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Tecnovates discute metodologias para detectar adulteração no leite

Postado em 08/03/2018 16h42min e atualizado em 09/03/2018 13h47min

Por Ana Amélia Ritt

A adulteração na indústria de lácteos foi o tema principal do evento que ocorreu nesta quinta-feira, dia 8, na Univates. A atividade apresentou aspectos da avaliação de resíduos com o objetivo de aproximar a universidade da comunidade e indústria.

Ana Amélia Ritt

Na parte da tarde os professores doutores Eduardo Ethur e Vinicius Ilha realizaram a palestra “Aplicação de espectroscopia de infravermelho na detecção de adulterantes de leite e sistemas bioeletroquímicos aplicados a efluentes com alta carga orgânica”. No Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates), reuniram-se bolsistas de iniciação científica, pesquisadores e representantes de empresas da área de alimentos da região. Entre o conteúdo abordado, questões técnicas relacionadas à análise do leite. “Estamos desenvolvendo um projeto com tecnologias para criar novas metodologias para detectar os adulterantes. Essa atividade faz parte do projeto e é uma forma de incentivo e promoção das técnicas eficientes na avaliação”, explica a Diretora Administrativa do Tecnovates, Simone Stülp.

Ana Amélia Ritt

Durante a palestra, Ethur explicou que o conhecimento técnico de quem frauda o leite provavelmente é o mesmo de quem tenta descobrir a alteração. “Para descobrir essas alterações precisamos de métodos analíticos cada vez mais rápidos, sensíveis e reprodutivos, que sirvam tanto para A como para B”, enfatiza. Na explicação o professor comparou a adulteração do leite com o uso de doping. “O problema é que, quando o leite adulterado é descoberto, muitas pessoas já foram atingidas”.

À noite a atividade continua a partir das 19h. No momento o professor doutor Maurício Hilgemann debate sobre técnicas eletroquímicas aplicadas na remoção de nitrogênio e fósforo. A palestra ocorre no auditório do Prédio 9. “O evento traz tecnologias que muitas vezes não estão próximas dos profissionais. Então essa é uma forma de aproximar os técnicos da universidade”, aponta Simone.