Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Tecnovates reúne mais de 80 empresas no ecossistema de tecnologia, inovação e empreendedorismo do Vale do Taquari

Postado as 15/09/2022 17:51:14

Por Lucas George Wendt

Lucas George Wendt

Fique por dentro de tudo o que acontece na Univates, clique nos links a seguir e receba semanalmente as notícias diretamente no seu WhatsApp ou no Telegram

O Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari é um ambiente de inovação, de iniciativa da Universidade do Vale do Taquari - Univates, que conta com o apoio de entidades públicas e privadas. Junto ao Tecnovates está a Incubadora Tecnológica da Univates - Inovates. 

No ecossistema de tecnologia, empreendedorismo e inovação do Vale do Taquari, que se conforma com a existência do Tecnovates, estão reunidas mais de 100 empresas, dentre aquelas que já tiveram vínculo e as atuais 81 empresas vinculadas. O conjunto de pessoas vinculadas diretamente ao Parque ou às empresas relacionadas soma cerca de 500 pessoas. 

O Parque oferece a pessoas e empresas nacionais e internacionais estrutura para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), principalmente nas áreas de tecnologia de alimentos, tecnologias ambientais e energéticas e tecnologias em saúde e bem-estar, tendo como suporte as tecnologias da informação e da indústria criativa.

Atualmente o Tecnovates tem: 

Pré-incubadas - 18 empresas

Incubadas - 16 empresas

Associados externos - 3 empresas

Residentes - 21 empresas

Graduadas não residentes - 14 empresas

Projetos de P&D - 9 empresas 

O Tecnovates tem quatro focos de atuação: a residência de negócios que querem fazer parte do ambiente de inovação; a associação externa de empresas, para aqueles que querem compartilhar experiências e conviver com o ambiente de inovação; a incubação de negócios, para aqueles que querem levar adiante suas ideias e consolidar negócios inovadores; e projetos de pesquisa e desenvolvimento e serviços tecnológicos, para parceiros que querem avançar em soluções para seus problemas tecnológicos ou desenvolver novos produtos, serviços, metodologias ou processos inovadores.

Nicole Morás

“A temática da inovação e do empreendedorismo tem assumido posição de destaque no meio empresarial. Os empreendedores estão percebendo oportunidades e possibilidades de soluções para seus negócios em parceria com instituições de ensino e pesquisa e outras empresas”, complementa Cíntia Agostini, gestora do Tecnovates. “Assim, estar em um ambiente de inovação como o Tecnovates amplia as oportunidades de negócios, ganhos de produtividade e competitividade, além de qualificar os empreendedores e suas equipes. Esses novos negócios, associados aos que já atuam conosco, ampliam a ação do Tecnovates e possibilitam a interação em nosso ecossistema de inovação regional”. 

Ensino 

O Tecnovates é um dos espaços que prestam suporte às atividades de ensino na Universidade, sendo acessado por estudantes dos cursos de graduação e técnicos de diferentes áreas. Disciplinas de diferentes cursos, como Administração Financeira II, Economia Industrial e Projeto Audiofônico e Audiovisual de Comunicação, acontecem vinculadas ao Parque, atraindo estudantes, professores e empresas parceiras para atividades em conjunto. Iniciativas como a Clínica Jurídica e os Desafios Aula+ também promovem a interação dos estudantes com o Parque. 

Lucas George Wendt

Pesquisa 

Durante a pandemia de covid-19, ainda em 2020, a BRF doou R$ 100 mil ao Tecnovates para o desenvolvimento de estudos e projetos relacionados à covid-19 e à saúde pública. O valor foi investido em três pesquisas. A Univates também tem 35 projetos de pesquisa vinculados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, acontecendo parte deles com o apoio da estrutura do Parque - uma forma de o Tecnovates mediar a produção de conhecimento científico em diferentes áreas.  

Comunidade 

O Tecnovates mantém iniciativas em parcerias com empresas da região. Uma delas é, por exemplo, a Certel, com quem o Parque discutiu recentemente a criação de uma plataforma digital para a empresa, na qual se envolveram estudantes e professores da área de Ciências Exatas e Engenharias (CEE); um projeto de criação de um sistema de informações gerenciais para podas na rede elétrica, que também tem envolvimento de estudantes e professores do CEE; e, por fim, no curso de Engenharia Civil, estudantes estão trabalhando uma problematização determinada pela fábrica de artefatos de concreto da Certel. 

