MONTEVERDIA ILICIFOLIA NO TRATAMENTO DA GASTRITE E CONDIÇÕES GÁSTRICAS: EVIDÊNCIAS FARMACOLÓGICAS

Autores

  • Dayvid Batista Da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO https://orcid.org/0000-0002-7996-6363
  • Adriana Valéria dos Santos Carinhanha Mendes Centro universitário Brasileiro- UNIBRA
  • Erika de Araújo Silva Centro universitário Brasileiro- UNIBRA
  • Jéssica Machado Gomes Cunha Centro universitário Brasileiro- UNIBRA

DOI:

https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v17i3a2025.4227

Palavras-chave:

Espinheira-santa, Gastrite, Inflamação gástrica, Tratamento, Fitoterapia

Resumo

A gastrite é uma inflamação da mucosa gástrica que pode ser classificada como aguda, crônica ou atrófica, sendo frequentemente relacionada à infecção por Helicobacter pylori (H. Pylori), uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), consumo de álcool e estresse. Apesar das terapias convencionais disponíveis, como inibidores da bomba de prótons (IBPs) e antibióticos, essas opções podem apresentar limitações, incluindo efeitos adversos e falhas terapêuticas. Diante disso, cresce o interesse por tratamentos fitoterápicos, destacando-se a Monteverdia ilicifolia (Mart. ex Reissek) Biral (espinheira-santa), conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e gastroprotetoras.Este estudo teve como objetivo descrever as evidências científicas sobre a eficácia da M. ilicifolia no tratamento da gastrite, abordando seus mecanismos de ação, benefícios terapêuticos e possíveis riscos. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, de natureza descritiva, retrospectiva e abordagem qualitativa. A busca ocorreu nas bases SciELO, PubMed/MEDLINE, LILACS e BVS, utilizando descritores controlados e operadores booleanos, incluindo estudos publicados nos últimos 10 anos que analisassem a aplicação terapêutica da planta na gastrite, em humanos ou modelos experimentais relevantes.Os estudos analisados demonstraram que os extratos de M. ilicifolia apresentam propriedades gastroprotetoras significativas, como redução da secreção ácida, aumento da produção de muco gástrico, atividade antioxidante e ação contra H. pylori. Tais efeitos estão associados à presença de compostos bioativos, como taninos, flavonoides e triterpenos. Os resultados obtidos em modelos experimentais foram comparáveis aos medicamentos convencionais, sugerindo o potencial da planta como tratamento alternativo ou adjuvante para gastrite. Apesar dos benefícios observados, é essencial a realização de ensaios clínicos controlados em maior escala para confirmar a segurança, eficácia e padronização do uso da M. ilicifoliana prática clínica.

Biografia do Autor

Dayvid Batista Da Silva, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Farmacêutico e Mestre e Doutorando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Adriana Valéria dos Santos Carinhanha Mendes, Centro universitário Brasileiro- UNIBRA

Bacharel em Farmácia pelo Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA).

Erika de Araújo Silva, Centro universitário Brasileiro- UNIBRA

Bacharel em Farmácia pelo Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA).

Jéssica Machado Gomes Cunha, Centro universitário Brasileiro- UNIBRA

Bacharel em Farmácia pelo Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA).

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Publicado

24-10-2025

Como Citar

BATISTA DA SILVA, Dayvid; DOS SANTOS CARINHANHA MENDES, Adriana Valéria; DE ARAÚJO SILVA, Erika; MACHADO GOMES CUNHA, Jéssica. MONTEVERDIA ILICIFOLIA NO TRATAMENTO DA GASTRITE E CONDIÇÕES GÁSTRICAS: EVIDÊNCIAS FARMACOLÓGICAS. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, RS, v. 17, n. 3, 2025. DOI: 10.22410/issn.2176-3070.v17i3a2025.4227. Disponível em: https://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/4227. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde