UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES 

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 

 

 

 

 

 

 

 

A INFLUÊNCIA DA MARCA NA DECISÃO DE COMPRA DE 

CHOCOLATES 

 

 

 

Mateus da Silva 

 

 

 

 

 

 

Lajeado, novembro de 2018 



 
 

Mateus da Silva 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A INFLUÊNCIA DA MARCA NA DECISÃO DE COMPRA DE 

CHOCOLATES 

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso 

apresentado na disciplina de Trabalho de 

Curso II, do Curso de Administração da 

Universidade do Vale do Taquari 

UNIVATES, como requisito para obtenção 

do título de Bacharel em Administração.  

 

Orientador: Prof. Dr. João Carlos Britto.  

 

 

 

 

Lajeado, novembro de 2018 



 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma marca para uma empresa é o mesmo que uma reputação 

para uma pessoa. Você ganha reputação ao tentar fazer bem 

coisas difíceis. 

Jeff Bezos 

 



 
 

AGRADECIMENTOS 

Primeiro de tudo quero agradecer a Deus pela saúde e pela vida que me 

concedeu. A minha mãe, que sempre se dedicou muito na minha criação para me 

dar educação e que sempre esteve do meu lado em todos os momentos da minha 

vida, junto com minha irmã, que da mesma forma sempre me ajudou com tudo que 

foi possível ao alcance dela. Ao meu pai por me ajudar quando necessário.  

Quero também agradecer de forma especial à empresa onde atuo como 

Gerente Comercial, pelas oportunidades, pela confiança e pelo apoio fundamental 

nos estudos e capacitações, como profissional e como pessoa.  

Ao meu orientador, Professor Dr. João Carlos Britto, que me auxiliou a 

desenvolver este estudo, na qual me orgulho muito e que sem o seu conhecimento e 

dicas teria sido mais difícil chegar aos resultados desejados.  

A Univates, por disponibilizar um ambiente de estudos muito bom, e por todos 

os Mestres e colegas que compartilhamos e adquirimos conhecimentos.  

Aos demais familiares e amigos, obrigado pelo apoio, incentivo e 

compreensão.  



 
 

RESUMO 

Neste trabalho, identifica-se a influência da marca na decisão de compra de 
chocolates. A monografia tem por objetivo analisar a decisão de compra de 
chocolates no ponto de venda (PDV), identificar aquilo que o consumidor considera 
importante na decisão de compra de chocolates e compreender a influência do perfil 
do consumidor na sua tomada de decisão de compra de chocolates com relação a 
marcas. O método desta pesquisa quantitativa envolve a utilização de um formulário 
aplicado em consumidores de chocolates que estiveram fazendo compras em 
supermercados e mercados em cidades do Rio Grande do Sul. Os dados advindos 
da pesquisa, que obteve 385 respondentes, foram tabulados utilizando métodos 
estatísticos para a análise dos dados. A pesquisa identificou que o principal fator de 
escolha de um chocolate é a qualidade do produto, quando 56,62% dos 
respondentes afirmaram este fator. Foi possível identificar que a marca influência a 
decisão de compra de chocolates para os entrevistados com ensino médio completo 
e para todos os respondentes com um grau de instrução escolar acima deste. A 
marca é observada por todas as classes sociais da amostra, contudo, as classes 
sociais mais altas sofrem mais influência da marca na decisão de compra de 
chocolates.  

 

Palavras-chave: Marca. Comportamento do consumidor. Decisão de compra. 
Chocolates.  



 
 

ABSTRACT 

This work identifies the influence of brands in the chocolate purchasing decision. The 
monography has as objective to analyze the chocolate purchasing decision in the 
point of sale (POS), to identify what the consumer considers important in the 
chocolate purchasing decision and to understand consumer profile influence in 
his/her purchase decision of chocolate in relation to brands. The method of this 
quantitative research involves the use of a form used in consumers of chocolate who 
were shopping in supermarkets and markets in cities from Rio Grande do Sul. The 
data from the survey, which received 385 respondents, were tabulated using 
statistical methods for data analysis. The survey identified that the main factor in 
relation to the decision of a chocolate is the product quality; 56,62% of the sample 
confirmed this factor. It was possible to identify that the brand influences in the 
chocolate purchasing decision for the interviewees with completed secondary school 
and for those interviewees with a higher education level then mentioned above. The 
brand is examined for all social classes of the sample; however, the high social 
classes suffer more influence of the brand in the purchasing decision of chocolate. 

Keywords: Brand. Consumer behavior. Purchasing decision. Chocolate. 



 
 

LISTA DE GRÁFICOS 

Gráfico 1 – Importância econômica em volume (MIL TONS) .................................... 19 

Gráfico 2 – Importância econômica em valores (U$$ MILHÕES) ............................. 20 

Gráfico 3 – Idade ..................................................................................................... 48 

Gráfico 4 – Escolaridade .......................................................................................... 48 

Gráfico 5 – Renda média familiar aproximada (classe social) .................................. 50 

Gráfico 6 – Predomínio na decisão de compra de chocolates. ................................. 50 

Gráfico 7 – Consumir chocolates proporciona satisfação. ........................................ 51 

Gráfico 8 – Comprar sempre a mesma marca de chocolates. .................................. 52 

Gráfico 9 – Para o consumidor a marca de chocolates representa algo. .................. 53 

Gráfico 10 – A influência da marca na decisão de compra de chocolates. ............... 54 

Gráfico 11 – Preferência por marcas de chocolates. ................................................ 55 

Gráfico 12 – Escolher uma marca de chocolates para presentear um amigo. .......... 56 

Gráfico 13 – Comprar alguma marca de chocolates conhecida sem pesquisar as 
características do produto ................................................................... 57 

Gráfico 14 – Consumir chocolates todos os dias ...................................................... 58 

Gráfico 15 – Chocolate na lista de compras do mercado ......................................... 59 

Gráfico 16 – A compra de chocolates quando visualizados no mercado .................. 60 

Gráfico 17 – Frequência da influência da família na decisão de compra de 
chocolates ........................................................................................... 61 

Gráfico 18 – Frequência da compra de uma determinada marca de chocolates por 
influência de alguma mídia ou propaganda ......................................... 62 

Gráfico 19 – Onde geralmente visualiza ou escuta uma propaganda....................... 63 

Gráfico 20 – Compra de uma marca de chocolates por indicação de amigos .......... 64 

 



 
 

LISTA DE FIGURAS 

Figura 1 – 1º perspectiva ......................................................................................... 34 

Figura 2 – 2º perspectiva ......................................................................................... 34 

Figura 3 – 3º perspectiva ......................................................................................... 34 

Figura 4 – 4º perspectiva ......................................................................................... 34 

 



 
 

LISTA DE QUADROS 

Quadro 1 – Classificação das tomadas de decisões ................................................ 27 

Quadro 2 – O papel da marca .................................................................................. 33 

Quadro 3 – Modelos de pesquisa............................................................................. 38 

Quadro 4 – Modelos referente a natureza da abordagem ........................................ 40 

Quadro 5 – Modelos de coleta de dados .................................................................. 42 

Quadro 6 – Instrumentos da coleta de dados ........................................................... 43 

Quadro 7 – Renda média domicilar .......................................................................... 44 

 



 
 

LISTA DE TABELAS 

Tabela 1 – Características em relação ao grau de frequência atribuído pelos 
participantes da pesquisa a atributos de compra de chocolates, 
segundo a classe social de renda familiar ........................................... 65 

Tabela 2 – Características em relação ao grau de frequência atribuído pelos 
participantes da pesquisa a atributos de compra de chocolates, 
segundo o gênero ............................................................................... 66 

Tabela 3 – Características em relação ao grau de frequência atribuído pelos 
participantes da pesquisa a atributos de compra de chocolates, 
segundo a faixa etária ......................................................................... 67 

Tabela 4 – Características em relação ao grau de frequência atribuído pelos 
participantes da pesquisa a atributos de compra de chocolates, 
segundo a escolaridade ...................................................................... 68 

Tabela 5 – Características em relação ao grau de frequência atribuído pelos 
participantes da pesquisa a atributos de compra de chocolates, 
segundo a cidade onde residem ......................................................... 69 

Tabela 6 – Fator predominante da escolha do chocolate na decisão de compra dos 
participantes da pesquisa, segundo a classe social de renda familiar . 71 

Tabela 7 – Fator predominante da escolha do chocolate na decisão de compra dos 
participantes da pesquisa, segundo a escolaridade ............................ 72 

Tabela 8 – Marca preferida de chocolates na compra dos participantes da pesquisa, 
segundo a classe social de renda familiar ........................................... 72 

Tabela 9 – Marca preferida de chocolates para dar de presente a um amigo pelos 
participantes da pesquisa, segundo a classe social de renda familiar . 73 

Tabela 10 – Tipo de representação da marca de chocolates na hora da compra para 
os participantes da pesquisa, segundo a classe social de renda familiar
 ............................................................................................................ 74 

Tabela 11 – Tipo de representação da marca de chocolates na hora da compra para 
os participantes da pesquisa, segundo a escolaridade........................ 75 



 
 

Tabela 12 – Local onde os participantes da pesquisa visualizam ou escutam a 
propaganda de chocolates, segundo a escolaridade ........................... 75 

Tabela 13 – Local onde os participantes da pesquisa visualizam ou escutam a 
propaganda de chocolates, segundo a faixa etária ............................. 76 

Tabela 14 – Local onde os participantes da pesquisa visualizam ou escutam a 
propaganda de chocolates, segundo o gênero .................................... 77 

Tabela 15 – Consumo diário de chocolates dos participantes da pesquisa, segundo o 
gênero ................................................................................................. 77 

Tabela 16 – Consumo diário de chocolates dos participantes da pesquisa, segundo a 
faixa etária .......................................................................................... 78 

 

 

 

 



 
 

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 

% Por cento 

ABEP  Associação Brasileira de Empresas e Pesquisas 

ABICAB Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, 

Amendoim, Balas e Derivados 

kg Quilogramas 

PDV  Ponto de venda  

RS Rio Grande do Sul 

US$ Dólares 

 

 

 



 
 

SUMÁRIO 

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14 

1.1 Tema ................................................................................................................. 15 

1.2 Problema........................................................................................................... 16 

1.3 Objetivos ........................................................................................................... 17 

1.4 Objetivos específicos ...................................................................................... 18 

1.5 Delimitação do estudo ..................................................................................... 18 

1.6 Justificativa ...................................................................................................... 18 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 21 

2.1 História do chocolate ....................................................................................... 21 

2.2 Comportamento do consumidor ..................................................................... 23 

2.2.1 Reconhecendo necessidades ...................................................................... 24 

2.2.2 Busca de informações .................................................................................. 24 

2.2.3 Avaliando alternativas .................................................................................. 25 

2.2.4 Decisão da compra ....................................................................................... 26 

2.2.5 Avaliação da compra .................................................................................... 26 

2.3 Tipos de tomada de decisão dos consumidores ........................................... 27 

2.3.1 Rotineira ........................................................................................................ 28 

2.3.2 Limitada ......................................................................................................... 28 

2.3.3 Extensiva ....................................................................................................... 28 

2.4 Influências sociais que afetam o comportamento do consumidor .............. 29 

2.4.1 Fatores culturais ........................................................................................... 29 

2.4.1.1 Cultura ........................................................................................................ 30 

2.4.1.2 Subcultura .................................................................................................. 30 

2.4.2 Classe social ................................................................................................. 31 

2.5 Marca ................................................................................................................ 31 

2.5.1 O papel da marca .......................................................................................... 32 

2.5.2 Identidade da marca ...................................................................................... 33 

2.5.3 Brand equity .................................................................................................. 35 

2.5.4 Valores de marca .......................................................................................... 35 

2.6 A influência da marca no comportamento do consumidor ........................... 36 

3 MÉTODO DE PESQUISA ..................................................................................... 38 

3.1 Tipos de pesquisa ............................................................................................ 39 



 
 

