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Pesquisas do PPGBiotec possibilitam descobertas de processos e produtos

Postado em 25/11/2016 11h15min

Por Tiago Silva

Potencializar a agregação de valor e desenvolvimento tecnológico das cadeias produtivas de matérias-primas e favorecer os avanços na área da saúde. Os objetivos do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) da Univates são alcançados por meio de pesquisas que possibilitam descobertas de  novos processos e produtos, buscando incentivar o desenvolvimento da agroindústria e das indústrias do Estado.
 
Como resultado desse trabalho, a Instituição entrou com pedidos de patente para seis produtos nas áreas de Biotecnologia Agroalimentar e Biotecnologia em Saúde. Os pedidos de patentes estão em processo de concessão junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsável pelo registro de propriedade no Brasil. Durante o InovaTecnovates, na quarta-feira, dia 23, alguns dos produtos e processos foram apresentados para a comunidade e empresas regionais.
 
Conforme a coordenadora do PPGBiotec, a professora doutora Márcia Inês Goettert, é importante para a Instituição se manter à frente no estudo e desenvolvimento de produtos e processos nas áreas agroalimentar e da saúde. “Mostra o potencial de inovação da pesquisa que é realizada no PPGBiotec, em cima da demanda que a sociedade traz”, afirma.
 
O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia começou suas atividades em 2012 com o curso de mestrado, e neste ano, a primeira turma de doutorado teve o início de suas atividades. “Uma característica diferente que o programa tem é que nós estamos buscando o desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas visando  encontrar soluções para problemas e situações que a gente se confronta diariamente.” ressalta Márcia.
 
Primeira coordenadora e pesquisadora do PPGBiotec, a professora doutora Claucia Volken de Souza afirma que tão importante quanto artigos, na biotecnologia, são as patentes que o programa produz. “Isso é uma construção importante por parte da Univates”, coloca.
 
As pesquisadoras apontam que a biotecnologia é uma das quatro áreas do futuro, ao lado de nanotecnologia, tecnologias de comunicação e informação e ciências cognitivas — em especial a neurociência. “A tecnologia está cada vez mais envolvida em todas as atividades que estamos realizando. E a biotecnologia vem ganhando destaque a partir do momento que podemos gerar novos processos e produtos inovadores”, entende a professora Márcia. “As pesquisas desenvolvidas junto ao PPGBiotec auxiliarão na resolução de várias questões vinculadas à nossa saúde e a nossos hábitos alimentares”, complementa Claucia.
 
Claucia acredita que o Brasil ainda tem muito a avançar em biotecnologia, na comparação com outros países. “Hoje em dia as indústrias de alimentos usam enzimas e microorganismos para a produção de alimentos. E os processos industriais que temos no Brasil são quase todos importados. Isso representa um alto custo às empresas”, avalia. Pesquisas como as desenvolvidas no PPGBiotec, entende a professora, vão diminuir a dependência econômica, científica e tecnológica que o Brasil tem de outros mercados internacionais. “Claro, isso vai demorar algum tempo ainda”, admite.
 
Texto: Tiago Silva
Professora Márcia Goettert, coordenadora do PPGBiotec

Elise Bozzetto

Uma das patentes é referente ao processo de produção de queijo petit suisse

Ana Amélia Ritt

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