CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES 

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

INFLUÊNCIA DOS RESULTADOS DA PESQUISA DE CLIMA NAS 

DECISÕES DOS GESTORES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO 

UNIVATES 

 

 

   Aline Antonelo 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

Lajeado, junho de 2014



Aline Antonelo 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INFLUÊNCIA DOS RESULTADOS DA PESQUISA DE CLIMA NAS 

DECISÕES DOS GESTORES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO 

UNIVATES 

 

 

Monografia apresentada na disciplina de 

Trabalho de Curso II, do Curso de 

Administração de Empresas, do Centro 

Universitário UNIVATES, como parte da 

exigência para a obtenção do título de 

Bacharel em Administração de Empresas. 

 

Orientadora: Profa Ma. Bernardete Bregolin 

Cerutti 

 

 

 

 

Lajeado, junho de 2014



AGRADECIMENTOS 

Agradeço, inicialmente, aos meus pais, Nelson Antonio Pitol Antonelo e Nedi 

Scorsatto Antonelo, que me oportunizaram a realização de um curso superior, por 

meio do árduo trabalho no campo; por terem sofrido comigo; por terem torcido 

comigo e por mim; por terem rezado nas datas de prova; por terem sido fortes e 

aguentado a saudade quando eu precisava deixar de visitá-los para estudar e 

realizar as tarefas das aulas. A vocês, minha eterna gratidão pela oportunidade e 

esforços desmedidos. São o meu orgulho! 

À minha irmã, Valeria Antonelo, por sempre ter-me estendido a mão e 

prestado apoio quando precisei desabafar, pensando que não daria conta das 

tarefas do meu trabalho, das atividades de aula e de cuidar da casa; e por sempre 

ler meus textos quando solicitei revisão. Irmã querida, obrigada por tudo! Além de 

ser meu orgulho e minha nutricionista preferida, desejo que você construa uma 

carreira de sucesso na área da nutrição, que tanto ama. 

Ao meu companheiro, Júlio César de Souza, por sempre ter apoiado e 

entendido quando precisei de tempo para pensar, concentrar-me e escrever o 

Trabalho de Conclusão; por ter compreendido a minha abdicação ao tempo que 

ficamos juntos em função das aulas e dos trabalhos; por ter sido minha base de 

sustentação quando a saudade de casa apertava; por eu poder compartilhar minhas 

angústias e conquistas nos últimos 2 (dois) anos da graduação. A você, muito 

obrigada, é muito importante na minha vida. 



À professora e orientadora, Bernardete Bregolin Cerutti, pela dedicação, 

atenção, disponibilidade e prestatividade sem medidas para me auxiliar no 

desenvolvimento e estruturação deste trabalho. Sem sua colaboração e 

conhecimento na área de Recursos Humanos, este trabalho não teria tido tantas 

contribuições importantes. Também agradeço aos professores do Curso de 

Administração de Empresas, pelos conhecimentos e experiências transmitidas ao 

longo da graduação. 

Ao gerente do Setor de Recursos Humanos do Centro Universitário 

UNIVATES, Celso Nestor Ritter, pela disponibilidade em me atender quando 

necessitei auxílio e por acreditar neste trabalho. Creio que os resultados sejam 

importantes ao Setor de Recursos Humanos. 

À funcionária do Setor de Recursos Humanos do Centro Universitário 

UNIVATES, Denise Nobre de Oliveira, pela prestatividade e disponibilidade para 

repassar informações sobre o Setor de Recursos Humanos e sobre a Instituição, das 

quais eu necessitava para desenvolver a pesquisa. A você, muito obrigada e votos 

de sucesso na carreira. 

Ao professor, Samuel Martim de Conto, pela atenção e disponibilidade em 

auxiliar quando tive dúvidas na tabulação dos questionários, sem considerar horário 

ou dia da semana, por e-mail ou pessoalmente. Obrigada, professor. Sua 

prestatividade foi importante para que eu obtivesse corretos resultados. 

Aos gestores do Centro Universitário UNIVATES, pela disponibilidade em 

participar desta pesquisa respondendo ao questionário. Sem a colaboração de 

vocês não seria possível a realização deste estudo. 

Ao Centro Universitário UNIVATES que, além de ser fonte de conhecimento, 

é meu local de trabalho e me possibilita desenvolvimento a cada dia como pessoa e 

profissional. 

 



RESUMO 

As decisões de uma organização podem levá-la ao sucesso assim como ao 
fracasso. Para que elas sejam o mais acertivas possíveis, é preciso informações 
seguras, que podem ser geradas a partir da pesquisa de clima, pois quando adotada 
como um processo contínuo de gestão, subsidia planos estratégicos, melhorias no 
ambiente de trabalho e acompanhamento de processos e pessoas, indicando 
caminhos para decisões gerenciais. Dentro deste contexto, surge o interesse de 
investigação desta pesquisa, que é identificar se os resultados da pesquisa de clima 
influenciam as decisões dos gestores do Centro Universitário UNIVATES. Para isso, 
desenvolveu-se uma pesquisa aplicada quanto à natureza; abordagem quantitativa 
quanto ao problema; exploratória com uma etapa descritiva quanto aos objetivos; e 
bibliográfica, documental e de campo quanto aos procedimentos técnicos. A coleta 
de dados deu-se por meio da aplicação de questionários a quarenta e um (41) 
gestores. O estudo mostra que, para a maioria dos gestores, os resultados da 
pesquisa de clima influenciam a tomada de suas decisões. 
 
Palavras-chave: Tomada de decisões. Resultados da pesquisa de clima. Gestores. 
Centro Universitário UNIVATES. 
 



LISTA DE FIGURAS 

Figura 1 – O iceberg da cultura organizacional .................................................... 17 

Figura 2 – Pirâmide da hierarquia das necessidades de Maslow ....................... 28 

 

 



LISTA DE GRÁFICOS 

Gráfico 1 – Sexo dos respodentes ......................................................................... 54 

Gráfico 2 – Faixa etária dos respondentes ........................................................... 55 

Gráfico 3 – Escolaridade dos respondentes ......................................................... 56 

Gráfico 4 – Tempo de trabalho na Univates .......................................................... 57 

Gráfico 5 – Tempo no cargo de gestor .................................................................. 58 

Gráfico 6 – Você costuma responder à pesquisa de clima? ............................... 59 

Gráfico 7 – Você motiva a sua equipe de trabalho a participar da pesquisa de 

clima? ....................................................................................................................... 60 

Gráfico 8 – Na sua opinião, a pesquisa de clima é uma ferramenta que auxilia a 

gestão de pessoas? ................................................................................................ 61 

Gráfico 9 – Os resultados da pesquisa de clima são apresentados pela 

Instituição e compartilhados entre os gestores dos setores? ............................ 62 

Gráfico 10 – Você tem acesso aos resultados da pesquisa de clima para uso no 

desenvolvimento da gestão de processos e pessoas? ....................................... 63 

Gráfico 11 – Você apresenta os resultados da pesquisa para sua equipe? ...... 64 

Gráfico 12 – Você acredita que os resultados da pesquisa de clima são 

utilizados pela maioria dos gestores da Instituição? .......................................... 65 

Gráfico 13 – Você utiliza os resultados da pesquisa de clima para auxiliar na 

tomada de decisões do setor? ............................................................................... 66 

Gráfico 14 – Quais variáveis você considera estratégicas na pesquisa de 

clima? Enumere de 1 a 6 por ordem de importância, na qual 1 é Mais 

importante e 6, Menos importante. ........................................................................ 67



Gráfico 15 – Você indica, ou já usa no setor, outra ferramenta para auxiliar na 

tomada de decisões? .............................................................................................. 71 

Gráfico 16 – Respostas atribuídas às questões da pesquisa, a partir das 

dimensões da escala Lickert .................................................................................. 72



LISTA DE TABELAS 

Tabela 1 – Média ponderada da variável “Imagem institucional” da pesquisa de 

clima do Centro Universitário UNIVATES ............................................................. 68 

Tabela 2 – Média ponderada da variável “Relações de trabalho” da pesquisa de 

clima do Centro Universitário UNIVATES ............................................................. 68 

Tabela 3 – Média ponderada da variável “Comunicação” da pesquisa de clima 

do Centro Universitário UNIVATES ....................................................................... 68 

Tabela 4 – Média ponderada da variável “Qualidade de vida no trabalho” da 

pesquisa de clima do Centro Universitário UNIVATES ........................................ 69 

Tabela 5 – Média ponderada da variável “Motivação” da pesquisa de clima do 

Centro Universitário UNIVATES ............................................................................. 69 

Tabela 6 – Média ponderada da variável “Remuneração e Benefícios” da 

pesquisa de clima do Centro Universitário UNIVATES ........................................ 70 



SUMÁRIO 

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11 
1.1 Definição do problema ...................................................................................... 12 
1.2 Delimitação do estudo ...................................................................................... 13 
1.3 Objetivos ............................................................................................................ 14 
1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................. 14 
1.3.2 Objetivos específicos ..................................................................................... 14 
1.4 Justificativa ........................................................................................................ 15 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 16 
2.1 Cultura organizacional ...................................................................................... 16 
2.1.1 Comportamento organizacional: uma consequência da cultura ............... 18 
2.2 Gestão de pessoas ............................................................................................ 20 
2.2.1 Papel do líder na gestão de pessoas ............................................................ 21 
2.2.2 Influência da gestão de pessoas no clima organizacional ......................... 22 
2.3 Algumas variáveis que influenciam o clima organizacional ......................... 23 
2.3.1 Imagem institucional ...................................................................................... 23 
2.3.2 Relações de trabalho ..................................................................................... 24 
2.3.3 Comunicação .................................................................................................. 24 
2.3.4 Qualidade de vida no trabalho ...................................................................... 26 
2.3.5 Motivação ........................................................................................................ 27 
2.3.6 Remuneração e benefícios ............................................................................ 30 
2.4 Estratégias para avaliar o clima organizacional ............................................. 30 
2.5 Pesquisa de clima organizacional ................................................................... 32 
2.6 Análise de indicadores e tomada de decisões a partir da pesquisa de clima 
organizacional ......................................................................................................... 34 
 
3 MÉTODO ................................................................................................................ 36 
3.1 Classificação da pesquisa ................................................................................ 36 
3.1.1 Quanto à natureza .......................................................................................... 36 
3.1.2 Quanto à abordagem do problema ............................................................... 37 
3.1.3 Quanto aos objetivos ..................................................................................... 37 
3.1.4 Quanto aos procedimentos técnicos ............................................................ 38 
3.2 Instrumento de coleta de dados ...................................................................... 39



3.3 Sujeitos da pesquisa ......................................................................................... 40 
3.3.1 Universo e amostra ........................................................................................ 41 
3.4 Pré-teste do questionário ................................................................................. 41 
3.5 Coleta de dados ................................................................................................. 42 
3.6 Análise dos dados ............................................................................................. 42 
3.7 Limitações do método ...................................................................................... 43 
 
4 CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES ....................... 44 
4.1 Centro Universitário UNIVATES: breve relato histórico ................................ 44 
4.2 Missão e princípios ........................................................................................... 45 
4.3 Características dos setores pesquisados ....................................................... 46 
 
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ....................................................... 54 
5.1 Perfil profissional .............................................................................................. 54 
5.2 Questionário ...................................................................................................... 59 
5.3 Síntese das respostas atribuídas às questões da pesquisa, a partir das 
dimensões da escala Lickert .................................................................................. 72 
 
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 74 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 77 
 
APÊNDICES ............................................................................................................. 83 
APÊNDICE A – Termo de livre consentimento e esclarecimento ....................... 84 
APÊNDICE B – Pesquisa sobre a Influência dos Resultados da Pesquisa de 
Clima Organizacional – semestre A/2014 .............................................................. 85 
 
ANEXOS ................................................................................................................... 88 
ANEXO A – Lista de setores pesquisados ............................................................ 89 

 

 

 
 
 



11 
 

1 INTRODUÇÃO 

No atual mercado dos negócios, a competitividade é acirrada e pequenos 

detalhes podem colocar uma empresa à frente de seus concorrentes. Até pouco 

tempo atrás, as decisões de modernização eram voltadas a produtos, processos e 

logística, entregando ao consumidor produtos bem acabados e com qualidade. 

Atualmente, a questão de produzir um bem com qualidade tornou-se pré-requisito 

para as empresas permanecerem no mercado, consequentemente, a área de 

recursos humanos torna-se estratégica, visto que suas políticas e práticas devem 

estar em consonância com as estratégias das empresas, para que possam gerar 

diferenciais. 

Nesta perspectiva, as pessoas são fundamentais, pois as empresas buscam 

profissionais competentes, que apresentem conhecimentos, habilidades e atitudes a 

fim de auxiliar na melhoria e inovação de processos e, consequentemente, de 

produtos e serviços. Esta nova filosofia de trabalho, em que o conhecimento refere-

se ao saber de cada um; a habilidade, ao saber fazer; e a atitude, a ação em si 

(SILVA, 2010) são características consideradas ideais às empresas que buscam 

resultados, além de diferencial em sua área de atuação. 

Da mesma forma, o papel do líder nesse processo tem significativa 

relevância, pois a gestão de pessoas não é de responsabilidade apenas do setor de 

recursos humanos, é também de cada líder da organização. Os funcionários são 

influenciados pelo comportamento e pelas atitudes do seu líder, independente se 

são positivas ou negativas. Líderes confiáveis são decisivos para a produtividade e 



12 
 

bem-estar das equipes de trabalho, elevando o grau de satisfação na vida 

profissional e pessoal. 

Paralelo a isso, o processo de tomada de decisão também é estratégico, visto 

que pode levar a organização tanto ao sucesso como ao fracasso. Para que as 

decisões sejam o mais acertivas possíveis, as informações apresentadas aos líderes 

tornam-se subsídios fundamentais para atuarem em novos e exigentes ambientes 

de trabalho. Nessa perspectiva, observa-se que a dinâmica do mercado corporativo 

tem proporcionado maior destaque e evidência às questões relacionadas a 

conhecimento, comportamento e comprometimento dos funcionários com a empresa 

e da empresa com os funcionários. 

Para medir essa relação, busca-se ferramentas que possam identificar e 

atender necessidades e expectativas de ambas as partes, dentre as quais destaca-

se a pesquisa de clima organizacional. O principal objetivo da pesquisa de clima é 

mensurar o nível de satisfação dos funcionários quanto ao ambiente organizacional 

e à maneira como as pessoas interagem entre si. Quando adotada como um 

processo contínuo de gestão de pessoas, a pesquisa de clima pode subsidiar planos 

estratégicos, melhorias no ambiente de trabalho e acompanhamento de processos. 

Mas não basta só coletar informações, é preciso que elas sejam interpretadas e 

sirvam para fazer gestão, garantindo eficiência administrativa. 

Em vista disso, questiona-se se os gestores utilizam os resultados da 

pesquisa de clima como fonte de informação. De acordo com Luz (2012), quando a 

empresa faz análise dos elementos e resultados do clima organizacional, passa a ter 

uma riqueza de dados que podem auxiliar a sua tomada de decisões. Dentro deste 

contexto, surge o interesse de investigação desta pesquisa, que é identificar se os 

resultados da pesquisa de clima influenciam as decisões dos gestores do Centro 

Universitário UNIVATES. 

 

1.1 Definição do problema 

O desenvolvimento de pesquisas de clima organizacional é mais presente em 

organizações que buscam melhores resultados e participação de mercado. Trata-se 



13 
 

de uma ferramenta que auxilia na gestão, permitindo identificar e analisar as 

percepções dos funcionários sobre o ambiente de trabalho, a relação com os 

colegas e superiores e a comunicação interna. 

Na Instituição objeto deste estudo (Centro Universitário UNIVATES), 

desenvolve-se pesquisa de clima organizacional anualmente, na qual os 

funcionários são convidados a responder a pesquisa. No questionário, os temas são 

abordados em 6 (seis) blocos temáticos (Imagem institucional; Relações de trabalho; 

Comunicação; Qualidade de vida no trabalho; Motivação e desenvolvimento; e 

Remuneração e benefícios), cada qual com suas respectivas questões. 

Após o período determinado para responder a pesquisa, os dados são 

tabulados e entregues ao setor de Recursos Humanos, responsável pela aplicação 

do questionário. No setor, os números são avaliados e encaminhados à Reitoria e 

aos gestores de setor da Instituição de Ensino Superior (IES). Contudo, ao término 

desse processo, não se tem conhecimento se os resultados da pesquisa são 

considerados na tomada de decisões dos gestores. Desse modo, busca-se 

elementos que respondam ao seguinte questionamento: os resultados da pesquisa 

de clima influenciam a tomada de decisões dos gestores do Centro Universitário 

UNIVATES? 

 

1.2 Delimitação do estudo 

O estudo delimita-se à área de Recursos Humanos, por meio da pesquisa de 

clima do Centro Universitário UNIVATES, com quarenta e dois (42) gestores de 

setor. Dos quarenta e dois (42) gestores pesquisados, vinte e quatro (24) são 

mulheres e dezoito (18) são homens, que representam os seguintes setores: 

Recursos Humanos; Núcleo de Apoio Pedagógico; Núcleo de Educação à Distância; 

Controladoria; Engenharia e Manutenção; Núcleo de Tecnologia da Informação; 

Compras; Núcleo de Negociações; Planejamento; Comunicação e Marketing; 

Estúdio de Rádio; Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates); 

Secretaria Geral (contempla Processo Seletivo e Proficiências); Arquivo Central; 

Processos; Central de Carreiras; Laboratórios Acadêmicos; Laboratórios de 

Informática; Centro de Gestão Organizacional; Centro de Educação Profissional; 



14 
 

Centro de Ciências Humanas e Jurídicas; Centro de Ciências Exatas e 

Tecnológicas; Centro de Ciências da Saúde e Biológicas; Biblioteca; Atendimento ao 

Professor/Audiovisuais; Atendimento ao Aluno; Agência Experimental de 

Comunicação; Serviço de Assistência Jurídica; Complexo Esportivo; Secretaria de 

Pós-Graduação e Pesquisa; Secretaria de Extensão/Centro de Treinamento da 

Tecnologia da Informação/Gastronomia; Núcleo de Cultura; Museu de Ciências 

Naturais; Inovates; Escritório de Relações com o Mercado; Editora; Centro de 

Informações Hidrometeorológicas; Secretaria Executiva da Reitoria; Conselho de 

Desenvolvimento do Vale do Taquari; Assessoria para Assuntos Interinstitucionais; 

Assessoria Jurídica; e Laboratório de Prestação de Serviços (Unianálises). 

 

1.3 Objetivos 

Os objetivos são divididos em objetivo geral e objetivos específicos, descritos 

a seguir. 

 

1.3.1 Objetivo geral 

Identificar se os resultados da pesquisa de clima influenciam a tomada de 

decisões dos gestores do Centro Universitário UNIVATES. 

 

1.3.2 Objetivos específicos 

- Identificar a percepção dos gestores em relação à pesquisa de clima; 

- Identificar as variáveis da pesquisa de clima que os gestores 

consideram estratégicas; 

- Propor sugestões de melhorias perante os dados identificados. 

 



15 
 

1.4 Justificativa 

Este estudo justifica-se na medida em que as decisões de uma organização 

podem levá-la ao sucesso assim como ao fracasso. Para que elas sejam o mais 

acertivas possíveis, é preciso informações seguras, que podem ser geradas a partir 

da pesquisa de clima, pois quando adotada como um processo contínuo de gestão, 

subsidia planos estratégicos, melhorias no ambiente de trabalho e acompanhamento 

de processos e pessoas, indicando caminhos para decisões gerenciais. 

Ainda, justifica-se por ser uma oportunidade de pôr em prática os 

conhecimentos adquiridos na área de recursos humanos, por meio das disciplinas 

cursadas e das bibliografias consultadas, possibilitando vivenciar uma situação real. 

Além disso, esta pesquisa também poderá servir de referência para demais 

acadêmicos interessados ou que procuram informações para resolver problemas 

semelhantes aos que são abordados neste estudo. 

Para a Instituição de Ensino, a pesquisa traz informações relevantes para 

que, juntamente com o setor responsável pela aplicação da pesquisa de clima, 

possa (re)avaliar as práticas adotadas a partir dos resultados. Por fim, os resultados 

deste estudo podem estender benefícios indiretos a alunos e professores, pois se os 

setores trabalham bem, os serviços são prestados com qualidade, gerando 

satisfação e imagem positiva.  



16 
 

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

Este capítulo apresenta a fundamentação teórica, partindo da Cultura 

organizacional; Gestão de pessoas; Influência da gestão de pessoas no clima 

organizacional; Algumas variáveis que impactam no clima organizacional; 

Importância da pesquisa de clima organizacional; e Análise de problemas e tomada 

de decisões a partir da pesquisa de clima organizacional. 

 

2.1 Cultura organizacional 

O significado de cultura é abrangente, com definições de vários autores sob 

diferentes aspectos: de um lado, pode-se definir cultura como o conjunto de 

costumes e realizações de um povo; de outro, cultura é definida como arte e 

manifestações da sensibilidade humana (CHIAVENATO, 2008b). No contexto das 

organizações, a cultura é o modo de vida da organização incluindo as ideias, 

crenças, costumes, regras e técnicas. Estar trabalhando em uma organização 

significa assimilar sua cultura, na qual o modo de interação entre as pessoas, as 

atitudes, as deduções subjacentes e os assuntos relevantes no meio de trabalho 

fazem parte dessa cultura (CHIAVENATO, 2009a). 

Luz (2012) afirma que não se pode tratar de cultura organizacional sem 

vinculá-la ao clima organizacional, pois esses conceitos se complementam. O autor 

acrescenta que “a cultura organizacional influencia o comportamento de todos os 

indivíduos e grupos de dentro da organização” (LUZ, 2012, p. 14), sendo constituída 

de aspectos que dão, a cada organização, uma forma de ser. De outra forma, o 



17 
 

mesmo autor acredita que a cultura empresarial também decorre dos valores da 

sociedade na qual está inserida, visto que as organizações não vivem isoladas. 

Nesse sentido, a cultura organizacional é decorrente, tanto de fatores internos 

quanto de fatores externos, que não são possíveis identificar, nem quantificar. Por 

não ser possível mensurá-la, a cultura é comparada a um iceberg, no qual a parte 

superior representa as dimensões físicas e estruturais da organização, como os 

edifícios, construções, tipo de salas e mesas, cores, procedimentos de trabalho e 

assim por diante, enquanto que na parte inferior estão os aspectos sociológicos e 

psicológicos da cultura, muito difíceis de serem percebidos ou observados 

(CHIAVENATO, 2009a). A Figura 1, abaixo, mostra a estrutura do iceberg da cultura 

organizacional. 

Figura 1 – O iceberg da cultura organizacional 

Aspectos formais e abertos 

       - Estrutura Organizacional 

       - Métodos e procedimentos de trabalho 

       - Tecnologia e práticas organizacionais 

       - Medidas financeiras 

       - Medidas produtivas 

       Aspectos informais e ocultos 

       - Padrões de influenciação e poder 

       - Percepções e atitudes das pessoas 

       - Sentimentos e normas grupais 

       - Valores e expectativas 

       - Relações afetivas 

Fonte: Adaptado pela autora, de Chiavenato (2009, p. 87). 

Ao se analisar a figura da cultura organizacional, pode-se entender que 

quanto mais profunda for a camada dos aspectos informais e ocultos, maior será a 

resistência de mudar ou transformar a cultura, pois ali encontram-se os valores e 

pressuposições desenvolvidos ao longo da história da organização. A primeira 

camada, dos aspectos formais e abertos, é mais flexível, por ser constituída de 

comportamento dos funcionários, instalações, prédios e móveis que podem ser 

mudados com mais facilidade (CHIAVENATO, 2008b). 



