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Notícias

07 Janeiro de 2022

Justiça rejeita processo do "bebê do Nirvana", que foi capa de Nervermind

A Justiça da Califórnia, nos Estados Unidos, rejeitou o processo aberto por Spencer Elden, que apareceu aos quatro meses de idade na capa do disco Nevermind, da banda Nirvana. Em agosto de 2021, o homem de 30 anos levou o caso aos tribunais, alegando que foi explorado sexualmente quando era criança.

 
 
Segundo o jornal The Guardian, o processo citava diversas partes e conta com 15 réus, incluindo membros da banda, Courtney Love, viúva de Kurt Cobain, vocalista da banda, e a gravadora que lançou e distribuiu o disco nas últimas três décadas. 
 
 Elden pedia uma indenização de US$ 150 mil, cerca de R$ 787 mil, de cada uma das partes que realizaram o álbum lançado em 1991, e queria que seu caso fosse analisado por um júri. 
 
 
Os advogados responsáveis pela defesa de Elden afirmavam que a imagem faz com que ele se assemelhasse a um "trabalhador do sexo", por estar alcançando uma nota de US$ 1, e apontaram o caso como uma "exploração sexual infantil comercial, desde quando ele era menor de idade até os dias atuais".
 
Segundo a BBC, a banda pediu o arquivamento do processo no mês passado alegando que os argumentos de Elden não tinham nenhum mérito: "A alegação de Elden de que a fotografia na capa do álbum Nevermind é pornografia infantil não parece séria", afirmaram os advogados do grupo. 
 
Eles ainda alegam que, segundo a teoria de Elden, qualquer pessoa que tivesse uma cópia do disco seria culpada pelo crime de posse de exploração de menores. Os representantes salientam que o homem parecia gostar da notoriedade de ser o "bebê do Nirvana".
 
"Ele já refez a fotografia muitas vezes, tatuou o título do álbum, participou de um talk show fazendo uma paródia de si mesmo e usando um macacão em tom nude, autografou capas de cópias do álbum colocados à venda no eBay e usou esse contexto para tentar sair com mulheres", enumerou a defesa da banda.
 
A defesa de Elden tinha até 30 de dezembro de 2021 para responder o pedido de anulação da ação, mas perdeu o prazo. O homem diz ter sofrido com danos emocionais extremos e permanentes com manifestações físicas.

 

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