Relações Internacionais

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    MIGRAÇÃO HAITIANA PARA O BRASIL SOB A PERSPECTIVA DA SEGURANÇA HUMANA
    (2023-11) LAURA, BEMBATTI; DALMÁZ, MATEUS; http://lattes.cnpq.br/1933059178651855; FRÖHLICH, MATHEUS; LOPES, SERGIO NUNES
    Esse trabalho objetivou analisar a imigração haitiana para o Brasil sob a perspectiva da segurança humana, dando enfoque ao debate sobre a proteção do imigrante no acesso a direitos básicos. Levou-se em consideração, nesse sentido, o aporte teórico em torno do conceito de Segurança Humana utilizado nas Relações Internacionais, desenvolvido no contexto dos anos 1990 como evolução dos Estudos de Segurança Internacional. A metodologia empregada nesta pesquisa foi de caráter qualitativo com uma abordagem exploratória. O procedimento de pesquisa adotado foi o levantamento bibliográfico, desenvolvido em três etapas: identificação da obra, caracterização e análise das contribuições. Os resultados indicam a construção de um estigma sobre o imigrante haitiano, provavelmente construída sob uma perspectiva étnico-racial que gera resistência à integração dessas pessoas à sociedade brasileira. Verifica-se também um forte apego à ideia de segurança nacional quanto se discutem políticas migratórias, dificultando o estabelecimento de um modelo de acesso a serviços básicos mais estruturado em nome da proteção da segurança pública. Pode-se concluir que existem muitas lacunas nas discussões em torno do processo migratório haitiano no Brasil e que, mesmo à luz da Segurança Humana, essas construções não são suficientes para darem suporte a esses migrantes
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    A Indústria Brasileira: Desindustrialização e Reprimarização no Século XXI
    (2023-11) Krindges, Micael Gustavo; Dalmáz, Mateus; http://lattes.cnpq.br/1933059178651855; Spengler, Rafael Luis; Milan, Edmilson
    Ao longo dos últimos anos é o Brasil vem demonstrando sinais visíveis de desindustrialização. Entre 2005 e 2020, a indústria brasileira encolheu 1,5% anualmente. Enquanto a manufatura brasileira encontra-se em ritmo de baixa, o setor agro-exportador vem registrando taxas de crescimento ano após ano. A participação do setor agrícola no PIB brasileiro aumentou consideravelmente, puxados principalmente pelas exportações destes. Conforme aponta estudo realizado pelo IPEA (2011), uma economia voltada para a exportação de produtos brutos tem menor potencial de geração de riqueza, criação de emprego e arrecadação tributária do que se tais recursos naturais fossem beneficiados no país, além de gerar maior desigualdade social. Os mesmos estudos da IPEA (2011) também indicam que a redução da produção de bens de alta complexidade, caso se torne permanente, gerará efeitos negativos sobre a taxa de crescimento do PIB per capita brasileiro, sobre o nível de desigualdade de renda e também sobre o desenvolvimento econômico. Portanto, define-se que a desindustrialização possui característica negativas para a economia. Essa também é a hipótese assumida neste presente trabalho. Partindo da hipótese que o Brasil passou a apresentar alguns sinais nesse sentido, passou a ser necessária a averiguação de um possível processo de desindustrialização. Servindo como orientação para a elaboração da pesquisa, o pressuposto de que o processo de desindustrialização deve ser encarado como um processo nocivo e que prejudica o crescimento econômico no longo prazo foi ancorado como ponto central da problematização do trabalho. Neste sentido, o objetivo geral desta monografia é analisar as mais distintas características da indústria, avaliando indicadores importantes como o câmbio, coeficientes de importação e exportação, participação em PIB e principalmente teorizando conceitos teóricos relacionados ao tema. Já o objetivo específico da monografia é verificar se existe o aquecimento do setor primário brasileiro enquanto ocorre o desaquecimento da indústria, caracterizando os fenômenos de desindustrialização e reprimarização. Com a intenção de verificar se as hipóteses formuladas se aplicam, utiliza-se a abordagem exploratória, que não resultará em respostas e conclusões exatas e precisas, e sim, em considerações reflexivas e detalhadas (Chemin, 2015). Para tal, se fará uso das hipóteses desenvolvidas como guia para a investigação, que empregará fontes bibliográficas. A metodologia quantitativa, por sua vez, permitiu a formulação de um texto coeso, reflexivo, com forte poder de argumentação e comprovação, fazendo uso de uma diversidade de fontes e dados que o enriquecem. As teorias que são utilizadas para compreender o contexto e analisar o possível processo de desindustrialização e reprimarização brasileiro são o Desenvolvimentismo do argentino Raúl Prebisch (1949), a Teoria da Dependência do brasileiro Celso Furtado (1954) e o Novo Desenvolvimentismo de Bresser Pereira (2010). Estas são utilizadas como referencial teórico para analisar as relações e econômicas e internacionais, visto que o tema envolve múltiplos processos complexos.
