• Menu Principal
  • Busca
  • Conteúdo Central
  • Acessibilidade no site
Logo do repositório
  • English
  • Deutsch
  • Español
  • Português do Brasil
  • Entrar
    ou
    Novo usuário? Clique aqui para cadastrar.Esqueceu sua senha?
Logo do repositório
  • Comunidades e Coleções
  • Percorrer
  • English
  • Deutsch
  • Español
  • Português do Brasil
Documentos
  • Manual de Autodepósito
  • Entrar
    ou
    Novo usuário? Clique aqui para cadastrar.Esqueceu sua senha?
  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Molinari, Daniela Da Rosa"

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem em miniatura
    Item
    Acesso Aberto
    A alteridade na política pública de saúde e os migrantes: pontes de diálogo ou muros?
    (2020-11) Molinari, Daniela Da Rosa; Turatti, Luciana; http://lattes.cnpq.br/5819588394882211
    As migrações acendem a multiculturalidade da sociedade, o encontro das diferenças, ao passo que desafiam os indivíduos, a sociedade, as políticas públicas para a relação do face a face, uma relação ética, de alteridade. Contudo, devido a presença de diferenças, o migrante é frequentemente visto com olhar de estranheza, discriminação, estigmatização e exclusão, o que agrava ainda mais a sua vulnerabilidade. Ao se estabelecerem nas cidades de instalação passam também a demandar o serviço público de saúde, pois durante o processo de mobilidade e adaptação sua saúde é afetada . Logo, o acesso à saúde pelo migrante implica em mudanças, dificuldades e desafios na política pública de saúde. Os espaços de saúde sendo espaços relacionais, dinâmicos, flexíveis, tendem a absorver as demandas da sociedade, como se dá no atendimento à população migrante, enquanto novos usuários do sistema de saúde. Assim, nos espaços de saúde além do encontro das diferenças, ocorre o encontro entre o eu (profissional de saúde) e o outro (migrante), um indivíduo com peculiaridades próprias de viver a vida, carregado de sofrimentos, anseios, angústias e vulnerabilidade, que demanda, acolhida, diálogo, afeto e responsabilidade, cabendo ao eu uma resposta. Considerando tal cenário, a presente tese parte do seguinte questionamento: de que maneira as práticas dos profissionais de saúde garantem a universalidade da saúde aos migrantes e estabelecem pontes de alteridade? Como objetivo geral busca-se analisar a presença da alteridade nas práticas dos profissionais da política pública de saúde durante o atendimento aos migrantes. Para dar vazão a tal propósito o estudo utilizou-se da pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A pesquisa de campo, que envolveu acompanhamentos realizados junto ao ambiente de trabalho de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégia Saúde da Família (ESF) de um município de médio porte, no interior do Rio Grande do Sul e das visitas domiciliares realizadas junto com o Agente Comunitário de Saúde (ACS) aos migrantes, possibilitou vivenciar a rotina dos profissionais de saúde no atendimento e acolhimento dos migrantes na política pública de saúde, seus desafios e potencialidades, e ainda, observar como se estabelece a alteridade a partir de suas práticas de saúde, os comportamentos, falas, percepções, interesse e responsabilização pelos migrantes. Para além das observações e acompanhamentos, destacam-se aspectos importantes que emergiram no decorrer da pesquisa, o idioma enquanto principal dificuldade no atendimento da população migrante, o atendimento às gestantes migrantes e o relevante trabalho dos ACS na hospitalidade, no suporte social e inserção social do migrante. Por fim, entende-se que as práticas dos profissionais da política pública de saúde ao estabelecerem pontes de alteridade, garantem a abertura do eu para o outro, a universalidade da saúde, a hospitalidade, a acolhida, a responsabilidade pelo outro, o que torna os espaços de saúde inclusivos, uma vez que ocorre uma redução das desigualdades, e ainda o encontro com o apelo da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Tem-se assim que as pontes de alteridade conduzem a práticas de saúde humanizadas e acolhedoras, podendo assim ser vistas a partir da perspectiva do conceito da outridade do cuidado.

BDU 2008-2025 baseado em DSpace

  • Configurações de Cookies
  • Enviar comentários