente 

não interferissem em outros circuitos, evitando loops de corrente e geração de 

interferência eletromagnética. Além disso, próximo aos mosfets de saída, onde ocorre 

a circulação de correntes de alta frequência e potência, foram posicionados 

capacitores o mais próximo possível, para prover um caminho de baixa impedância 

para esses sinais, garantindo uma boa alimentação ao estágio. 

A trilha de saída do estágio de meia ponte, que interliga os mosfets e o filtro, foi 

dimensionada com o menor comprimento possível e grande largura, para inserir a 

menor indutância em série com esse circuito. As indutâncias criadas entre as ligações 

de dreno e source dos mosfets causam oscilações de alta frequência e amplitude ao 

serem atravessadas por altas correntes. Elas podem levar a queima tanto dos mosfets 



57 
 

de potência quanto do circuito driver, ao propiciar a circulação de correntes negativas 

nos pinos do circuito integrado. 

Figura 50 - Aspecto final da placa com montagem do circuito. 

 
Fonte: Autor (2021). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



58 
 

 

5 CONCLUSÃO 

  

Este trabalho apresentou o projeto de um amplificador de áudio em classe D, 

utilizando componentes discretos. A partir dos resultados discutidos no capítulo 

anterior, os objetivos do trabalho foram parcialmente alcançados, considerando a 

teoria de funcionamento revisada e os estudos necessários.  

O estágio de potência de saída foi o mais desafiador, diante dos níveis corrente 

e tensão controlados, somado as componentes parasitas dos transistores. Por esse 

motivo, foi mantida uma frequência de amostragem de 200 kHz, para garantir uma 

margem segura de operação do driver e das chaves disponíveis para o projeto. Outro 

ponto de extrema importância para a correta operação e controle do circuito foi o 

estágio de deslocamento de nível do sinal, primeiramente projetado com acoplamento 

capacitivo e posteriormente substituído por um estágio transistorizado, que não 

poderia gerar elevados atrasos e adições de tempo ao sinal modulado.  

Diante do correto dimensionamento, a fidelidade do amplificador elevou, 

chegando ao nível de 3,57%, como mensurado, aceitável para amplificadores da 

mesma classe de operação. Observou-se que o filtro de saída possui grande 

responsabilidade na frequência máxima de reprodução do amplificador e slew rate, 

ficando combinado com o circuito integrador.  

Outro ponto crucial ao funcionamento do protótipo foi o layout da PCI, que 

inicialmente foi desenhado com foco maior na etapa de baixa potência, ficando o 

circuito de potência com trilhas longas e loops de corrente. Após instabilidades de 

controle e a queima de mosfets e circuitos integrados driver, foi verificada a presença 

de fortes oscilações de alta frequência (ringing) indesejáveis nos sinais da etapa de 

saída. Com o estudo do circuito e redesenho do layout, foi possível obter o correto 



59 
 

funcionamento de todo o protótipo, eliminando todas as oscilações presentes na 

primeira versão de placa. 

Como propostas para alterações futuras está o redimensionamento do filtro de 

saída para melhorar as respostas nas frequências superiores a 8 kHz, além de 

adicionar um compensador de avanço de fase, adicionar proteções de sobrecorrente 

e sobretensão, adicionar indicadores de nível de sinal e elaborar um gabinete para o 

acondicionamento do projeto. 

 
  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



60 
 

REFERÊNCIAS 

 

BARBI, Ivo. Eletrônica de potência: projetos de fontes chaveadas. Florianópolis: I. 
Barbi, 2001. 

BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos Eletrônicos e teoria de 
circuitos. 11. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 

CORDELL, Bob. Designing Audio Power Amplifiers.1. ed. Nova York: McGraw-Hill, 
2011. 

FRENZEL JR.; LOUIS E.. Fundamentos de Comunicação Eletrônica: Modulação, 
Demodulação e Recepção. 3. ed. Porto Alegre: AMGH editora, 2013. 

HART, Daniel W.. Eletrônica de Potência: análise e projeto de circuitos. 1. ed. Porto 
Alegre: AMGH Editora, 2012. 

PERTENCE JÚNIOR, Antônio. Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos. 8. ed. 
Porto Alegre: Bookman Editora, 2015. 

RUMSEY, Francis; MCCORMICK, Tim. Sound and Recording. [S.l.: s.n.], 2009 

SELF, Douglas. Audio Power Amplifier Design Handbook. 3. ed. Oxford: Newnes, 
2002. 

SELF, Douglas. Audio Power Amplifier Design Handbook. 5. ed. Oxford: Elsevier, 
2009. 

SLONE, G. Randy. High-Power Audio Amplifier Construction Manual. Estados 
Unidos da América: MCGraw-Hill, 1999. 

SOARES NETO, Vicente. Sistemas de comunicação: serviços, modulação e meios 
de transmissão. 1. ed. São Paulo: Érica, 2015. 

WILLIAMS, Arthur B.; TAYLOR, Fred J.. Electronic Filter Design Handbook. 4. ed. 
Nova York: McGraw-Hill, 2006. 

ZHANGMING, Zhu; LIANXI, Liu; YINTANG, Yang; HAN, Lei. A high efficiency PWM 
CMOS class-D audio power amplifier. Disponível em: <https://iopscience-
iop.ez316.periodicos.capes.gov.br/article/10.1088/1674-4926/30/2/025001>. Acesso 
em: 3 out. 2020. 

 

 

 



61 
 

ANEXOS 

 

 

Anexo A – Características de atenuação para filtros Butterworth. 

 



62 
 

Anexo B – Componentes normalizados para filtros Butterworth.