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Tuane Eggers

Mais de uma centena de teses e dissertações foram apresentadas na Univates no primeiro semestre de 2022

Postado as 09/09/2022 11:23:02

Por Lucas George Wendt

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A Universidade do Vale do Taquari - Univates oferece seis Programas de Pós-Graduação (PPGs): em Ciências Médicas (PPGCM), em Sistemas Ambientais Sustentáveis (PPGSAS), em Biotecnologia (PPGBiotec), em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD), em Ensino de Ciências Exatas (PPGECE) e em Ensino (PPGEnsino)

Grande parte do conhecimento científico produzido pela Instituição nasce, se desenvolve e é transferido para a sociedade por meio das pesquisas realizadas durante as dissertações e as teses dos mestrandos e doutorandos. Desses trabalhos surgem novos conhecimentos, soluções tecnológicas que podem ser transferidas à sociedade, produtos científicos e ideias inovadoras. 

As bancas nas quais os trabalhos são defendidos são o momento em que o mestrando ou doutorando, diante de professores doutores, defende seu trabalho para obter a titulação. Ao compartilhar seu trabalho e, consequentemente, o conhecimento novo que gerou, o pesquisador está comunicando a ciência para seus pares e fazendo o saber científico circular ‒ um dos pilares que sustentam a produção científica.

Entre os meses de janeiro e junho de 2022, 107 trabalhos foram qualificados e defendidos nos PPGs da Univates. A primeira etapa, a qualificação do trabalho, é realizada mais ou menos no meio dos estudos dos pesquisadores, tanto os do mestrado quanto os do doutorado; e a defesa final é a etapa conclusiva para a obtenção do título de mestre ou de doutor. 

Divulgação/Univates

PPGAD

Bancas de qualificação de dissertação = 8

Bancas de defesa de dissertação = 8

Bancas de qualificação de tese = 12

Bancas de defesa de tese = 4

PPGSAS

Bancas de qualificação de dissertação = 6

Não houve bancas de defesa de dissertação no primeiro semestre de 2022

PPGBIOTEC

Bancas de qualificação de dissertação = 9

Bancas de defesa de dissertação = 6

Bancas de qualificação de tese = 1

Não houve defesas de tese no primeiro semestre de 2022

PPGCM 

Bancas de qualificação de dissertação = 12

Não houve bancas de defesa de dissertação no primeiro semestre de 2022

PPGENSINO

Bancas de qualificação de dissertação = 12

Bancas de defesa de dissertação = 8

Bancas de qualificação de tese = 10

Bancas de defesa de tese = 4

PPGECE

Bancas de qualificação de dissertação = 11

Bancas de defesa de dissertação = 3

Bancas de qualificação de tese = 5

Não houve defesas de tese no primeiro semestre de 2022

Divulgação/Acervo pessoal

Bruno Nonnemacher Büttenbender

Bruno Nonnemacher Büttenbender

PPGAD

Bruno Nonnemacher Büttenbender trabalhou durante seu doutorado, realizado no PPGAD, com a construção das condições para a sustentabilidade, sob a perspectiva do modelo cooperativo. Nas pesquisas desenvolvidas no mestrado e no doutorado, trabalhando com a gestão como ferramenta de construção da sustentabilidade, o pesquisador foi orientado pela professora Júlia Barden. Ele defendeu sua tese recentemente. “Construímos ‒ tomando como referência a ideia multidimensional da Agenda 2030, que trata dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ‒ um ideal de sustentabilidade que se estrutura pautado nas dimensões social, ambiental, econômica e institucional”, detalha. 

“Esse ideal de sustentabilidade foi escolhido em detrimento dos próprios ODS e de outras formas de se pensar o discurso da sua sustentabilidade ‒ em razão da complexidade por meio da qual ele permite contemplar diferentes realidades, mas também em razão de sua não perecibilidade. Em 2030, quando a métrica dos ODS não for mais a ferramenta de análise da sustentabilidade, o caráter multidimensional das quatro dimensões observadas continuará presente”, explica Bruno. 

Uma vez delimitado o ideal de sustentabilidade, o pesquisador observou a participação do modelo cooperativo na construção das condições que levam a tal. “Observamos que o modelo cooperativo é capaz de interagir e gerir todas as dimensões que compõem o ideal proposto. Mas diferentemente do que sugere a Agenda 2030, essas dimensões não se dispõem de maneira homogênea, senão que o caráter institucional é o caminho pelo qual o modelo cooperativo participa da construção das condições de cada uma das demais dimensões, ao passo que contribui i para o fomento do capital social e do senso de pertencimento local”, revela.   

Bruno já havia realizado o mestrado no mesmo PPG da Univates, por entender que a leitura de gestão aliada às ciências ambientais no processo de construção do desenvolvimento e, em especial, do desenvolvimento sustentável é oportuna. “Da mesma forma, a disponibilidade de bolsas pela Capes foi o que viabilizou e possibilitou que eu me dedicasse integralmente à pesquisa e à construção desses conhecimento e reflexões”. 