3.1.1 Pesquisa quanto aos objetivos .................................................................... 39 

3.1.2 Pesquisa quanto aos procedimentos .......................................................... 40 

3.1.3 Pesquisa quanto à natureza da abordagem ................................................ 40 

3.2 Procedimentos metodológicos ....................................................................... 41 

3.2.1 Coleta de dados ............................................................................................ 41 

3.2.1.1 Instrumento da coleta de dados ................................................................ 42 

3.2.1.2 Execução da coleta de dados.................................................................... 44 

3.2.2 Amostra ......................................................................................................... 45 

3.2.3 Análise dos dados......................................................................................... 45 

3.2.4 Limitações do método .................................................................................. 46 

4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS .............................................................. 47 

4.1 Análise univariada ........................................................................................... 47 

4.2 Análise bivariada .............................................................................................. 64 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 79 

5.1 Analisar a decisão de compra de chocolates no ponto de venda (PDV) ..... 79 

5.2 Identificar aquilo que o consumidor considera importante na decisão de 
compra de chocolates ..................................................................................... 80 

5.3 Compreender a influência do perfil do consumidor na sua tomada de 
decisão de compra de chocolates com relação a marcas ............................ 81 

5.4 A influência da marca na decisão de compra de chocolates ........................ 82 

5.5 Limitações da pesquisa ................................................................................... 82 

5.6 Sugestões para pesquisas futuras ................................................................. 83 

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 84 

 
APÊNDICE A – Questionário ................................................................................. 88 

 

 

 



14 

1 INTRODUÇÃO 

O marketing para Kotler e keller (2012) é disciplina estratégica e tática para as 

empresas, algumas informações que fazem parte do marketing, entre elas o 

conhecimento relacionado ao comportamento do consumidor traz à organização um 

diferencial competitivo e a preparam para ofertar o seu produto da forma que o 

cliente está esperando. O comportamento do consumidor é gerado por várias 

reações vindas de estímulos, consequentes de fatores ambientais, pessoais, 

comportamentais, sendo que alguns desses fatores estão ligados à personalidade 

do indivíduo: como renda, carência, idade, comportamento político econômico, 

impulso, repetição de compra, satisfação e desejo (LIMEIRA, 2008).   

Além de conhecer o comportamento do consumidor, a gestão da marca deve 

ser praticada com a compreensão de que a marca traduz o produto, agrega valor e 

passa confiança aos consumidores. Conforme Sampaio (2002) a marca agiliza o 

processo de decisão de compra do consumidor visando e entregando segurança a 

ele, modificando essas decisões em fatos de interação social. Segundo o autor, a 

marca é considerada um atalho na decisão de compra de um produto. Vale 

considerar que a decisão de compra entrega muitas opções de escolha aos 

consumidores, que quando decidem por uma marca ou outra, acabam iniciando um 

pequeno processo de fidelização com esta. Kotler e Keller (2006) entendem que a 

marca é algo que foi composto no mercado, que gerou um reconhecimento através 

de sua atuação em um produto. Os autores afirmam ainda que o consumidor cria 

prioridades por algumas marcas (KOTLER; KELLER, 2012). 



15 

Dessa forma e com o intuito de gerar informação íntegra, o presente trabalho 

buscou a análise do comportamento do consumidor e do processo de decisão de 

compra, para, então, propor uma resposta ao objetivo desta pesquisa, que é 

identificar a influência da marca na decisão de compra de chocolates.  

1.1 Tema  

O tema da pesquisa foi a influência da marca na decisão de compra de 

chocolates. A marca é um fator decisório para alguns consumidores, ela impacta no 

quesito de entregar qualidade e confiança em determinado produto. De acordo com 

Costa (2008), a marca transmite um sinal, ela representa um significado que 

necessita impactar no consumidor. A marca veio da necessidade comercial, e 

nasceu com a embalagem. A identidade e significado formam as marcas, que geram 

vontades no consumidor.  

O consumidor tem muitos desejos, ele compra pela necessidade de produtos 

vitais e de supérfluos. Porém, há limitações para adquiri-los, e por isso é preciso 

escolher muito bem somente aquilo que esteja ao alcance do consumidor, para que 

lhe proporcione o máximo de satisfação e prazer, resultando na melhor decisão de 

compra possível (GIGLIO, 2004).  

Churchill e Petter (2010), argumentam que o consumidor avalia as opções 

resultando na efetividade da compra ou não. O processo na decisão de compra se 

baseia em: quando comprar, em qual ponto de venda, o que comprar e como pagar. 

Blackwell, Miniard e Engel (2008) classificam a decisão de compra em três tipos: 

totalmente planejada, parcialmente planejada e não planejada. A compra totalmente 

planejada se refere à decisão antecipada do produto e da marca, geralmente 

quando o consumidor já tem um alto envolvimento com o produto. A parcialmente 

planejada ocorre no momento em que o consumidor tem a intenção de comprar 

determinado produto, mas a marca é decidida no momento da aquisição. Já a não 

planejada, é a compra realizada por urgência, necessidade, ou chamada de compra 

por impulso.  



16 

A tomada de decisão do consumidor, para Blackwell, Miniard e Engel (2008) é 

direcionada através de três categorias: (1) diferenças individuais, (2) influencias 

ambientais e (3) processos psicológicos. As diferenças individuais são afetadas por 

demografia, psicografia, valores, personalidade, recursos do consumidor, motivação, 

conhecimento e atitudes. Pelo consumidor viver em um ambiente complexo, as 

influências ambientais afetam sua decisão, por fatores como cultura e classe social. 

E nos processos psicológicos as variáveis como processamento da informação, 

aprendizagem e mudança de comportamento são fundamentais para compreender e 

influenciar o comportamento do consumidor na decisão de compra.  

A influência da marca reflete na decisão de compra do consumidor, conforme 

Kotler e Keller (2006), a marca é um meio acelerado para facilitar suas decisões de 

produto.  

Assim, o processo de decisão de compra envolve os desejos do consumidor 

em um eventual momento, efetuando compras totalmente planejadas, parcialmente 

planejadas e não planejadas, como também a marca, por ser uma influenciadora na 

decisão. Assim, foi necessário conhecer como ocorre esse processo na tomada de 

decisão de compra de chocolates, buscando desenvolver o problema que envolve 

esse tema.  

1.2 Problema 

O problema desta pesquisa envolveu a influência da marca na decisão de 

compra de chocolates, com o objetivo de obter a informação de como a marca, ou 

as marcas, de chocolates influenciam a escolha do consumidor no momento da sua 

decisão de compra, resultando na venda do produto. Para Futrell (2003), vender é 

comunicar e conhecer o produto para persuadir o comprador/consumidor a comprar 

aquilo que satisfaça as suas necessidades, como por exemplo serviços, alimentos, 

patrimônios.  

Conforme Churchill e Petter (2010) a decisão de compra do consumidor está 

ligada a três modelos, que são elas: rotineira, limitada e extensiva. Na rotineira é a 



17 

compra de produtos baratos, produtos simples do dia-a-dia, pois não é uma compra 

que tenha significado. Na limitada, o consumidor busca informações, procura 

conhecer características do produto através de propagandas. Na extensiva, é o 

modelo para a decisão de produtos com alto valor agregado, que necessitam uma 

pesquisa e comparações dentre as opções de marcas.  

A influência da marca reflete nas escolhas do consumidor. As grandes marcas 

de chocolate detêm a preferência de escolha do mercado nacional, sendo o 

chocolate ao leite o preferido dentre todas as opções. As caixas de bombons são as 

preferidas dos brasileiros e quase todos as consomem. Elas são os principais 

produtos das marcas líderes de mercado. Nas lojas especializadas, as trufas são os 

produtos que mais vendem (ABICAB, 2014).  

Os consumidores das classes AB são os que mais consomem chocolate e 

dão preferência para lojas exclusivas. Os da classe C compram geralmente em lojas 

de departamento e prefere as grandes marcas. Para as classes (D – E), o produto é 

visto como presente e mais consumido no Natal. Esses consumidores optam pelas 

grandes marcas e preferem caixas de bombons (ABICAB, 2014).  

Levando em conta que a busca pelo conhecimento do acadêmico é 

constante, ainda mais pelo pesquisador atuar no segmento do chocolate, o estudo 

contribuiu para os setores de marketing e vendas das organizações neste segmento. 

A pesquisa visa estabelecer uma conexão entre consumidor e marca, com o objetivo 

de identificar a influência da marca na decisão de compra de um chocolate.  

Dessa forma, apresenta-se o problema de pesquisa: Qual a influência da 

marca na decisão de compra de chocolates?  

1.3 Objetivos 

O objetivo geral do presente trabalho envolve entender a influência da marca 

na decisão de compra de chocolates.  



18 

1.4 Objetivos específicos 

Os objetivos específicos deste estudo são: 

 Analisar a decisão de compra de chocolates no ponto de venda (PDV);  

 Identificar aquilo que o consumidor considera importante na decisão de 

compra de chocolates; 

 Compreender a influência do perfil do consumidor na sua tomada de 

decisão de compra de chocolates com relação a marcas. 

1.5 Delimitação do estudo 

A pesquisa ocorreu em supermercados e mercados em cidades do Rio 

Grande do Sul, entre os dias 1º de julho a 30 de setembro de 2018, e se limitou a 

identificar qual a influência da marca na decisão de compra de chocolates.  

1.6 Justificativa 

A importância econômica do setor de chocolates faz com que este projeto de 

pesquisa seja relevante, pois é um mercado que vem progredindo. O consumo per 

capita de chocolates no Brasil cresceu significativamente. Na década de 70 girava 

em torno de 300g, e no ano de 2013 já atingiu a quantia de 2,5 quilos em média por 

pessoa no ano (ABICAB, 2013). 

O mercado do chocolate, conforme dados de ABICAB (2014), apresenta o 

Brasil como o 3º maior mercado de chocolates do mundo.  

No mercado interno, conforme pesquisa realizada por ABICAB (2013) revela 

que 75% da população brasileira consomem o chocolate, e 35% não troca o 



19 

chocolate por nenhum alimento ou bebida. O chocolate faz parte das compras da 

maioria dos brasileiros e o sabor ao leite é a preferência, com 58% das escolhas. 

Até o ano de 2014 o Brasil vinha com uma produção anual de 781.000 

toneladas de chocolate e achocolatados, com um consumo aparente de 775.000 

toneladas, exportando 29.000 toneladas e importando 23.000 toneladas de 

chocolates e achocolatados (ABICAB, 2013), conforme apresenta o gráfico abaixo: 

Gráfico 1 – Importância econômica em volume (MIL TONS) 

 

Fonte: ABICAB (2015, texto digital).  

No mercado externo, o chocolate brasileiro está presente em todos os 

continentes, exportando para 106 países (ABICAB, 2015). Com aproximadamente 

3,71% da sua produção ano sendo exportada, no gráfico abaixo podemos analisar 

os valores de Exportação, Importação e Saldo da Balança Comercial em Valor (US$ 

Milhões) que o Brasil apresenta: 



20 

Gráfico 2 – Importância econômica em valores (U$$ MILHÕES) 

 

Fonte: ABICAB (2015, texto digital).  

Com esse crescimento de consumo per capita dos anos 70 até o ano de 

2013, da quantidade de produção ano em toneladas de chocolates e pelo produto 

brasileiro estar presente em todos os continentes do mundo, este projeto de 

pesquisa se torna relevante pela grande participação econômica que esse setor 

representa para o Brasil e dos benefícios socioeconômicos que o segmento entrega 

à população brasileira.  

No desenvolvimento desta pesquisa, o autor buscou trabalhos referentes ao 

mesmo tema e não os encontrou. Com isso, a busca e o conhecimento pelo assunto 

se tornaram ainda mais necessários, levando-se em conta a relevância do mercado 

de chocolates no Brasil.  

Além do resultado da pesquisa, o trabalho se torna relevante, pois o autor 

atua profissionalmente como gestor de uma empresa que opera neste segmento, e 

com isso traz vantagem junto ao seu desempenho profissional e da organização 

onde trabalha. Também agrega conhecimento e serve como base de apoio a todos 

os interessados no assunto, como gestores, professores e colegas acadêmicos.  



