Atipias associadas a alto grau no citopatológico cervicovaginal em mulheres a partir dos 25 anos
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Data
2024-11-25
Autores
Orientador
Dexheimer, Geórgia Muccillo
Banca
Lawisch, Gabriela Kniphoff da Silva
Augsburguer, Juliana
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Editor
Resumo
Introdução: O câncer de colo de útero é o terceiro mais comum entre mulheres e está relacionado à infecção persistente pelo HPV, portanto, sua detecção precoce, por meio do exame Papanicolau, é fundamental para um tratamento eficaz. Objetivo: avaliar a incidência de atipias cervicais de alto grau em mulheres acima de 25 anos no Brasil. Metodologia: Pesquisa de levantamento de dados, exploratória e descritiva, quantificou atipias associadas ao alto grau no Brasil (2014-2023), utilizando dados da base do SISCAN, considerando faixa etária e tipo de lesão. Resultados: A análise dos dados indicou aumento no número de exames alterados de colo uterino, com uma queda em 2020 seguida de crescimento, atingindo o maior número de exames em 2023. Observou-se um crescimento no número de atipias nas faixas etárias de 40-44 anos, com a maior incidência de casos registrados na faixa de 35-39 anos desde 2018. As atipias mais frequentes foram ASC-H e HSIL, seguidas por atipias glandulares de alto grau e HSIL com microinvasão. Conclusão: O presente estudo demonstra uma predominância de alterações como ASC-H e HSIL que possuem elevada associação com lesões pré-cancerosas, exigindo intervenções para a prevenção da evolução das lesões e do próprio câncer. Apesar da estabilização de algumas taxas, existem ainda desafios, como acesso desigual a exames e dificuldades na adesão à vacinação contra o HPV, que ainda impactam os resultados. A integração de estratégias de prevenção, como vacinação, rastreamento regular e capacitação na coleta de exames, é fundamental para reduzir a incidência de câncer de colo de útero a longo prazo.
Descrição
Palavras-chave
Câncer; Câncer de Colo do Útero; HPV; Atipias de Alto Grau; Prevenção
Citação
CORRÊA, Dana Mariel. Atipias associadas a alto grau no citopatológico cervicovaginal em mulheres a partir dos 25 anos. 2024. Artigo (Graduação) – Curso de Biomedicina, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 06 dez. 2024. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/4628.