UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI 

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 

COMPARATIVO DE CUSTOS DOS SISTEMAS LIGHT STEEL 

FRAME E CONVENCIONAL PARA UMA HABITAÇÃO 

UNIFAMILIAR  

Vinícius Camini 

 

 

 

 

Lajeado, dezembro de 2019. 



Vinícius Camini 

 

COMPARATIVO DE CUSTOS DOS SISTEMAS LIGHT STEEL 

FRAME E CONVENCIONAL PARA UMA HABITAÇÃO 

UNIFAMILIAR  

Artigo científico apresentado na disciplina de 

Trabalho de Conclusão II, do curso de 

Engenharia Civil, da Universidade do Vale do 

Taquari – Univates, como parte da exigência 

para obtenção do título de Bacharel em 

Engenharia Civil. 

Orientadora: Profa. Ma. Helena Batista Leon 

 

 

 

 

 

Lajeado, dezembro de 2019. 



Vinícius Camini 

 

COMPARATIVO DE CUSTOS DOS SISTEMAS LIGHT STEEL 

FRAME E CONVENCIONAL PARA UMA HABITAÇÃO 

UNIFAMILIAR  

A banca examinadora abaixo aprova o artigo apresentado na disciplina de Trabalho de 

como  

 

Profa. Ma. Helena Batista Leon – Orientadora 

Universidade do Vale do Taquari – Univates 

 

Prof. Dr. João Rodrigo Guerreiro Mattos  

Universidade do Vale do Taquari – Univates 

 

Prof. Me. Rafael Mascolo  

Universidade do Vale do Taquari – Univates 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lajeado, dezembro de 2019.



3 

 

Comparativo de Custos dos Sistemas Light Steel Frame e Convencional 

para uma Habitação Unifamiliar  

Cost Comparison of Light Steel Frame and Conventional Systems for Single-

Family Housing 

Vinícius Camini1, Helena Batista Leon2 

1Acadêmico do Curso de Engenharia Civil – Univates 
2 Professora da Universidade do Vale do Taquari – Univates, Lajeado/RS. Engenheira Civil. 

Mestra em Engenharia Civil.  

vinicius.camimi@universo.univates.br,  helena.leon@univates.br  

RESUMO 
Com o intuito de atualizar o mercado da construção civil e reduzir os efeitos colaterais do 

sistema construtivo mais utilizado, surgiram novas técnicas construtivas e, entre elas, está o 

Light Steel Frame (LSF), sistema leve que utiliza uma estrutura de perfis de aço associado a 

diferentes placas para vedação. No presente trabalho, se propõe uma comparação de custos 

entre sistema tradicional, em concreto armado, e LSF para uma habitação unifamiliar no Vale 

do Taquari, RS. Para o levantamento destes custos, foram dimensionadas as estruturas de ambos 

os sistemas com a utilização dos softwares Eberick e mCalcLSF para o método convencional e 

LSF, respectivamente. Os valores para o levantamento foram obtidos através das tabelas 

SINAPI, da TCPO e do software PLEO, que foi utilizado para elaboração das planilhas 

orçamentárias, considerando todas as etapas da obra para ambos os sistemas. Após a análise 

dos resultados, pode-se observar que o LSF apresenta menores valores de mão de obra e menor 

tempo de execução, enquanto o método convencional tem menores valores de materiais e um 

custo final da obra 9% menor que o LSF. Percebe-se então que, apesar de diversas vantagens, 

o LSF ainda é um sistema construtivo com custo elevado quando comparado ao método 

tradicional. 

Palavras-chave: Comparativo de custos; Light Steel Frame; Habitação Unifamiliar. 

ABSTRACT 

In order to upgrade the construction market and reduce the side effects of the most commonly 

used building system, new building techniques have emerged, including the Light Steel Frame 

(LSF), a lightweight system that uses a steel profile structure associated to different sealing 

plates. The present work proposes a cost comparison between traditional reinforced concrete 

system and LSF for a single family housing in Vale do Taquari, RS. For survey of these costs, 

the structures of both systems were dimensioned using the software Eberick and mCalcLSF for 

the conventional method and LSF, respectively. The values for the survey were obtained 

through the tables SINAPI, TCPO and PLEO software, which were used to elaborate budget 

spreadsheets, considering all stages of the work for both systems. After the analysis of the 

results it can be observed that the LSF presents lower values of manpower and shorter 

execution time, whereas the conventional method has lower values of materials and a final cost 

of the work 9% lower than the LSF. However, despite several advantages, the LSF is still a high 

cost constructive system when it is compared to the traditional method. 

Keywords: Cost Comparison; Light Steel Frame; Single family housing. 

