Navegando por Autor "Büttenbender, Bruno Nonnemacher"
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- ItemAcesso AbertoO modelo cooperativo na construção das condições para a sustentabilidade(2022-06) Büttenbender, Bruno Nonnemacher; Barden, Júlia Elisabete; http://lattes.cnpq.br/2618070777171361; Cyrne, Carlos Cândido da Silva; Feil, Alexandre André; Forgiarini, Deivid IleckiAs preocupações relativas aos impactos causados pelas atividades humanas e suas formas de organização nos mais diversos aspectos têm dado ênfase à perspectiva coletiva que busca a viabilidade econômica de sua realização ao passo em que agregam-se observações acerca dos aspectos ambiental, institucional e social destas atividades, consolidando um ideal de sustentabilidade pautado nas dimensões social, econômica, ambiental e institucional. Em vistas a novas formas de interação e gestão da sociedade, de modo mais equitativo e inclusivo, somando-se à realidades ambientalmente mais amigáveis, a proposição do modelo cooperativo como opção de um capitalismo voltado ao stakeholder surge como alternativa que norteia a busca pelas condições da sustentabilidade. Uma vez observada esta lacuna teórica, a presente tese teve como objetivo analisar a construção das condições para a sustentabilidade por meio do modelo cooperativo. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa de natureza aplicada, que pode ser considerada quanto aos meios exploratória-descritiva e de método indutivo. Foi conduzido um levantamento bibliográfico e documental, de caráter quali e quantitativo. As etapas do estudo consistiram em identificar um conceito de sustentabilidade que permitisse observar a perspectiva do modelo cooperativo em sua construção, posteriormente o mesmo foi relacionado à este ideal de forma a analisar de que maneira participa da construção das condições para a sustentabilidade e, por fim, foi criada uma matriz de indicadores que permite à organização cooperativa gerir suas atividades de modo a contemplar cada uma das dimensões envolvidas no processo. Como resultado, observou-se que a dimensão institucional destaca-se das demais dimensões – social, econômica e ambiental – de modo que constitui a ferramenta por meio da qual o modelo cooperativo interage com o território e os agentes que compõe esse território. Da mesma forma, afirma-se que o modelo cooperativo é capaz de promover institucionalmente mudanças e melhorias nas dimensões social, econômica e ambiental, de modo a representar o interesse coletivo dos envolvidos pavimentando o caminho para uma condição mais sustentável. É por meio da fidelidade para com os princípios e valores norteadores do modelo, e acima de tudo, do vínculo para com a comunidade, que o cooperativismo é capaz de participar da construção das condições para a sustentabilidade, transitando institucionalmente entre suas dimensões, e reforçando o elo de pertencimento local e de capital social entre os agentes do território em que atua. Por fim, articulou-se uma matriz de indicadores para que a participação do modelo na construção das condições para a sustentabilidade pudesse ser observado e gerido de maneira efetiva nos territórios e comunidades onde atuam as cooperativas. A atuação institucional do modelo cooperativo é o que permite que sejam geridas e administradas as dimensões social, econômica e ambiental, além de fomentar o pertencimento local e o capital social nos territórios em que este atua.
- ItemAcesso AbertoA pegada hídrica azul na criação de bovinos de leite: um estudo comparativo de dois sistemas de produção(2018-08-01) Büttenbender, Bruno Nonnemacher; Barden, Julia Elisabete; http://lattes.cnpq.br/2618070777171361; Rempel, Claudete; Cyrne, Carlos C. Da Silva; Fernandes, Sandra Beatriz VicenciA atividade agropecuária e em especial a produção de leite, são de suma importância social, econômica e ambiental no contexto nacional. O presente estudo tem como propósito analisar a Pegada Hídrica Azul dos sistemas intensivo e semiextensivo de criação de bovinos de leite a fim de propor indicadores de gestão dos recursos hídricos nestes. Para tanto, o estudo coletou dados referentes à alimentação e ao consumo de água nos processos de dessedentação e higienização em dois períodos diferentes (verão e inverno), por meio de entrevistas semiestruturadas e observação direta da criação de bovinos de leite em propriedades produtoras nas regiões Fronteira Noroeste e Vale do Taquari no Rio Grande do Sul, aos quais foram agregados valores já existentes na literatura. A quantificação do montante final de água envolvido na produção de leite se deu por meio da exposição dos dados ao método de cálculo da Pegada Hídrica Azul (PH Azul) proposto por Arjen Y. Hoekstra em 2003. Os resultados caracterizam as regiões em questão no estudo, tal qual as propriedades observadas, apontando que a PH Azul das propriedades apresenta peculiaridades entre si no que diz respeito aos sistemas de criação, apresentando valores entre 925,03 litros de água consumidos para cada litro de leite produzido (La/Ll) e 5076,23 La/Ll, em consequência de um grupo de fatores. Como Indicadores para gestão da PH Azul das propriedades, foram sugeridos o montante de alimento concentrado consumido pelos animais; o total de água consumido enquanto serviços de dessedentação e higienização dos animais; em específico no que diz respeito aos animais no sistema semiextensivo de criação aponta-se o tempo de permanência destes em cada um dos piquetes de pastejo; a proporção de animais em fase de lactação dentro do rebanho; e por fim a produtividade do rebanho. Conclui-se que hoje as propriedades observadas apresentam uma gestão adequada da PH Azul da produção de leite, contudo, existe espaço para novas atitudes que virão a resultar na melhor gestão dos recursos hídricos disponíveis à estas.