21 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

Neste capitulo, se apresenta a fundamentação teórica que dá sustentação à 

pesquisa. Na primeira etapa, apresenta-se a história do chocolate. Em seguida, 

apresenta-se o comportamento do consumidor, o processo de decisão de compra e 

os fatores que o influenciam, na terceira etapa, apresentam-se os conceitos sobre 

marca e em seguida, a influência da marca no comportamento do consumidor.  

2.1 História do chocolate 

Conforme pesquisa realizada pela ABICAB (2013), em 1519 no México, 

quando os Espanhóis estavam conquistando o país, os índios locais ofereciam aos 

deuses uma bebida escura, logo descobrindo-se que era feita dos frutos do 

cacaueiro. Os espanhóis, por não conhecerem, logo procuraram descobrir mais 

sobre a bebida, e perceberam que ela trazia benefícios a quem a consumia, como, 

por exemplo, a pessoa conseguia caminhar o dia todo sem alimentar-se de outro 

alimento – a bebida trazia muita energia. Veio, inclusive, a se tornar moeda de troca, 

pela grande importância dos seus resultados a quem consumia esse alimento.  

Com o passar dos anos, essa bebida foi se aperfeiçoando, porém sempre 

através de processos manuais. Por volta de 1765, foi inaugurada a primeira indústria 

de chocolates, situada nos Estados Unidos, com o nome de CIA BAKER, na qual o 

processo era desenvolvido por máquinas. Logo após este período, empresas da 



22 

França e Suíça também começaram a produzir chocolate no formato industrial 

(ABICAB, 2018).  

Também na Primeira e na Segunda Guerra Mundial o chocolate fazia parte da 

alimentação dos soldados, denominado Ração D (ABICAB, 2018).  

No Brasil, o cacau chegou por volta de 1746, trazido por franceses, e através 

de sementes se iniciou o cultivo do fruto pelo sul da Bahia, desenvolvendo a 

economia local. Em meados do século XIX, o Brasil se tornou o maior exportador de 

cacau do mundo, chegando a enviar para o exterior cerca de 70 mil toneladas na 

época (ABICAB, 2018).  

Com a alta produção de cacau no Brasil, começaram a surgir as indústrias 

brasileiras de chocolate, por volta dos séculos XIX e XX, sendo proprietárias famílias 

imigrantes da Suíça, Alemanha e Letônia (ABICAB, 2018).  

O chocolate está entre os principais desejos de consumo do ser humano, pelo 

seu sabor, textura e prazer que proporciona. É encontrado em vários formatos e em 

diferentes propostas de fornecimento: chocolate em barra, sorvetes, bolos, pastéis, 

pizzas, fondue dentre outras, gerando um consumo considerável (ABICAB, 2018).  

Cada brasileiro consome, em média, 2,5 kg/ano de chocolate. A região Sul do 

Brasil é a que mais consome: em média, 4,5 kg/ano. Já o nordeste tem a menor 

média de consumo, em torno de 1,2 kg/ano (ABICAB, 2018).  

O chocolate é feito do cacau, uma amêndoa que tem origem das regiões 

tropicais. Conforme Costa e Santos (2008), existem vários tipos de chocolates, 

sendo os principais: Amargo, Meio Amargo, Ao Leite e Branco. O amargo pode 

atingir um percentual de cacau de até 80% da sua receita; o meio amargo, cerca de 

50% de cacau; o tipo ao Leite tem entre 20% e 40% de cacau, e o branco não 

contém liquor de cacau, mas contém a manteiga de cacau.  



23 

2.2 Comportamento do consumidor 

Compreender o comportamento do consumidor na decisão de compra é 

fundamental para as organizações e seus profissionais de marketing. Entender 

essas influências e saber o porquê o consumidor por muitas vezes é fiel a uma 

marca, produto ou a outros fatores é de extrema importância para as definições das 

estratégias nas organizações.  

Conforme Karsaklian (2000), o consumidor está repleto de motivações, 

percepções, atitudes e personalidade, que culminam em seu comportamento de 

consumo. Ele aprende sobre os produtos, as marcas, onde comprar e seus 

diferenciais. O consumidor está inserido em diferentes classes sociais, fazendo com 

que suas reações de compra sejam influenciadas pelo meio em que vive. Ele 

padroniza o seu modelo de consumo perante os indivíduos que participam do seu 

grupo social.  

Blackwell, Miniard e Engel (2008, p. 6) relatam:  

O comportamento do consumidor é definido como atividades com que as 
pessoas se ocupam quando obtêm, consomem e dispõem de produtos e 
serviços. Simplesmente falando, o comportamento do consumidor é 
tradicionalmente pensado como o estudo de ‘por que as pessoas compram’, 
sob a premissa de que é mais fácil desenvolver estratégias para influenciar 
os consumidores depois que entendemos por que as pessoas compram 
certos produtos ou marcas.  

Limeira (2008) classifica em três etapas interligadas o comportamento do 

consumidor, input, decisão de compra e output. A primeira etapa, o input, se baseia 

nos fatores externos na decisão de compra, ações de marketing, mercado, 

movimentos das grandes marcas em prol de influenciar uma tendência de compra.  

A segunda etapa é a decisão de compra, que é a consequência da etapa 

anterior, influenciada pela busca de informações, avaliação das opções de escolha, 

necessidade e decisão. Causas psicológicas como impulso, ânimo, razão, 

experiências anteriores afetam nas etapas do processo de decisão.  



24 

A terceira etapa, o output, é a reação do indivíduo com a compra realizada. É 

o resultado ou valor que o produto trará em estimulo à necessidade e benefícios 

consequentes da aquisição.  

2.2.1 Reconhecendo necessidades 

O consumidor não compra algum produto apenas por ter dinheiro sobrando 

ou porque ele passou por uma loja e resolveu gastar. O consumidor compra algo 

quando entende que a habilidade do produto em solucionar problemas é maior que o 

custo de compra-lo (BLACKWELL; MINIARD; ENGEL, 2008). 

Segundo Churchill e Petter (2010), o processo de compra parte do 

reconhecimento de uma necessidade, interna ou externa. Quando interna possa vir 

a ser uma sensação de fome, de fadiga, sede. Quando externa, um anúncio de 

propaganda, uma viagem, ou um convite para um aniversário. Para Kotler e Keller 

(2006), os profissionais da área de marketing precisam entender o que motiva o 

consumidor para desenvolver estratégias que provocam o interesse no cliente.  

2.2.2 Busca de informações 

A busca de informações é a segunda etapa na tomada de decisão de compra 

do consumidor. Ela pode ser caracterizada pelo conhecimento já armazenado na 

memória ou pela procura de informações do ambiente. Essa busca poder ser de 

natureza interna ou externa. Interna é quando se busca o conhecimento através da 

memória, já na externa, é necessário buscar informações no mercado 

(BLACKWELL; MINIARD; ENGEL, 2008). 

Conforme Kotler e Keller (2012, p. 180) relatam:  

O estado de busca mais moderado é denominado atenção elevada. Nesse 
nível, a pessoa está simplesmente mais receptiva a informações sobre um 
produto. No outro nível, a pessoa embarca em uma busca ativa de 



25 

informações: ela procura literatura a respeito, telefona para amigos, 
vasculha a internet e visita lojas para saber mais sobre o produto.  

Segundo Churchill e Petter (2010), dependendo da experiência do 

consumidor, ele poderá buscar informações das mais diversas formas. Para 

satisfazer uma necessidade, sua procura por informações pode ocorrer em cinco 

fontes básicas: fontes internas, fontes de grupos, fontes de marketing, fontes 

públicas e fontes de experimentação.  

2.2.3 Avaliando alternativas 

Existem vários processos em que o consumidor analisa as alternativas. Em 

primeiro lugar, ele tenta satisfazer uma necessidade. Em segundo, ele busca quais 

benefícios terá na escolha do produto. Terceiro, o consumidor enxerga muitos 

atributos que cada produto pode entregar a ele, com suas devidas qualidades 

(KOTLER; KELLER, 2012). 

Segundo Churchill e Petter (2010, p. 150): 

O modo como os consumidores satisfazem suas necessidades depende de 
suas atitudes em relação às diversas alternativas. Uma atitude é a avaliação 
geral de um consumidor a respeito de um objeto, comportamento ou 
conceito; em geral, é o grau em que os consumidores gostam ou não de 
alguma coisa. Por exemplo, atualmente muitos consumidores apreciam 
aumentos frescos, de forma que as vendas de verduras e legumes 
congelados diminuíram.  

Conforme Blackwell, Miniard e Engel (2008), nesse processo o consumidor 

busca entender quais as opções que ele tem de escolha e qual será a melhor entre 

elas. O consumidor, quando escolhe produtos ou serviços, usa informações já 

existentes em sua memória e também usam novas avaliações de escolha.  



26 

2.2.4 Decisão da compra 

Conforme Kotler e Keller (2012), após o estágio de avaliação de marcas, 

gostos, valores e outras considerações, o consumidor irá decidir a compra, 

passando por cinco subdecisões: escolha da marca; escolha do revendedor; escolha 

por quantidade; escolha de ocasião e a escolha da forma de pagamento. 

Kotler e Keller (2012) chamam a atenção que os profissionais de marketing 

devem trabalhar para identificar qualquer barreira que possa ser criada neste 

processo, para evitar que ocorram sensações de risco na venda, que são o risco 

funcional, risco físico, risco financeiro, risco social, risco psicológico ou risco de 

tempo. 

2.2.5 Avaliação da compra 

A avaliação de compra acontece quando o consumidor identifica que o 

produto cumpriu com as expectativas ou não. É um momento muito importante, pois 

o consumidor guarda esta informação em sua memória para compras futuras. Se o 

grau de satisfação for elevado, o processo seguinte de uma nova compra será bem 

rápido, com o mesmo produto e marca. Para os concorrentes será muito difícil 

conseguir conquistar este cliente, pois ele passa a ser um consumidor fiel ao produto 

que lhe entregou um alto grau de satisfação, conforme descrevem (BLACKWELL; 

MINIARD; ENGElL 2008).  

Churchill e Petter (2010, p. 151) relatam:  

Depois de adquirir um produto, os consumidores avaliam formal ou 
informalmente o resultado da compra. Em particular, eles consideram se 
ficaram satisfeitos com a experiência da compra e com o bem ou serviço 
que adquiriram. Essa fase de avaliação pós-compra é decisiva para os 
profissionais de marketing, pois, se um consumidor tem repetidamente 
experiências favoráveis com determinada marca, pode desenvolver 
lealdade a ela. Além disso, os consumidores podem conversar com (e 
influenciar) familiares, amigos e conhecidos sobre suas experiências de 
compra e uso de produtos.  



27 

Conforme Kotler e Keller (2012), os profissionais da área de marketing não 

finalizam seu trabalho quando a mercadoria é comprada, eles devem acompanhar o 

grau de contentamento e satisfação do cliente perante a compra do produto que foi 

realizada. Um processo muito importante para que a marca continue crescendo com 

os acertos e com os erros.  

2.3 Tipos de tomada de decisão dos consumidores 

Para Churchill e Petter (2010), o modo como o consumidor decide efetuar 

uma compra depende da sua importância. Quando a tomada de decisão é mais 

demorada, o processo só ocorre quando existe pelo menos uma das condições a 

seguir: (a) opção de escolha de diversas marcas; (b) preço do produto é elevado; (c) 

produto com novas características e (d) alto grau de importância na compra. 

Dessa forma, os consumidores pensam muito mais ao comprar um veículo do 

que para comprar uma roupa. Churchill e Petter (2010) classificam três tipos de 

tomada de decisão: rotineira, limitada e extensiva, conforme tabela abaixo: 

Quadro 1 – Classificação das tomadas de decisões 

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Rotineira Baixo Poucas opções de marca Internas Mínimo possível 

Limitada Moderado Várias marcas Internas e externas Pouco 

Extensiva Alto Muitas marcas Internas e muitas 
externas 

Muito 

Fonte: Churchill e Petter (2010, p. 152). 

Dessa forma, esses três níveis de tipo de tomada de decisão se diferem um 

do outro, cada um com suas características e com um envolvimento do consumidor 

distinto. 



28 

2.3.1 Rotineira 

Conforme Churchill e Petter (2010), a tomada de decisão rotineira é toda a 

compra que o consumidor não considera importante, ele acaba não se envolvendo 

com mais profundidade nessa tomada de decisão. Esse modelo não envolve muitas 

marcas, são poucas que participam do processo de decisão.  

Profissionais do setor de marketing precisam entender bem este processo, 

pois como a marca não é objeto de escolha do consumidor, o produto precisa 

aparecer muito bem na loja, estar bem disponível (CHURCHILL; PETTER, 2010). 

2.3.2 Limitada 

Os consumidores das tomadas de decisões limitadas consideram vários 

pontos de venda, várias marcas. Eles detém algumas informações dos produtos, 

provindas de propagandas, anúncios (CHURCHILL; PETTER, 2010).  

Segundo esses autores, para atingir o consumidor através do marketing, é 

necessário que os profissionais da área usem propagandas e mensagens de 

relações públicas atraentes, de forma que essa divulgação entre na mente do 

consumidor. 

 2.3.3 Extensiva 

Conforme Churchill e Petter (2010), esse processo requer um investimento 

grande de tempo e esforço, pelo motivo que esses produtos são de valor agregado 

elevado, e muito pouco conhecidos pelos consumidores.  



29 

O profissional da área de marketing deve fazer comparações com demais 

alternativas e divulga-las através de mensagens para estes consumidores 

(CHURCHILL; PETTER, 2010).  

2.4 Influências sociais que afetam o comportamento do consumidor 

Para Churchill e Petter (2010), cada consumidor é influenciado por diversos 

grupos. Os que mais se destacam são grandes grupos de cultura, subcultura e 

classe social, os que são de referência do indivíduo, sua família e do circulo de 

pessoas que o indivíduo convive.  

Samara e Morsch (2005, p. 55) relatam: 

O macro ambiente é formado por forças sociais maiores que afetam o 
microambiente – forças econômicas, sociais, políticas, demográficas, 
naturais, tecnológicas e culturais. O microambiente compreende forças mais 
próximas à empresa, que afetam sua capacidade para atender clientes – 
empresa, fornecedores, concorrentes, parceiros e distribuidores, públicos e 
mercado de clientes.  

Esse projeto de pesquisa procura entender melhor os fatores culturais, 

cultura, subcultura e classe social envolvidos no comportamento do consumidor, 

conforme as próximas seções.  

2.4.1 Fatores culturais 

Conforme Kotler e Keller (2012), a cultura é grande responsável pelos desejos 

dos consumidores. Pelo fato de todos os indivíduos sofrerem grande influência de 

suas famílias, estão todos expostos a valores que devem seguir de geração a 

geração, como, por exemplo, sucesso, bens materiais, conforto e eficiência.  

Para Churchill e Petter (2010), a cultura está expressa no individuo quando 

ele afirma que valoriza determinados aspectos, ou costumes e vivências que negam 

esses valores.  



30 

Segundo Cobra (1985), a persuasão das propagandas culturais em qualquer 

região tem forte influência nos consumidores.  

2.4.1.1 Cultura 

Samara e Morsch (2005) classificam cultura como herança social da 

humanidade. Ela forma a característica de um grupo de indivíduos, ela entrega 

costumes, valores, tradições, conceitos e gostos. A cultura também é responsável 

por deixar ao indivíduo um senso de identidade e comportamento, para que ele seja 

aceito dentro da sociedade.  

Para Churchill e Petter (2010), a cultura são valores básicos que são 

difundidos e duradouros, algo consistente e difícil de ser afetado. Os valores e 

comportamentos fazem com que o indivíduo se integre em meio à sociedade, que na 

maioria das vezes tem a mesma cultura em uma mesma região.  

A cultura determina desejos no individuo, que geram fatores muito 

importantes no comportamento de compra dos consumidores (KOTLER; KELLER, 

2012). 

2.4.1.2 Subcultura 

Conforme Churchill e Petter (2010), as subculturas são segmentos dentro de 

uma cultura que dividem valores e modelos de comportamento diferentes. Os 

profissionais de marketing, por muitas vezes, conseguem melhor satisfazer uma 

subcultura do que a própria cultura, pelo fato de que a cultura é bem extensa e 

abrangente em um país ou grande região.  

Para Kotler e Keller (2012), a subcultura fornece informações bem específicas 

de seus indivíduos. Quando essas subculturas crescem e se tornam influentes, as 

organizações projetam um plano de marketing para atendê-las.  



31 

2.4.2 Classe social 

Conforme Samara e Morsch (2005), a classe social gera um comportamento 

nos consumidores e influencia no comportamento de cada indivíduo na hora da 

compra. A análise da natureza da classe social entrega uma visão ampla dessa 

influência, e se descreve pela identificação dos seguintes aspectos: nível de 

escolaridade, ocupação, aonde reside, modelo de residência e fontes de recursos.  

Churchill e Petter (2010, p.159) relatam que: 

Apesar do valor atribuído à igualdade na maioria das culturas, os 
consumidores sempre se encontram em diferentes classes sociais. O 
termos classe social refere-se a uma hierarquia de status nacional pela qual 
indivíduos e grupos são classificados em termos de valor e prestigio, com 
base em sua riqueza, habilidade e poder.  

2.5 Marca 

Para compreendermos a influência da marca na decisão de compra, é 

necessário buscarmos fundamentação teórica sobre o assunto, para ajudar a 

entender o quanto a mesma impacta nesse processo. 

Para Keller (2006), a marca é algo que foi construído no mercado, onde criou 

uma reputação pela sua representação em produtos. Identifica bens e serviços 

através de símbolos ou logotipos, criados pelos responsáveis da área de marketing. 

Em alguns casos o nome da empresa é a marca a ser usada nos produtos, e em 

outros casos são criados diversos nomes de marcas para diferentes produtos de 

uma mesmo fabricante. Em outra atmosfera, alguns varejistas estampam sua marca 

em produtos de terceiros, ou criam outras marcas para diferentes linhas produtos e 

segmentos de mercado. Pode-se encontrar em um único varejo diversas marcas, 

que pertencem somente a um proprietário ou fabricante.  

Healey (2009) falando sobre a quem pertence a marca, afirma que ela é de 

propriedade do presidente, do diretor geral da organização. A marca é essencial ao 

serviço oferecido, ao produto comercializado. Se ela não for bem elaborada, não 



32 

tiver criatividade e objetivos estratégicos na criação, simplesmente não trará o real 

resultado de impacto que deveria entregar à organização, não irá atingir todo o seu 

potencial no mercado, não terá valor ou notoriedade perante os consumidores.  

Segundo Keller (2006), para os varejistas a marca pode gerar influência na 

escolha do consumidor pelo seu estabelecimento. A marca ajuda a estabelecer o 

grau de importância ou fidelidade do consumidor com o seu negócio, ela gera um 

posicionamento para a organização. Dependendo do nível de apelo que gera para o 

negócio, resulta em maiores vendas e maiores resultados nos lucros.  

2.5.1 O papel da marca 

Para Kotler e Keller (2012), o papel da marca é crucial para uma organização, 

ela mostra a origem do produto, permite a avaliação feita pelos consumidores de um 

produto idêntico, porém de forma diferente. O papel da marca ainda permite que os 

consumidores conheçam-na por momentos já vividos, e com o passar do tempo, da 

forma que a vida dos consumidores está cada vez mais agitada, permite que a 

marca simplifique a sua vida, pois satisfaz a sua necessidade com segurança. 

Keller e Machado (2006, p. 42) relatam: 

Como acontece com a maioria das informações armazenadas na memória, 
geralmente é mais fácil reconhecer uma marca do que extraí-la da memória. 
A importância relativa da lembrança espontânea e do reconhecimento de 
marca dependerá de até que ponto os consumidores tomam decisões 
relacionadas com o produto na presença da marca ou na sua ausência.  

Quando a marca inspira confiança no consumidor, pode ser vendida com um 

preço mais alto, com valor agregado. Outro fator importante é que passa para a 

organização uma segurança de demanda, o que gera uma grande vantagem 

competitiva (KOTLER; KELLER, 2012). 

Papéis que as marcas desempenham: 

 



33 

Quadro 2 – O papel da marca 

Consumidores Fabricantes 

Reconhecimento da origem do produto Reconhecimento para rastreamento 

Confere responsabilidade ao fabricante Segurança legal quanto à exclusividade 

Contenção de riscos Indicativo de qualidade para clientes 

Simplificação do custo de busca Meio para criar associações exclusivas 

Conexão com o fabricante Proveito competitivo 

Elementos simbólicos Ativo para retorno financeiro 

Indicativo de qualidade  

Fonte: Do autor (2018). 

Entre outros papéis da marca estão ainda a possibilidade de rastreamento do 

produto e a oferta de proteção jurídica essencial para o resguardo da organização 

(KOTLER; KELLER, 2012).  

2.5.2 Identidade da marca 

Para Aaker (1996), a identidade de uma marca gera algo que traz sentido, um 

propósito. Representa o que a marca pretende fazer, gerando uma promessa aos 

consumidores. Estabelece um relacionamento que envolve vantagens funcionais e 

emocionais aos clientes.  

A identidade da marca é estabelecida em doze dimensões através de quatro 

perspectivas, que para Aaker (1996), são classificadas da seguinte maneira: 

  



34 

Figura 1 – 1º perspectiva 

 

 

 
 
 

 

Fonte: Do autor (2018). 

Figura 2 – 2º perspectiva 

 

 

 

 

Fonte: Do autor (2018). 

Figura 3 – 3º perspectiva 

 

 

 

 

Fonte: Do autor (2018). 

Figura 4 – 4º perspectiva 

 

 

 

 

Fonte: Do autor (2018) a partir de Aaker (1996).  

A marca como 
produto 

Âmbito 

Atributos 

Qualidade 

Usos 

País de origem 

Usuários 

A marca como organização 

Atributos organizacionais Local versus global 

A marca como pessoa 

Personalidade da marca Relacionamento marca e cliente 

Imagens visuais/metáforas Tradição da marca 

A marca como símbolo 



35 

Segundo Sampaio (2002), a identidade da marca representa a síntese do 

valor que entrega para os consumidores, ou de como ela é vista no mercado, 

através de sentimentos, símbolos e valores.  

2.5.3 Brand equity 

O brand equity gera um grande valor associado a bens e serviços. Esse valor 

é espelhado na forma como os consumidores e clientes da marca a veem, pensam, 

e tomam atitudes perante ela, bem como em seu market share e preços de venda 

praticados no mercado. Kotler e Keller (2012) afirmam que brand equity baseado no 

cliente se torna a força que a marca exerce sobre o feedback do cliente, ao trabalho 

executado sobre essa marca.  

Keller e Machado (2006, p. 29, grifo nosso) relatam: 

Fundamentalmente, branding significa dotar produtos e serviços de brand 
equity. Embora existam várias visões diferentes do conceito de brand 
equity, a maioria dos analistas concorda que ele deve ser definido em 
termos dos efeitos de marketing que são atribuíveis exclusivamente a uma 
marca. Isto é, brand equity está relacionado ao fato de se obterem com uma 
marca resultados diferentes daqueles que se obteriam se o mesmo produto 
ou serviço não fosse identificado por aquela marca.  

A força da marca está na visão do cliente, a forma como ele enxerga a marca, 

aprende, e aquilo que sente sobre ela com o passar do tempo (KOTLER; KELLER, 

2012). 

2.5.4 Valores de marca 

Valores de marca são conjuntos de vantagens, que podem ser usados para 

traçar a estratégia da marca e seu posicionamento (KELLER; MACHADO, 2006). 

Aaker (1996, p. 108) relata: 



36 

A proposta de valor de uma marca é uma afirmação dos benefícios 
funcionais, emocionais, e auto expressão oferecidos pela marca que 
proporcionam valor ao cliente. A proposta de valor eficiente deverá conduzir 
a um relacionamento marca – cliente e impulsionar as decisões de compra.  

Conforme Churchill e Petter (2010), os valores de marca trazem uma ótima 

reputação de qualidade e valor, o que torna muito forte a conquista de novos clientes 

e também a fidelização da marca em seus atuais clientes. Esses valores tornam as 

marcas fortes, que podem ser os ativos mais ricos de uma empresa. Trazem, 

também, a lealdade do cliente com a marca, através da notável qualidade percebida 

pelos consumidores.  

2.6 A influência da marca no comportamento do consumidor  

Neste capitulo é abordada a influência da marca no comportamento do 

consumidor, considera-se relevante este entendimento e a compreensão do assunto 

para o desenvolvimento do estudo e êxito nos objetivos propostos. Assim sendo, 

segundo Bonafin (2010), os consumidores são influenciados em suas decisões de 

compra, geralmente, pela qualidade do produto e, em seguida, pela marca. Ainda, o 

autor afirma que qualidade e marca são atributos de relevância no processo de 

decisão, afirmando que preço não influencia tanto quando a qualidade satisfatória e 

a marca estar bem posicionada.  

Para Crepaldi (2006), analisando o comportamento do consumidor perante a 

marca, conclui-se que ela se torna muito relevante quando os produtos têm o 

mesmo preço na gôndola, ou seja, a marca é um fator de decisão para o 

consumidor. A marca é sinônimo de confiança para o consumidor, ela entrega 

segurança na opção de escolha de determinado produto, gerando um elo entre 

marca e cliente.  

Ribeiro (2008) afirma que quando o consumidor tem alguma familiaridade 

com uma marca, o processo de decisão de compra o sensibiliza, desta forma, ele 

acaba concluindo que devido à rotina de compra e a satisfação que o produto o 

entrega exista um relacionamento próximo entre ambos. Quando a marca não é 

conhecida gera-se insegurança para o comprador, há desconfiança e dúvida de que 



37 

determinado produto tenha qualidade. Neste sentido, é observado e claramente 

identificado o quanto a marca afeta o comportamento do consumidor, tanto 

positivamente quanto negativamente no processo de decisão de compra.  

Os consumidores atribuem significados às marcas, estes significados podem 

ser positivos ou negativos, de confiança, de satisfação ou até de repúdio, caso o 

consumidor teve alguma experiência negativa com a marca. Uma vez que se busca 

ajustar a imagem de uma marca – como os consumidores a percebem e sua 

identidade –, as organizações poderão obter mais êxito em suas estratégias de 

venda (LEÃO; MELLO; CARVALHO, 2009).  

O envolvimento ou uma familiaridade com o produto quanto ao 

comprometimento com marca exercem influências na lealdade e fidelidade de 

clientes. Freire (2005) afirma ainda que esse envolvimento é mais forte quando o 

comprometimento com a marca é no contexto de serviços, comparado coma relação 

com produtos. Dessa forma, a influência da marca afeta o comportamento do 

consumidor, e pode-se observar o quanto ela é importante para um produto ou um 

serviço.  

 



38 

3 MÉTODO DE PESQUISA 

Após encontrar a definição do problema e dos objetivos, foi identificada a 

forma e os procedimentos metodológicos. Nessa pesquisa foi aplicado, quanto à 

característica e aos objetivos, o modelo de pesquisa descritivo, para a identificação 

de um fenômeno de mercado (MALHOTRA, 2011).  

Existem outras formas de caracterizar uma pesquisa, que para Aaker, Kumar 

e Day (2011) são classificadas em três categorias: exploratórias, descritivas e 

causais. Os propósitos, questão da pesquisa, precisão das hipóteses desenvolvidas 

e método de coleta de dados se distinguem significativamente uns dos outros.  

Para Malhotra (2011), é classificado de forma ampla como modelo de 

pesquisa: modelo exploratório e o modelo conclusivo.  

Diferenças entre pesquisa exploratória e conclusiva: 

Quadro 3 – Modelos de pesquisa 

 Exploratória Conclusiva 

Objetivo: Esclarecimento e Compreensão Examinar relacionamentos 

Características: Amostra pequena e não representativa Amostra grande e representativa 

Resultados: Direcionamentos Conclusiva 

Consequências: Seguida por pesquisa exploratória ou 
conclusiva 

Descobertas utilizadas nas tomadas 
de decisões 

Fonte: Malhotra (2011, p. 57).  

A escolha pela pesquisa descritiva se justificou por se tratar de uma pesquisa 

de marketing, que buscou por peculiaridades de mercado, conforme Malhotra 

(2011).  



39 

3.1 Tipos de pesquisa 

É a forma para se chegar à solução da questão de um problema. Em relação 

à abordagem, as pesquisas podem ser qualitativas e quantitativas, e os objetivos da 

pesquisa podem ser exploratórios e descritivos. Neste trabalho utilizou-se a 

abordagem quantitativa com o objetivo descritivo.  

3.1.1 Pesquisa quanto aos objetivos 

Neste estudo foi aplicada, quanto aos objetivos, a pesquisa descritiva, pois foi 

necessário entender o perfil do consumidor e suas decisões através de um 

formulário de entrevista, para identificar a influência da marca na decisão de compra 

de um chocolate.  

A pesquisa descritiva compreende: questionários, entrevistas por telefone, 

questionários por correios, entrevistas pessoais. Esse modelo é utilizado, por 

exemplo, quando se quer obter um perfil de consumidores, faixa etária, sexo, nível 

de instrução educacional, posicionamento socioeconômico, preferencias, localização 

(MATTAR, 1996).  

Chaoubah (2007, p. 28) relata:  

Como o nome indica, esse tipo de pesquisa descreve características do 
objeto de estudo. Por exemplo: tamanho de um mercado, tamanho e 
características de segmentos e nichos, comportamento de consumidores (o 
quê, como, quando e onde compram), atributos de produtos, satisfação e 
opinião de consumidores além de pesquisa de imagem.  

Para Malhotra (2011), a pesquisa descritiva é conclusiva porque tem como 

objetivo a descrição de algo, sendo geralmente características de mercado. As 

pesquisas de marketing na maior parte são descritivas. Esse modelo de pesquisa foi 

muito útil, pois descreveu um fenômeno do mercado, como por exemplo, a 

frequência de compra do cliente. 



40 

3.1.2 Pesquisa quanto aos procedimentos 

Segundo Gil (2010), o modelo de pesquisa bibliográfica é estruturada por 

várias etapas. Seu desenvolvimento tem influência sobre o quanto o pesquisador 

tem de conhecimento do assunto e da origem do problema da pesquisa. Para 

Chemin (2012), o grande proveito do estudo bibliográfico é o reconhecimento e 

investigação de uma ampla quantia de estudos por parte do pesquisador.  

A pesquisa documental apresenta alguns passos equivalentes da pesquisa 

bibliográfica, pois para Gil (2010), os livros e artigos são considerados modelos 

especiais de documentos. Conforme Chemim (2012), a pesquisa documental é 

composta de estudos não planejados e que não obtiveram abordagem analítica.  

3.1.3 Pesquisa quanto à natureza da abordagem 

Na presente pesquisa, foi aplicada, quanto à natureza da abordagem, o 

método quantitativo. Para Malhotra (2011), a pesquisa quantitativa procura 

quantificar os dados. Através de amostras grandes e representativas, procurou-se 

encontrar evidências conclusivas através de uma análise estatística. Os resultados 

dessa pesquisa foram considerados conclusivos.  

Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: 

Quadro 4 – Modelos referente a natureza da abordagem 

 Pesquisa Qualitativa Pesquisa Quantitativa 

Objetivo Compreensão qualitativa das razões e 
motivações básicas  

Generalizar resultados 

Amostra Pequeno número de casos não 
representativos 

Grande número de casos 
representativos 

Coleta de dados Não estruturada Estruturada 

Analise de dados Não estatística Estatística 

Resultado Desenvolver uma compreensão mais 
profunda  

Recomendar um curso final de 
ações 

Fonte: Malhotra (2011, p. 122). 



41 

A alegação para a escolha da pesquisa quantitativa foi em função de ela 

responder a questões e testar as hipóteses estabelecidas no estudo. Através de 

estatística e medição numérica, estabelece o comportamento de uma população 

(SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006).  

3.2 Procedimentos metodológicos 

Nessa seção é descrita a forma como os dados foram coletados, construção 

do formulário, amostra da pesquisa e análise das referências obtidas. É importante, 

por parte do pesquisador, ter concentração e organização nessa etapa, para que 

obtenha com clareza os resultados.  

3.2.1 Coleta de dados 

O pesquisador foi a campo coletar as informações, em contato com o 

consumidor. Para Chaoubah (2007), a coleta de dados é o trabalho em que o 

pesquisador entrevista os indivíduos, através de contato pessoal, pela internet, ou 

telefone. Chaoubah (2007) ainda salienta para a necessidade de cuidar com os 

erros causados pelo respondente, pois pode haver um mau entendimento de 

perguntas, má vontade de responder e até mesmo invenção de respostas para 

ajudar o pesquisador.  

Mattar (1996, p.164) relata que: 

A coleta de dados é a fase em que são efetuados os contatos com os 
respondentes, aplicados os instrumentos, registrados os dados, efetuada 
uma primeira verificação do preenchimento dos instrumentos e enviados os 
instrumentos preenchidos para a central de processamento dos dados. As 
operações de coleta de dados precisam ser detalhadamente planejadas e 
controladas para que os dados coletados tenha alta qualidade e para que as 
previsões de tempo e custo sejam atingidas.  

Para Aaker, Kumar e Day (2011), a coleta de dados pode ser classificada 

primeiramente em fontes primárias ou secundárias de dados. Os dados primários 



42 

são coletados especificamente para uma determinada pesquisa. Já os dados 

secundários já estão disponíveis, uma vez que já foram usados para outro estudo ou 

solução de problemas. 

Comparação entre dados primários e dados secundários: 

Quadro 5 – Modelos de coleta de dados 

 Dados primários Dados secundários 

Finalidade da coleta Problema em questão Outros problemas 

Processo da coleta Complexo Rápido e fácil 

Custo da coleta Alto  Baixo 

Tempo da coleta Longo Curto  

Fonte: Malhotra (2011, p. 77).  

Chaoubah (2007) ainda relata que quando os dados secundários forem 

desatualizados ou não existirem, é necessário iniciar a pesquisa pelos dados 

primários.  

Pelo fato de não ter encontrado um estudo com o mesmo tema para que o 

autor pudesse utilizar alguns dados já disponíveis, foi trabalhada a coleta de dados 

por fontes primárias. Para Chaoubah (2007), são os dados que são coletados em 

campo, para responder o problema de pesquisa.  

3.2.1.1 Instrumento da coleta de dados 

O instrumento da coleta de dados foi estruturado em um quadro onde dessa 

forma foram elaboradas as perguntas, com base no objetivo geral e nos objetivos 

específicos do estudo, sendo embasado pelos autores do referencial teórico e suas 

categorias de assuntos. O quadro de perguntas abaixo foi validado por dois 

especialistas da área. Após a validação do formulário foi realizado um pré-teste com 

10 respondentes, para verificar se o entrevistado compreendia as perguntas.  

  



43 

Quadro 6 – Instrumentos da coleta de dados 

Objetivos específicos Categorias Autores Perguntas 

Analisar a decisão de 
compra de chocolates 

no ponto de venda 
(PDV); 

 

Avaliar alternativas 

Blackwell, Miniard e Engel 
(2008) 

Kotler e Keller (2012) 
Churchill e Petter (2010) 

Prefere comprar qual 
marca de chocolates? 

Decisão de 
compra 

Kotler e Keller (2012) 
Churchill e Petter (2010) 

Quando compra chocolates 
a sua decisão de escolha 

predominante é por? 

Identificar aquilo que o 
consumidor considera 
importante na decisão 

de compra de 
chocolates; 

Avaliação da 
compra 

 

Blackwell, Miniard e 
Engell (2008) 

Churchill e Petter (2010) 
Kotler e Keller (2012) 

Consumir chocolates te 
deixa feliz? 

O papel da marca 
Keller e Machado (2006) 

Kotler e Keller (2012) 
Compra sempre a mesma 

marca de chocolates? 

Identidade da 
marca 

Aaker (1996) 
Sampaio (2002) 

A marca de chocolates que 
compra representa? 

