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Notícias

15 Julho de 2019

Cordell Jackson, a primeira mulher a criar uma gravadora de Rock And Roll

Cordell Jackson: talvez você não conheça esse nome, mas estamos aqui para te mostrar como a guitarrista nascida no Mississippi em 1923 foi pioneira no Rock And Roll.
 
Após aprender a tocar com 12 anos de idade e passar alguns anos gravando demos em Memphis, na Sun Records de Sam Phillips, ela percebeu que não teria o mesmo espaço dado a outros artistas da gravadora que revelou ao mundo nomes como Elvis Presley, Johnny Cash, Roy Orbison e Jerry Lee Lewis.
 
Com uma lista de talentos formada inteiramente por homens, a Sun não levaria a carreira de Cordell adiante e ela decidiu montar a sua própria gravadora, tendo a ajuda de Chet Atkins da RCA e ironicamente batizando o selo como Moon Records.
 
Sem o Sol da Sun Records, Jackson promoveu a sua Lua fazendo de tudo no estúdio, desde a engenharia de som até a produção e a criação de arranjos para artistas que, além dela, gravavam por ali.
 
Não apenas a guitarrista mandou ver em seus sons e os colocou no mundo, como também promoveu diversas bandas do Sul dos Estados Unidos, e tornou-se a primeira mulher a comandar uma gravadora de Rock And Roll na história.
 
Além de criar seu próprio ambiente quando encontrou adversidades, Cordell Jackson também ficou conhecida como pioneira em estilos como o Rockabilly, influenciando legiões de músicos que apareceriam nas décadas seguintes.
 
Nos Anos 80, por exemplo, Alex Chilton começou a tocar músicas suas como “Dateless Night” e voltou a trazer seu nome à tona, fazendo com que a guitarrista voltasse aos palcos para fazer novos shows.
 
Dali em diante, ela passou a ficar conhecida como “Vovó do Rock And Roll” e gravou novos sons (sempre através da sua gravadora) com Colonel Robert Morris e Bob Holden, ganhando popularidade nos Anos 90 e aparecendo em programas como os de David Letterman, Jon Stewart e em especiais da MTV.
 
O sucesso do seu ressurgimento como artista nos palcos ainda fez com que ela gravasse um comercial de TV onde aparece interrompendo uma apresentação de Brian Setzer, um dos músicos de rockabilly mais conhecidos do planeta com o seu Stray Cats, e ali os EUA conheceram uma guitarrista de primeira que tinha como marcas registradas a energia contagiante, uma guitarra Hagstrom vermelha e palhetadas rápidas.
 
Quando Cordell Jackson faleceu em 2004, a Moon Records era a gravadora mais velha de Memphis a nunca ter encerrado as suas operações, revelando novos nomes e colocando música boa no mundo esses anos todos.
 
Se teve uma carreira incrível nos bastidores como pioneira dos estúdios e do Rock And Roll, a artista só deixou um disco cheio para o mundo e, curiosamente, ele não foi gravado em estúdio nem saiu pela Moon Records.
 
O ao vivo Cordell Jackson – Live In Chicago foi disponibilizado em 1997 pela Bughouse Records e sua capa remete ao disco de Elvis Presley que inspirou a arte de London Calling, do The Clash.
 
Fonte: Tenho mais discos que amigos
 

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