Química Industrial
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Navegando Química Industrial por Orientador "Souza, Claucia Fernanda Volken de"
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- ItemAcesso AbertoAproveitamento de maçãs não-conformes à comercialização na elaboração de pães(2012-03-26) Scheeren, Patricia; Souza, Claucia Fernanda Volken deDiariamente no Brasil, quantidades vultosas de vegetais e frutas são tidas como refugos em entrepostos, mercados e centros de produção, devido principalmente às colheitas excessivas ou encalhadas, à falta de cuidado no transporte e o despreparo dos comerciantes. Considerando o grande volume de maçã descartado e as características nutricionais da fruta, tais como altos teores de potássio e de fibras, é justificada a busca de alternativas para a utilização deste resíduo, como por exemplo, sua inclusão na produção de pães, visando agregar valor nutricional ao produto e diminuir assim o volume residual. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver pães elaborados com substituição parcial da farinha de trigo (FT) pela farinha de maçã (FM), utilizando-se dos frutos provenientes do descarte de venda em supermercado. As maçãs da variedade Gala, doadas por uma unidade comercial de Arroio do Meio/RS, foram higienizadas, retiradas as partes impróprias e posteriormente raladas em fatias finas. Foram realizados 5 (cinco) testes de secagem da maçã, com as variáveis tempo x temperatura, utilizando-se secador de bandejas. A variação da umidade ao longo desses processos foi monitorada. Ao término de cada teste foram avaliados os parâmetros de atividade antioxidante, ácido ascórbico e compostos fenólicos. Partindo-se destes resultados e visando minimizar as perdas nutricionais foi escolhida a condição de secagem a 65 °C por 60 minutos. Uma quantidade maior de maçãs foi desidratada nesta condição, moída em moinho de facas e peneirada, obtendo-se assim a farinha de maçã. As farinhas foram avaliadas conforme Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Farinha de Trigo (BRASIL, 2005), que fixa as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto. Os parâmetros avaliados foram umidade, proteína, cinzas e lipídios, conforme metodologias do Instituto Adolfo Lutz. Para a elaboração dos pães utilizou-se um aumento gradativo da FM: 0; 12 e 17% de substituição de FT por FM. O teste de aceitação das 3 formulações em relação aos atributos aparência, odor, sabor, textura e impressão global, utilizando-se de escala hedônica de nove pontos, foi realizado por uma equipe de 50 provadores não treinados. Os resultados da aceitação dos pães apresentaram-se na escala entre os pontos 7-gostei moderadamente e 8-gostei muito. Os pães não obtiveram rejeição pelos avaliadores, e na avaliação da intenção de compra 54% dos provadores afirmaram que certamente comprariam o pão com 17% de farinha de maçã. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que é possível elaborar pães com substituição parcial da farinha de trigo pela farinha de maçã, originária do descarte de venda em supermercados, e também com características atraentes ao consumidor. Palavras-chave: Maçã. Aproveitamento. Enriquecimento nutricional. Pães.
- ItemAcesso AbertoAvaliações bromatológicas e microbiológicas de linguiça colonial suína e light(2014-06-06) Barros, Francisco De; Souza, Claucia Fernanda Volken deAs agroindústrias estão cada vez mais fortificadas pelos incentivos governamentais e focadas em produzir alimentos com qualidade, visando um maior shelf-life e com melhores características nutricionais. Os embutidos constituem uma fonte de renda para algumas famílias do interior de Estrela/RS e um produto muito consumido na cidade. Estas famílias produtoras de embutidos, em sua maioria produzem linguiças coloniais suína ou mista e sua fiscalização é feita pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), inclusive um grande incentivador com treinamentos e visitas técnicas, fazendo com que o produtor rural produza produtos diferenciados com valor agregado e seguros. Neste intuito o presente trabalho avaliou e comparou as diferenças físico-químicas e microbiológicas entre as linguiças coloniais suína e suína Light. O produto foi avaliado após 1, 8, 15, 22 e 30 dias de fabricação, também foi analisada sua matéria prima. Todas as amostras foram submetidas às análises físico-químicas e microbiológicas. Foram avaliados os teores de umidade, atividade de água, rancidez hidrolítica e oxidativa, cinzas, lipídios, proteínas e mesófilos aeróbios. Com os resultados obtidos pode-se concluir que as linguiças não apresentaram alterações físico-químicas e microbiológicas deteriorantes, estavam de acordo com os padrões físico-químicos e microbiológicos estabelecidos pela legislação vigente, o prazo de validade de 30 dias está adequado, não havendo uma relação direta do teor de lipídios com as rancificações e o produto denominado Light está de acordo com essa classificação em todos os períodos analisados.