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    A EXTREMA-DIREITA ITALIANA NA ATUALIDADE
    (2023-11) Silva, Guilherme Kroth Da; Dalmáz, Mateus; http://lattes.cnpq.br/1933059178651855; Fröhlich, Sandro; Lopes, Sergio Nunes
    O presente trabalho tem como objetivo analisar a extrema-direita italiana na atualidade, respondendo à problematização: quais as características da extrema-direita italiana que retornou ao poder em 2022? usando-se como hipótese que as principais características contém elementos permanentes da extrema-direita italiana, assim como elementos específicos trazidos pelo governo Giorgia Meloni, a partir de um contexto histórico iniciando no cenário pré Segunda Guerra Mundial, com foco principal no cenário pós Segunda Guerra no qual se concentra os principais aspectos e características do atual governo, e por fim veremos como esse governo comporta e sua aceitação perante a sociedade italiana assim como no cenário externo. Usando como método de abordagem, o método dedutivo, partindo de um contexto mais amplo, para um contexto mais específico. Deste modo, a pesquisa a pesquisa será de natureza qualitativa, com fins exploratórios. As técnicas de pesquisa aplicadas serão a bibliográfica e documental.
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    O ACORDO NUCLEAR DO IRÃ (2015) SOB A ÓTICA DO REALISMO OFENSIVO
    (2023-11) Danieli, Laura; Dalmáz, Mateus; http://lattes.cnpq.br/1933059178651855; Frohlich, Sandro; Mallmann, Vinicius H.
    O programa nuclear iraniano, o qual se desenvolveu a partir da década de 50, com a ajuda financeira dos Estados Unidos da América, denominada Átomos da Paz, possui grande relevância e, recentemente, vem sendo pauta em diversos debates no que diz respeito à política internacional. Tais debates ocorrem em virtude das tentativas dos Estados em reafirmar um acordo que seja capaz de controlar o crescimento nuclear do Irã, sem a necessidade de haver aplicação de sanções sob ele. Tendo em vista a importância do acordo, esta pesquisa possui como objetivo analisar as diversas decisões tomadas antes, durante e após os Estados do G5+1 firmarem o acordo com o Irã e, acima de tudo, compreender como a teoria do Realismo Ofensivo do teórico John Mearsheimer, se encaixa neste tema em questão. Portanto, como problematização da pesquisa, tem-se: De que modo os eventos envolvendo o acordo nuclear do Irã, em 2015, expressam as características do realismo ofensivo, de John Mearsheimer? Pode-se dizer que o Realismo Ofensivo está bastante presente nas ações dos Estados, pois, enquanto os EUA utiliza de meios ofensivos para evitar que o Irã desenvolva sua tecnologia nuclear em um nível que apresente perigo ao sistema internacional, o outro busca justamente a evolução deste recurso a fim de garantir maior segurança e influência sob os outros Estados, além de tornar-se uma potência regional no Oriente Médio. Por referencial teórico, esta pesquisa contém, principalmente, John Mearsheimer, a partir de seus livros Back to the Future (1990) e The Tragedy of Great Power Politics (2001). Além deste, também contam trabalhos de Ana Catarina Soares e Bernard Brodie, essenciais para a análise deste momento histórico na política internacional.
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    Os impactos econômicos da economia planificada socialista: uma análise do caso da China durante a Era Maoísta
    (2023-12) Pires, Laura Michelon; Sindelar, Fernanda Cristina Wiebusch; http://lattes.cnpq.br/5057489678770157; Franke, Luciane; Dalmoro, Marlon
    A presente monografia tem como propósito analisar os impactos decorrentes da implementação da economia planificada socialista no período compreendido entre os anos de 1949 a 1976, denominado de Era Maoísta. Após uma abordagem detalhada sobre a estrutura econômica adotada pela China, no caso a economia planificada socialista, e o estabelecimento de uma conexão entre as variáveis associadas à adoção da economia socialista e o desempenho econômico do país, constata-se que ocorreu uma significativa melhoria nos índices econômicos a partir de 1949, ano em que ocorreu a Revolução Comunista Chinesa. Entretanto, é igualmente perceptível que houve progresso nos indicadores econômicos quando foram implementadas medidas de cunho mais liberal a partir de 1976, ano de falecimento de Mao Tse-tung, marcando o término da Era Maoísta. Este estudo constatou que a trajetória econômica singular da China destaca a relevância da capacidade de adaptação e da habilidade de aprender com as decisões sem embasamento do passado, moldando sua evolução econômica de acordo com as exigências e desafios contemporâneos. Assim, a análise da experiência chinesa entre 1949 e 1976 não apenas destaca a eficácia das políticas socialistas, mas também sinaliza a flexibilidade e resiliência do país diante das transformações socioeconômicas.