18 
 

Além disso, a cultura organizacional pode impactar no desempenho das 

organizações, levando-as tanto ao sucesso, como ao fracasso (CHIAVENATO, 

2008b). As organizações bem sucedidas estão adotando culturas flexíveis e 

sensitivas para acolher as diferenças sociais e culturais dos funcionários, 

principalmente quando estão espalhadas por vários países. Em virtude dessa 

adaptação à cultura dos funcionários, as pessoas também tornam-se flexíveis e 

sensitivas por estarem inseridas nesse contexto (CHIAVENATO, 2008b). 

Dessa forma, uma cultura forte pode contribuir para o êxito a longo prazo da 

organização, já que, normalmente, esse perfil de organização mantém e 

recompensa os funcionários que desempenham papéis estratégicos e cumprem 

metas estabelecidas. Assim, tanto a rotatividade como o absenteísmo são menores, 

conduzindo a um adequado comportamento organizacional. 

 

2.1.1 Comportamento organizacional: uma consequência da cultura 

O comportamento organizacional é um campo de estudo que busca investigar 

o impacto que indivíduos, grupos e estrutura organizacional têm sobre o 

comportamento dentro das organizações (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010). Ou 

seja, o comportamento organizacional estuda o que as pessoas fazem nas 

organizações e como o comportamento delas afeta o desempenho organizacional. 

Segundo Robbins (2009), 4 (quatro) tipos de comportamento têm-se 

comprovado como importantes determinantes no comportamento organizacional: 

- Produtividade: os administradores preocupam-se com a quantidade e a 

qualidade dos resultados individuais; 

- Absenteísmo: se o funcionário não estiver presente, não há produção, 

afetando negativamente o trabalho; 

- Rotatividade: alto índice de rotatividade aumenta os custos e pode trazer 

pessoas mais inexperientes para dentro da organização; e 



19 
 

- Cidadania organizacional: trata-se de um comportamento que não faz parte 

das exigências funcionais, mas que ajuda a promover um comportamento mais 

eficaz da organização, como ajudar os colegas, por exemplo. 

Além desses, mais um aspecto deve ser considerado importante no 

comportamento organizacional: a satisfação. Os gestores precisam preocupar-se 

com isso, por 3 (três) razões: primeiro, porque funcionário satisfeito produz melhor; 

segundo, porque o bem-estar no ambiente de trabalho reduz faltas e rotatividade; e 

terceiro, porque os administradores devem criar ambientes satisfatórios e com 

tarefas estimulantes para os funcionários (MENEGON, 2012). 

Chiavenato (2009b) afirma que o comportamento das pessoas apresenta 

algumas características em comum, como: 

a) O homem é proativo: as pessoas se comportam para satisfazer suas 

necessidades pessoais e para alcançar seus objetivos. Dessa forma, reagem e 

respondem ao ambiente ao qual estão inseridas. As pessoas podem resistir ou 

colaborar com as políticas da organização, dependendo das estratégias de liderança 

adotadas pelos supervisores. Assim, o comportamento nas organizações é 

determinado tanto pelas práticas organizacionais como pelo comportamento 

orientado para objetivos pessoais dos funcionários da organização; 

b) O homem é social: a participação em organizações é importante para as 

pessoas, pois as conduz ao envolvimento com outras pessoas e a participarem de 

grupos. Neles, as pessoas procuram manter sua identidade e seu bem-estar, pois as 

relações sociais determinam a natureza do autoconhecimento das pessoas; 

c) O homem tem diferentes necessidades: as pessoas são motivadas por uma 

grande variedade de necessidades. Um fator pode ser uma necessidade para uma 

pessoa hoje, mas pode deixar de ser uma necessidade no dia seguinte; 

d) O homem percebe e avalia: a experiência da pessoa com o seu ambiente é 

um processo ativo porque seleciona os dados dos diferentes aspectos do ambiente 

e faz a avaliação desses aspectos de acordo com suas próprias experiências 

passadas e conforme aquilo que o indivíduo está experimentando; 



20 
 

e) O homem pensa e escolhe: o comportamento humano é proposital, 

podendo ser analisado em termos de planos comportamentais que escolhe, 

desenvolve e executa para lidar com os estímulos que se defronta; e 

f) O homem tem limitada capacidade de resposta: as pessoas não são 

capazes de se comportar de todas as formas, pois suas características são restritas 

e limitadas. Por isso, elas têm capacidade limitada de empenho a fim de alcançarem 

o que pretendem ou ambiciam. 

Assim, o comportamento dos indivíduos nas organizações é variável, sofre 

interferência de fatores ambientais, organizacionais e pessoais, e é diretamente 

influenciado pela cultura da organização, de forma que se a cultura for forte, 

provavelmente, o funcionário terá comprometimento; se for fraca, terá desinteresse e 

desmotivação pelo trabalho. 

 

2.2 Gestão de pessoas 

A gestão de pessoas refere-se ao conjunto de decisões integradas que 

envolve as relações de emprego entre os funcionários e a organização 

(MILKOVICH; BOUDREAU, 2000 apud KOPS; COSTA E SILVA; ROMERO, 2013). 

Não são apenas práticas e políticas como contratação, treinamento e desligamento, 

mas, também, visão estratégica ligada ao negócio da organização, percebendo as 

pessoas como parceiras e não como recursos (KOPS; COSTA E SILVA; ROMERO, 

2013). 

Chiavenato (1999, p. 6) afirma ainda que a gestão de pessoas é “[…] uma 

área muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações”, a qual é 

contingencial, situacional e dependente de vários aspectos, como a cultura de cada 

organização, a estrutura adotada, o negócio em si, a tecnologia utilizada, os 

processos internos, entre outras variáveis. O autor complementa expondo que a 

gestão de pessoas baseia-se em 3 (três) aspectos fundamentais: 

- As pessoas como seres humanos: com personalidade própria, diferentes 

entre si, possuidoras de conhecimentos, habilidades e capacidades para a gestão 

dos recursos organizacionais; 



21 
 

- As pessoas como ativadoras inteligentes de recursos organizacionais: as 

pessoas como fonte de impulso, dotando a organização de inteligência, talento e 

aprendizado, para que haja renovação e competitividade constante; e 

- As pessoas como parceiras da organização: com capacidade de conduzi-la 

à excelência e à conquista de bons resultados. 

Assim sendo, o contexto da gestão de pessoas está balizado pela relação 

entre organização e pessoas, na qual a organização depende das pessoas para 

atingir seus objetivos e cumprir suas metas, e as pessoas dependem da organização 

para atingir seus objetivos pessoais. 

 

2.2.1 Papel do líder na gestão de pessoas 

No processo de gestão de pessoas, o papel do líder ganha relevância. De 

acordo com Dias (2003), a liderança pertence ao campo da cultura, uma vez que o 

líder se faz dentro de certas condições a que está submetido, conforme a cultura 

que encontra ou que desenvolveu. A liderança está associada a estímulos, 

incentivos, que podem motivar as pessoas para a realização da missão, da visão e 

dos objetivos organizacionais. Nesse sentido, Hunter (2006, p. 18) define liderança 

como “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente 

visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter”. 

Hollander (1978) apud Bergamini (2009) reforça a importância do papel do 

líder na gestão de pessoas quando descreve que a liderança é um relacionamento 

de influência em sentido duplo, no qual os liderados precisam estar sensíveis às 

ações que o líder inicia, a fim de alcançar os objetivos múltiplos da organização. 

Lacombe (2011) acrescenta que o líder deve evitar o isolamento, comunicando-se 

com frequência, confiando em quem o cerca e criando condições para que os 

liderados também confiem em sua liderança. 

Nessa perspectiva, o líder também é responsável por disponibilizar meios e 

apresentar conduta satisfatória a fim de que seus liderados atinjam objetivos 

particulares e, consequentemente, sintam-se motivados. Bergamini (2009) afirma 

que se o líder quer trabalhar com pessoas motivadas, necessita detectar quais as 



22 
 

necessidades que precisam ser atendidas no desempenho das atividades de 

trabalho. Se o líder não é capaz de aproveitar o esforço do funcionário para atingir 

um objetivo pessoal a favor da organização, pode-se gerar um clima de tensão e 

mal-estar, acabando por representar ameaças ao equilíbro da relação desse 

seguidor com seu líder. Nesse sentido, Luz (2012) afirma que compete também aos 

líderes ajudar a monitorar e avaliar o clima.  

Assim, percebe-se que o papel do líder, na dinâmica do mercado atual, é bem 

mais complexo, requerendo múltiplos conhecimentos e habilidades para manter as 

equipes unidas e motivadas, visando atender objetivos pessoais e organizacionais. 

 

2.2.2 Influência da gestão de pessoas no clima organizacional 

A organização é um sistema complexo e humano, com características e 

variáveis que, segundo Tonet et al. (2009), devem ser observadas, analisadas e 

interpretadas. Nessa perspectiva, a gestão de pessoas tem influência no clima 

organizacional, pois inspira as políticas e práticas com as pessoas, que estão 

relacionadas à compreensão e ao compartilhamento de valores e crenças que 

permeiam a organização. 

Chiavenato (2010) ressalta que, a partir da gestão das pessoas, as 

organizações estão mudando o foco de investimento. Em vez de somente investirem 

nos produtos e serviços, as organizações também estão investindo nas pessoas que 

são as responsáveis pela criação, desenvolvimento e produção dos bens. Dessa 

forma, as organizações bem sucedidas percebem que podem crescer e prosperar se 

tiverem capacidade de gerenciar, de forma satisfatória, a gestão de pessoas e gerar 

um clima organizacional agradável. 

O autor ainda destaca que “[...] quando uma organização está voltada para as 

pessoas, a sua filosofia global e sua cultura organizacional passam a refletir essa 

crença” (CHIAVENATO, 2010, p. 11), na qual a gestão de pessoas tem influência no 

clima percebido na organização, pois por meio delas é possível aumentar ou reduzir 

as forças e fraquezas do empreendimento, dependendo da maneira como são 



23 
 

tratadas. Assim, evidencia-se que as pessoas são elementos fundamentais para o 

sucesso ou para o fracasso de uma organização. 

Tonet et al. (2009) complementam a ideia de Chiavenato (2010), afirmando 

que a globalização e a alta competitividade são razões para as organizações 

voltarem-se à gestão de pessoas e à promoção de bom ambiente de trabalho, visto 

que as equipes são mentes criativas e pensantes e interferem no resultado e no 

desempenho organizacional. 

 

2.3 Algumas variáveis que influenciam o clima organizacional 

O clima organizacional é a atmosfera que resulta das percepções que os 

empregados têm de diversas variáveis que influenciam seu cotidiano e bem-estar no 

trabalho. Assim, algumas variáveis podem impactar em maior grau, outras em 

menor, conforme cada organização. Na sequência, são descritas algumas delas, 

como imagem institucional, relações de trabalho, comunicação, qualidade de vida, 

motivação e remuneração e benefícios. 

 

2.3.1 Imagem institucional 

De acordo com Neves (1998) e Kramer e Faria (2007), a imagem de uma 

empresa é valiosa, tanto que pode enriquecer como pode levar à falência, 

dependendo de como ela é percebida pela sociedade, funcionários, acionistas e 

fornecedores. Ou seja, a imagem de uma empresa “[...] é o resultado do balanço 

entre as percepções positivas e negativas que esta organização passa para um 

determinado público” (NEVES, 1998, p. 64). Dessa forma, quando se diz que a 

imagem institucional é boa, significa que o saldo é bem mais positivo do que 

negativo. 

 



24 
 

2.3.2 Relações de trabalho 

As relações de trabalho dizem respeito aos vínculos estabelecidos entre 

trabalhador e empresa. Essa relação normalmente é regulada por um contrato de 

trabalho que contém direitos e deveres para ambas as partes. Nesse sentido, 

Süssekind (2009) afirma que, embora exista a descrição de direitos e deveres, as 

relações de trabalho são mais complexas do que isso, envolvendo aspectos 

estruturais e comportamentais. 

Neste sentido, Kanaane (2009) destaca aspectos ambientais, ergonômicos e 

de expectativas nas relações de trabalho, já que os indivíduos passam a maior parte 

do dia nas organizações, dividindo espaço e tempo com outros colegas. E Wagner e 

Hollenbeck (2000, p. 182 e 183) apud Godoy, Mascarenhas e Pinto (2007, p. 16) 

afirmam que as relações de trabalho também se estendem ao comportamento dos 

indivíduos, destacando que “quando a qualidade das relações é alta, as 

organizações são recompensadas por confiança e esforços bem coordenados.” 