“O que eu aprendi é de fato muito importante: trabalhar a gestão de maneira aliada à sustentabilidade vai estar cada vez mais na mira e ser parte das preocupações da sociedade. Mas eu, enquanto indivíduo, aprendi muito mais do que só sobre meu objeto de estudo. Todo o tempo e a energia dedicados à pós-graduação ensinam muito, sobre muito”, afirma o pesquisador. 

Finalizar essa etapa, para ele, representa felicidade. “Somada ao anseio e à esperança por poder contribuir com os valores que acredito. Sei que me sento nos ombros de gigantes ao longo dessa jornada, e que muitos se dedicaram e se empenharam para que isso fosse possível. A cada um, sou grato e devo. Na vida me orientaram todos que se dedicaram a pelo menos alguns minutos de conversa e atenção. Os cafés nos corredores orientam, as discussões em sala de aula também”.  

Tuane Eggers

Carla Roberta Orlandi

Divulgação/Acervo pessoal

PPGSAS 

Carla Roberta Orlandi apresentou seu trabalho recentemente. Seu estudo de mestrado, que foi qualificado em abril, está sendo realizado no PPGSAS e orientado pela professora Elisete Maria de Freitas. A jovem está avaliando a eficiência da associação de metodologias para a restauração da cobertura vegetal com controle de espécies exóticas invasoras em áreas degradadas nas margens do rio Forqueta. 

“Fiz minha graduação no bacharelado em Ciências Biológicas da Univates e também fui bolsista de iniciação científica no Laboratório de Botânica por quatro anos. Nesse tempo, pude interagir com mestrandos e doutorandos de diferentes áreas e PPGs da Universidade, conhecendo os tipos de pesquisas realizadas e a qualidade do ensino”, diz Carla, ao ser questionada sobre o motivo de ter escolhido o PPGSAS para sua formação. “Também, pelo fato de querer me profissionalizar na área ambiental, questões que o PPGSAS possibilita, por ser um mestrado profissionalizante e interdisciplinar”.

A pesquisadora acredita que o mestrado, em um mercado de trabalho competitivo e que precisa de profissionais capacitados, é um diferencial. “Acredito que o mestrado me proporciona conhecimentos mais aprofundados e uma visão interdisciplinar da minha profissão e área de atuação, possibilitando me destacar entre outros profissionais. Além disso, também permite formar uma rede de contatos com colegas e professores muito importante para o compartilhamento de conhecimento, o quê problemas e soluções”.  

Divulgação/Univates

PPGECE

Vanessa Brandão de Vargas recentemente defendeu sua dissertação no PPGECE. O contato dela com o programa iniciou em 2014, “quando fui convidada a participar de um projeto de pesquisa da Univates, como professora de Matemática de uma das escolas parceiras do projeto, intitulado ‘Observatório da Educação (Obeduc)’. O projeto tinha como objetivo pesquisar, na escola e com a escola, tendências para o ensino e a aprendizagem da Matemática”, lembra. 

“Enquanto estive como professora bolsista do Obeduc, a partir das formações realizadas nas escolas parceiras e dos estudos realizados, percebi que o professor deve ter um olhar diferenciado para seus estudantes e para as práticas desenvolvidas, mediando a aprendizagem, e não simplesmente transmitindo conhecimentos. Foi nesse período que percebi que o professor deveria ser um eterno pesquisador, que o ensino e a pesquisa deveriam caminhar juntos e eu deveria continuar estudando”, relata a pesquisadora. 

Divulgação/Acervo pessoal

Vanessa Brandão de Vargas

Vanessa Brandão de Vargas

“O mestrado em Ensino de Ciências Exatas”, explica Vanessa, “por se tratar de um mestrado profissional, vinha ao encontro da minha realidade, pois, como professora, poderia pesquisar com meus alunos, no ‘chão da escola’, oportunizando vivências diferenciadas para eles”. Em 2019 ela participou da seleção de mestrado do PPGECE e foi classificada em primeiro lugar, sendo contemplada com uma bolsa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

A bolsa integra o programa Ciência na Escola, aprovado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e o projeto “Ensino de Ciências na Educação Básica”, sob o título “A formação dos normalistas e o ensino de Ciências: saberes e práticas”, que está vinculado ao projeto institucional “Educação em Ciências: ensino e aprendizagem, articulações entre pesquisa e práticas profissionais”, coordenado pela professora Eniz Conceição Oliveira, orientadora da pesquisadora. 

A pesquisa de Vanessa foi norteada pela questão: Como as práticas e saberes docentes no componente curricular Didática das Ciências da Natureza podem contribuir para a formação de estudantes do Ensino Médio Normal?

 

Para ela, a finalização do mestrado representa o início de uma nova etapa, que é o doutorado. “Vou participar da próxima seleção para o doutorado na Univates, pois tenho a certeza de que estou no caminho certo e busco a concretização de um sonho, e a Universidade tem uma grande contribuição em todo esse processo. Sou muito grata por todos os momentos vivenciados na Instituição desde 2014 e a todos os professores que fizeram e fazem parte da minha caminhada. Gratidão é a palavra que define esse momento”.

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