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Professor dos PPGs da Univates figura em listas de cientistas mais renomados do mundo nas áreas da biologia e bioquímica

Postado as 22/04/2022 10:12:48

Por Lucas George Wendt

O professor João Antonio Pêgas Henriques, dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) em Biotecnologia e em Ciências Médicas da Universidade do Vale do Taquari - Univates, figura novamente em uma lista de cientistas mais reconhecidos no mundo das áreas da biologia e bioquímica. 

O ranking, organizado pelo grupo Research.com, especializado em rankings científicos, destaca o trabalho do pesquisador na 12ª posição entre 118 brasileiros listados; na posição geral, o professor está entre os 5 mil cientistas que mais se destacam. No total, estão listados mais de 170 mil pesquisadores de todo o mundo. Henriques tem mais de 10 mil citações em artigos científicos, conforme os dados compilados pelo Research.com. 

Além dessa lista, Henriques também figura em outro ranking, organizado pela Stanford University e pela Elsevier, ao lado de ganhadores do Prêmio Nobel. A relação foi publicada no fim de 2021. A lista é baseada em métricas de publicações e citações em artigos científicos, apresentando os cientistas que são relevantes nas suas áreas da ciência, classificados em 22 campos científicos e 176 subcampos. Nesse estudo, um dos mais sérios já feitos sobre rankings, foi criado um banco de dados, disponível ao público, contendo mais de 100 mil cientistas de ponta (os 2% mais relevantes do mundo). Nessa lista constam 812 pesquisadores brasileiros. 

Ainda em 2021, a organização independente Alper-Doger (AD) Scientific Index também divulgou o ranking dos 10 mil cientistas mais influentes da América Latina, no qual aparece mais uma vez o nome de João Antonio Pêgas Henriques, ao lado do também pesquisador da Univates Raul Antônio Sperotto. 

O docente afirma ser uma honra e motivo de orgulho receber reconhecimento internacional. “São minhas contribuições científicas produzidas em cinco décadas , na maioria das vezes, com poucos recursos e resultado de um grande esforço e dedicação para engrandecer a ciência do nosso País”. 

Henriques agradece a oportunidade de trabalhar, ao longo da carreira, com cientistas de destaque no País e em outras partes do mundo, como Roberto Alcântara Gomes, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, do Rio de Janeiro (Brasil); Ethel Moustacchi, do Institute Curie, de Paris (França); e Martin Brendel, do J. W. Goethe Universität, de Frankfurt (Alemanha).

“São extremamente humanos e dotados de uma generosidade incrível. Foi um desafio e uma oportunidade de trabalhar com eles porque acreditavam no que faziam, nas pessoas que trabalhavam com eles e nos projetos que desenvolviam. Aprendi com esses pesquisadores a fazer uma boa ciência com humildade e respeito e dar oportunidade aos jovens e talentosos cientistas que cruzaram meu caminho”. 

O professor Henriques orientou uma centena de bolsistas de Iniciação Científica (IC), 79 mestres e 83 doutores e supervisionou 12 pós-doutorados nas universidades com as quais teve vínculo. Essa atuação estabelece um grande grupo de pesquisa nas áreas de genotoxicidade, reparo de DNA e mutagênese ‒ cujas contribuições científicas o tornaram reconhecido tanto em nível nacional como internacional, além de membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC). 

Saiba mais sobre João Antonio Pêgas Henriques 

É graduado em Farmácia e em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs); mestre em Biofísica pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Docteur D ́État et Sciences Naturelles pelo Institut Curie - Université Paris XI, França; e pós-doutorado pelo Institut für Mikrobiologie, da J. W. Goethe Universität, Frankfurt, Alemanha. 

Bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde 1993, atualmente pesquisador sênior, e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, na área de Ciências Biológicas, Henriques tem experiência nas áreas de biofísica, bioquímica e genética molecular e de micro-organismos, atuando em radiobiologia, fotobiologia e em reparação de DNA em diversos organismos.

Atualmente estuda as proteínas implicadas na reparação das pontes intercadeias induzidas no DNA pelos agentes alquilantes e derivados de cisplatina e os mecanismos moleculares do reparo de danos ao DNA gerados por novas drogas anticâncer. Henriques sempre teve um constante envolvimento com órgãos governamentais e sociedades científicas, auxiliando a consolidar a pesquisa científica no Brasil. Atuou como assessor do CNPq, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).  

Foi o primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Mutagênese, Carcinogênese e Teratogênese. Também foi membro e coordenador do Comitê Assessor - BF (Biofísica, Bioquímica, Fisiologia e Farmacologia) e do Comitê de Biotecnologia - BI do CNPq; e diretor nacional e binacional do Centro Argentino e Brasileiro de Biotecnologia - MCTI/CNPq.

Ao longo da carreira, Henriques recebeu diversas homenagens,  destacando os prêmios de Pesquisador Gaúcho Destaque e a Medalha Silvio Torres, concedidas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS, por sua importante contribuição à ciência no RS. O professor foi membro titular e coordenador das Áreas de Ciências Biológicas I (2001-2003) e de Biotecnologia (2014- 2016) da Capes, membro do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (RS) e Diretor-Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - Fapergs. 

É consultor e revisor de periódicos internacionais nas áreas de genética toxicológica, farmacologia e toxicologia celular e molecular. Também atua empreendendo e criou um laboratório de genotoxicidade, sendo pioneiro na prestação de serviço na área de avaliação do potencial genotóxico de agrotóxicos, fármacos e amostras ambientais, trabalhando de acordo com os princípios de boas práticas de laboratório, sendo até hoje referência nacional no assunto.  

Atualmente, com as colegas do laboratório de genotoxicidade, fundou a InnVitro Pesquisa & Desenvolvimento, uma empresa de suporte e gestão que coloca excelência em toxicologia à disposição da indústria nacional.

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