 

2.3.3 Comunicação 

O processo de comunicação envolve transações entre as pessoas, nas quais 

a mensagem precisa ser recebida e compreendida para que realmente ocorra a 

comunicação (CHIAVENATO, 2009a). Não se trata de um processo individual, 

necessita que pelo menos duas pessoas estejam envolvidas: o comunicador e o 

receptor. O autor ainda explica que “[…] comunicação é a transferência de 

informação e significado de uma pessoa para outra […]” (CHIAVENATO, 2008b, p. 

75), sendo um ponto que une as pessoas para compartilharem informações e 

sentimentos. 

As organizações, com suas diversidades, tecnologias e graus de 

complexidade e formalização, são criadas para tornarem-se sistemas de 

processamento de informações (HALL, 2004). “A criação de uma estrutura 

organizacional é um sinal de que as comunicações devem seguir uma trajetória 

definida” (HALL, 2004, p. 156). A tomada de decisões é uma ação que está baseada 

no processo de comunicação, pois não teria sentido na ausência de informações. O 



25 
 

mesmo autor afirma que a comunicação varia de importância de acordo com a visão 

de estudo implantada na organização e do tipo de organização estudada. 

Sabe-se que a comunicação é importante para os gerentes, pois ocupam 

parte do seu tempo de trabalho em comunicações, sejam elas emitidas de forma 

pessoal, por mensagens eletrônicas ou por telefone (HALL, 2004). Comunicar-se 

eficazmente é saber apresentar ideias e informações de forma clara e objetiva, 

sabendo ouvir e entendendo os diversos pontos de vista, sem causar 

constrangimentos, a fim de ter-se entendimento eficaz das pessoas (ORLICKAS, 

2011). Dessa forma, “quanto mais uma organização for orientada às pessoas e às 

ideias, mais importante se tornará a comunicação” (HALL, 2004, p. 156). 

Entretanto, o processo de comunicação está sujeito a problemas e 

obstáculos, já que é realizado por pessoas. Algumas variáveis afetam o processo, 

fazendo com que a mensagem que é enviada se torne diferente da mensagem 

recebida (CHIAVENATO, 2009b). 

Para Hall (2004), existem 2 (duas) formas de transformação das mensagens 

enviadas: 

a) Omissão: envolve a eliminação de alguns aspectos da mensagem e ocorre 

porque os receptores não conseguiram perceber todo o conteúdo da mensagem. 

Consequentemente, recebem e transmitem somente aquilo que compreenderam; e 

b) Distorção: refere-se à alteração de significados da mensagem à medida 

que esta segue pela organização. Apesar da distorção não ser exclusiva das 

organizações, estendendo-se à família e à sociedade, é nas organizações que a 

alteração de significados tem maior impacto, pois informações precisas são a base 

para a tomada de decisões. 

Além dessas duas formas de alteração e transformação das mensagens 

enviadas, Chiavenato (2009b) apresenta um terceiro tipo de barreira à comunicação: 

a sobrecarga. Ela ocorre quando a quantidade de informação é grande e ultrapassa 

a capacidade pessoal do receptor de processar as informações, perdendo alguma 

coisa ou fazendo distorções de conteúdo (CHIAVENATO, 2009b). 



26 
 

2.3.4 Qualidade de vida no trabalho 

A qualidade de vida no trabalho (QVT) é a busca da satisfação do trabalhador 

com vistas à diminuição do mal-estar e do esforço excessivo no trabalho. Objetiva, 

principalmente, levantar alternativas para melhorar os ambientes de trabalho, 

mantendo-os saudáveis para as pessoas (KOPS; COSTA E SILVA; ROMERO, 

2013). Fernandes e Coronado (2008) complementam ao afirmar que a qualidade de 

vida no trabalho busca humanizar a organização, proporcionando condições de 

desenvolvimento pessoal do funcionário, assim como o seu bem-estar. 

A QVT também pode ser entendida como o grau em que os integrantes de 

uma organização conseguem satisfazer suas necessidades pessoais por meio das 

atividades na organização. Envolve vários aspectos, desde a satisfação com o 

trabalho executado até a liberdade de decidir (CHIAVENATO, 2008b). Ainda, a 

qualidade de vida no trabalho depende do próprio indivíduo, da sua autoestima, de 

seu engajamento profissional, político e social, seja na organização ou fora dela 

(FERNANDES; CORONADO, 2008). 

Além disso, a QVT engloba aspectos de higiene do trabalho, condições 

ambientais de trabalho e segurança do trabalho. A higiene do trabalho “refere-se ao 

conjunto de normas e procedimentos que visa à proteção da integridade física e 

mental do trabalhador” (CHIAVENATO, 2009a, p. 334), com prevenção dos riscos de 

saúde inerentes às atividades de cada cargo e ao ambiente físico onde essas 

tarefas são executadas. Tem caráter exclusivamente preventivo, pois objetiva a 

saúde e o conforto do trabalhador (CHIAVENATO, 2009a). 

As condições ambientais de trabalho dizem respeito a aspectos físicos como 

iluminação, ruído e umidade, que também estão ligados à higiene do trabalho 

(CHIAVENATO, 2009a), e são considerados os itens mais importantes das 

condições ambientais de trabalho. A iluminação refere-se ao quanto de luminosidade 

incide no local de trabalho do funcionário. O ruído é considerado som ou barulho 

indesejável. Já a umidade é uma condição atmosférica dependente da estrutura 

física de cada organização e, também, do tipo de produto fabricado no local 

(CHIAVENATO, 2009a). 



27 
 

A segurança do trabalho é interligada com a higiene do trabalho e repercute 

sobre a continuidade da produção e sobre a moral dos empregados. Tal aspecto 

envolve três áreas principais: prevenção de acidentes, prevenção de incêndios e 

prevenção de roubos (CHIAVENATO, 2008a). 

A QVT, além de englobar aspectos físicos e estruturais, também relaciona o 

lado do bem-estar psicológico e social dos trabalhadores. O desempenho no cargo e 

o clima organizacional são fatores importantes na determinação da qualidade de 

vida no trabalho. Caso a qualidade do trabalho for baixa, conduzirá o empregado à 

insatisfação, à má vontade e ao declínio da produtividade. Já a qualidade do 

trabalho alta leva a um clima de confiança e respeito, no qual os trabalhadores 

tendem a contribuir mais com a organização, e a administração tende a reduzir os 

mecanismos de controle (CHIAVENATO, 2008a). 

 

2.3.5 Motivação 

A realização profissional está diretamente relacionada à eficiência da pessoa 

no desempenho de uma tarefa, que depende da relação positiva de 3 (três) 

variáveis: a maneira de ser ou o estilo do indivíduo, a atividade e o ambiente. 

Quanto maior for a adequação entre o estilo, a atividade e o ambiente, mais eficiente 

será o desempenho (BERGAMINI, 2009). 

Segundo Rebouças, Legay e Abelha (2007), o desejo de alcançar sucesso ou 

de ter bom êxito competitivo é uma tendência das pessoas com necessidade de 

realização pessoal e estas rejeitam tarefas monótonas e rotineiras, nas quais não 

percebem nenhum desafio. 

Nesse sentido, a motivação tem papel importante na realização profissional 

do indivíduo. Motivação, para Lussier, Reis e Ferreira (2010), é entendida como um 

desejo interior que satisfaz uma necessidade. Para Chiavenato (2009a), é difícil 

definir um conceito para motivação, pois são várias definições em diferentes 

sentidos, mas, em uma questão, os autores são unânimes: as pessoas buscam 

atender suas necessidades e desejos para, assim, sentirem-se motivadas. 



28 
 

A motivação é responsável pela intensidade, direção e persistência de 

esforços de uma pessoa, a fim de alcançar uma meta (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 

2010). É a disposição para fazer alguma coisa, somente sendo limitada pela 

capacidade dessa ação para satisfazer uma necessidade (MENEGON, 2012). 

No entendimento de Stoner e Freeman (1999), a teoria da motivação tem 

impacto sobre a relação de como os administradores tratam os seus empregados. 

Como aconteceu com outras áreas do conhecimento, as ideias sobre motivação 

evoluíram desde as primeiras abordagens, percebendo que a motivação decorre 

também da interação entre fatores individuais e ambientais (STONER; FREEMAN, 

1999). 

Nesse sentido, dentre as várias abordagens sobre motivação, a mais 

estudada e conhecida é a da Hierarquia das Necessidades de Maslow1, que 

classifica as necessidades humanas de um modo lógico e conveniente (STONER; 

FREEMAN, 1999), conforme mostra a Figura 2. 

Figura 2 – Pirâmide da hierarquia das necessidades de Maslow 

    Necessidades de autorrealização 

 

     Necessidades de estima 

 

      Necessidades de participação 

 

       Necessidades de segurança e estabilidade 

 

        Necessidades fisiológicas 

 

Fonte: Adaptado pela autora, de Stoner e Freeman (1999, p. 324). 

Na base da pirâmide estão as necessidades básicas e recorrentes, e no topo, 

as necessidades mais sofisticadas (CHIAVENATO, 2008b). Maslow queria 

demonstrar que as pessoas são motivadas a satisfazer a necessidade que para elas 

é a mais importante naquele momento, e que só depois que essa necessidade for 

                                                 
1
 Abraham Harold Maslow (1908-1970) foi um psicólogo comportamental norte-americano que 

elaborou a teoria da motivação centrada no conceito de autorrealização, em que o ser humano só 
terá uma nova necessidade quando a atual for satisfeita. 



29 
 

satisfeita, buscarão satisfazer as necessidades do próximo nível (STONER; 

FREEMAN, 1999). 

Nesta perspectiva, Robbins (2003) afirma que se os trabalhadores não estão 

motivados, a culpa é dos gerentes e das práticas organizacionais. O problema da 

desmotivação quase sempre recai sobre 1 (uma) das 5 (cinco) áreas: seleção, 

objetivos múltiplos, sistemas de avaliação de desempenho, sistemas de premiação 

ou inabilidade do gestor de moldar a percepção dos funcionários sobre os sistemas 

da organização (ROBBINS, 2003). 

O mesmo autor ainda afirma que a motivação dos funcionários está balizada 

em 3 (três) relacionamentos: 

a) Os funcionários não acreditam que o esforço máximo será reconhecido 

pela avaliação de desempenho. Mesmo empenhando grande esforço nas atividades, 

há uma descrença quanto a um resultado satisfatório na avaliação. Isso ocorre, ou 

porque o sistema de avaliação foi projetado para avaliar fatores que não estão 

ligados ao desempenho, ou porque o funcionário, estando certo ou errado, percebe 

que o superior não gosta dele; 

b) Alguns funcionários acreditam que mesmo obtendo boa avaliação de 

desempenho, possivelmente não serão premiados por isso. A razão desse 

pensamento é que algumas organizações premiam por motivos que nem sempre 

levam em consideração desempenho; e 

c) Dúvida de que a premiação que os funcionários recebem é realmente 

aquilo que eles querem. É importante que as premiações sejam personalizadas de 

acordo com as necessidades do indivíduo. Muitas vezes, o funcionário emprega 

esforço extra, querendo um cargo mais desafiador, mas só recebe elogios, ou ainda, 

quando um funcionário deseja ser transferido para uma filial específica, mas é 

transferido para outra. Há gestores que acreditam que todos os funcionários querem 

as mesmas coisas e esquecem os efeitos motivacionais que as premiações 

diferenciadas podem gerar. 

Por isso, é importante que as organizações estejam cientes de que os 

funcionários também trabalham para realizar desejos particulares e para alcançar a 



30 
 

realização profissional. Assim, é importante que elas disponibilizem ferramentas, 

programas, planos e ambientes físicos que contribuam tanto para a satisfação dos 

funcionários como para a melhoria do clima no ambiente de trabalho. 

 

2.3.6 Remuneração e benefícios 

A remuneração, também denominada de compensação, é a recompensa que 

cada indivíduo recebe pela execução de tarefas organizacionais que lhe competem. 