 

mailto:professor@univates.br


4 

 
1 INTRODUÇÃO 

A construção civil é um importante indicador socioeconômico nacional e significativo 

segmento da indústria. Tal relevância faz com que ela também tenha participação expressiva 

no PIB do país. A técnica construtiva mais utilizada em todo território nacional é a associação 

do concreto armado com alvenaria, representando, estrutura e vedação, respectivamente. No 

entanto, essa é uma técnica um tanto atrasada às tendências mundiais, pois trata-se de um 

método ainda muito artesanal que apresenta baixa produtividade e pouca eficiência. Além disso 

também há a grande quantidade de resíduos gerados e o alto consumo energético. Todavia, este 

método possui fácil acesso às mais diversas regiões e uma grande disponibilidade de mão de 

obra em todo território nacional, fazendo com que seja necessário vencer algumas barreiras para 

reduzir seu uso (CARVALHO, 2017). 

Com o intuito de melhorar as condições atuais, surgiram novos métodos construtivos que ainda 

não estão tão difundidos no Brasil como em países desenvolvidos. Tratam-se de técnicas 

industrializadas que propiciam a racionalização, a produção em larga escala e a padronização 

das obras. Com estas características é possível, também, reduzir os impactos ao meio ambiente 

e conseguir trabalhar de maneira sustentável. 

Um destes métodos é o sistema Light Steel Frame (LSF), que utiliza perfis de aço associados à 

diferentes tipos de placas para vedação. É um procedimento de construção com uma estrutura 

leve, que proporciona grande agilidade e sustentabilidade à obra. Porém, exige mão de obra 

qualificada para sua execução, gerando uma barreira de entrada ao mercado e evitando que 

qualquer profissional atue. É uma técnica bastante utilizada nos países desenvolvidos como, 

por exemplo, os Estados Unidos e o Japão. No entanto, a utilização no mercado doméstico ainda 

é muito baixa, na Austrália apenas 15% das construções deste segmento são feitas em LSF, 

enquanto na América do Norte esses números não ultrapassam os 3%, mesmo se tratando de 

um sistema bastante difundido nestes países (MIRANDA; ZAMBONI, 2016). 

Trata-se de um sistema já regulamentado por normas brasileiras, atendendo aos requisitos das 

normatizações de desempenho, possibilitando a utilização em território nacional. Também é 

um sistema versátil, para que, de fato, seja opção a todas as obras executadas no método 

convencional. 

O objetivo geral deste trabalho é comparar economicamente os métodos construtivos LSF e o 

convencional, de concreto armado com vedação de bloco cerâmico, para a execução de uma 

habitação unifamiliar de três pavimentos localizada no Vale do Taquari. Podendo assim avaliar 

se todas as vantagens do LSF se tornam viáveis quando analisadas com o método habitual. 

3 MÉTODO 

O estudo foi embasado em um projeto de edificação em execução. A empresa forneceu ao aluno 

a vista perspectiva, as plantas baixas e os cortes do projeto. Trata-se de um projeto já aprovado 

que, atualmente, encontra-se na etapa de execução dos revestimentos. 

A habitação possui três pavimentos e é composta por garagem, três varandas, sala e cozinha 

integradas, área de serviço, suíte, dois dormitórios de solteiro e dois banheiros. Como se trata 

de uma edificação com três pavimentos diferentes, os ambientes possuem pés direitos diferentes 

também. Na garagem se tem uma área útil de 2,15m, na varanda do primeiro pavimento essa 

altura é de 2,20m, na sala e cozinha 2,55m, na área de serviço 2,72m, nas varandas do segundo 

pavimento 3,03m e nos demais ambientes da edificação (dormitórios, suíte, banheiros e 

circulação) o pé direito é de 2,70m. A obra está situada em um terreno central com frente de 

16m e profundidade de 26m. 

A primeira etapa para realização do estudo comparativo foi a adaptação do projeto original para 

a modulação do LSF (400mm e 600mm) onde foi possível, evitando a geração de resíduos no 

LSF e podendo assim comparar dois projetos exatamente iguais. Após a adequação, a edificação 

ficou com uma área útil de 190,47m² e construída de 221,89m².  



5 

 
Para os dois sistemas construtivos foram considerados diferentes tipos de materiais para as 

etapas que se diferenciam, estes materiais e os demais, que se mantém iguais, são apresentados 

na Tabela 1. Tal escolha das fundações se deu porque se trata de uma residência sem cargas 

elevadas transmitidas para as fundações e, para o solo onde a residência será implantada foi 

considerado de boa capacidade de suporte para ambos os sistemas. 

 

Tabela 1 – Materiais e tipos de elementos adotados para cada sistema construtivo 

Elementos  Sistema Convencional Sistema Light Steel Frame 

Fundações 

Sapata isolada – concreto Fck 

30MPa e aço CA-50. 

Viga de baldrame - concreto Fck 

30MPa, aço CA-50 e 

impermeabilização com manta 

asfáltica. 

Sapata isolada – concreto Fck 

30MPa e aço CA-50. 

Viga de baldrame - concreto Fck 

30MPa, aço CA-50 e 

impermeabilização com manta 

asfáltica. 

Supraestrutura 

Pilares – concreto Fck 25MPa e 

aço CA-50; 

Vigas – concreto Fck 20MPa e 

aço CA-50; 

Lajes – pré-moldada de vigota 

protendida e tavela cerâmica – 

concreto Fck 20MPa e aço CA-

50; 

Escada – concreto Fck 25MPa e 

aço CA-50. 

