Pedagogia
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Navegando Pedagogia por Orientador "Schwertner, Suzana Feldens"
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- ItemAcesso AbertoLimites na educação dos filhos: o que dizem os livros de autoajuda aos pais?(2015-06) Specht, Marla Tatiane; Schwertner, Suzana Feldens; http://lattes.cnpq.br/7506762501479836; Schwertner, Suzana Feldens; Ohlweiler, Mariane InêsEste trabalho de Conclusão de Curso consiste em uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, que apresenta discussões acerca dos limites na educação dos filhos. Partiu do interesse de conhecer mais sobre a temática, principalmente por ser foco e motivo de muitos estudos nos dias atuais. Após as primeiras pesquisas e leituras sobre o assunto “limites”, foi proposto como problema de estudo: verificar como são apresentados os discursos sobre limites, na relação entre pais e filhos, em livros de autoajuda. O objetivo geral consistiu em analisar os discursos sobre limites na relação entre pais e filhos, por meio dos livros de autoajuda da autora Tania Zagury. Buscou-se, além disso, estabelecer definições sobre livros de autoajuda, suas características e principais autores brasileiros; compreender os motivos que levam à produção de livros de autoajuda sobre a temática “limites” na relação entre pais e filhos; identificar o(s) conceito(s) de limite(s) apresentado(s) pela autora; e analisar estratégias que a autora propõe no estabelecimento de limites na relação entre pais e filhos. A presente monografia está embasada teoricamente em diversos autores que discutem a temática, entre eles ressalta-se: Yves de La Taille (2002) e David Buckingham (2007). A metodologia utilizada foi a análise de discurso, pois trabalha com os significados e os sentidos do texto, não visando buscar o que se encontra do outro lado do mesmo (ORLANDI, 2003). Como também, não objetiva procurar o que está subentendido ou oculto, mas entender o que está sendo dito e o que produz de efeitos a partir deste texto (FISCHER, 2001). Como instrumento de análise, empregou-se um roteiro de seis perguntas (FISCHER, 2006), que foram adaptadas à temática dos limites e ao livro a ser analisado. Este roteiro visou auxiliar na identificação da estrutura da obra e na construção e desenvolvimento da análise. Como resultados verificou-se que muitos autores que escrevem obras de autoajuda, produzem-nas com a finalidade de conquistarem e seduzirem seus leitores com escritas que lhes proporcionem autoestima e confiança, diante das dificuldades da vida. Constatou-se, também, que o livro analisado repete e reforça, por diversas vezes, discursos e estratégias sobre limites na relação entre pais e filhos, enfatizando, principalmente, o estabelecimento de relações com os filhos repletas de afeto, carinho e diálogo constante com eles; ações confiantes e seguras por parte dos pais e educadores e, além disso, a explicação das decisões tomadas em relação aos filhos. Por fim, destaca-se a relevância desta pesquisa para estudantes da área da Educação e demais interessados na temática, por oferecer subsídios teóricos sobre “limites” na relação entre pais e filhos e sua ligação com obras de autoajuda.
- ItemAcesso AbertoMeninos que brincam com bonecas viram meninas? diferenças de gênero nas brincadeiras de crianças de 4 a 5 anos(2014-11) Junges, Rafaela; Schwertner, Suzana Feldens; http://lattes.cnpq.br/7506762501479836Gênero é uma construção social, que distingue e atribui significados ao indivíduo como homem ou mulher. E, a partir desta distinção, o indivíduo deverá se vestir, se comportar, agir, bem como brincar com brinquedos que se dizem adequados para o seu gênero. Assim, esta monografia tem como objetivos conhecer como as crianças interagem com brinquedos trazidos de casa ou presentes na escola de Educação Infantil, bem como perceber se há diferença na escolha dos brinquedos por meninos e meninas e em relação às cores. Esta pesquisa qualitativa foi orientada pela cartografia, que permitiu uma escuta sensível, um olhar atento sobre os territórios investigados e foi realizada através de quatro momentos de exploração de brinquedos por crianças de quatro a cinco anos de uma Escola de Educação Infantil de um município do Vale do Taquari. A pesquisa revelou que a marcação das diferenças de gênero não são propostas pelas crianças, mas pelo meio em que estão inseridas, especialmente pelos pais e pela sociedade em geral. Percebeu-se, também, que a partir do momento em que se coloca a temática em discussão, as crianças parecem entender e questionar os estereótipos de gênero presentes no contexto por meio dos brinquedos. Entendem igualmente que o brincar é uma expressão livre, que não precisa ser marcada pelos estereótipos de gênero.
- ItemAcesso AbertoOnde estão os bebês? Um olhar diferenciado para a primeira infância na escola de Educação Infantil(2014-06-05) Scherer, Melissa Schneider; Schwertner, Suzana FeldensEste trabalho de conclusão de curso apresenta um estudo sobre o lugar dos bebês nas escolas de Educação Infantil do município de Lajeado (RS), a partir do olhar e da prática de seus professores e gestores. O estudo tem como objetivo compreender como os bebês são vistos e qual o lugar que eles ocupam dentro das escolas, partindo da ideia de invisibilidade e de não-lugar que esta faixa etária representa nas escolas hoje em dia (Faria, 2007; Barbosa, 2006). Deste modo, a pesquisa investigou as vivências dos bebês nos diferentes espaços da escola e as práticas realizadas pela gestão e pelos professores destas crianças, analisando, assim, se estes profissionais pensam e planejam um lugar de consolidação para a primeira infância, levando em conta todos os seus aspectos: físico, social e emocional. O estudo realiza uma revisão sobre a sala de aula como um único espaço para desenvolvimento de aprendizagem de crianças na faixa etária de zero a três anos, quando pesquisas apontam que as mesmas são potencializadas em diferentes espaços, que devem ser pensados e planejados para receber estas crianças (Horn, 2004; Gandini, 1999). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que os dados foram construídos a partir de observações e entrevistas realizadas com os profissionais de duas escolas de Educação Infantil de Lajeado da rede municipal de ensino. As pesquisas evidenciaram que a prática higienista, escolarizadora e assistencialista continua existindo nas escolas de Educação Infantil, porém pode-se perceber que é possível, sim, uma prática que garanta uma maior presença dos bebês na vida coletiva das escolas de Educação Infantil. Mas para que isto aconteça é necessário planejamento, trabalho em equipe e adequações.