Chiavenato (2009c, p. 30) afirma que a compensação é o “sistema de incentivos e 

recompensas que a organização estabelece para remunerar e recompensar as 

pessoas que nela trabalham”. O autor ainda complementa afirmando que o salário é 

a recompensa em dinheiro que o funcionário recebe da organização devido ao cargo 

que exerce e aos serviços que presta. 

Além do salário pago aos funcionários em razão do trabalho desenvolvido, os 

benefícios são outra parcela das compensações que as organizações oferecem. O 

mesmo autor conceitua os benefícios como “[…] as facilidades, conveniências, 

vantagens e serviços que as organizações oferecem a seus empregados, no sentido 

de poupar-lhes esforços e preocupação” (CHIAVENATO, 2009c, p. 108). Tais 

benefícios são relevantes para garantir a manutenção da equipe de trabalho com um 

nível de satisfação. Para Morin (2002), o pacote de benefícios das organizações, 

geralmente, é composto por transporte, alimentação, assistência médica-hospitalar, 

assistência odontológica, planos de empréstimos pessoais e planos de seguridade 

social ou de complementação à aposentadoria. 

 

2.4 Estratégias para avaliar o clima organizacional 

Existem várias estratégias para as organizações avaliarem o clima 

organizacional, ou seja, para identificarem e conhecerem o nível de satisfação e 

motivação dos funcionários. A seguir, são descritas algumas delas, baseadas em 

Luz (2012):  



31 
 

a) Contato direto dos gestores com seus subordinados: nesta estratégia são 

realizadas reuniões de contato direto dos gestores com os subordinados, nas quais 

os gestores têm a oportunidade de perceber possíveis problemas que possam afetar 

o clima; 

b) Contato com a equipe de recursos humanos: é possível descobrir queixas e 

reclamações apresentadas na entrevista de desligamento. No entanto, essa 

estratégia é limitada, pois se baseia em dados de quem está deixando a 

organização; 

c) Contato com a equipe do serviço social: nesta estratégia pode-se fazer 

entrevistas e questionamentos com os funcionários sobre o que eles buscam, além 

de identificar os problemas potenciais da organização; 

d) Contato com a ouvidoria: a ouvidoria é uma importante oportunidade para 

obtenção de dados sobre a satisfação dos funcionários. O ouvidor é uma pessoa 

com credibilidade para atender clientes, fornecedores, funcionários e comunidade; 

e) Programas de sugestão: coletar informações e ideias do funcionário para 

melhorias nos processos de trabalho; 

f) Atendimento às reclamações e queixas: possibilita que o funcionário tenha 

liberdade para procurar o superior do seu chefe ou a alta diretoria, por exemplo, para 

apresentar a sua reclamação ou queixa. Quem atendê-lo ficará responsável por 

investigar a situação; 

g) Café da manhã com o presidente: os encontros de funcionários com os 

executivos da empresa podem fornecer visão diferente para os superiores sobre 

determinados assuntos ou situações que, anteriormente, não estavam sendo 

percebidos; e 

h) Pesquisa de clima organizacional: é a estratégia mais completa para se 

avaliar o clima organizacional. Com essa pesquisa, a empresa consegue avaliar 

seus pontos fortes e fracos, além da satisfação e insatisfação dos funcionários em 

relação a vários aspectos da empresa. A pesquisa de clima exige trabalho 

cuidadoso para constatar as inconformidades que o empregado percebe em um 



32 
 

determinado momento. A pesquisa aponta a tendência em relação ao 

comportamento dos empregados. 

Para o mesmo autor, a pesquisa de clima organizacional é a estratégia mais 

convencional e utilizada nas organizações para avaliar o clima, pois além de ser 

mais flexível, também é mais completa e mais confiável àquilo que se deseja 

levantar de informação. 

 

2.5 Pesquisa de clima organizacional 

A pesquisa de clima organizacional, segundo Luz (2012), é uma ferramenta 

formal utilizada para medir e apurar o grau de satisfação dos funcionários da 

organização. Trata-se de um instrumento importante para fornecer informações 

capazes de aperfeiçoar continuamente o ambiente de trabalho e a tomada de 

decisões. 

Para isso, são realizadas pesquisas internas nas quais os funcionários 

respondem a um questionário, expressando a sua opinião em relação às diferentes 

variáveis que podem causar sua insatisfação. Um ponto importante a ser destacado, 

conforme Chiavenato (2008b), é que se a motivação dos funcionários estiver 

elevada, o resultado do clima organizacional tende a ser elevado. Contudo, se a 

motivação estiver baixa, o clima organizacional também tenderá a baixar.  

Luz (2012) apresenta 6 (seis) razões relevantes para que as empresas 

avaliem o clima organizacional: é uma das principais obrigações da organização e 

faz parte da missão; é uma oportunidade de realizar melhorias contínuas, tanto no 

ambiente de trabalho como nos resultados da empresa; os clientes internos são a 

razão de ser da empresa e precisam estar satisfeitos; o desempenho dos 

funcionários afeta o desempenho organizacional; o uso intenso da automação de 

processos, o aumento da concorrência e a terceirização vêm “extraindo” muitos 

empregos e modificando a atitude dos trabalhadores perante as empresas; e as 

várias fusões e privatizações apresentam diversas culturas, que, muitas vezes, 

acabam entrando em choque devido às suas diferenças. 



33 
 

De outra forma, Chiavenato (2009b) descreve que o clima organizacional é 

dependente de 6 (seis) dimensões, que são: estrutura da organização (afeta o 

sentimento das pessoas, como regras rígidas, autoridade hierárquica e 

regulamentos); responsabilidade (produz o sentimento de “chefe de si mesmo”, sem 

verificação e dependência em suas decisões); riscos (levam a iniciativa e ao senso 

de arriscar, enfrentando os desafios que se apresentam); recompensas (se um 

trabalho é bem-feito, cria-se a expectativa de ser recompensado por isso); calor e 

apoio (sentimento de ajuda mútua que prevalece na organização); e conflito 

(sentimento de que a gerência não teme diferentes opiniões ou conflitos). 

Levando em consideração esses aspectos, é possível compreender o quão 

importante é a realização da pesquisa de clima para as organizações, pois 

proporciona visões de situações cotidianas que passam despercebidas no dia a dia 

das organizações com as rotinas de trabalho. Luz (2012) afirma que o clima 

organizacional de uma empresa pode ser bom, prejudicado ou ruim. O clima é bom 

quando predominam atitudes positivas que dão ao ambiente de trabalho aspecto 

forte e favorável, sentindo orgulho em fazer parte do ambiente de trabalho. O clima é 

prejudicado ou ruim quando variáveis organizacionais afetam de forma negativa, e 

por longo tempo, o ânimo da maioria dos funcionários, gerando evidências de 

tensões, rivalidades, conflitos, desinteresse pelas tarefas, resistência às ordens e 

ruído nas comunicações (LUZ, 2012; CHIAVENATO, 2009a). 

Mesmo que o clima organizacional seja algo abstrato, sem possibilidade de 

mensurá-lo, Luz (2012) acredita que há indícios perceptíveis de que o clima pode 

estar bom, prejudicado ou ruim, tais como: 

a) Turnover: a rotatividade de pessoal representa que algo não está em 

conformidade. Quando esse índice está elevado, pode significar que as pessoas 

estão descomprometidas com a organização, que falta algo na empresa para 

satisfazê-las; 

b) Absenteísmo: da mesma forma que o turnover, se existem muitas faltas e 

atrasos, pode ser um indício de que algo está mal; 



34 
 

c) Programas de sugestões: programas malsucedidos também podem revelar 

a falta de comprometimento dos funcionários, que não apresentam sugestões em 

quantidade ou em qualidade esperadas pela empresa; 

d) Avaliação de desempenho: quando a empresa utiliza procedimentos 

formais para avaliar o desempenho de seus empregados, muitas vezes, são 

confirmadas percepções de que o baixo desempenho dos funcionários decorre do 

estado de ânimo das pessoas, da apatia em relação à empresa ou, até mesmo, de 

problemas pessoais; e 

e) Conflitos interpessoais e interdepartamentais: é a forma mais aparente do 

clima de uma organização. A intensidade dos conflitos entre as pessoas e entre os 

setores é que vai determinar um clima agradável ou tenso. 

Assim, é importante que as organizações avaliem regularmente o clima 

organizacional, a fim de analisar as percepções e opiniões dos funcionários quanto 

ao ambiente de trabalho, implementando, a partir dos seus resultados, melhorias 

nos pontos que ainda estão deficientes, para que os funcionários percebam que a 

pesquisa respondida contribui na gestão de pessoas e processos. 

 

2.6 Análise de indicadores e tomada de decisões a partir da pesquisa de clima 

organizacional 

A pesquisa de clima é um indicador da satisfação dos funcionários em relação 

ao trabalho que realizam, às condições que possuem e aos aspectos que impactam 

no seu desempenho. Logo, saber analisar os indicadores para tomada de decisões é 

indispensável para o sucesso da organização e para a qualidade de vida das 

pessoas que nela trabalham. 

De acordo com Luz (2012, p. 23), as pesquisas de clima constituem “uma 

oportunidade de realizar melhorias contínuas no ambiente de trabalho e nos 

resultados dos negócios”. Por meio delas, identificam-se variáveis importantes para 

a tomada de decisões gerenciais, ou seja, as variáveis observadas na pesquisa de 

clima são indicadores para definir novos planos, (re)avaliar estratégias e (re)pensar 

a gestão de pessoas e processos. 



35 
 

Especificamente quanto ao processo de tomada de decisões, observa-se que 

esta tarefa não está mais centrada na alta direção das organizações, como 

acontecia no passado, visto a importância de delegar poderes de decisão para 

outros níveis hierárquicos como, por exemplo, aos gestores, visando obter agilidade 

no ambiente de trabalho e, consequentemente, maior competitividade. 

Diante disso, cabe aos gestores aprender a desenvolver e analisar 

indicadores com o menor índice de imprecisão, visando tomada de decisões 

acertivas. Nessa perspectiva, a pesquisa de clima constitui uma ferramenta 

composta de diversos indicadores que podem servir de orientação para identificar 

onde os esforços devem ser concentrados, a fim de alcançar os objetivos 

organizacionais (CORREIO; CORREIO; CORREIO, 2012). 

Dessa forma, ao engajar os gestores no processo de desenvolvimento da 

pesquisa de clima, estes se sentirão comprometidos a analisar efetivamente os 

resultados, considerando que as percepções dos funcionários em relação à 

organização também dependem das suas decisões. 

 



36 
 

3 MÉTODO 

Este capítulo apresenta o método de pesquisa utilizado. Conforme Bello 

(2004), trata-se da explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação 

desenvolvida para atender aos objetivos. Assim, explica-se o método a seguir. 

 

3.1 Classificação da pesquisa 

Esta pesquisa classifica-se na ordem apresentada a seguir. 

 

3.1.1 Quanto à natureza 

Quanto à natureza, a pesquisa é aplicada. Conforme Gil (2010), a pesquisa 

aplicada visa estudos a fim de solucionar problemas identificados nas sociedades 

nas quais os pesquisadores se fazem presentes, ou seja, é voltada à aquisição de 

conhecimentos com aplicação numa situação prática. Vergara (2010) complementa 

afirmando que a pesquisa aplicada tem motivação prática, de resolver problemas 

concretos, imediatos ou não. Esta pesquisa é aplicada, pois busca identificar se os 

resultados da pesquisa de clima influenciam a tomada de decisões dos gestores do 

Centro Universitário UNIVATES. 

 



37 
 

3.1.2 Quanto à abordagem do problema 

Quanto à abordagem do problema, esta pesquisa é quantitativa. O enfoque 

quantitativo, no entendimento de Sampieri, Collado e Lucio (2013), diz respeito a um 

conjunto de processos sequencial e comprobatório, sem muita flexibilidade. 

A pesquisa quantitativa tem o propósito de medir relações entre variáveis ou 

avaliar o resultado de algum projeto (ROESCH, 2013), confiando à pesquisa as 

características de medição numérica, de contagem e no uso da estatística para 

estabelecer com franqueza o comportamento de uma população (SAMPIERI; 

COLLADO; LUCIO, 2006). 

