Repository logo
  • English
  • Deutsch
  • Español
  • Português do Brasil
  • Log In
    or
    New user? Click here to register.Have you forgotten your password?
Repository logo
  • Communities & Collections
  • All of DSpace
  • English
  • Deutsch
  • Español
  • Português do Brasil
nav.documents
  • nav.documents.autodeposito
  • Log In
    or
    New user? Click here to register.Have you forgotten your password?
  1. Home
  2. Browse by Author

Browsing by Author "Bagatini, Fabrício Agostinho"

Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
  • Loading...
    Thumbnail Image
    Item
    Open Access
    Arte e potencialização de sentidos: atravessamentos no ensino
    (2020-10) Bagatini, Fabrício Agostinho; Schuck, Rogério José; http://lattes.cnpq.br/2668859523186072; Schneider, Paulo Rudi; Seibt, Cezar Luis; Martins, Silvana Neumann; Schwertner, Suzana Feldens
    É necessário avisar. Este não é um roteiro de escrita científica normal. Segue linhas outras. Na arte do escrever, não há um certo e um errado; há o escrever. Há um fio de sentido – desde o que se refere ao significado, até o que perpassa o sentir. A escrita desta tese dá-se em forma de peça teatral. É no espaço teatral que ocorre o encontro do artista, da tese e do expect-actor (aquele que observa e age ao mesmo tempo). É no espaço entre o palco e a plateia que ocorre o diálogo, a fusão de horizontes e a compreensão do que está sendo dito. Mas, o que é encenado nos diferentes atos que compõem esta tese? Neles, falamos sobre a arte e a potencialização de sentidos no ensino. E, para contemplar tal temática, partimos de dois questionamentos: Como a arte vem contribuindo nos processos de ensino? Como a arte potencializa sentidos no ensino? Para responder a essas questões, definimos, como objetivo geral, investigar como a arte potencializa sentidos no ensinar. Cabe mencionar que desenvolvemos uma pesquisa qualitativa que teve, como metodologia principal, a Hermenêutica (GADAMER, 2015). Como primeiros objetivos específicos, buscamos investigar o conceito de arte na contemporaneidade e conceituar a arte a partir da perspectiva hermenêutica de Hans-Georg Gadamer. Para tanto, realizamos uma pesquisa bibliográfica centrada nesse filósofo alemão. Constatamos, a partir das leituras realizadas, que a arte está na vida do homem desde os seus primórdios, através de diferentes expressões: desenho, música, pintura, teatro, dança, comédia, drama. E que é da alçada da subjetividade, pois cada um possui uma percepção e uma compreensão a respeito do que é arte e da importância que ela tem para a humanidade. Além disso, constatamos que não somos nós que interpretamos a arte à luz de nossos interesses; é ela que se dá a interpretar na medida em que nos questiona. No seu constante movimento autopoiético, nunca é a mesma para quem diante dela se coloca. Aliás, mesmo que a contemplemos inúmeras vezes, sempre teremos um olhar diferente, e, a cada olhar, ela nos abrirá um ou múltiplos sentidos. Para compreender o que a obra de arte tem a nos dizer, temos de estar abertos ao diálogo que trava conosco, pois é por meio dele que constatamos a sua verdade, o seu jogo e movimento. Outro objetivo proposto foi averiguar as concepções prévias acerca de arte dos professores e alunos de uma escola da rede pública estadual de Capitão/RS, para verificar como as diferentes expressões artísticas vêm contribuindo na potencialização de sentidos no ensino. Para tanto, aplicamos um questionário dissertativo e aberto com 52 alunos do Ensino Médio (1o ao 3o ano) e nove professores da referida escola. Analisamos as respostas com base na Análise Textual Discursiva (MORAES; GALIAZZE, 2016) e a partir de quatro categorias, a saber: No Vale da Saudade, perceptos da arte; No Vale da Procura, a arte como presença na vida e no espaço escolar; No Vale do 18 Amor, a arte auxiliana compreensão dos conteúdos e instauraçãodesentidos; e No Vale do Conhecimento, a potencialização de sentidos. Mediante essas categorias, percebemos que a arte está presente na vida dos alunos e professores, auxiliando na formação da subjetividade, seja a partir do sentir ou das singelezas do cotidiano e do ser. Além disso, entramos em contato com as diferentes percepções de alunos e professores sobre o que é a arte, sobre sua importância e sua presença na vida e no espaço escolar. Também observamos como a arte auxilia na compreensão dos conteúdos e na instauração e potencialização de sentidos. Ainda buscamos desenvolver oficinas de arte com professores da rede pública estadual do município de Capitão/RS, denominadas Olhicriarte, uma junção dos termos olhar+criar+arte. Realizamos duas oficinas - uma de teatro e outra de escrita enquanto arte - por meio das quais os professores puderam experienciar a arte e buscar o autoconhecimento. As percepções dessas vivências foram relatadas, pelos participantes, em diários denominados “Diários Vivenciais”. Mediante a leitura de um total de 10 diários, verificamos que o experienciar não é algo objetivo ou que possa ser (re)produzido; ao contrário, é uma vivência que perpassa o corpo de cada um, de forma única e inexplicável. Constatamos que, quando o professor olha e cria a partir da arte, ele se torna artista, e, sendo professor artista, é capaz de lidar com os problemas que ocorrem na sua prática pedagógica e está em constante processo de aprendência (ASSMANN, 