Painéis – perfis em aço zincado 

ZAR-230 e perfis em aço 

laminado galvanizado ASTM 

A36; 

Lajes (áreas molhadas) – chapa 

de aço galvanizado e concreto 

Fck 20MPa; 

Lajes (áreas secas) – perfis em 

aço zincado ZAR-230 e perfis em 

aço laminado galvanizado ASTM 

A36. 

Alvenaria 

Paredes externas – Tijolo 

cerâmico maciço (5x10x20cm) 

assentado de 1 vez (espessura 

20cm); 

Paredes internas – Tijolo 

cerâmico maciço (5x10x20cm) 

assentado de 1/2 vez (espessura 

10cm). 

 

Isolamento 

Térmico e Acústico 

 Paredes – lã de rocha; 

Lajes – lã de rocha. 

Cobertura 

Estrutura e trama – madeira; 

Revestimento – telha de 

concreto; 

Calhas – aço galvanizado. 

Estrutura e trama – aço; 

Revestimento – telha de 

concreto; 

Calhas – aço galvanizado. 

Instalações  

Água fria – tubulação de PVC; 

Esgoto – tanque séptico e 

sumidouro em alvenaria; 

Elétricas – eletrodutos de PVC e 

fios e cabos de cobre. 

Água fria – tubulação de PVC; 

Esgoto – tanque séptico e 

sumidouro em alvenaria; 

Elétricas – eletrodutos de PVC e 

fios e cabos de cobre. 

Revestimento 

Paredes externas – revestimento 

argamassado (chapisco e massa 

única) de 2cm; 

Paredes internas (áreas secas) – 

revestimento argamassado 

(chapisco e massa única) de 2cm; 

Paredes externas – placa 

cimentícia de 1cm; 

Paredes internas (áreas secas) – 

placa de gesso acartonado 

standard de 1,25cm; 



6 

 
Continuação Tabela 1 

Revestimento 

Paredes internas (áreas 

molhadas) – revestimento 

cerâmico e impermeabilização 

com pintura a base de resina 

epóxi; 

Piso (áreas secas) – contrapiso de 

argamassa de 2cm, revestimento 

cerâmico e rodapé cerâmico; 

Piso (áreas molhadas) – 

contrapiso de argamassa de 2cm, 

revestimento cerâmico, rodapé 

cerâmico e impermeabilização 

com pintura a base de resina 

epóxi; 

Teto – forro em drywall. 

Paredes internas (áreas 

molhadas) – placa de gesso 

acartonado resistente a umidade 

de 1,25cm; 

Piso (áreas secas) – placa 

cimentícia de 1cm, revestimento 

cerâmico e rodapé cerâmico;Piso 

(áreas molhadas) – contrapiso de 

argamassa de 2cm, revestimento 

cerâmico, rodapé cerâmico e 

impermeabilização com pintura a 

base de resina epóxi; 

Teto – forro em drywall. 

Esquadrias 

Janelas – alumínio; 

Portas – madeira semi-oca; 

Portões – ferro com chapa 

galvanizada. 

Janelas – alumínio; 

Portas – madeira semi-oca; 

Portões – ferro com chapa 

galvanizada. 

Pintura 

Áreas externas – fundo selador 

acrílico e tinta texturizada 

acrílica; 

Áreas internas – fundo selador 

látex PVA e tinta látex PVA; 

Áreas externas – fundo selador 

acrílico e tinta texturizada 

acrílica; 

Áreas internas – fundo selador 

látex PVA e tinta látex PVA; 

Fonte: Do Autor (2019). 

 

As paredes adotadas para o sistema LSF têm menor espessura que o sistema convencional pois 

são compostas pela estrutura (9,5cm), placa cimentícia (1cm) e placa de gesso acartonado 

(1,25cm), totalizando uma espessura média de 12cm. Isso resultou em novas adaptações ao 

projeto. Durante a adaptação sempre se optou por alterar as dimensões internas da edificação, 

mantendo-se assim a área construída e alterando-se a área útil para 197,52 m². Essas mudanças 

representaram um ganho de 7,05m² em comparação ao sistema convencional, ganho esse que 

também deve ser considerando para o levantamento de materiais do sistema. 

A etapa de levantamento de quantitativos inicia com o dimensionamento das fundações e da 

superestrutura dos dois sistemas, podendo assim se obter os valores de aço e concreto para 

ambos. As fundações de ambos os sistemas serão consideradas, pois no LSF se tem cargas 

menores, e nos dois casos serão dimensionadas no software Eberick, da AltoQI Soluções BIM, 

seguindo as normas téncicas NBR 6122 (ABNT, 2019) e NBR 6120 (ABNT, 2019). No sistema 

convencional, o dimensionamento da estrutura em concreto armado é realizado com a utilização 

do software Eberick, seguindo a NBR 6118 (ABNT, 2014) e a NBR 6120 (ABNT, 2019), 

conforme apresentado na Figura 1. Já no LSF, o dimensionamento da estrutura do sistema será 

realizado com o auxílio do software mCalcLSF, desenvolvido pela Stabile Engenharia. Todo o 

dimensionamento estará embasado nas normas NBR 8800 (ABNT, 2008), NBR 14762 (ABNT, 

2010), NBR 6120 (ABNT, 2019) e NBR 6123 (ABNT, 2013). A Figura 2 exibe a estrutura 

utilizada para esta edificação, bem como as fundações em concreto armado dimensionadas para 

este sistema. 

