AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO DE PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTE, RONDÔNIA

Autores

  • Juliana Rodrigues Santana Bióloga graduada pelo Centro Universitário Luterano de Ji – Paraná (CEULJI/ULBRA). Mestranda em Agroecossitemas Amazônicos pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
  • Tiago Barcelos Valiatti
  • Fabiana de Oliveira Solla Sobral
  • Natália Faria Romão

DOI:

https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v13i3a2021.3000

Palavras-chave:

tanque de resfriamento, células somáticas, pecuária leiteira.

Resumo

O leite facilita o desenvolvimento de microrganismos patogênicos, devido seu alto valor nutritivo. Enquanto a qualidade do leite é determinada pela contagem bacteriana, a saúde do úbere se relaciona com a contagem de células somáticas. Outro fator importante são as análises físico-químicas influenciadas pela qualidade do leite no momento de produção. Esse estudo tem como finalidade avaliar a qualidade microbiológica, aspectos físico-químicos (determinação de densidade, amido, açúcar, pH, pesquisa de cloro e hipoclorito, teste de hidróxido de sódio, acidez e redutase) e contagem de células somáticas do leite em tanques de resfriamento, no município de Ouro Preto do Oeste-RO e sua adequação aos parâmetros da Instrução Normativa nº62 de 12/2011. Foram avaliados 12 tanques de resfriamento de leite, sendo um total de 24 amostras (parte inferior e superior). Os resultados demonstraram contagem bacteriana em todas as amostras acima de 3,0x105 UFC/ml, valor determinado como regular pela Instrução Normativa nº 62 para a contagem de mesófilos aeróbios. Diferentemente, os resultados fisico-quimicos demonstraram que apenas 10% das amostras não estão dentro dos padrões estabelecidos pela legislação, referente a determinação de densidade, teste de acidez e teste de redutase, quando comparado aos demais testes realizados. Em relação a CCS, apenas as amostras 07, 09 e 10 apresentaram resultados superiores ao recomendado pela Instrução Normativa Nº62, que preconiza resultado inferior a 400.000 células/mL. Conclui-se que é necessário melhor manejo e o armazenamento do leite cru refrigerado a fim de diminuir a proliferação de microorganismos e consequentemente fornecer uma matéria-prima de qualidade para o consumidor.

Biografia do Autor

Tiago Barcelos Valiatti

Farmacêutico graduado pelo Centro Universitário Luterano de Ji – Paraná (CEULJI/ULBRA). Mestre em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Doutorando no Programa de Pós-graduação em Infectologia da UNIFESP.

Fabiana de Oliveira Solla Sobral

Biomédica, Mestre em Mestre em Biologia Celular e Molecular Aplicada a Saúde pela Universidade Luterana Do Brasil (ULBRA).

Natália Faria Romão

Bióloga, Mestre em Genética e toxicologia aplicada pela Universidade Luterana Do Brasil (ULBRA). Doutora em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal pela Rede BIONORTE. Docente do Centro Universitário São Lucas Ji – Paraná.

Downloads

Publicado

22-11-2021

Como Citar

RODRIGUES SANTANA, Juliana; BARCELOS VALIATTI, Tiago; DE OLIVEIRA SOLLA SOBRAL, Fabiana; FARIA ROMÃO, Natália. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO DE PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTE, RONDÔNIA. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, RS, v. 13, n. 3, 2021. DOI: 10.22410/issn.2176-3070.v13i3a2021.3000. Disponível em: https://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/3000. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde