Medicalização infantil: uma epidemia contemporânea?

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Data
2016-06
Orientador
Ohlweiler, Mariane Inês
Banca
Ohlweiler, Mariane Inês
Horn, Cláudia Inês
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Resumo
Medicalizar crianças para que elas se comportem de forma disciplinada em espaços escolares se tornou algo comum. A busca por diagnósticos que possam “justificar” as dificuldades de aprendizagem, concentração, conduta e relacionamento parece sinalizar uma tentativa de desculpabilização das escolas em relação ao fracasso escolar de alguns alunos que não alcançam os resultados esperados. Neste trabalho, busca-se compreender os comportamentos que a sociedade julga como anormais e o movimento de patologização deles. O Brasil encontra-se, atualmente, em segundo lugar na venda de remédios psicoestimulantes, usados para controlar e atenuar os comportamentos considerados inadequados para o ambiente escolar. Diante de dados como esses, delineou-se o problema desta pesquisa: existe necessidade de crianças fazerem uso de medicamentos para sanar comportamentos considerados inadequados? O objetivo central é analisar a influência desses medicamentos na vida das crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade e investigar como elas se sentem diante dos outros. Este estudo constituiu-se de uma abordagem qualitativa realizada a partir de entrevistas semiestruturadas com cinco crianças e um adulto (mãe de uma das crianças). A análise do material obtido permitiu constatar a busca pela homogeneização dos sujeitos que se encontram no espaço escolar, assim como controvérsias sobre a necessidade do uso do medicamento, bem como sobre a realização do diagnóstico, por parte de profissionais da área da saúde e da educação.
Descrição
Palavras-chave
Medicalização infantil; Transtorno de Déficit de Atenção; Hiperatividade; Governamentalidade; Diagnóstico
Citação
DENTEE, Magali Leticia. Medicalização infantil: uma epidemia contemporânea?. 2015. Monografia (Graduação em Pedagogia) – Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 01 dez. 2015. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/1034.
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