 

 

 



7 

 
Figura 1 – Fundações e estrutura em concreto armado do sistema convencional 

  
Fonte: Do Autor (2019). 

 

Figura 2. A) Fundações em concreto armado do LSF. B) Supraestrutura do sistema LSF. 

A)  
 Fonte: Do Autor (2019). 

 

B)  
 Fonte: Do Autor (2019). 

 

A quantificação dos demais subsistemas que constituem a obra em ambos os sistemas se deu 

pelo cálculo com a utilização de medidas e informações das plantas baixas da edificação. Para 

o levantamento das composições de cada item foram utilizadas as tabelas disponibilizadas pela 

SINAPI para o estado do Rio Grande do Sul referente ao mês de julho de 2019, a 15ª edição da 

TCPO e as composições do software PLEO de julho/2019. Para os levantamentos foram 

utilizadas as tabelas desoneradas e não foram considerados BDI e custos indiretos, levando em 

conta que se deseja analisar os custos e não o valor final da edificação. 

Para analisar dados referentes a mão de obra e o tempo execução da obra, para os dois sistemas 

foram utilizados os coeficientes de produtividade de cada composição, baseada nas mesmas 

tabelas aplicadas nos levantamentos. 

Os orçamentos do sistema convencional e do LSF foram desenvolvidos com o auxílio do 

software PLEO, possibilitando a utilização de diferentes composições e a comparação de todas 

as etapas da obra em cada sistema.  



8 

 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

O dimensionamento da estrutura de concreto armado completa (fundações e supraestrutura) do 

sistema convencional realizada com o software Eberick, resultou em valores para a quantidade 

de concreto, em m³, a quantidade de aço CA-50, em kg, e a área de forma, em m², conforme 

apresentado na Tabela 2. 

 

Tabela 2 – Quantificação de materiais informadas pelo Eberick para o sistema convencional 

 Vigas Pilares Lajes Escadas Fundações Total 

Peso total de aço 

+ 10% (kg) 
CA50 1040.0 931.4 43.0 19.0 163.2 1774.9 

Volume concreto 

(m³) 

C-20 16.0  9.6   25.6 

C-25  7.2  0.4  7.6 

C-30     4.6 4.6 

Total 16.0 7.2 9.6 0.4 4.6 37.8 

Área de forma (m²) 236.2 132.6 13.2 4.6 20.1 406.7 

Fonte: Do Autor (2019). 

 

Durante o dimensionamento da estrutura em LSF percebeu-se que no software mCalcLSF não 

era possível realizar a inserção de um pavimento lateral intermediário, como é o caso do 1º 

pavimento da edificação estudada. Após contatar o suporte do software conseguiu-se realizar 

tal inserção, no entanto, não era possível adicionar as aberturas das esquadrias no projeto. Então 

se realizou um teste com a estrutura do projeto, verificando o que ocorreria com o deslocamento 

do 1º pavimento para o mesmo nível do 2º e observou-se que o peso total da estrutura se 

manteve igual e as ações sofridas pela estrutura não saíram dos limites normatizados. Portanto, 

como pode ser visualizado na Figura 2B, optou-se por utilizar os dois últimos pavimentos da 

edificação no mesmo nível. Como os dois pavimentos possuíam diferentes pés-direitos, 

realizou-se uma média de valores, proporcional a área de cada ambiente, chegando-se a um 

valor de 2,715m de pé-direito para os pavimentos. Para os demais levantamentos, bem como 

projeto de fundações, o projeto não foi alterado, tendo em vista que a aparência final desta obra 

deseja se manter a mesma do sistema convencional. 

No sistema LSF as fundações em concreto armado também foram calculadas com o software 

Eberick, gerando os quantitativos de concreto, em m³, de aço CA-50, em kg, e de área de forma, 

em m². Enquanto a supraestrutura da edificação foi dimensionada com o software mCalcLSF, 

gerando as quantias de cada perfil necessária, bem como seus respectivos pesos e o peso total 

da estrutura. As Tabelas 3 e 4 apresentam os quantitativos para a fundação e supraestrutra do 

LSF, respectivamente. 

 

Tabela 3 – Quantificação de materiais informadas pelo Eberick para o sistema LSF 

 Vigas Pilares Lajes Escadas Fundações Total 

Peso total 

+ 10% (kg) 
CA50 323.1 163.0   149.5 635.6 

Volume concreto 

(m³) 
C-30 7.1 1.8   4.3 4.3 

Área de forma (m²) 101.5 32.3   18.7 152.5 

Fonte: Do Autor (2019). 