Valores de marca 
Churchill e Petter (2010) 

Aaker (1996) 
Keller e Machado (2006) 

A marca de um chocolate 
influência a sua decisão de 

compra? 

Brand equity 

Keller e Machado (2006) 
Kotler e Keller (2012) 

 
 

Se for dar um chocolate 
para um amigo, qual marca 

compraria? 

Compreender a 
influência do perfil do 
consumidor na sua 

tomada de decisão de 
compra de chocolates 
com relação a marcas; 

Busca de 
informação 

Karsaklian (2000) 
Limeira (2008) 

Kotler e Keller (2012) 
Blackwell, Miniard e Engel 

(2008) 

Compra alguma marca de 
chocolates conhecida sem 

pesquisar as 
características do produto? 

Necessidade 

Churchill e Petter (2010) 
Blackwell, Miniard e Engel 

(2008) 
Kotler e Keller (2006) 

Consome chocolates todos 
os dias? 

Tipos de tomada 
de decisão dos 
consumidores 

Churchill e Petter (2010) 

Coloca o chocolate na lista 
de compras quando vai ao 

mercado? 
Decide comprar chocolates 

quando os visualiza no 
mercado? 

Influências sociais 
que afetam o 

comportamento do 
consumidor 

Samara e Morsch (2005) 
Churchill e Petter (2010) 

A sua família interfere na 
decisão de compra de 

chocolates? 
Quando visualiza ou escuta 
uma propaganda, fica com 

vontade de comprar 
chocolates daquela marca? 

Ainda sobre a questão 
anterior, onde geralmente 
visualiza ou escuta essa 

propaganda? 
Já comprou uma marca de 
chocolates por indicação 

de amigos? 

Fonte: Do autor (2018). 

Também no formulário foram criadas as perguntas para identificar o perfil da 

amostra. Com base na Associação Brasileira de Empresas e Pesquisas (ABEP, 



44 

2018), foi estipulado à classe econômica do entrevistado, ou seja, a sua renda 

média domiciliar. Abaixo segue um quadro para exemplificar as faixas sociais 

econômicas. 

Quadro 7 – Renda média domicilar  

Estrato Sócio Econômico  Renda média domiciliar  

A   R$ 23.345,11  

B1   R$ 10.386,52  

B2   R$ 5.363,19  

C1   R$ 2.965,69  

C2   R$ 1.691,44  

D-E   R$ 708,19  

Fonte: ABEP (2018, p. 3). 

3.2.1.2 Execução da coleta de dados 

A coleta de dados foi executada em supermercados e mercados em cidades 

do Rio Grande do Sul. Foram selecionados 10 entrevistadores que realizaram 25 

formulários cada, sendo estes das cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, 

Erechim, Capão da Canoa, Passo Fundo, Rio Grande, Santiago, Santa Cruz do Sul, 

Gramado e Camaquã. Além disso, foi selecionado 1 entrevistador que realizou 35 

formulários na cidade de Lajeado e mais 2 entrevistadores que realizaram 50 

formulários cada, das cidades de Estância Velha e Porto Alegre. Dessa forma 

totalizou-se a coleta em 385 formulários.  

Para Mattar (1996), instrumento de coleta de dados é o documento no qual 

serão registradas e apresentadas as perguntas e as respostas dos entrevistados. É 

um formulário para registrar e guardar dados coletados referentes o problema da 

pesquisa. É necessário muito cuidado na sua construção para evitar erros e escalas 

incorretas no seu preenchimento. Vergara (1998) conclui que é através do 

instrumento de coleta de dados que se consegue medir a opinião dos entrevistados. 



45 

3.2.2 Amostra 

Conforme Malhotra, Rocha e Laudisio (2005), amostra é a população-alvo do 

estudo. A amostra é a quantia final de entrevistas a serem feitas na pesquisa. Por 

isso, essa quantia deva ser alcançada para que a pesquisa tenha validade. A 

amostra é não probabilística por conveniência.  

O tamanho da amostra foi definido em 385 formulários, aplicados entre os 

dias 1º de julho e 30 de setembro de 2018, em consumidores que estavam 

comprando chocolates nos supermercados e mercados em cidades do Rio Grande 

do Sul.  

Os entrevistados foram selecionados quando estavam no local e assim 

questionados, dessa forma, a pesquisa teve um nível maior de assertividade perante 

o problema apresentado (MALHOTRA; ROCHA; LAUDISIO, 2005).  

3.2.3 Análise dos dados 

Depois do término da pesquisa, iniciou-se o processo de análise, através da 

classificação e categorização das informações. O pesquisador deve ter cuidado para 

que não haja distorções nos dados coletados. O processo seguiu por três etapas: a 

classificação, a codificação e a tabulação dos dados, conforme Barros (2000).  

A estratégia de análise de dados exige técnicas estatísticas, combinação de 

dados e a filosofia do pesquisador. A análise começou com as etapas iniciais da 

pesquisa, por exemplo: problema, abordagem e modelo de pesquisa (MALHOTRA; 

ROCHA; LAUDISIO, 2005). Nesta etapa, os dados foram lançados em planilha do 

Microsoft Office Excel para estruturação e registro, após foi utilizado o software 

SphinxV5 para realizar a análise, através do método ANOVA e do método Qui-

quadrado. 

Conforme Bisquerra (2004), a mais correta forma de confrontar um conjunto 

de médias é mediante a análise de suas variâncias. Perante a ANOVA, a 



46 

variabilidade total fica fragmentada em duas componentes aditivas: a) a que deve as 

diversidades entre grupos e b) a que se deve as diversidades particulares dentro de 

cada grupo. A distribuição do Qui-quadrado, para Ahlert (2000), é o montante dos 

quadrados de k variáveis normais reduzidas independentes com k os graus de 

liberdade. Enfatiza-se que foram utilizados esses dois métodos de análise de dados, 

pois são os mais adequados para atingir os objetivos desse estudo. 

3.2.4 Limitações do método 

Segundo Vergara (1998), é importante explicar para o leitor deste projeto de 

pesquisa as limitações do método que ele irá encontrar.  

Conforme Gil (2006), na pesquisa quantitativa as prevalecentes limitações 

são a ênfase nos fatos perceptivos, onde os dados são relativos à percepção que as 

pessoas têm em relação de si mesmos, além da moderada intensidade na análise 

da estrutura e dos processos sociais. Para Lakatos e Marconi (2010) as 

predominantes limitações são a vasta segurança nos dados.  

 



47 

4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 

Neste capítulo, são apresentadas as descrições e a análise dos resultados. A 

descrição do perfil da amostra consiste em descrever as respostas obtidas por meio 

da aplicação do formulário referente às características pessoais dos entrevistados, 

após apresenta-se os resultados quanto às demais questões relativas ao objetivo do 

estudo.  

4.1 Análise univariada 

Com o objetivo de conhecer o perfil da amostra, identificou-se o gênero que 

mais compra chocolates e suas diferenças perante as decisões de compra, assim 

percebeu-se que 230 entrevistados (59,74%) da amostra eram do sexo feminino, 

enquanto 155 (40,26%) eram do sexo masculino.  

Para compreender a influência do perfil do consumidor na sua tomada de 

decisão torna-se necessário identificar a idade do entrevistado, apresentada na 

questão 2 e exposta no Gráfico 3.  



48 

Gráfico 3 – Idade 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018). 

Conforme os dados obtidos, 123 entrevistados (31,95%) têm faixa de 26 e 35 

anos, seguidos pela faixa etária de 36 e 45 anos com 100 entrevistados (25,97%). 

Entre as demais, 90 entrevistados (23,38%) têm entre 19 e 25 anos, entre 46 e 60 

anos são 40 entrevistados (10,39%), até 18 anos foram 20 entrevistados (5,19%) e 

aqueles com mais de 61 anos foram 12 entrevistados (3,12%).  

A questão 3 (GRÁFICO 4) refere-se à escolaridade dos entrevistados, assim, 

será possível confrontar e identificar as diferenças sociais por nível de escolaridade 

na decisão de compra de chocolates perante as marcas.  

Gráfico 4 – Escolaridade 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Quando questionados sobre a escolaridade, 108 entrevistados (28,05%) 

responderam ter o Ensino Médio Completo, seguido do Ensino Superior Incompleto 

31,95%

25,97%

23,38%

10,39%

5,19% 3,12%

entre 26 e 35 anos

entre 36 e 45 anos

entre 19 e 25 anos

entre 46 e 60 anos

até 18 anos

mais de 61 anos

28,05%

21,82%
16,36%

10,39%

9,09%

6,23%
5,97% 1,82% 0,26%

Ensino médio completo

Ensino superior incompleto

Ensino superior completo

Ensino médio incompleto

Pós Graduação em nível de
Especialização



49 

com 84 entrevistados (21,82%). Os entrevistados que responderam ter o Ensino 

Superior Completo foram 63 pessoas (16,36%), seguidos de 40 entrevistados 

(10,39%) com Ensino Médio Incompleto. Consumidores abordados com Pós 

Graduação em nível de Especialização foram 35 pessoas (9,09%), seguido de 

Ensino Fundamental Completo e Incompleto com 24 e 23 entrevistados (6,23% e 

5,97%), respectivamente. Com Pós Graduação em nível de Mestrado foram 7 

pessoas (1,82%) e 1 entrevistado (0,26%) somente com Pós Graduação em nível de 

Doutorado.  

A questão 4 objetivou identificar a cidade em que o entrevistado mora para 

compreender a influência da sua região na escolha por determinadas marcas de 

chocolate. A pesquisa foi aplicada em cidades do Estado do Rio Grande do Sul, 

tendo Porto Alegre com a maior amostragem de 40 entrevistados (10,39%), seguido 

de Caxias do Sul com 34 (8,83%); Passo Fundo com 29 respondentes (7,53%); 

Estância Velha com 28 (7,27%); Rio Grande com 25 (6,49%); Gramado com 24 

(6,23%); Lajeado com 23 (5,97%); Erechim com 20 (5,19%); Camaquã com 20 

(5,19%); Santa Cruz do Sul com 19 (4,94%); Santiago com 16 (4,16%); Canoas com 

12 (3,12%); as cidades de Capão da Canoa, Estrela e Xangri-lá tiveram 10 

entrevistados cada uma, representando 2,60% cada cidade; Encantado e Viamão 

com 9 respondentes cada e representando na amostra 2,34% cada uma; Novo 

Hamburgo com 8 (2,08%); Bento Gonçalves com 6 (1,56%); Venâncio Aires, São 

Lourenço do Sul e Entre Rios do Sul com 3 entrevistas cada cidade, o que 

representa 2,34% da amostra; Pantano Grande, Alvorada, Unistalda e Campinas do 

Sul com 2 entrevistas cada cidade, representando 2,08% da amostra. Embora as 

demais cidades tenha havido uma boa distribuição, as 16 cidades abaixo 

representaram na amostra um total de 4,16% ou 16 entrevistas: Portão, 

Cachoeirinha, São Vicente, Campo Bom, Harmonia, Nova Hartz, Carlos Barbosa, 

Osório, Nova Santa Rita, Esteio, Cacequi, Canela, Rio Pardo, Taquari, Dom 

Feliciano e Tramandaí.  

 A questão subsequente teve o objetivo de descobrir a média dos rendimentos 

familiares, identificando-se a classe social dos entrevistados e as influências que as 

mesmas sofrem perante as opções de escolha e como decidem comprar chocolates. 

No Gráfico 5 são expostas as respostas.  



50 

Gráfico 5 – Renda média familiar aproximada (classe social) 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

A renda média familiar considerou a soma dos rendimentos de toda a família 

dividida por todos integrantes. Os entrevistados da classe social C2 foram 130 

respondentes (33,77%), seguido pela classe social C1 com 118 pessoas (30,65%). 

As classes sociais D – E e B2 tiveram respectivamente 58 (15,06%) e 55 (14,29%) 

respondentes. A classe B1 teve 16 entrevistados (4,16%) e a classe A obteve 6 

respondentes (1,56%). Apenas 2 entrevistados (0,52%) não quiseram declarar a sua 

renda média familiar.  

