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O papel do profissional da saúde no uso racional de medicamentos é discutido na Univates

Postado em 14/06/2013 12h05min

Por Ana Paula Vieira Labres

Com o olhar de diversos profissionais da área da Saúde e enfoque ao usuário, foi realizada na manhã desta sexta-feira, dia 14, no auditório do Prédio 11 da Univates, a mesa-redonda “O Uso Racional de Medicamentos: qual nosso papel na sua promoção?”.

Com a presença de médicos, farmacêuticos e estudantes de cursos da Saúde da Univates, o encontro foi aberto pela Conselheira do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS) Cristine dos Reis, que falou sobre a importância do farmacêutico em ter um posicionamento adequado em relação ao atendimento, procurando orientar e capacitar o usuário para o uso racional de medicamentos. “Somos responsáveis também por fazer a relação paciente-médico”, acrescenta.

O farmacêutico especialista José Luís Batista explicou que a partir de 2003, houve conferências nesta área e, que a partir deste momento, ocorreram melhoras na atividade e aumento no número de profissionais. “Também é importante discutir que o uso racional de medicamentos inicia-se pela prescrição. Essa ação já é feita na Farmácia-Escola da Univates, que é cadastrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, salienta.

No início de sua fala, o doutor Ronald Wolff destacou que o médico não entende sobre medicamentos como ele pensa que entende, por isso é importante saber sobre seu uso correto. “É necessário compreender que um medicamento apropriado para uma pessoa pode não ser adequado para outra, e que o uso racional de medicamentos requer que os pacientes recebam a medicação correta para as suas necessidades clínicas, na dose individual necessária, por um período de tempo adequado, e ao mais baixo custo para ele e para a sociedade”, explica.

Para Wollf, pode se comparar a ida ao médico como a ida a um shopping. “O paciente tem que sair com a sacola de medicamentos. Se o médico não listar uma série de medicamentos na receita, a consulta não vale. Porém, em muitos casos, o paciente precisa de remédio e não de medicamento, como por exemplo, parar de fumar, caminhar, e ter uma alimentação saudável”, conclui.

O evento foi gratuito e ainda contou com a presença dos seguintes farmacêuticos: Marina Weizenmann, Crista Lohmann, Daniela Maria Pederiva e com a aluna de Farmácia da Univates Chaiani Rogeri.

 

Perguntas que o paciente tem que fazer ao médico (Fonte: Health Action International)

1. Qual o nome do medicamento?

2. Existem denominações genéricas e mais baratas?

3. Posso usar este medicamento se estou grávida, amamentando ou se planejo ficar grávida?

4. Como atua este medicamento? Ele vai me curar ou somente aliviar os sintomas?

5. De que forma e quando devo tomá-lo?

6. Como saber se o medicamento está agindo? O que devo fazer se não estiver atuando? Por quanto tempo devo tomá-lo? Posso parar de tomar antes do prazo se me sentir bem?

7. Quais são os efeitos colaterais mais comuns? Há algum mais sério? O que devo fazer se senti-los?

8. O que devo fazer se esquecer de tomar o medicamento uma ou mais vezes?

9. Posso usar outros medicamentos ao mesmo tempo? Posso tomar bebidas alcoólicas? Existem alimentos que devo evitar? Posso dirigir?

10. Posso ficar dependente deste medicamento?

11. O que acontecerá se decidido não utilizar este medicamento?

12. Quais são as alternativas ao tratamento medicamentoso?

 

Texto: Ana Paula Vieira Labres

Conforme os palestrantes, o uso racional de medicamentos requer que os pacientes recebam a medicação correta para as suas necessidades clínicas

Ana Paula Vieira Labres

Conforme os palestrantes, o uso racional de medicamentos requer que os pacientes recebam a medicação correta para as suas necessidades clínicas

Ana Paula Vieira Labres

Conforme os palestrantes, o uso racional de medicamentos requer que os pacientes recebam a medicação correta para as suas necessidades clínicas

Ana Paula Vieira Labres

Conforme os palestrantes, o uso racional de medicamentos requer que os pacientes recebam a medicação correta para as suas necessidades clínicas

Ana Paula Vieira Labres

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Ana Paula Vieira Labres

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