 

 

 

 

 



9 

 
Tabela 4 – Quantificação de materiais informadas pelo mCalcLSF para o sistema LSF 

Grupo Perfil Aço L total (cm) Peso (kg) 

1 U 90 x 40 x 0.95 ASTM A36 107426.64 1331.49 

2 U 90 x 40 x 0.80 ASTM A36 73753.85 772.57 

3 U 92 x 40 x 0.95 ZAR-230 47741.13 598.84 

4 I 92 x 40 x 0.95 x 0 ZAR-230 5157.34 129.38 

5 UENR 90 x 40 x 12 x 0.95 ZAR-230 128724.68 1789.37 

6 IENR 90 x 40 x 12 x 0.95 x 0 ZAR-230 24247.4 674.12 

7 U 90 x 40 x 0.80 ZAR-230 1352.55 14.17 

8 RET 35 x 0.95 ZAR-230 36986.34 96.54 

9 CA 120 x 46 x 12 x 0.95 ZAR-230 1714.11 58.39 

10 CA 120 x 40 x 12 x 0.95 ZAR-230 3896.6 125.77 

11 IENR 120 x 46 x 12 x 0.95 x 0 ZAR-230 304 10.36 

12 I 90 x 40 x 0.95 x 0 ASTM A36 205.59 5.1 

Total:  5606,09 

Fonte: Do Autor (2019). 

 

Com as tabelas orçamentárias realizadas com o auxílio do software PLEO foi possível avaliar 

o custo das diferentes etapas da obra e a composição de cada uma, com os valores de materiais 

e mão-de-obra de cada uma. Os orçamentos realizados e apresentados nos Apêndices A e B 

tiveram como prioridade as composições da Tabela SINAPI, para os itens onde não se 

encontrou composições. Na mesma, foram utilizadas composições unitárias próprias do 

software utilizado e em outros casos, utilizados fatores e coeficientes da TCPO, aplicando 

valores de insumos da SINAPI. 

A Tabela 5 apresenta os valores obtidos para todas as etapas consideradas no orçamento do 

sistema convencional. Os valores estão divididos entre custo de materiais e custo de mão de 

obra. Ainda na tabela pode-se visualizar a relevância de cada etapa em relação ao valor final da 

obra. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



10 

 
Tabela 5 – Valores obtidos para o sistema convencional 

Sistema Convencional 

Etapa 

Custo 

materiais 

(R$) 

Custo mão 

de obra 

(R$) 

Custo total 

(R$) 

Porcentagem 

(%) 

1. SERVIÇOS PRELIMINARES 6.069,72 8.416,15 14.485,87 4,39% 

2. INFRAESTRUTURA 

SAPATA 

ISOLADA 13.054,06 9.819,18 22.873,24 6,93% 

VIGA DE 

BALDRAME 14.279,54 6.505,30 20.784,84 6,29% 

3. SUPRAESTRUTURA 

CINTA DE 

AMARRAÇÃO 2.026,21 1.065,07 3.091,28 0,94% 

PILAR 7.261,51 3.342,68 10.604,19 3,21% 

VIGA 15.940,20 8.216,45 24.156,65 7,31% 

LAJE 23.651,40 9.039,81 32.691,21 9,90% 

ESCADA 502,96 282,61 785,57 0,24% 

4. ALVENARIA 21.223,72 17.782,49 39.006,21 11,81% 

5. COBERTURA 26.051,81 10.325,65 36.377,46 11,02% 

6. REVESTIMENTO 

PAREDE 25.033,01 16.175,70 41.208,71 12,48% 

PISO 8.133,19 3.882,34 12.015,53 3,64% 

FORRO 9.378,08 2.694,64 12.072,72 3,66% 

7. PINTURA 10.111,53 4.732,56 14.844,09 4,49% 

8. INSTALAÇÕES E 

APARELHOS 

INSTALAÇÕES 

HIDRÁULICAS 6.886,63 6.090,69 12.977,32 3,93% 

INSTALAÇÕES 

ELÉTRICAS 5.759,94 6.900,16 12.660,10 3,83% 

LOUÇAS E 

METAIS 1.145,71 127,45 1.273,16 0,39% 

9. ESQUADRIAS 14.511,04 3.432,30 17.943,34 5,43% 

10. LIMPEZA FINAL DA OBRA 34,36 352,89 387,25 0,12% 

TOTAL 211.054,62 119.184,12 330.238,74 100,00% 

% TOTAL 63,91% 36,09% 100,00%  

Fonte: Do Autor (2019). 

 

Percebe-se que a estrutura completa (infraestrutura e supraestrutura) da edificação representa 

mais de 1/3 do valor total da obra, seguida por revestimentos, alvenaria e cobertura como itens 

mais relevantes da obra, que demandam maior parcela econômica do orçamento da obra para 

serem executadas. O valor da estrutura nessa edificação pode ser considerado elevado devido 

ao fato dos detalhes arquitetônicos que a mesma possui, fazendo com que se tenha elementos 

estruturais com maiores dimensões. Considerando um valor final da obra de R$ 330.238,74 e 

que a edificação possui uma área construída de 221,89m² chega-se a um CUB (custo unitário 

básico) de R$ 1.488,30/m² para esta edificação. Visualiza-se também na planilha que a mão de 

obra representa 36,09% do valor total da obra e o custo dos materiais 63,91%, conforme 

apresentado no Gráfico 1. 

