Geral:
Estimular a aproximação entre academia e comunidade escolar para fins de desenvolver atitudes e percepções acerca do patrimônio cultural material e imaterial.
Específicos:
- Proporcionar aprendizagens continuadas, utilizando métodos diferenciados;
- Valorizar a pré-história e história regional e o legado patrimonial;
- Rever a abordagem da Arqueologia na mídia;
- Divulgar e popularizar o ensino da arqueologia pré-colonial e histórica;
- Promover a divulgação das pesquisas desenvolvidas pelo Setor de Arqueologia/MCN da Univates;
- Promover atividades de educação patrimonial, discutindo questões sobre: patrimônio cultural, preservação, salvaguarda, valorização, memória, ambiente e cultura;
- Demonstrar, aplicar técnicas e metodologias da arqueologia de forma simples e direta;
- Estabelecer bases teóricas sobre o patrimônio arqueológico, cultural e ambiental;
- Realizar discussões sobre os bens arqueológicos e sua relação na construção da paisagem contemporânea;
- Relacionar a história da humanidade com o ambiente e suas modificações (Simbiose Homem/Ambiente).
O Projeto é realizado nas escolas, públicas e privadas, do Vale do Taquari e Rio Grande do Sul. O agendamento é solicitado pelas escolas interessadas, após intensa divulgação feita pelos bolsistas, no início do ano letivo escolar. Bem como, algumas escolas são contatadas, visando-se ampliar e disseminar a atuação do projeto. Após os contatos estabelecidos a equipe do Arqueólogo Por Um Dia, composta por dois Bolsistas de Extensão (acadêmicos do curso de Licenciatura em História da Univates), durante dois turnos ao longo de um dia (manhã e tarde) atuam nas escolas desenvolvendo as atividades. A visita é agendada e realizada na data combinada. Neste primeiro acordo, são estabelecidos alguns pré-requisitos para com a escola (cola, argila, jornal, pequenos potes cerâmicos e uma área limpa de ervas daninhas com aproximadamente 50m²). De caráter gratuito, o projeto responsabiliza-se pelo deslocamento e por alguns materiais que serão utilizados no desenvolvimento das atividades (notebook, datashow, pincéis, espátulas, barbantes, trenas, piquetes, material arqueológico dos sítios regionais, GPS, carta topográfica e máquina fotográfica).
As atividades são divididas em dois momentos. Durante a manhã é realizada a oficina “teórica”, dialogada, onde são apresentadas imagens, informações e vídeos sobre a profissão do arqueólogo e culturas pré-coloniais, relacionando-os com a diversidade, o ambiente e o patrimônio cultural. A participação dos alunos é fundamental para o desenvolvimento das atividades. Essa etapa é marcada por uma oficina patrimonial, onde os alunos têm o contato direto com material arqueológico, oriundo de sítios arqueológicos históricos e pré-coloniais, localizados no Vale do Taquari. As evidências e artefatos estão em mostruários contendo lítico, cerâmicas e materiais diversos da arqueologia histórica.
Na tarde, ocorre a oficina “prática”, onde os estudantes têm a oportunidade de aplicar as técnicas e métodos conhecidos durante a oficina dialogada. Na primeira etapa, os estudantes trabalham com argila, cada aluno produz para si uma vasilha de argila utilizando a técnica do “acordelado”, mesma técnica utilizada pelas oleiras Guarani encontrada nos vestígios arqueológicos do rio Forqueta e Taquari. Essa tentativa tem como intenção transmitir aos estudantes os significados simbólicos dos vestígios arqueológicos: a capacidade de transformação da natureza com o uso da inteligência e a resolução de problemas dentro de sistemas culturais diferentes do nosso. Após esta fase de trabalho, os alunos são incentivados a trabalharem de tal forma a se sentirem “verdadeiros” arqueólogos.
Escolas da rede pública e privada do Rio Grande do Sul.
Maribel Girelli (de março a julho de 2015 e Neli Teresinha Galarce Machado (de agosto de 2015 a fevereiro de 2016)
Maribel Girelli - Sala 220/7 - Ramal 5348
Jean Lopes de Oliveira - Sala 101/8 - Ramal 5563
Marina Johann - Sala 101/8 - Ramal 5563