Na questão 5 buscou-se compreender o que o consumidor de chocolates 

avalia entre as diversas características comerciais de um produto de diferentes 

marcas, as respostas que atendem essa questão são apresentadas no Gráfico 6.  

Gráfico 6 – Predomínio na decisão de compra de chocolates. 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

33,77%

30,65%

15,06%

14,29%

4,16% 1,56% 0,52%

Classe C2

Classe C1

Classe (D-E)

Classe B2

Classe B1

Classe A

Não declarar

56,62%
19,74%

17,40%

3,64% 2,60%

Qualidade

Preço

Marca

Peso (gramatura)

Embalagem



51 

De todas as respostas coletadas, 218 entrevistados – que são 56,62% da 

amostra – responderam que optam por qualidade, seguido por 76 pessoas (19,74%) 

optando por preço. Ainda, 67 entrevistados escolheram a marca, ou seja, 17,40% da 

amostra, seguido de peso (gramatura) e embalagem, respectivamente, com 14 

(3,64%) e 10 (2,60%) entrevistados. Kotler e Keller (2012) destacam que na hora 

que o consumidor vai tomar sua decisão de compra ele avalia gostos, valores, 

marcas, dentre outros aspectos. No resultado desta questão é possível perceber que 

a qualidade apareceu em primeiro lugar se destacando do preço, marca e peso, e 

afirmando que a relevância da embalagem na decisão de compra é a menor entre os 

itens questionados. 

Na questão 6 o objetivo foi descobrir o quanto o entrevistado fica feliz quando 

consome chocolates, para avaliarmos o grau de satisfação da compra. No Gráfico 7 

são apresentadas as respostas: 

Gráfico 7 – Consumir chocolates proporciona satisfação.  

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Quando questionados sobre a felicidade em consumir chocolates, 217 

entrevistados (56,36%) responderam que sempre ficam felizes em consumir 

chocolates, 118 afirmaram que muitas vezes (30,65%), 42 entrevistados (10,91%) 

responderam que raramente ficam felizes e 8 respondentes (2,08%) afirmaram que 

não ficam felizes em consumir chocolates. Blackwell, Miniard e Engell (2008) 

afirmam que o consumidor guarda informações em sua memória para compras 

futuras, com isso, na avaliação da compra, o consumidor reconhece que o produto 

cumpriu com as expectativas. No resultado desta questão, foi possível compreender 

56,36%30,65%

10,91%

2,08%

Sempre

Muitas vezes

Raramente

Nunca



52 

que mais da metade da amostra (56,36%) sempre ficam felizes quando consomem 

chocolates, seguido dos 30,65% que responderam que muitas vezes ficam felizes. 

Somando os que responderam que raramente e nunca ficam felizes quando 

consomem chocolates têm-se apenas 12,99% da amostra. Analisando assim, o 

chocolate cumpre com as expectativas do consumidor, dessa forma, fica em sua 

memória a rememoração positiva para compras futuras.  

A questão 7 teve o propósito de identificar o quanto os entrevistados são fiéis 

a marcas de chocolates. O gráfico 8 apresenta as respostas:  

Gráfico 8 – Comprar sempre a mesma marca de chocolates. 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Quando perguntados sobre a fidelidade de comprar sempre a mesma marca 

de chocolates, 224 entrevistados (58,18%) responderam que muitas vezes compram 

a mesma marca de chocolates, 84 entrevistados (21,82%) afirmaram que raramente 

compram a mesma marca, 58 entrevistados (15,06%) revelaram que sempre 

compram a mesma marca de chocolates e 19 responderam (4,94%) que nunca 

compram a mesma marca de chocolates. Para Churchill e Petter (2010), os valores 

de marca refletem uma boa fama de qualidade e valor, assim fidelizando os seus 

clientes, isso torna as marcas fortes, ocasionando lealdade do consumidor com a 

marca. No resultado desta questão os que responderam que muitas vezes compram 

a mesma marca foram a maioria, já os que nunca compram a mesma marca foram a 

minoria, apresentando pouca relevância com apenas 4,94% da amostra.  

58,18%21,82%

15,06%

4,94%

Muitas vezes

Raramente

Sempre

Nunca



53 

Na questão 8 o objetivo foi compreender a identidade da marca perante os 

entrevistados, o que a marca representa para eles ou qual a importância dela 

(GRÁFICO 9).  

Gráfico 9 – Para o consumidor a marca de chocolates representa algo. 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Quando questionados, 262 entrevistados responderam que a marca de 

chocolates representa qualidade para eles, seguido de 62 pessoas que afirmaram 

que ela representa confiança, 46 entrevistados disseram que a marca não tem 

importância alguma, 12 respondentes revelaram que a marca representa emoção e 

3 entrevistados responderam que ela representa saúde. Conforme Aaker (1996) a 

identidade da marca é algo que traz sentido ao consumidor, que gera alguma 

emoção ou promessa de algo. No resultado desta pergunta a qualidade se destaca 

em primeiro lugar com 68,05%, sobrelevando-se a confiança e a falta de importância 

da marca. Destarte, a emoção e a saúde têm menor relevância entre os itens da 

questão, onde somando os respondentes representam apenas 3,90% da amostra 

total.  

Para entender a decisão de compra e a influência da marca neste processo, a 

questão 9 teve a finalidade de saber se a marca de chocolates influencia na decisão 

de compra do entrevistado, assunto que está diretamente conectado com os valores 

da marca. O Gráfico 10 apresenta os resultados. 

68,05%

16,10%

11,95%

3,12% 0,78%

Qualidade

Confiança

Não tem importância

Emoção

Saude



54 

Gráfico 10 – A influência da marca na decisão de compra de chocolates.  

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Quando questionados se a marca de um chocolate influencia a sua decisão 

de compra, 172 entrevistados (44,68%) responderam que muitas vezes são 

influenciados pela marca, outros 121 entrevistados (31,43%) revelaram que sempre 

são influenciados pela marca, 71 (18,44%) responderam que raramente são 

influenciados e 21 (5,45%) afirmaram que nunca são influenciados pela marca de 

um chocolate na compra do produto. Para Kotler e Keller (2012), uma marca quando 

é lembrada por momentos já vividos, ela passa a ter um valor para o consumidor, da 

mesma forma ela também facilita o seu dia a dia em relação ao tempo, permitindo 

escolhe-la de forma mais rápida e tendo a certeza da segurança da compra. No 

resultado desta questão, percebe-se que a marca é lembrada e que muitas vezes 

ela influencia a compra de chocolates, afinal 44,68% afirmam ser influenciados pela 

marca. 

Na questão 10 o objetivo foi entender o papel que as marcas estavam 

desempenhando referente à sua participação de mercado e o quanto elas são 

lembradas pelos entrevistados, visando descobrir qual marca de chocolates o 

entrevistado prefere comprar. O Gráfico 11 apresenta estes resultados: 

44,68%

31,43%

18,44%

5,45%

Muitas vezes

Sempre

Raramente

Nunca



55 

Gráfico 11 – Preferência por marcas de chocolates. 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Quando indagados, 111 (28,83%) responderam que preferem comprar Lacta, 

81 (21,04%) compram Nestlé, 42 (10,91%) preferem Hershey’s, 41 (10,65%) 

responderam Neugebauer, 37 (9,61%) compram Arcor, 31 (8,05%) preferem Divine, 

24 (6,23%) entrevistados compram Garoto, 16 (4,16%) responderam Milka e 2 

(0,52%) entrevistados afirmaram comprar Chocolife. Sobre o papel da marca, no 

entendimento de Kotler e Keller (2012), ela gera uma segurança para a organização 

referente seu volume ou sua demanda. No resultado desta questão é possível 

perceber que a Lacta se destaca em primeiro lugar, seguido da Nestlé. Ainda, 

afirma-se que Hershey’s, Neugebauer, Arcor, Divine, Garoto e Milka foram itens 

menos mencionados. Já a marca Chocolife tem menor relevância.  

Estudando o Brand equity e compreendendo os valores intangíveis que uma 

marca tem perante seus consumidores, a questão 11 objetivou identificar qual marca 

o entrevistado compraria caso fosse dar chocolates para um amigo com a intenção 

de impressioná-lo (GRÁFICO 12).  

28,83%

21,04%

10,91%

10,65%

9,61%

8,05%

6,23%
4,16% 0,52%

Lacta

Nestlé

Hershey’s

Neugebauer

Arcor

Divine

Garoto

Milka

Chocolife



56 

Gráfico 12 – Escolher uma marca de chocolates para presentear um amigo.  

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Destaca-se que 126 (32,73%) entrevistados afirmaram que comprariam Lacta, 

96 (24,94%) responderam Nestlé, 50 (12,99%) pessoas responderam Milka, 33 

(8,57%) alegaram que comprariam Divine, 24 (6,23%) responderam Hershey’s, 21 

dos entrevistados (5,45%) responderam Arcor, Garoto e Neugebauer tiveram 

respectivamente 19 (4,94%) e 16 (4,16%). Kotler e Keller (2012) afirmam que Brand 

Equity é a força que a marca exerce nos consumidores, que no resultado da 

pesquisa a Lacta ficou em primeiro lugar, seguido por Nestlé e Milka, estabelecendo 

dessa forma que Divine, Hershey’s, Arcor, Garoto e Neugebauer foram itens menos 

mencionados.  

Na questão 12, o objeto foi descobrir se o entrevistado compra alguma marca 

de chocolates conhecida sem pesquisar as características do produto, com isso 

podemos estabelecer e entender o quanto o consumidor busca por informações no 

produto perante as marcas. No Gráfico 13 são apresentados os resultados deste 

questionamento:  

32,73%

24,94%

12,99%

8,57%

6,23%

5,45%
4,94% 4,16%

Lacta

Nestlé

Milka

Divine

Hershey’s

Arcor

Garoto

Neugebauer



57 

Gráfico 13 – Comprar alguma marca de chocolates conhecida sem pesquisar as 

características do produto  

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Apresentando os resultados, pondera-se que 132 (34,29%) responderam que 

muitas vezes compram alguma marca conhecida sem pesquisar as características 

do produto, 117 (30,39%) afirmaram que raramente compram sem pesquisar, 

mesmo sendo uma marca conhecida, 74 (19,22%) revelaram que nunca compram 

sem pesquisar as características do produto e 62 pessoas (16,10%) responderam 

que sempre compram chocolates de marcas conhecidas sem pesquisar as suas 

características. Blackwell, Miniard e Engel (2008) enfatizam que a busca do 

conhecimento ou de informações é de natureza interna ou externa, quando afirmam 

que a compra sem pesquisa é influenciada pela natureza interna, a memória. 

Quando não há compra sem pesquisa, essa busca de conhecimento é externa, 

através de informações do mercado. No resultado desta questão é possível perceber 

que os entrevistados muitas vezes compram marcas conhecidas sem pesquisar as 

características, utilizam a sua memória, seguido dos que raramente compram sem 

pesquisar, podendo-se afirmar que os respondentes buscam informações no 

mercado. Dos entrevistados que que nunca e que sempre compram sem pesquisar 

há menos relatados.  

Para entender o quanto o chocolate representa em necessidade no dia a dia 

da amostra, a questão 13 teve a finalidade de identificar se o entrevistado consumia 

34,29%

30,39%

19,22%

16,10%

Muitas vezes

Raramente

Nunca

Sempre



58 

chocolates todos os dias. No Gráfico 14 são apresentados os resultados desta 

interrogativa:  

Gráfico 14 – Consumir chocolates todos os dias 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Quando perguntados se consomem chocolates todos os dias, 315 

entrevistados responderam que não e 70 afirmaram que consomem chocolates 

todos os dias. No entendimento de Churchill e Petter (2010), o reconhecimento de 

uma necessidade pode ser por prazer, por vontade, entre outros fatores. 

Para identificar os tipos de tomada de decisão dos consumidores, a questão 

14 teve o propósito de avaliar se os entrevistados planejavam a compra dos 

chocolates (GRÁFICO 15).  