Redes 

O Tecnovates é uma das entidades que integra a Rede de Inovação do Agronegócio (Riagro-RS), que surge com o propósito de acelerar processos de desenvolvimento de spin-offs, startups e seus negócios nascentes vinculados ao agronegócio, ao lado de corporações relevantes e associações de produtores do Rio Grande Sul. A Riagro-RS foi lançada no dia 9 de março, no palco principal da Expodireto, em Não-Me-Toque. A iniciativa é liderada pelo Parque Científico e Tecnológico da Pucrs (Tecnopuc). Durante a 45ª Expointer, realizada recentemente, empresas vinculadas ao Tecnovates apresentaram seus cases no RS Innovation Agro - espaço do evento dedicado aos atores e parceiros da Rioagro-RS. 

Conexão

Um levantamento realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), mostra a evolução da disseminação de parques tecnológicos no país. As informações foram divulgadas em 2021 pelo Parque Tecnológico de São José dos Campos. Nos últimos 10 anos, o número de parques tecnológicos em operação no Brasil saltou de 20 para 55, uma alta de 175% no período. A maior parte desses parques está localizada na região Sul do país, 28 no total. Dezenove estão na região Sudeste, sete na região Nordeste, três no Centro-Oeste e um na região Norte. 

Divulgação/Univates

Conquistando o País 

A startup Campear, residente no Tecnovates, começou a dar forma ao projeto de ter um marketplace para o agronegócio no Brasil em 2019. Logo depois o CEO Jean Fuchs embarcou para o Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, já levando a ideia para validação e refinamento do projeto. 

A comercialização, via internet, que funciona como uma grande vitrine de compra e venda, é acessível para fabricantes, comerciantes, prestadores de serviços e agricultores exporem seus produtos e serviços. Entre as mais de 25 categorias, há opções de insumos, equipamentos, maquinário, animais e imóveis, entre outras. Inicialmente a possibilidade é de venda direta entre vendedor e comprador, sem intermediários, com negociações transparentes e em um ambiente seguro.

Desde o lançamento da plataforma, em setembro de 2020, a rede já conta com franqueados que abrangem mais de 350 cidades, atuando diretamente no campo com produtores e empresas. O objetivo da Campear é alcançar todo o território nacional até o final do ano. Para isso, conta com o apoio e a estrutura do Tecnovates. 

Como fazer parte do Tecnovates 

Os interessados podem fazem parte do Tecnovates das seguintes formas:

- novos empreendimentos podem candidatar-se para os processos de incubação na Inovates - Incubadora Tecnológica da Univates;

- empresas interessadas em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e/ou serviços podem participar por meio do Edital para Pesquisa e Desenvolvimento;

- interessados em se tornar uma empresa residente do Tecnovates, bem como nos serviços prestados pelos diversos laboratórios, devem contatar a gestão do Parque na sala 103 do Prédio 20, pelo e-mail tecnovates@univates.br ou pelo telefone (51) 3714-7017.

Inauguração do PMT-VT, em 1996, que daria espaço à criação do Tecnovates anos mais tarde

Acervo do CMDPU/Univates

Histórico

A história do desenvolvimento tecnológico, e por consequência do Parque Científico e Tecnológico, inicia no ano de 1993, quando foi criado o Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Taquari – PMT/VT, por meio de um programa da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

A Inovates - Incubadora Tecnológica da Univates foi instituída em dezembro de 2003, como um órgão ligado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, com o apoio da Prefeitura Municipal de Lajeado. Tem como alvo empreendimentos de produção e prestação de serviços que se caracterizam pelo conteúdo tecnológico e pela inovação de seus processos e resultados.

O PMT/VT deu origem, em 2004, ao Unianálises. Atualmente, os laboratórios não mantêm vínculo direto com o Parque, no entanto seguem contribuindo para a qualificação da produção de alimentos e fármacos e para a redução do impacto ambiental no Vale do Taquari e, mais recentemente, em Nova Mutum/MT. 

Tuane Eggers

Início das obras do Tecnovates, em 2013

Início das obras do Tecnovates, em 2013

Em 2014 foram inauguradas as novas estruturas físicas do Tecnovates, com aproximadamente 5.200 m² de área construída entre área predial e laboratorial, em um terreno de cinco hectares, agregando empresas residentes e incubadas. 

O Tecnovates faz parte da rede de parques cadastrados no Programa Gaúcho de Parques Tecnológicos (PGTEC) e associado à Rede Gaúcha de Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (Reginp). Em 2016 o Tecnovates passou a ser associado da International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IASP), associação internacional de parques científicos e área de inovação.

Elise Bozzetto

Logo ods