 

 

 

 

 

 



11 

 
Gráfico 1 – Parcela de custos do sistema convencional. 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 

A Tabela 6 apresenta os valores obtidos para todas as etapas consideradas no orçamento do 

sistema LSF. Os valores estão divididos entre custo de materiais e custo de mão de obra. Ainda 

na tabela, pode-se visualizar a relevância de cada etapa em relação ao valor final da obra. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

63,91%

36,09%

SISTEMA CONVENCIONAL 

Custo materiais Custo mão de obra



12 

 
Tabela 6 – Valores obtidos para o sistema LSF 

Sistema Light Steel Frame 

Etapa 

Custo 

materiais 

(R$) 

Custo mão 

de obra 

(R$) 

Custo total 

(R$) 

Porcentagem 

(%) 

1. SERVIÇOS PRELIMINARES 6.069,72 8.416,15 14.485,87 4,02% 

2. INFRAESTRUTURA 

SAPATA 

ISOLADA 10.540,16 7.900,38 18.440,54 5,12% 

VIGA DE 

BALDRAME 12.971,38 5.859,05 18.830,43 5,23% 

3. SUPRAESTRUTURA 

PAINÉIS E 

LAJES SECAS 53.126,06 25.743,26 78.869,32 21,91% 

LAJAS 

MOLHADAS 3.601,06 1.006,72 4.607,78 1,28% 

4, ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO 18.449,91 1.015,85 19.465,76 5,41% 

5. COBERTURA 31.133,25 6.998,21 38.131,46 10,59% 

6. REVESTIMENTO 

PAREDE 51.434,84 18.418,87 69.853,71 19,41% 

PISO 16.808,84 5.368,18 22.177,02 6,16% 

FORRO 10.167,43 4.150,49 14.317,92 3,98% 

7. PINTURA 10.600,31 4.944,63 15.544,94 4,32% 

8. INSTALAÇÕES E 

APARELHOS 

INSTALAÇÕES 

HIDRÁULICAS 6.886,63 6.090,69 12.977,32 3,61% 

INSTALAÇÕES 

ELÉTRICAS 5.759,94 6.900,16 12.660,10 3,52% 

LOUÇAS E 

METAIS 1.145,71 127,45 1.273,16 0,35% 

9. ESQUADRIAS 14.511,04 3.432,30 17.943,34 4,98% 

10. LIMPEZA FINAL DA OBRA 34,36 352,89 387,25 0,11% 

TOTAL  253.240,64 106.725,28 359.965,92 100,00% 

% TOTAL  70,35% 29,65% 100,00%  

Fonte: Do Autor (2019). 

 

Analisando a tabela observa-se que a estrutura da edificação continua sendo a principal fatia do 

orçamento mesmo no LSF, no entanto, com menor representatividade, enquanto os 

revestimentos têm um aumento considerável na parcela, próximo da estrutura. Quando 

considerados apenas subetapas, os painéis e o revestimento das paredes são os que apresentam 

valores mais elevados. Isso se dá por se tratar de um sistema novo, onde nem sempre é fácil 

encontrar os insumos e estes itens são os principais diferenciais deste sistema para o método 

convencional. Outro item relevante neste sistema foi a cobertura, isto ocorre nos dois sistemas, 

pois, o telhado da edificação possui detalhes arquitetônicos, além de possuir dois níveis 

diferentes e ter sido utilizado uma telha de concreto, que possui valor superior a outras opções 

disponíveis no mercado. Considerando que o orçamento final de materiais e mão de obra deste 

sistema foi de R$ 359.965,92 e que, na adaptação dos projetos, a edificação manteve a mesma 

área construída do sistema convencional, chega-se a um CUB de R$ 1.622,27. O Gráfico 2 

apresenta a parcela de representatividade de mão de obra e materiais para o orçamento do LSF. 

 

 

 

 

 

 



13 

 
Gráfico 2 – Parcela de custos do sistema LSF. 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 

Para os custos de materiais desta obra se obteve uma significativa diferença entre os sistemas. 

Sendo que o LSF apresentou valor final de 19,99% maior que o convencional para esta parcela 

de custos, principalmente representado pelo alto custo das placas utilizadas como revestimento 

e vedação. A supraestrutura e a cobertura também apresentaram valores superiores, 

principalmente pelo alto custo que se tem no aço. A pintura também apresentou valor superior 

no LSF, pois se tem ambientes maiores neste sistema, aumenta também a área a receber pintura. 

Enquanto no sistema convencional as fundações apresentaram valor superior, devido ao peso 

mais elevado da edificação. Dois itens que não foram possíveis comparar são a alvenaria e o 

isolamento térmico e acústico pois estão presentes em um dos sistemas apenas. Os custos com 

materiais para cada sistema são apresentados na Tabela 7. 

 

Tabela 7 – Custo dos materiais de cada etapa dos dois sistemas construtivos. 

