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Navegando Doutorado por Orientador "Contini, Verônica"
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- ItemAcesso AbertoEfeitos da interação gene-ambiente na pressão arterial: sistema renina-angiotensina e treinamento intervalado de alta intensidade(2020-12) Giovanella, Janine; Tiggemann, Carlos Leandro; Contini, Verônica; http://lattes.cnpq.br/3166654315161244; Bustamante Filho, Ivan Cunha; Biolchi, Vanderlei; Genro, Júlia PasqualiniA pressão arterial (PA), quando elevada, aumenta os riscos de diversas doenças, inclusive as cardiovasculares, principais causas de morte em todo o mundo. Neste sentido, compreender os mecanismos de sua regulação, se tornam de suma importância para que medidas sejam tomadas a fim de poder controlá-la ou, ainda, preveni-la. O sistema renina-angiotensina (RAS) é um dos principais sistemas envolvidos com a regulação da PA, bem como a prática do treinamento físico tem se mostrado uma importante medida comportamental que tem auxiliado na regulação desta. Tendo em vista que os mecanismos de regulação da PA são uma complexa interação entre diversos fatores genéticos e ambientais, este ensaio clínico randomizado buscou analisar as interações de polimorfismos genéticos do sistema renina-angiotensina e a prática do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) sobre os níveis de PA de uma amostra de indivíduos universitários. Trinta e seis indivíduos foram randomicamente separados em grupo HIIT (gHIIT) (18) e grupo controle (gCONT) (18), após serem avaliados por anamnese, antropometria, aferição da PA, frequência cardíaca (FC), ergoespirometria e coleta de sangue para as análises bioquímicas e para a genotipagem dos polimorfismos rs699, no gene do Angiotensinogênio (AGT), rs4340, no gene da Enzima Conversora da Angiotensina (ECA), e rs5186, no gene do receptor de angiotensina II de tipo 1 (AGTR1), classicamente associados ao aumento da PA. O gHIIT realizou um treinamento de oito semanas, três vezes na semana, de um protocolo de HIIT, 1min (75-95% volume máximo de oxigênio (VO2máx)) X 1min (50% VO2máx), enquanto o gCONT foi aconselhado a manter sua rotina. As análises estatísticas envolveram o Teste t e de Mann-Whitney, modelo linear geral (ANCOVA) e teste exato de Fisher, para as comparações realizadas entre os grupos. Para avaliar o efeito do treinamento ao longo do tempo sobre as variáveis, foram utilizadas as equações de estimativa generalizada (GEE). Foi observada uma interação entre os polimorfismos rs699, do gene AGT (alelo C), e rs4340, do gene ECA (alelo Del), e o HIIT ao longo do treinamento, para os valores da PA sistólica (PAS) e PA diastólica (PAD) (rs699 - p=0,002 e p<0,001, respectivamente; rs4340- p=0,002 e p=0,003, respectivamente). Também foi detectada uma influência do polimorfismo rs699 sobre os valores de PAS basal nos indivíduos do gHIIT, onde os portadores do alelo C possuíam os valores de PAS significativamente maiores, ao serem comparados com os homozigotos TT (p=0,004). Ainda, o HIIT mostrou aumentar os níveis de VO2máx após uma intervenção de oito semanas (p < 0,001), diferindo significativamente do gCONT (p= 0,003). Em conclusão, pode-se perceber uma interação entre os polimorfismos rs699 e rs4340 e o HIIT sobre os desfechos de PA. Entretanto, novos estudos com amostras maiores e composta por indivíduos de diversas classificações de PA devem ser realizadas para conclusões mais robustas.
- ItemAcesso AbertoRhodiola rosea L.: Análise dos potenciais mecanismos de ação para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade(2024-03-22) Martins, Alexandre dos Santos; Timmers, Luís Fernando Saraiva Macedo; Genro, Júlia Pasqualini; Contini, Verônica; http://lattes.cnpq.br/3166654315161244; Majolo, Fernanda; Silva, André Anjos da; Bandeira, Cibele EdomO Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por níveis significantes de hiperatividade, impulsividade e falta de atenção. Os medicamentos psicoestimulantes, como o cloridrato de metilfenidato (MDF), são amplamente prescritos como terapia farmacológica. No entanto, apesar da eficácia comprovada do MDF na redução dos sintomas do transtorno, uma parcela significativa dos pacientes não responde satisfatoriamente ou não tolera o tratamento com esse medicamento. Nesse contexto, a busca por novas alternativas terapêuticas para o TDAH se torna crucial. O objetivo principal desta pesquisa é avaliar os possíveis mecanismos moleculares envolvidos na ação do extrato seco da planta Rhodiola rosea L., e de seus compostos isolados salidrosideo e rosavin, no tratamento do TDAH, utilizando modelos celulares in vitro e análises in sílico. Além disso, buscamos identificar estudos na literatura que possam orientar essa investigação, conduzindo uma revisão bibliográfica sobre o uso de plantas no tratamento do TDAH. Nos experimentos in vitro, empregamos células neuronais SH-SY5Y, onde avaliamos a citotoxicidade, a neuroproteção e a produção de espécies reativas de oxigênio. Para as análises in sílico, utilizamos ferramentas de triagem reversa e docking molecular. Nossos resultados, referentes à revisão bibliográfica, revelaram a ausência de estudos prévios relacionando a planta Rhodiola rosea L. ao TDAH. Os achados experimentais, por outro lado, demonstraram que tanto a Rhodiola rosea L., quanto seus compostos isolados testados, conferem neuroproteção às células neuronais, associada à redução das espécies reativas de oxigênio. Por fim, nossas análises in sílico indicam que os compostos testados salidrosideo, rosavin e rosarin possuem afinidade com proteínas da via do sistema adenosinérgico, como o receptor de adenosina A2A (ADORA2A), o receptor de adenosina 1A (ADORA1), a adenosina deaminase (ADA) e a adenosina quinase (ADK). Em conclusão, sugerimos que o extrato de Rhodiola rosea L., e os compostos salidrosideo e rosavin, podem representar uma nova alternativa para o tratamento do TDAH. Este estudo lança luz sobre a necessidade de novas investigações para melhor compreender os mecanismos de ação da planta Rhodiola rosea L. nesse contexto.