A escolha pela pesquisa quantitativa neste estudo deu-se em função de 

buscar atingir todos os gestores de setor do Centro Universitário UNIVATES, 

permitindo a realização de comparativos e cruzamentos de informações. 

 

3.1.3 Quanto aos objetivos 

Quanto aos objetivos, a pesquisa é exploratória com uma etapa descritiva. O 

objetivo da pesquisa exploratória é, justamente, explorar ou buscar mais critérios 

para a compreensão do problema (MALHOTRA, 2006). Esse tipo de pesquisa pode 

ser usado para várias finalidades, como formular um problema, defini-lo com maior 

precisão, desenvolver hipóteses e estabelecer prioridades para pesquisas 

posteriores (MALHOTRA, 2006). 

Cervo, Bervian e Silva (2007) afirmam que a pesquisa exploratória é o passo 

inicial no processo de pesquisa, realizando descrições com exatidão da situação 

atual, com a intenção de descobrir as relações existentes entre os elementos 

pesquisados. 

A etapa descritiva tem como objetivo “[…] a descrição das características de 

determinada população” (GIL, 2010, p. 27). Além disso, o autor pontua que a 

pesquisa descritiva também pode ser elaborada “[…] com a finalidade de identificar 

possíveis relações entre variáveis [...], opiniões, atitudes e crenças de uma 

população” (GIL, 2010, p. 27-28), mas “[…] sem o compromisso de explicar os 



38 
 

fenômenos que descreve, embora sirvam de bases para tal explicação” (VERGARA, 

2010, p. 42). Neste trabalho, a pesquisa exploratória e descritiva visa identificar se 

os resultados da pesquisa de clima influenciam as decisões dos gestores. 

 

3.1.4 Quanto aos procedimentos técnicos 

Os procedimentos técnicos adotados são a pesquisa bibliográfica, documental 

e de campo, descritas a seguir: 

a) Pesquisa bibliográfica: a pesquisa bibliográfica abrange toda a 

bibliografia tornada pública, ou seja, é constituída de dados secundários. A principal 

finalidade é fazer com que o pesquisador tenha contato com tudo o que já foi escrito 

sobre o assunto de sua pesquisa em livros, revistas, artigos, boletins, jornais, entre 

outros meios (MARCONI; LAKATOS, 2010). Dessa forma, busca-se conhecer as 

contribuições culturais ou científicas publicadas para o desenvolvimento do assunto 

de pesquisa (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007). A pesquisa bibliográfica realizou-se 

por meio de leitura e análise de livros e artigos sobre o assunto; 

b) Pesquisa documental: a principal característica da pesquisa documental é 

que a fonte da coleta de dados fica restrita a documentos, sendo assim fontes 

primárias para a pesquisa (MARCONI; LAKATOS, 2010). Vergara (2010), entretanto, 

afirma que a pesquisa documental é aquela realizada a partir de documentos 

conservados em órgão públicos ou privados e com pessoas, abrangendo desde 

registros até fotografias e cartas pessoais. Portanto, a pesquisa documental vale-se 

de documentos elaborados com finalidades diversas (GIL, 2010). Neste estudo, a 

pesquisa documental deu-se por meio de documentos e informações do Centro 

Universitário UNIVATES; e 

c) Pesquisa de campo: a pesquisa de campo é a pesquisa utilizada com a 

intenção de conseguir informações sobre um problema, para o qual se procura uma 

resposta. Além disso, consiste na observação de fenômenos da forma como 

ocorrem espontaneamente, na coleta de dados desses fenômenos e no registro das 

variáveis relevantes, a fim de analisá-los (MARCONI; LAKATOS, 2010). Os dados 

são obtidos diretamente com os informantes (CASARIN; CASARIN, 2011). A 



39 
 

pesquisa de campo foi realizada diretamente com os gestores do Centro 

Universitário UNIVATES. 

 

3.2 Instrumento de coleta de dados 

Instrumento de coleta de dados ou instrumento de medição é o recurso 

utilizado pelo pesquisador para registrar informações ou dados sobre as variáveis 

que deseja conhecer (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006). Em toda pesquisa 

quantitativa aplica-se um instrumento de coleta de dados, a fim de medir as variáveis 

do estudo. 

O instrumento de coleta de dados deste trabalho é o questionário, que 

segundo Vieira (2009, p. 15) “é um instrumento de pesquisa constituído por uma 

série de questões sobre determinado tema”. O questionário, após a etapa do pré-

teste, é entregue aos participantes da pesquisa, os quais respondem as questões e 

devolvem-no devidamente preenchido ao pesquisador. As respostas obtidas são 

transformadas em estatísticas, a fim de produzir informações para o trabalho 

(VIEIRA, 2009). 

Os resultados dos questionários (APÊNDICE B) foram apurados por meio da 

escala Likert que, segundo Günther (2003, p. 11), é utilizada “[...] especialmente em 

levantamentos de atitudes, opiniões e avaliações”. A definição das dimensões é uma 

consequência das perguntas questionadas e podem variar de “ruim a bom”, 

“discordo a concordo”, “nunca a sempre”, entre outras (GÜNTHER, 2003). 

Este trabalho considera a escala de preferência “nunca a sempre” entre 5 

(cinco) alternativas, a seguir descritas, para que os respondentes escolham uma 

delas, conforme sua prática profissional: 

- Nunca = quando o gestor não usa os resultados da pesquisa de clima 

organizacional na tomada de decisões; 

- Raramente = quando o gestor raramente usa os resultados da pesquisa de 

clima organizacional na tomada de decisões; 



40 
 

- Às vezes = quando o gestor às vezes usa os resultados da pesquisa de 

clima organizacional na tomada de decisões; 

- Frequentemente = quando o gestor frequentemente usa os resultados da 

pesquisa de clima organizacional na tomada de decisões; e 

- Sempre = quando o gestor sempre usa os resultados da pesquisa de clima 

organizacional na tomada de decisões. 

A questão número 14 do instrumento de pesquisa, conforme Apêndice B, 

requer que os respondentes enumerem, em ordem de importância, as variáveis da 

pesquisa de clima. Essa escolha segue a proposta sugerida por Virgillito (2010), 

quando se deseja saber a ordem de preferência do público entrevistado em relação 

à característica de determinada questão da pesquisa, por meio da média ponderada 

que, de acordo com Kazmier (2013), é a média na qual cada valor se encontra 

ponderado conforme sua importância no grupo total, tendo pesos diferentes. Obtém-

se a média ponderada por meio do “quociente entre o produto dos valores da 

variável pelos respectivos pesos e a soma dos pesos” (TOLEDO; OVALLE, 1995, p. 

109). 

Ainda em relação ao questionário, a questão número 15 requer que os 

respondentes assinalem uma alternativa entre as dimensões “Sim” ou “Não”, haja 

vista que se trata de uma questão dicotômica que, de acordo com Virgillito (2010), 

admite apenas uma escolha entre duas alternativas. Tal escolha deve ser justificada 

respondendo a uma pergunta aberta – nesse caso, “Qual?” – em que o respondente 

expõe livremente o que pensa sobre o assunto em questão (SAMARA; BARROS, 

2007), conforme Apêndice B. 

 

3.3 Sujeitos da pesquisa 

Segundo Vergara (2010), os sujeitos da pesquisa são as pessoas que têm 

participação no estudo, ou seja, fornecerão dados ao pesquisador. Nesse estudo, os 

sujeitos da pesquisa são os gestores de setor do Centro Universitário UNIVATES. 

 



41 
 

3.3.1 Universo e amostra 

Também conhecido como população, o universo é o conjunto de elementos 

que podem ser mensuráveis, a fim de levantarem-se as variáveis necessárias para 

atingir os objetivos da pesquisa (DIEHL; TATIM, 2004), ou seja, são os “[…] 

elementos que possuem as características que serão objeto de estudo” (VERGARA, 

2010, p. 46). Já a amostra é uma parte ou porção da população convenientemente 

selecionada e que possui representatividade significativa para os resultados da 

pesquisa (DIEHL; TATIM, 2004; VERGARA, 2010). Em outras palavras, é um 

subgrupo da população selecionado para participar do estudo (MALHOTRA, 2012). 

Neste estudo, busca-se abranger toda a população-alvo, que são quarenta e 

dois (42) gestores. Logo, não se utiliza amostra, e sim censo. Segundo Malhotra et 

al. (2005), esta situação ocorre quando se considera todos os elementos da 

população. Destes, quarenta e um (41) responderam à pesquisa e apenas 1 (um) 

gestor não respondeu, por encontrar-se em férias no período de aplicação do 

questionário. Esse número de respondentes evidencia alta representatividade da 

população-alvo (97,62%), garantindo aos resultados da pesquisa significativa 

representatividade. 

 

3.4 Pré-teste do questionário 

Mattar (2005) afirma que o pré-teste é a forma pela qual o pesquisador irá 

saber como o instrumento de coleta de dados se comporta, quando da real coleta 

dos dados. Essa etapa torna possível verificar se os termos utilizados nas questões 

são de fácil compreensão, isto é, se as questões são entendidas da forma como 

deveriam ser, e se a sequência das questões e o tempo de aplicação do instrumento 

são adequados. Las Casas e Guevara (2010) ainda ressaltam que é importante que 

o entrevistador esteja presente na aplicação do pré-teste, a fim de observar os 

respondentes e orientá-los, caso necessitem de ajuda. 

Ainda conforme Mattar (2005, p. 253), o pré-teste é importante para o 

aprimoramento do instrumento de coleta de dados e “[…] nenhuma pesquisa deveria 

iniciar sem que o instrumento utilizado tivesse sido convenientemente testado”. Além 



42 
 

disso, o autor compreende que o pré-teste deve ser aplicado a respondentes que 

pertençam à população-alvo da pesquisa. 

O pré-teste foi realizado com 3 (três) gestores pertencentes à população-alvo, 

aos quais foi solicitado que verificassem se as questões estavam coerentes, 

organizadas e de fácil entendimento. Estes questionários também foram 

considerados na tabulação dos dados. 

 

3.5 Coleta de dados 

Segundo Mascarenhas (2012) e Vergara (2000), existem várias formas de 

realizar a coleta dos dados. Ao definir, o pesquisador deve levar em conta o contexto 

e o objetivo da pesquisa. 

Para a coleta de dados deste estudo, foi utilizado questionário impresso, 

conforme Apêndice B, dividido em 2 (dois) blocos. O primeiro bloco refere-se à 

identificação do perfil profissional dos gestores, contendo 5 (cinco) questões (1 a 5), 

visando identificar o sexo, a idade, a escolaridade, o tempo de trabalho na Univates 

e o tempo em que atua no cargo de gestor. O segundo bloco refere-se ao 

questionário, contendo dez (10) questões (6 a 15), visando identificar se os 

resultados da pesquisa de clima influenciam a tomada de decisões dos gestores do 

Centro Universitário UNIVATES. A pesquisa ocorreu no período de 26 de março a 

07 de abril de 2014, de forma pessoal, ou seja, o questionário foi entregue aos 

gestores pessoalmente e dado prazo de uma semana para responderem. Após esse 

prazo, a pesquisadora recolheu pessoalmente todos os questionários respondidos. 

 

3.6 Análise dos dados 

Plano de análise dos dados, conforme Vergara (2005), é uma técnica para o 

tratamento de dados visando identificar o que está sendo dito a respeito do tema 

pesquisado. Após a coleta de dados, estes necessitam ser tabulados, organizados e 

interpretados para obter os resultados (MARCONI; LAKATOS, 2010).  



43 
 

Nesta pesquisa, a análise dos dados foi realizada por meio estatístico 

descritivo, por ser a parte quantitativa da pesquisa. Para a tabulação dos dados, 

utilizou-se a planilha eletrônica Microsoft Excel, assim como para a elaboração de 

tabelas e de gráficos de barras. 