Custo dos Materiais (R$) 

Etapa Convencional LSF Diferença 

SERVIÇOS PRELIMINARES 6.069,72 6.069,72 0,00 

INFRAESTRUTURA 27.333,60 23.511,54 -3.822,06 

SUPRAESTRUTURA 49.382,28 56.727,12 7.344,84 

ALVENARIA 21.223,72 - -21.223,72 

ISOLAMENTO TÉRMICO E 

ACÚSTICO - 18.449,91 18.449,91 

COBERTURA 26.051,81 31.133,25 5.081,44 

REVESTIMENTO 42.544,28 78.411,11 35.866,83 

PINTURA 10.111,53 10.600,31 488,78 

INSTALAÇÕES E APARELHOS 13.792,28 13.792,28 0,00 

ESQUADRIAS 14.511,04 14.511,04 0,00 

LIMPEZA FINAL DA OBRA 34,36 34,36 0,00 

TOTAL  211.054,62 253.240,64 42.186,02 

% TOTAL  100,00% 119,99% 19,99% 

Fonte: Do Autor (2019). 

 

70,35%

29,65%

SISTEMA LIGHT STEEL FRAME

Custo materiais Custo mão de obra



14 

 
Nas etapas de infraestrutura e cobertura, o método LSF apresentou menor custo de mão de obra 

devido a menor carga da estrutura que demandará menos serviços nas fundações e a maior 

facilidade de se trabalhar com aço do que com a madeira no caso da cobertura. Nas etapas de 

supraestrutura, revestimento e pintura se teve menores valores no método de concreto armado 

e alvenaria cerâmica. As etapas de alvenaria e isolamento termo-acústico não foram 

comparadas pois estão presentes em um dos sistemas apenas. Nos demais sistemas, frente a 

metodologia aplicada, os valores se mantiveram iguais, como pode-se observar na Tabela 8. 

Referente ao custo total de mão de obra o LSF custou 10,45% mais barato que o sistema 

convencional.  

 

Tabela 8 – Custo da mão de obra de cada etapa dos dois sistemas construtivos 

Custo da Mão de Obra (R$) 

Etapa Convencional LSF Diferença 

SERVIÇOS PRELIMINARES 8.416,15 8.416,15 0,00 

INFRAESTRUTURA 16.324,48 13.759,43 -2.565,05 

SUPRAESTRUTURA 21.946,62 26.749,98 4.803,36 

ALVENARIA 17.782,49 - -17.782,49 

ISOLAMENTO TÉRMICO E 

ACÚSTICO - 1.015,85 1.015,85 

COBERTURA 10.325,65 6.998,21 -3.327,44 

REVESTIMENTO 22.752,68 27.937,54 5.184,86 

PINTURA 4.732,56 4.944,63 212,07 

INSTALAÇÕES E APARELHOS 13.118,30 13.118,30 0,00 

ESQUADRIAS 3.432,30 3.432,30 0,00 

LIMPEZA FINAL DA OBRA 352,89 352,89 0,00 

TOTAL  119.184,12 106.725,28 -12.458,84 

% TOTAL  100,00% 89,55% -10,45% 

Fonte: Do Autor (2019). 

 

Na comparação de valores totais da obra, somados materiais e mão de obra, se tem uma 

diferença de 9,00%, onde o sistema convencional apresenta valores menores que o LSF. 

Enquanto o LSF teve menor custo apenas nas fundações, o método tradicional se mostrou mais 

atrativo nas etapas de supraestrutura, cobertura, pintura e revestimentos, onde se tem a maior 

discrepância de valores, isto em função do alto valor que se encontra as placas cimentícias e de 

gesso acartonado no mercado brasileiro. Novamente não se realizou a comparação das etapas 

de alvenaria e isolamento térmico e acústico e os demais valores mantiveram-se iguais nos dois 

sistemas. Os valores do custo total de cada etapa são visualizados na Tabela 9. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



15 

 
Tabela 9 – Custo total de cada etapa dos dois sistemas construtivos. 

Custo Total da Obra (R$) 

Etapa Convencional LSF Diferença 

SERVIÇOS PRELIMINARES 14.485,87 14.485,87 0,00 

INFRAESTRUTURA 43.658,08 37.270,97 -6.387,11 

SUPRAESTRUTURA 71.328,90 83.477,10 12.148,20 

ALVENARIA 39.006,21 - -39.006,21 

ISOLAMENTO TÉRMICO E 

ACÚSTICO - 19.465,76 19.465,76 

COBERTURA 36.377,46 38.131,46 1.754,00 

REVESTIMENTO 65.296,96 106.348,65 41.051,69 

PINTURA 14.844,09 15.544,94 700,85 

INSTALAÇÕES E APARELHOS 26.910,58 26.910,58 0,00 

ESQUADRIAS 17.943,34 17.943,34 0,00 

LIMPEZA FINAL DA OBRA 387,25 387,25 0,00 

TOTAL  330.238,74 359.965,92 29.727,18 

% TOTAL  100,00% 109,00% 9,00% 

Fonte: Do Autor (2019). 