- ItemAcesso AbertoCaracterísticas físico-químicas e microbiológicas de linguiça frescal resfriada em diferentes embalagens plásticas(2014-05-28) Silva, Cleimar Vedoy Da; Souza, Claucia Fernanda Volken deA principal função da embalagem é proteger os alimentos industrializados. Por esse motivo observa-se a utilização das embalagens desde muitos anos, quando as mesmas, naturais, eram utilizadas para transporte e proteção do alimento. Hoje com a crescente evolução fabril, se obtém embalagens de diferentes formatos, com uma elevada segurança alimentar e alto índice de transparência, sendo muitas delas sintéticas, como os sacos plásticos. O presente trabalho avaliou cinco embalagens plásticas, com diferentes composições, soldadas a quente, no processo de armazenamento da linguiça frescal, a fim de elaborar um produto com maior shelf-life, aumentando a segurança alimentar e satisfazendo as qualidades físico-químicas e microbiológicas. Comparando os resultados das análises físico-químicas e microbiológicas, nas cinco embalagens diferentes (polietileno de baixa densidade leitoso, polietileno tereftalato transparente, polietileno de baixa densidade transparente, nylon 6.6 e polietileno + polietileno tereftalato metalizado + polietileno tereftalato transparente), percebeu-se que em todas houve ausência de rancidez. O pH diminuiu para todas, sendo um resultado favorável, pois microrganismos se multiplicam em meio básico. A atividade de água se manteve constante durante os 28 dias de armazenamento do produto. A contagem de aeróbios mesófilos foi satisfatória, pois permaneceu abaixo do padrão estabelecido pela empresa (1.000.000 ufc/g). Os resultados obtidos indicam que a embalagem de polietileno de baixa densidade transparente é a mais adequada para manutenção da qualidade do produto.
- ItemAcesso AbertoObtenção de carvão ativado a partir do resíduo de casca do eucalipto branco(2021-06) Dutra, Danrley Kristyam Rosa; Souza, Claucia Fernanda Volken de; http://lattes.cnpq.br/4215540900949347O carvão ativado é o material mais utilizado nos processos de adsorção de diferentes substâncias, entre as quais se destacam os de corantes de efluentes industriais. Novas formas de obtenção deste produto tem sido estudadas, como, a partir de resíduos agroindustriais, que são materiais de elevada disponibilidade e custo reduzido. Os resíduos gerados pelo beneficiamento da madeira, como cascas, lascas e serragem, muitas vezes não têm um reaproveitamento adequado, sendo destinados a compostagens, aterros ou até a incineração, gerando um problema ambiental. Visando atender a estas duas demandas, o objetivo deste foi obter um carvão ativado a partir do resíduo de cascas de eucalipto branco como adsorvente para corantes. Os materiais foram submetidos à ativação com ZnCl2 e NaOH, seguido por pirólise a 550oC em atmosfera inerte de N2 e lavagem com água. Foi realizada a caracterização do material por análise elementar de carbono orgânico total (TOC) e Espectroscopia de raios X por dispersão em energia (EDS), análise termogravimétrica (ATG) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os ensaios de adsorção foram realizados visando avaliar a capacidade de adsorção dos materiais obtidos e compará-los com o carvão ativado comercial, utilizando as isotermas de adsorção para análise. Os resultados indicam que o carvão ativado com NaOH apresentou melhor desempenho que o carvão ativado com ZnCl2, com eficiência de remoção do corante acima de 70% em 6 minutos e acima de 80% após 20 minutos de adsorção, resultados que se igualam aos obtidos para o carvão ativado comercial. Os três carvões analisados obtiveram um melhor ajuste dos dados para o modelo de Langmuir, com R2 igual a 1. Entre os diferentes tipos de ativação, foi obtido um melhor resultado para a ativação com NaOH, verificando também que houve um processo de lavagem ineficaz na amostra produzida com ZnCl2. Estes resultados são satisfatórios para a obtenção de carvão ativado a partir de resíduos agroindustriais, com eficiência na remoção do corante que se assemelha ao carvão ativado comercial, tornando-se uma alternativa viável para produção de adsorventes e diminuição da disposição de resíduos, abrindo caminho para novos estudos de aprimoramento e aplicação neste tema.