As tabelas e os gráficos são uma forma de apresentar dados a fim de 

descrever informações, objetivando fornecer ao público um entendimento mais 

rápido do assunto em estudo (PEÇA, 2008). Os gráficos de barras, apesar de serem 

simples, são importantes ferramentas para comparar quantidades e suas variações 

durante o tempo (CARVALHO; ARAÚJO, 2008). Dessa forma, optou-se pelas 

tabelas e gráficos de barras para melhor compreensão das informações coletadas. 

 

3.7 Limitações do método 

As limitações do método existem e fazem parte de praticamente todos os 

estudos de pesquisa, isto é, todo método possui possibilidades e limitações 

(VERGARA, 2010). Neste estudo, entre as limitações pode-se destacar o 

fornecimento de respostas que não traduzam opiniões reais, por razões conscientes 

ou inconscientes, dificultando a análise do pesquisador, ou dificuldades dos 

respondentes quanto à interpretação das perguntas.  

 



44 
 

4 CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES 

Este capítulo apresenta a caracterização do Centro Universitário UNIVATES, 

por meio de materiais disponibilizados no site. Também foram utilizadas informações 

solicitadas à referida Instituição de Ensino, via protocolo nº 29807/13, para conhecer 

e descrever o que segue. 

 

4.1 Centro Universitário UNIVATES: breve relato histórico 

A história do Centro Universitário UNIVATES, em vários momentos, se 

confunde com a história do município de Lajeado e da região do Vale do Taquari/RS. 

Em 1964, é criada a Associação Pró-Ensino Universitário do Alto Taquari (APEUAT) 

e com ela, em 1969, vieram os primeiros cursos superiores para Lajeado como 

extensão da Universidade de Caxias do Sul (UCS). 

Em 1972, é criada a Fundação Alto Taquari de Ensino Superior (FATES), a 

qual deixa de ser extensão da Universidade de Caxias do Sul e passa a atuar de 

forma independente. Entre 1974 e 1997, a antiga FATES amplia sua infraestrutura e 

seu portfólio de cursos, abrangendo ainda mais a região. No ano de 1997, surge a 

Univates por meio da fusão das faculdades existentes.   

Já em 1999, a Univates recebe o credenciamento de Centro Universitário e, 

em 2000, ocorre a substituição da antiga FATES pela Fundação Vale do Taquari de 

Educação e Desenvolvimento Social (FUVATES), que é a atual mantenedora do 

Centro Universitário UNIVATES. 



45 
 

Atualmente, o Centro Universitário UNIVATES oferece quarenta e cinco (45) 

cursos e habilitações de graduação; dezenove (19) cursos de pós-graduação (Lato 

Sensu); 4 (quatro) cursos de mestrado (Stricto Sensu); 1 (um) curso de doutorado 

(Stricto Sensu); treze (13) cursos técnicos; e, em média, cento e setenta (170) 

cursos de extensão anualmente, por meio de dezoito (18) prédios que comportam 

setores administrativos, salas de aula, auditórios, laboratórios, cafeteria, biblioteca, 

cozinhas, centros tecnológicos, Laboratório de Prestação de Serviços (Unianálises), 

Inovates – Centro de Inovação Tecnológica, gabinetes docentes, centro de 

conveniência, oficina de manutenção, piscinas, arena, ginástica olímpica e sede 

social. 

A Univates, no primeiro semestre de 2014, contabiliza doze mil, setecentos e 

dois (12.702) alunos, dos quais nove mil, quinhentos e cinquenta e nove (9.559) 

estão em cursos e habilitações de graduação, mil trezentos e noventa e um (1.391) 

em cursos técnicos; mil cento e setenta e três (1.173) em cursos de extensão; 

trezentos e cinquenta e cinco (355) em cursos de especialização (Lato Sensu); cento 

e noventa e quatro (194) no mestrado e trinta (30) alunos no doutorado (Stricto 

Sensu) (Banco de Dados Regional, 2014). 

A atual reitoria do Centro Universitário UNIVATES é composta pelo Reitor, 

Prof. Me. Ney José Lazzari; Vice-reitor, Presidente da Fuvates e Pró-Reitor de 

Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação, Prof. Me. Carlos Cândido da Silva Cyrne; 

Pró-Reitora de Ensino, Prof.ª Ma. Luciana Carvalho Fernandes; Pró-Reitora de 

Ensino Adjunta, Prof.ª Dra. Daiani Clesnei da Rosa; Pró-Reitora de Desenvolvimento 

Institucional, Prof.ª Dra. Júlia Elisabete Barden; e Pró-Reitor Administrativo, Prof. 

Me. Oto Roberto Moerschbaecher. 

  

4.2 Missão e princípios 

A missão e os princípios do Centro Universitário UNIVATES são 

apresentados a seguir. 

- Missão: “Gerar, mediar e difundir o conhecimento técnico-científico e 

humanístico, considerando as especificidades e as necessidades da realidade 



46 
 

regional, inseridas no contexto universal, com vistas à expansão contínua e 

equilibrada da qualidade de vida”. 

- Princípios: “A UNIVATES, apoiada no princípio da PLURALIDADE, que 

busca UNIDADE sem prejuízo da INDIVIDUALIDADE do Ser Humano, defende: 

liberdade e plena participação; postura crítica repassada pela reflexão teórico-

prática; concepção dialética do conhecimento e da construção de saberes e culturas; 

inovação permanente nas diferentes áreas da atividade humana, com igual estímulo 

para a iniciativa individual e o desenvolvimento associativo e sustentável; interação 

construtiva e transparente entre Universidade e Sociedade”. 

 

4.3 Características dos setores pesquisados  

O Centro Universitário UNIVATES possui estrutura físico-administrativa 

composta de quarenta e dois (42) setores, a seguir caracterizados. 

- Processos: as principais atividades desenvolvidas neste setor compreendem 

o mapeamento dos processos operacionais da Instituição; a definição dos processos 

institucionais; a análise e proposição de melhorias; definição dos responsáveis por 

cada processo; e avaliação e implementação de indicadores de qualidade de 

execução das atividades;  

- Recursos Humanos: este setor é responsável pelas atividades que envolvem 

o quadro de pessoal da Univates (funcionários técnico-administrativos e 

professores), tais como: contratação, desligamento, folha de pagamento, registros 

do relógio-ponto, cursos e treinamentos, integração dos novos funcionários, 

avaliação de desempenho e da pesquisa de clima anualmente, entre outras 

atividades; 

- Controladoria: este setor compreende 4 (quatro) subdivisões que são: 

Patrimônio, Contabilidade, Almoxarifado e Financeiro. Ao Patrimônio cabe identificar, 

registrar e conservar todos os bens patrimoniais da Instituição com placas de 

patrimônio. À Contabilidade, registrar todas as movimentações econômico-

financeiras, elaborar as Demonstrações Contábeis e atender a todas as obrigações 

fiscais. Ao Almoxarifado cabem as atividades de recebimento de materiais e notas 



47 
 

fiscais, controle de materiais em estoque e emissão de notas fiscais para 

movimentação de bens. E ao Financeiro, as tarefas de contas a receber; contas a 

pagar; tesouraria e fluxo de caixa, caixas do Atendimento ao Aluno e auxílios 

financeiros para cursos, viagens e eventos; 

- Engenharia e Manutenção: a principal função deste setor é acompanhar, de 

forma técnica, toda e qualquer nova edificação proposta para o campus. Este 

serviço envolve desde a elaboração do projeto arquitetônico até a autorização para 

liberação de pagamentos;  

- Núcleo de Tecnologia da Informação: este setor é responsável por planejar e 

controlar a execução dos processos relativos ao emprego dos recursos de 

Tecnologia da Informação (TI) da Instituição; 

- Compras: as principais atividades desenvolvidas neste setor são as compras 

de bens e serviços para setores e cursos da Univates, orçamento e controle de 

investimentos anuais, negociação com fornecedores, envio de mercadorias para 

conserto e controle dos contratos de prestação de serviços; 

- Núcleo de Negociações: trabalha diretamente com a negociação de 

mensalidades em atraso, cobrança de títulos de atividades desenvolvidas pelo 

Unianálises, resgate de livros e cobrança de multas geradas pela Biblioteca;  

- Planejamento: este setor compreende 3 (três) subdivisões que são: 

Avaliação Institucional, Banco de Dados Regional e Revisão. O setor de 

Planejamento é responsável pela elaboração, revisão e atualização do Plano de 

Desenvolvimento Interno (PDI); organização e acompanhamento dos Seminários 

Institucionais; elaboração do calendário anual de reuniões da Instituição e 

elaboração do organograma e mapa administrativo da Univates. A Avaliação 

Institucional compreende a avaliação da Instituição (autoavalição e avaliação 

externa); avaliação dos cursos de graduação e avaliação de desempenho dos 

estudantes. O Banco de Dados Regional é responsável pelo gerenciamento da base 

de dados socioeconômicos da região, bem como dos dados internos da Univates. 

Também presta serviços de tabulação e digitação de pesquisas para empresas. A 

Revisão atua na revisão linguística de textos em Língua Portuguesa da Instituição 



48 
 

(atas, artigos, ofícios, jornais, banners, fôlderes, livros, relatórios, manuais, entre 

outros); 

- Marketing e Comunicação: este setor organiza-se por áreas, cada qual com 

uma finalidade específica. O Relacionamento é responsável pelo relacionamento da 

Univates com seus públicos estratégicos. O Portal Univates é responsável pelo 

desenvolvimento e manutenção do Portal Univates, demais sites da Instituição e 

pelo gerenciamento dos e-mails enviados por meio de listas. A parte de Criação 

Publicitária é responsável pelo planejamento, criação e operacionalização das 

campanhas publicitárias, e elaboração de materiais para setores, órgãos e eventos 

da Univates. A Assessoria de Imprensa contempla as atividades de assessoria de 

imprensa na Univates e de planejamento e elaboração dos jornais da Instituição. O 

Conexão Univates é responsável pelas atividades relacionadas aos diplomados na 

Univates. E o 0800 é responsável pelo atendimento do telefone 0800 e pelo e-mail 

Linha Direta; 

- Estúdio de Rádio: o Estúdio de Rádio abriga a Rádio Univates 95.1, a qual 

possui programação musical eclética e alternativa, com programação 24 horas por 

dia, abrangendo cinquenta (50) municípios do Vale do Taquari/RS, por meio do dial 

FM 95,1 e via internet, ultrapassando os limites geográficos e alcançando ouvintes 

em diversos países. Além disso, serve de espaço para aprimoramento e 

experimentação profissional de alunos dos cursos de Comunicação Social; 

- Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates): oferece, a 

empresas e pessoas empreendedoras da região, espaço físico, laboratorial e 

capacitados recursos humanos para pesquisa e desenvolvimento; 

- Secretaria Geral: esta secretaria é responsável por atividades de suporte ao 

Atendimento ao Aluno, as quais destacam-se: cadastro de cursos novos e 

atualização dos existentes; organização das pastas dos alunos novos; recebimento 

de transferências externas; registro e expedição de diplomas; participação em 

colações de grau de alunos e criação do Calendário Acadêmico. Também, junto a 

ela, abriga-se o Processo Seletivo que é responsável por organizar os processos de 

seleção da Univates, envolvendo-se com a preparação e aplicação do Vestibular. 

Ainda, responsabiliza-se pela elaboração, formatação, impressão, inscrição dos 



49 
 

candidatos, aplicação das provas, divulgação dos resultados e emissão de atestados 

aos alunos que realizam provas de Proficiência, independente da área de 

conhecimento (Língua Portuguesa, Língua Estrangeira ou Informática); 

- Arquivo Central: atende as solicitações de busca/consulta aos documentos 

dos centros, órgãos e setores da Univates, bem como o arquivamento destes. Além 

disso, recebe, confere, classifica, avalia e arranja os documentos transferidos;  

- Central de Carreiras: as atividades deste setor compreendem todas as 

tarefas ligadas aos estágios não obrigatórios; organiza os processos de seleção das 

vagas de estágio oferecidas pela Univates; coordena a prestação de serviço 

voluntário na Univates e o Balcão de Empregos; 

- Núcleo de Apoio Pedagógico: presta assessoria de caráter didático-

pedagógico aos docentes; coordena ações voltadas ao atendimento de acadêmicos 

com dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais; coordena 

as atividades de qualificação docente na Instituição e orienta e acompanha a 

elaboração e reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos; 

 - Laboratórios Acadêmicos: os laboratórios contam com materiais e 

equipamentos diversificados que atendem às necessidades das disciplinas práticas 

dos cursos de Graduação, Técnicos e Pós-Graduação. Também são desenvolvidas 

atividades de pesquisa, extensão e prestação de serviços à comunidade nesses 

espaços; 

- Laboratórios de Informática: os profissionais dos Laboratórios de Informática 

são responsáveis pelo atendimento a usuários, instalação e configuração de 

softwares, realização de reservas de laboratórios e cadastros de acesso à rede 

wireless; 

- Centro de Gestão Organizacional: este setor compreende atender a todas as 

demandas dos docentes da área de Gestão, além de realizar tarefas administrativas 

e apoio de secretariado em reuniões; 

- Centro de Educação Profissional: compreende atender a todas as demandas 

dos docentes que atuam nos cursos técnicos da Univates, além de realizar tarefas 

administrativas e apoio de secretariado em reuniões; 



50 
 

- Centro de Ciências Humanas e Jurídicas: é responsável por atender a todas 

as demandas dos docentes da área das Ciências Humanas e Jurídicas, bem como 

realizar tarefas administrativas e dar apoio de secretariado em reuniões; 

- Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas: compreende atender a todas as 

demandas dos docentes que ministram disciplinas nos cursos de Ciências Exatas e 

Engenharias da Instituição, além de realizar tarefas administrativas e dar suporte por 

meio de secretariado em reuniões; 

- Centro de Ciências Biológicas e da Saúde: compreende atender a todas as 

demandas dos docentes da área das Ciências Biológicas e da Saúde, além de 

realizar tarefas administrativas e apoio de secretariado em reuniões. Além disso, 

coordena as atividades da subdivisão Clínica Escola, que compreende as atividades 

de Estágio Supervisionado em Fisioterapia Ambulatorial; atividades de ensino e 

extensão relacionadas ao curso de Fisioterapia; aulas práticas dos cursos de 

especialização em Ações em Estimulação Precoce e de Fisioterapia Ortopédica e 

Traumatológica; 

- Biblioteca: os serviços da Biblioteca compreendem auxílio aos acadêmicos à 

pesquisa por telefone e por e-mail; reserva e renovação de materiais; histórico dos 

materiais retirados; lista das novas aquisições por período e/ou por assunto; 

normalização de trabalhos acadêmicos; levantamento bibliográfico e congelamento 

de obras; 

- Atendimento ao Professor/Audiovisuais: o Atendimento ao Professor atua no 

suporte aos professores, colabora na confecção do Cronograma de Matrículas e na 

conferência dos Horários Semestrais. É também responsável pelo processo de 

alocação das disciplinas em sala de aula, solicitações de afastamento de 

professores e reservas de equipamentos audiovisuais, salas de aula e auditórios. O 

Setor de Audiovisuais é responsável pela conservação e manutenção dos 

equipamentos audiovisuais utilizados em sala de aula e auditórios, 

acompanhamento de atividades realizadas nos Auditórios e por prestar suporte aos 

professores; 

- Atendimento ao Aluno: é o setor responsável por atender, orientar e 

encaminhar todos os tipos de solicitações que se referem aos acadêmicos da IES, 



51 
 

desde o encaminhamento de protocolos até o agendamento de atendimentos 

psicológicos, fonoaudiológicos e de reforço em disciplinas; 

- Agência Experimental de Comunicação: as atividades deste setor 

compreendem disponibilizar, aos acadêmicos do curso de Comunicação Social, um 

ambiente para as práticas realizadas em aula e desenvolvimento de materiais 

gráficos para professores, acadêmicos, pesquisadores e setores da Instituição; 

- Serviço de Assistência Jurídica (SAJUR): atende as demandas jurídicas, de 

forma gratuita, da comunidade carente da Comarca de Lajeado, por meio dos alunos 

do curso de Direito que realizam estágio curricular neste espaço; 

- Complexo Esportivo: este setor compreende 4 (quatro) espaços distintos. O 

Ginásio Arena contempla a academia de musculação. Nos espaços são realizadas 

as seguintes atividades: avaliação física, treino da equipe de vôlei feminino 

Univates/Avates, além de projetos para a comunidade e aulas dos cursos de 

graduação. O Ginásio Olímpico, por sua vez, é voltado para a escolinha de ginástica 

artística e de trampolim, tanto para crianças como para adultos. No Ginásio Piscinas 

ocorrem atividades de natação, que envolvem a aprendizagem de bebês, crianças e 

adultos, bem como aulas de hidroginástica. Já o quarto espaço compreende a 

Clínica Escola (descrita anteriormente); 

- Núcleo de Educação à Distância: são atividades do setor: orientar 

professores e alunos quanto ao uso do ambiente Univates Virtual, auxiliar e orientar 

professores na elaboração de materiais digitais, assessorar o planejamento de 

disciplinas e demais atividades a serem ofertadas nas modalidades semipresencial e 

à distância;  

- Secretaria de Pós-Graduação e Pesquisa: este setor está envolvido com as 

atividades dos cursos de Pós-Graduação da Univates (Lato Sensu e Stricto Sensu), 

desde a inscrição dos alunos até o planejamento das aulas. Além disso, auxilia na 

Mostra de Ensino, Extensão e Pesquisa (MEEP), no Salão de Iniciação Científica 

(SIC) e controla materiais e documentos referentes às pesquisas desenvolvidas na 

Instituição; 



52 
 

- Secretaria de Extensão/Centro de Treinamento de Tecnologia da Informação 

(CTTI)/Gastronomia: a Secretaria de Extensão é responsável pelas atividades 

desenvolvidas na forma de cursos, seminários, workshops, semanas acadêmicas, 

assessorias e prestação de serviços. O CTTI promove a educação continuada e o 

acesso às principais novidades tecnológicas, por meio de cursos e treinamentos. Já 

a Gastronomia oferece cursos gastronômicos abertos, tanto à comunidade 

acadêmica como à comunidade em geral; 

- Núcleo de Cultura: é o setor da Univates responsável pela realização das 

atividades artístico-culturais. Também estimula e apoia as mais diferentes 

manifestações culturais na área de abrangência da Univates e favorece a 

democratização da cultura; 

- Museu de Ciências Naturais: este espaço abriga setores de pesquisa, os 

quais atuam em sete áreas distintas. Além disso, conta com uma sala de exposições 

aberta ao público para visitação; 

- Inovates: O Centro de Inovação Tecnológica é a incubadora empresarial da 

Univates, que tem como propósito auxiliar empreendimentos de produção e prestar 

serviços que se caracterizam pela inovação de seus produtos e processos, bem 

como pelo conteúdo tecnológico. 

- Escritório de Relações com o Mercado: este setor é responsável por 

promover condições para o desenvolvimento de novas tecnologias na região, 

seguindo as tendências nacionais e internacionais e intermediando negociações, 

transferindo, assim, o conhecimento produzido na Instituição, visando ao 

desenvolvimento regional; 

- Editora: compreende os serviços de formatação e diagramação de 

publicações internas e externas, em diferentes formatos e tipos de suporte. Também 

realiza serviços de impressões e a confecção de manuais de curso e cartões de 

visita; 

- Centro de Informações Hidrometeorológicas: este setor realiza atividades de 

previsão do tempo para meios de comunicação da região e de fornecimento de 

dados meteorológicos; 



53 
 

- Secretaria Executiva da Reitoria: a Secretaria Executiva da Reitoria presta 

suporte necessário aos Pró-Reitores e Reitor da Univates, podendo-se destacar: 

controle da agenda diária da Reitoria, organização das viagens, revisão, expedição e 

controle de documentações, organização e secretariado de reuniões e questões 

relacionadas a cerimoniais e eventos realizados pela Reitoria; 

- Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (CODEVAT): o conselho 

visa promover o desenvolvimento regional, harmônico e sustentável, a melhoria da 

qualidade de vida da população, a distribuição equitativa da riqueza produzida, o 

estímulo à permanência do homem em sua região e a preservação e recuperação 

do meio ambiente; 

- Assessoria para Assuntos Interinstitucionais: este setor é responsável pelos 

processos que envolvem internacionalmente a Univates, como receber e dar suporte 

a intercambistas que vêm até a IES, a alunos da Univates que viajam para outros 

países (intercâmbio), a professores estrangeiros que ministram aulas na Instituição e 

a viagens internacionais de professores e funcionários; 

- Assessoria Jurídica (ASSEJUR): concentra suas atividades no atendimento 

das demandas jurídicas internas da Instituição, partindo desde a análise de minutas 

de normas internas até a elaboração, ajuizamento e acompanhamento de ações 

judiciais; e 

- Laboratório de Prestação de Serviços (Unianálises): oferece análises em 

águas, alimentos, cosméticos, drogas veterinárias, efluentes e produtos 

domissanitários para as indústrias de alimentos, indústrias de cosméticos e 

domissanitários. Além disso, presta serviços de inspeção e fiscalização da produção 

de alimentos para prefeituras e profissionais liberais de todo o estado. 

 



54 
 

5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 

Este capítulo apresenta e analisa os dados da pesquisa visando atender aos 

objetivos propostos. Parte-se da apresentação do perfil profissional do respondente, 

identificando sexo, escolaridade, tempo de trabalho no Centro Universitário 

UNIVATES e tempo no cargo de gestor (liderança). 

 

5.1 Perfil profissional 

Gráfico 1 – Sexo dos respondentes 

 

Fonte: Elaborado pela autora (2014). 

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 

Feminino 

Masculino 

56,10% 

43,90% 

Sexo dos respondentes 



55 
 

O Gráfico 1 evidencia que 56,10% dos gestores são do sexo feminino e 

43,90% do sexo masculino. Hofstede (2003) afirma que os cargos de liderança e 

chefia, culturalmente, estão destinados ao sexo masculino, por serem vistos como 

posições de destaque, com características de controle e autoafirmação. Entretanto, 

com a inserção do sexo feminino no mercado de trabalho, essa visão está mudando. 

As mulheres, além de estudarem por mais tempo, estão buscando destaque no meio 

profissional. Fleury (2013) destaca que as mulheres vêm conquistando espaços nos 

cargos de liderança devido às suas características femininas, como capacidade de 

multiprocessamento de informações e maior flexibilidade, habilidade e sensibilidade 

para conciliar pessoas e processos de trabalho. A presença das mulheres em cargos 

de liderança, no Centro Universitário UNIVATES, demonstra a consonância com as 

transformações do mercado de trabalho. 

Gráfico 2 – Faixa etária dos respondentes 

 

Fonte: Elaborado pela autora (2014). 

O Gráfico 2 apresenta a faixa etária dos respondentes. Observa-se que 

34,15% estão 36 e 40 anos; 17,07%, entre 41 e 45 anos; 14,63%, entre 31 e 35 

anos; 9,76%, entre 51 e 55 anos; outros 9,76%, entre 46 e 50 anos; 4,88%, entre 25 

e 30 anos; outros 4,88%, entre 56 e 60 anos; 2,44%, entre 66 e 70 anos; e outros 

2,44%, entre 61 e 65 anos. Os percentuais revelam a predominância da faixa etária 

dos respondentes com até 40 anos, demonstrando que os gestores apresentam 

maturidade profissional. 



56 
 

Gráfico 3 – Escolaridade dos respondentes 

 

Fonte: Elaborado pela autora (2014). 

O Gráfico 3 identifica a escolaridade dos respondentes. Se somados os 

cursos de Lato Sensu e Stricto Sensu constata-se que 92,68% dos respondentes 

possuem pós-graduação. Isso demonstra que a escolaridade está em sintonia com a 

faixa etária e maturidade dos respondentes. Távora (2010) afirma que a maturidade 

profissional compreende o desenvolvimento de atributos considerados fundamentais 

para que o indivíduo desempenhe um bom papel dentro da organização. A autora 

ainda comenta que, dentre os atributos fundamentais como competência, 

amadurecimento profissional, motivação e capacidade de adaptação, o 

desenvolvimento da competência técnica é relevante, pois compreende justame