 

Após a comparação de custos da obra, realizou-se a verificação do tempo de execução da obra 

nos dois sistemas. Foram considerados os coeficientes e os valores horários de cada profissional 

disponibilizados pela tabela de insumos do SINAPI. Sempre foram consideradas os 

profissionais citados pela tabela analítica da SINAPI para cada composição. As equipes de 

trabalho sempre foram consideradas como três funcionários principais e dois auxiliares como, 

por exemplo, três pedreiros e dois serventes ou três montadores e dois auxiliares de montadores. 

A carga horária considerada foi de 8,8 horas por dia, baseado em uma carga horária semanal de 

44 horas dividida igualmente em 5 dias. Feita essa verificação constatou-se que o LSF apresenta 

um tempo menor de execução que o sistema convencional de 15 dias, fazendo-se necessário 

141 dias para execução do LSF, enquanto o convencional demanda um total de 156 dias. O 

Gráfico 3 ilustra os valores citados. 

 

Gráfico 3 – Tempo de execução da obra para os dois sistemas construtivos 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

156

141

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Tempo de Execução (Dias)

Sistema Convencional Sistema Light Steel Frame



16 

 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Após a realização de todas as comparações, percebe-se que o sistema LSF tem um custo 

superior ao sistema convencional, apresentando valor total de R$ 359.965,92 e R$ 330.238,74, 

respectivamente. Trata-se de uma diferença de 9,00%, mas quando considerada em uma obra 

deste porte representa R$ 29.727,18. O LSF teve menores valores referentes ao custo de mão 

de obra, no entanto, a parcela de custos dos materiais teve um valor muito superior ao sistema 

convencional, muito em função do alto valor dos perfis metálicos da supraestrutura e das placas 

utilizadas no revestimento da edificação. Se o isolamento térmico e acústico fosse retirado do 

orçamento os custos seriam mais próximos e mesmo assim se teria valores de isolamento dentro 

do que as normas de desempenho exigem, no entanto, a ideia é comparar o convencional a um 

sistema inovador que traga mais conforto aos usuários, 

O tempo de execução do LSF foi 15 dias menor que o convencional, porém, se considerarmos 

que o LSF não depende tanto das questões climáticas, como acontece no convencional, porque 

os painéis podem ser produzidos em locais fechados e apenas montado na obra, essa diferença 

de execução tende a ser maior ainda. 

Mesmo o LSF apresentando valores superiores, deve-se avaliar atentamente qual dos métodos 

se encaixa nas necessidades de cada obra para analisar se as vantagens do LSF compensam o 

maior investimento realizado para execução daquela obra.  

Por fim, o estudo contribuiu para o entendimento geral do funcionamento e de valores dos dois 

sistemas construtivos, podendo aproximar mais as informações do LSF, um método bastante 

difundido e aceitado em países desenvolvidos, mas que ainda tem uma certa rejeição do 

consumidor brasileiro. Talvez quanto o sistema tiver maior aceitação, a demanda por insumos 

do método construtivo aumente, fazendo com que os valores diminuam, tornando o sistema 

mais atrativo do ponto de vista econômico. 

REFERÊNCIAS 

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estruturas de concreto. Rio de Janeiro: ABNT, 2014. 

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de estruturas de edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 2019. 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução 

de fundações. Rio de Janeiro: ABNT, 2019. 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças devidas ao 

vento em edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 2013. 

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aço formados a frio – Padronização. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. 

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de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14762: Dimensionamento 

de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio. Rio de Janeiro: ABNT, 2010. 

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formados a frio, com revestimento metálico, para painéis estruturais reticulados em 

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Urbanismo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012. Disponível em: 

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Santa Maria, jan. 2015. Disponível em: 

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18 

 
SANTIAGO, Alexandre K; FREITAS, Arlene M. S; CRASTO, Renata C. M. de. Steel 

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12 ago. 2019. 

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rializados.pdf>. Acesso em: 04 set. 2019. 



19 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

APÊNDICES 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



20 

 

APÊNDICE A – ORÇAMENTO SISTEMA CONVENCIONAL 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



21 

 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 



22 

 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 



23 

 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 



24 

 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 



25 

 

APÊNDICE B – ORÇAMENTO SISTEMA LIGHT STEEL FRAME 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



26 

 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 



27 

 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 



28 

 

 
Fonte: Do Autor (2019). 

 



29 

 

APÊNDICE C – PLANTA BAIXA TÉRREO SISTEMA CONVENCIONAL 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



30 

 

APÊNDICE D – PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO SISTEMA CONVENCIONAL 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



31 

 

APÊNDICE E – PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO SISTEMA CONVENCIONAL 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



32 

 

APÊNDICE F – PLANTA BAIXA TÉRREO SISTEMA LIGHT STEEL FRAME 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



33 

 

APÊNDICE G – PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO SISTEMA LIGHT STEEL FRAME 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



34 

 

APÊNDICE H – PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO SISTEMA LIGHT STEEL FRAME 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



35 

 

APÊNDICE I – PLANTA BAIXA COBERTURA 

 
Fonte: Do Autor (2019). 



36 

 

APÊNDICE J – CORTE AA E CORTE BB 

 
Fonte: Do Autor (2019).