1998). Por último, procuramos realizar uma análise da práxis pedagógica no que tange à presença das artes numa atividade interdisciplinar entre as áreas das Ciências Humanas e das Linguagens. Para tanto, levamos em consideração um trabalho desenvolvido a partir do filme “Minha querida Anne Frank”, em que desafiamos os alunos do 2o e 3o Anos do Ensino Médio a escreverem, em duplas, um diário contendo relatos, poesias e desenhos relativos a temas do filme. Ao todo, foram escritos 24 diários, os quais demonstraram que trabalhar com arte nos processos de ensino propicia, ao aluno, outra compreensão sobre o que está sendo trabalhado, bem como possibilita que ele exercite a empatia e vivencie o contexto histórico, na medida em que horizontes são fundidos e tradições são compreendidas, mas, acima de tudo, serve de fuga e de rompimento do cotidiano. Ao contemplar a arte na sua práxis pedagógica, o professor demonstra saber que uma aula não precisa ser idêntica à outra e que cada uma contém, em si, a multiplicidade, os devires, as variáveis e variantes do próprio existir. Por fim, considerando os resultados alcançados, é possível afirmar que esta tese comprovou que a arte pode e deve se fazer presente na práxis pedagógica, pois potencializa sentidos e permite olhares outros, diferentes dos existentes até então. A arte nos leva a pensares inexistentes, à compreensão de quem somos e do meio no qual estamos inseridos. Ela permite que sejamos críticos, questionadores. Ela nos desafia a enfrentar nossos medos, a demonstrar os sentimentos que mantemos, muitas vezes, guardados em nosso ser. Enfim, no momento em que há uma experienciação com a arte e a partir dela, há o processo criativo, há a possibilidade de olhicriar, há apropriação e potencialização de sentidos.
  • Loading...
    Thumbnail Image
    Item
    Open Access
    Tessituras da docência em tempos de tecnologias de informação e comunicação
    (2016-04-08) Bagatini, Fabrício Agostinho; Schuck, Rogério José; http://lattes.cnpq.br/2668859523186072; Schuck, Rogério José; Schneider, Paulo Rudi; Del Pino, José Cláudio; Silva, Jacqueline Silva da
    Tecer. Um constante fiar. A urdidura da trama a manter-se e refazer-se. Criar tessituras em docência. Tessituras da docência em tempos de Tecnologias de Informação e Comunicação. Este estudo procura investigar a docência em tempos de Tecnologias de Informação e Comunicação e inteligência coletiva (LÉVY, 1994). Para tanto, partiu-se da seguinte problemática: como os docentes estão trabalhando com o ensino e a construção do conhecimento em tempos de Tecnologias de Informação e Comunicação? O estudo tem como questões norteadoras: o docente, em meio a tantas transformações, tende a desaparecer nesses novos tempos ou continua sendo fundamental no processo de ensino e de aprendizagem? Qual a relação de discentes e docentes com as Tecnologias de Informação e Comunicação e como as compreendem? Os objetivos específicos visam verificar a influência e os impactos das TICs na prática da docência, a utilização das TICs como ferramentas de ensino, a relação do discente com as redes sociais na Internet e a influência destas no processo de aprendizagem. Além disso, procurou-se compreender hermeneuticamente as redes sociais da Internet no processo da linguagem e a utilização das TICs, do ciberespaço e das redes sociais nas aulas de Língua Portuguesa e História. Em termos metodológicos, trabalhou-se com uma pesquisa qualitativa, embora os dados obtidos nos questionários dos discentes tenham propiciado dados quantitativos, um estudo bibliográfico, que teve como linha mestre a obra do filósofo Pierre Lévy e uma análise hermenêutica e fenomenológica. Para coleta de dados, utilizou-se, com as docentes, uma entrevista semiestruturada e, com os discentes, um questionário de caráter aberto e fechado. Para tanto, foram entrevistados quatro docentes e foi aplicado um questionário com cinquenta e quatro discentes do 8º e 9º Anos do Ensino Fundamental de duas escolas, uma da rede estadual e a outra da rede municipal, de Capitão/RS/BR. Para catalogação dos dados, partiu-se do princípio de uma análise textual discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2011), tendo sido criadas cinco categorias. Na trama desta investigação, verificou-se que discentes e docentes possuem visões diferenciadas do que sejam as TICs e ambos possuem dificuldade de compreendê-las. Observou-se que o docente acaba utilizando a formação como desculpa pela não utilização das TICs na sua prática docente e que o Laboratório de Informática é pouco utilizado também devido à questão de rotatividade no uso do espaço, à falta de monitores, ou à falta de tempo. Constatou-se que vem ocorrendo uma mudança em termos de linguagem, a exemplo das abreviações e utilização de emotions. Os docentes ainda enfatizam que os discentes, ao utilizarem as TICs para realizarem pesquisa ou temas, valem-se da prática copiar e colar. Os docentes concordam que não há mais uma centralização do saber na escola e no docente e que há controvérsias no que se refere ao docente na contemporaneidade e sua postura em tempos de Tecnologias de Informação e Comunicação.

DSpace software copyright © 2002-2025 LYRASIS

  • Cookie settings
  • Send Feedback

We collect and process your personal information for the following purposes: Authentication, Preferences, Acknowledgement and Statistics.

Customize