81,82%

18,18%

Não

Sim



59 

Gráfico 15 – Chocolate na lista de compras do mercado 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Neste questionamento, 114 entrevistados da amostra revelaram que nunca 

colocaram o chocolate na lista de compras, 112 responderam que raramente 

adicionam o chocolate na lista de compras, 105 responderam que muitas vezes o 

colocam na lista e 54 entrevistados revelaram que sempre adicionam o chocolate na 

lista de compras. Para Churchill e Petter (2010), a compra rotineira é aquela que os 

consumidores não consideram importante, o consumidor não se envolve com 

profundidade. No resultado desta questão é possível analisar que 29,61% dos 

entrevistados nunca colocaram o chocolate na lista de compras, seguidos pelos que 

raramente adicionaram o produto na lista do mercado, com 29,09%, ou seja, não 

consideram importante a compra de chocolates, o que totaliza 58,70% da amostra 

total. Afirma-se assim que aqueles que adicionam muitas vezes na lista e os que 

sempre se programam para comprar representam um menor número, foram menos 

mencionados, totalizando entre os dois itens 41,30% dos respondentes.  

Ainda com o intuito de identificar a tomada de decisão sobre a compra dos 

consumidores, a questão 15 teve a finalidade de descobrir se o chocolate era 

comprado por impulso ou de forma planejada pelo entrevistado. O Gráfico 16 

apresenta os resultados: 

29,61%

29,09%

27,27%

14,03%

Nunca

Raramente

Muitas vezes

Sempre



60 

Gráfico 16 – A compra de chocolates quando visualizados no mercado  

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

Com os resultados, percebeu-se 216 entrevistados afirmaram que muitas 

vezes acabam comprando chocolates quando os visualizam, 91 responderam que 

sempre compram quando visualizam no mercado, 69 alegaram que raramente e 9 

pessoas afirmaram que nunca compram chocolates quando o visualizam no 

mercado. Blackwell, Miniard e Engel (2008) caracterizam a compra em três distintos 

momentos, totalmente planejada, parcialmente planejada e não planejada. No 

resultado desta questão é possível perceber que as pessoas que muitas vezes 

compram os chocolates quando visualizam foram a maioria dos entrevistados, com 

56,10% da amostra, como também os 23,64% que sempre compram quando veem 

na gondola do mercado, ou seja, é uma compra não planejada. Já aqueles que 

raramente compram quando visualizam foram 17,92% e os que nunca compram 

quando visualizam foram apenas 2,34%, não apresentando relevância nesta 

questão.  

Na identificação das influências sociais que afetam o comportamento do 

consumidor, a questão 16 teve a finalidade de identificar se a família do entrevistado 

influencia a sua decisão de escolha na compra de chocolates, conforme apresenta-

se no Gráfico 17:  

56,10%
23,64%

17,92%

2,34%

Muitas vezes

Sempre

Raramente

Nunca



61 

Gráfico 17 – Frequência da influência da família na decisão de compra de 

chocolates 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

A amostra apresentou que 164 entrevistados (42,60%) afirmaram que a sua 

família nunca interfere na decisão de compra de chocolates, 113 (29,35%) 

responderam que raramente a família interfere na decisão, 76 pessoas (19,74%) 

afirmaram que muitas vezes a família interfere na opção de compra e 32 (8,31%) 

responderam que a sua família sempre interfere na decisão de compra de 

chocolates. Conforme Churchill e Petter (2010), o consumidor é influenciado por 

grupos, desta forma, fatores culturais, como a família, foram verificados na ideia de 

entender se o entrevistado era afetado na sua decisão de compra de chocolates. 

Diante do resultado da questão percebe-se que a grande maioria respondeu que a 

família nunca e raramente influenciam na decisão de compra de chocolates, 

totalizando entre as duas respostas 71,95%. Com menor número ou com menos 

representatividade são aqueles que responderam que muitas vezes e sempre foram 

influenciados pelas suas famílias na decisão de compra de chocolates, totalizando 

28,05%.  

Ainda procurando identificar mais informações sobre as influências sociais 

que afetam o comportamento do consumidor, a questão 17 procurou entender se 

uma propaganda desperta o interesse do entrevistado em comprar chocolates de 

uma determinada marca. No Gráfico 18 são apresentados os resultados:  

42,60%

29,35%

19,74%

8,31%

Nunca

Raramente

Muitas vezes

Sempre



62 

Gráfico 18 – Frequência da compra de uma determinada marca de chocolates por 

influência de alguma mídia ou propaganda 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018). 

Os resultados apontam que 156 pessoas responderam que muitas vezes 

ficam com vontade de comprar chocolates quando visualizam ou escutam uma 

propaganda, 105 responderam raramente, 80 entrevistados responderam que 

sempre ficam com vontade de comprar quando são afetados por propagandas e 

outros 44 entrevistados disseram não serem afetados por propagandas. Referente 

às mídias, conforme Cobra (1985), as propagandas têm forte influência perante o 

consumidor. No resultado desta questão pode-se verificar que a maioria (40,52%) 

dos entrevistados foram muitas vezes influenciados por uma propaganda, se 

destacando dos que raramente são influenciados. Aqueles que sempre foram 

influenciados representaram 20,78% e os que nunca foram influenciados por 

propagandas tiveram a minoria das respostas.  

Sobre as influencias sociais que afetam a decisão de compra, a questão 18 

teve a intenção de descobrir qual canal de mídia o entrevistado mais visualiza, 

escuta ou acompanha. No Gráfico 19 apresentam-se os resultados: 

40,52%

27,27%

20,78%

11,43%

Muitas vezes

Raramente

Sempre

Nunca



63 

Gráfico 19 – Onde geralmente visualiza ou escuta uma propaganda 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018). 

As respostas demonstram que 181 entrevistados visualizaram propagandas 

de chocolates na Televisão, 108 no Facebook, 49 pessoas afirmaram que visualizam 

no Instagram, 36 escutaram no Rádio e 11 por meio do Jornal. Analisando os 

resultados desta questão, a Televisão ficou em primeiro lugar com 47,01% da 

amostra, se destacando do Facebook, Instagram e Rádio, que foram menos 

mencionados e totalizaram 50,13%. Ainda, o jornal tem menor relevância perante os 

demais itens da questão, com apenas 2,86% dos respondentes.  

Com a questão 19 buscou-se descobrir se indicações de amigos sobre 

alguma marca já os fizeram comprar determinado chocolate, ou seja, outra influência 

social pode afetar o comportamento do consumidor. Os resultados são apresentados 

no Gráfico 20: 

47,01%

28,05%

12,73%

9,35%

2,86%

Televisão

Facebook

Instagram

Rádio

Jornal



64 

Gráfico 20 – Compra de uma marca de chocolates por indicação de amigos 

 

Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018).  

As respostas demonstraram que 343 entrevistados já compraram alguma 

marca de chocolates por indicação de amigos e apenas 42 responderam que nunca 

compraram por indicação de amigos. Conforme Churchill e Petter (2010) existem 

diversos grupos que afetam a decisão de compra dos consumidores. Os círculos de 

amizades é um desses grupos, ou seja, as pessoas com quem os consumidores 

convivem podem afetar a sua decisão ou até influenciá-la. No resultado desta 

questão é possível perceber que 89,09% disseram que já foram influenciados, 

confirmando que os círculos de amizades influenciam o consumo, sendo que apenas 

10,91% responderam que nunca compraram por indicação de amigos.  

4.2 Análise bivariada 

Nesse capítulo é apresentada a análise cruzada dos dados com sustentação 

nos resultados do capítulo anterior. Neste contexto, os dados foram cruzados e 

analisados com base no número de respondentes que marcaram cada questão, com 

um total de 385 entrevistados. 

89,09%

10,91%

Sim

Não



65 

Analisando os graus de frequência atribuídos pelos participantes da pesquisa 

aos atributos de compra de chocolate enfocados na pesquisa, observa-se que eles 

variam significativamente conforme a classe social em três deles (TABELA 1). 

Tabela 1 – Características em relação ao grau de frequência atribuído pelos 

participantes da pesquisa a atributos de compra de chocolates, 

segundo a classe social de renda familiar 

Atributos de compra de 
chocolates / Classe social de 
renda familiar 

C
la

s
s

e
 A

  

C
la

s
s

e
 B

1
  

C
la

s
s

e
 B

2
  

C
la

s
s

e
 C

1
  

C
la

s
s

e
 C

2
  

C
la

s
s

e
 (

D
 –

 E
) 

 

T
O

T
A

L
 

Felicidade em Consumir 
chocolates 

3,17 3,13 3,56 3,37 3,43 3,43 3,42 

Compra sempre a mesma marca 
de chocolates * 

2,83 2,88 3,02 2,89 2,88 2,43 2,84 

A marca de chocolates influencia 
a decisão de compra * 

3,17 3,00 3,40 2,95 3,05 2,74 3,02 

Compra de marca conhecida de 
chocolates 
Sem pesquisar características de 
produto* 

1,67 2,44 2,13 2,41 2,60 2,76 2,48 

Inclusão do chocolate na lista de 
compras em supermercados 

2,83 2,19 2,42 2,36 2,05 2,36 2,26 

Decisão na compra de 
chocolates quando os visualiza 
no mercado 

2,67 2,56 3,04 3,07 3,02 3,02 3,01 

A família interfere na decisão de 
compra de chocolates 

2,17 2,13 1,93 2,09 1,81 1,88 1,94 

Na visualização ou ao ouvir 
propaganda tem vontade de 
comprar chocolates daquela 
marca 

2,50 2,25 2,78 2,65 2,76 2,81 2,71 

Observações: Os valores da tabela foram calculados de forma ponderada entre os graus 1 a 4, 
considerando nunca = 1, raramente = 2, muitas vezes = 3 e sempre = 4. 
Nota (*): As médias são diferentes estatisticamente entre as classes sociais, com nível de 
significância de p <= 0,05, pelo teste Anova de Fisher - Compra sempre a mesma marca de chocolate 
(p = 0,000); A marca de chocolate influencia a decisão de compra (p = 0,002); Compra de marca 
conhecida de chocolate sem pesquisar características de produto (p = 0,002).  
Fonte: Elaborado pelo autor com base nos dados da pesquisa (2018). 

Conforme Tabela 1, observa-se que a afirmação “Compra sempre a mesma 

marca de chocolates”, tem maior frequência na classe B2 e menor frequência nas 

classes (D – E). Já, a afirmativa “A marca de chocolates influencia a decisão de 

compra” é mais frequentemente nas classes mais altas (A, B1, B2), sendo menos 

frequente nas classes (D – E). Outra alegação com diferenças significativas é o 

relacionado com “Compra de marca conhecida de chocolates sem pesquisar 



66 

características de produto”. Este é menos frequente nas classes A e B2 e mais 

frequente nas classes C2 e (D – E).  

Tabela 2 – Características em relação ao grau de frequência atribuído pelos 

participantes da pesquisa a atributos de compra de chocolates, 

segundo o gênero 

Atributos de compra de chocolates / Gênero 

F
e

m
in

in
o

 

M
a

s
c

u
li
n

o
 

T
O

T
A

L
 

Felicidade em Consumir chocolates* 3,54 3,23 3,41 
Compra sempre a mesma marca de chocolates  2,88 2,76 2,83 
A marca de chocolates influencia a decisão de 
compra  

3,05 2,97 3,02 

Compra de marca conhecida de chocolates 
Sem pesquisar características de produto 

2,47 2,48 2,47 

Inclusão do chocolate na lista de compras em 
supermercados 

2,30 2,20 2,26 

Decisão na compra de chocolates quando os 
visualiza no mercado * 

3,08 2,90 3,01 

A família interfere na decisão de compra de 
chocolates 

1,90 1,99 1,94 

Na visualização ou ao ouvir propaganda tem vontade 
de comprar chocolates daquela marca * 

2,84 2,50 2,71 

Observações: Os valores da tabela foram calculados de forma ponderada entre os graus 1 a 4, 
considerando nunca = 1, raramente = 2, muitas vezes = 3 e sempre = 4. 
Nota (*): As médias são diferentes estatisticamente entre os gêneros, com nível de significância de p 
<= 0,05, pelo teste A