Navegando por Autor "Granich, Juliana"
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- ItemAcesso AbertoCheyletus malaccensis NO CONTROLE DE Dermatophagoides farinae, POTENCIAL DISPERSOR DE FUNGOS AMBIENTAIS E PATOGÊNICOS(2019-12) Granich, Juliana; Silva, Guilherme Liberato Da; Ferla, Noeli Juarez; http://lattes.cnpq.br/6071378790176893Dermatophagoides farinae (Hughes) (Pyroglyphidae) vem sendo estudado por causar alergia em seres humanos e animais domésticos. Dentre os artrópodes, os piroglifídeos são os principais alérgenos envolvidos em problemas respiratórios. Cheyletus malaccensis (Oudemans) (Cheyletidae) é um ácaro com potencial predador utilizado no controle biológico de ácaros da poeira e de produtos armazenados. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de predação de C. malaccensis alimentando-se de D. farinae avaliando a predação, preferência alimentar e resposta a pistas olfativas de diferentes presas (D. farinae, Megninia ginglymura (Megnin) (Analgidae) e Tyrophagos putrescentiae (Schrankh) (Acaridae) bem como avaliar a dispersão de fungos pelo ácaro da poeira. Este estudo foi realizado no laboratório de Acarologia da Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Espécimes de D. farinae e C. malaccensis foram coletados em amostras de poeira ambiental. Para o teste de predação foram obtidas fêmeas de C. malaccensis datadas e alimentadas com D. farinae. Foram realizadas a contagem de presas consumida e a oviposição. Para o teste de pistas olfativas foram liberadas diferentes presas (T. putrescentiae, M. ginglymura e D. farinae) em arenas. No dia seguinte, após retirar as presas houve a liberação de C. malaccensis, avaliando em seguida a preferência às presas. No teste de preferência alimentar Cheyletus malaccensis foi liberado juntamente com as presas. No estudo da biologia foram liberados espécimes de Cheyletus malaccensis separadamente em arenas e alimentadas com D. farinae. Nos estágios imaturos de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa, teliocrisálida foram avaliados por três vezes ao dia e na fase adulta, apenas uma avaliação diária. Foi verificada a sobrevivência (machos e fêmeas), número de ovos postos e viabilidade dos ovos. Para os testes com fungos, foram utilizadas as seguintes espécies: Aspergilus niger, Aspergillus oryzae, Microsporum gypseum, Penicillium citrinum, Trichophyton interdigitale. Neste estudo foi testada a viabilidade de cada isolado. A suspensão de esporos de cada isolado foi padronizada para dar seguimento ao teste de dispersão. Neste teste foi inoculado a suspensão de cada esporo separadamente em placas e liberadas espécimes de D. farinae. Após 24 horas os ácaros foram retirados e liberados em placa contendo Ágar Sabouraud Dextrose. Foi avaliado diariamente o número de colônia fúngicas crescida em cada placa. Os resultados demontram que C. malaccensis é um inimigo natural de D. farinae, sendo capaz de se desenvolver e reproduzir quando alimentado exclusivamente desse presa. D. farinae demonstrou ser uma espécie dispersora de fungos ambientais e patogênicos.