“Hoje em dia eu consigo me dedicar especificamente para trabalhar com escoliose e postura. Em 2021 me mudei para São Paulo, mas, devido à pandemia, atendo pessoas de vários locais do Brasil e até mesmo de fora do país. Quanto à carreira acadêmica, escolhi fazer o mestrado pois sempre me identifiquei com a docência. Gosto muito de ensinar, compartilhar conhecimento, ver e sentir o brilho no olho aprendendo e ensinando”, complementa.
Para a coordenadora, a trajetória de Laura foi marcante. "Ela trabalhava e estudava e isso nunca interferiu na atuação dela como estudante. Gosto sempre de lembrar disso, porque essa é a realidade de muitos dos nossos estudantes, que atuam no mercado de trabalho e precisam conciliar os estudos com a vida profissional”.
Lydia lembra do primeiro atendimento realizado pela estudante: foi para uma idosa com Alzheimer, que tinha pouca interação social e estava em uma instituição de longa permanência para idosos. “Ela e a colega fizeram um atendimento singular, único, repleto de cuidado e competência técnica. Tiveram o cuidado de estimular a potencialidade da idosa e, ao final dos atendimentos, já estavam caminhando com ela na rua para estimular a autonomia dela”, recorda.
As estudantes estavam na metade do curso na época. “Já nesse momento Laura apresentou trabalho na Mostra de Trabalhos Acadêmicos e foi se experimentando na pesquisa a partir dos estudos de caso”, detalha a docente. “Por isso que sempre digo: ‘Nada é por acaso”. Se hoje Laura está apresentando seu trabalho na Espanha, é porque ela começou a trilhar esse caminho ainda na graduação. Enquanto coordenadora, fico orgulhosa acompanhando todo o reconhecimento que ela está colhendo e que merece ainda mais”.
